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Intervalo de ano
1.
Semina cienc. biol. saude ; 44(1): 3-14, jul./dez. 2023. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1511614

RESUMO

O envelhecimento populacional, realidade no Brasil, é um processo fisiológico acompanhado por diversos fatores que podem aumentar a vulnerabilidade dessa população. O objetivo do presente estudo foi caracterizar uma amostra de idosos usuários da Atenção Primária à Saúde quanto aos fatores sociodemográficos, aspectos de saúde e hábitos de vida, associados à prevalência de vulnerabilidade social, de acordo com variáveis preditoras. Os dados foram coletados por meio de aplicação de questionário e posteriormente digitados, validados e analisados por meio de estatística descritiva. Foram entrevistados 403 idosos, com maioria composta pelo sexo feminino, idade entre 60-69 anos, da cor branca, que possuem companheiro, cursaram o ensino fundamental, que praticam atividade física, não fumam ou bebem, não exercem atividade remunerada, com renda per capita mensal menor ou igual a 1 salário mínimo, que residem com 2 pessoas e que possuem 3 ou mais doenças crônicas não transmissíveis. A prevalência de vulnerabilidade social, dada pela ausência de cônjuge, baixa escolaridade e baixa renda, foi de 51% e variou em função do sexo (56,7% em mulheres; p=0,01), mas não variou em função da idade (p=0,30) e da cor da pele (p=0,07). A maior vulnerabilidade social em idosas é decorrente da maior longevidade, associada muitas vezes à ausência de companheiro, bem como pelas históricas desvantagens educacionais, que culminam em baixa escolaridade, e dificuldades financeiras, como menor renda, em comparação aos homens.


Ageing population, a reality in Brazil, is a physiological process accompanied by several factors that can increase the vulnerability of this population. The objective of the present study was to characterize a sample of older population users of the urban network of Primary Health Care regarding sociodemographic factors, health aspects and lifestyle habits, associated with the prevalence of social vulnerability, in accordance with predictor's variables. Data were collected through questionnaire application and later typed, validated and analyzed using descriptive statistics. We interviewed 403 elderly, with a majority composed of females, aged 60-69 years, white, who have a partner, attended elementary school, who practice physical activity, do not smoke or drink, do not perform paid activity, with per capita monthly income less than or equal to 1 minimum wage, who live with 2 people and who have 3 or more chronic non-communicable diseases. The prevalence of social vulnerability, given by the absence of spouse, low schooling and low income, was 51% and varied according to gender (56.7% in women; p=0.01), but did not vary according to age (p=0.30) and skin color (p=0.07). The greater social vulnerability in the old women is due to greater longevity, often associated with the absence of a partner, as well as historical educational, with low educational level, and income disadvantages, as lower income, compared to men.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso
2.
ABCS health sci ; 48: e023203, 14 fev. 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1414596

RESUMO

INTRODUCTION: Depressive symptoms can affect the quality of life of older people. Therefore, changes in this condition must be monitored. OBJECTIVE: To analyze the prevalence of changes in the indicative of depressive symptoms among older people and their associated factors. METHODS: Longitudinal study was carried out for two years with 387 older people from a municipality in Triângulo Mineiro, Brazil. Data were collected at home using Mini-Mental State Examination; a structured questionnaire prepared by the Collective Health Research Group; Lawton and Brody scale; and a short Geriatric Depression Scale. Descriptive analysis and multinomial logistic regression were performed (p<0.05). RESULTS: After the two-year follow-up, there was a decrease in the prevalence of older people with indicative depressive symptoms (24.3%). In addition, 20.2% of the older people have no indication of depressive symptoms; 63.0% maintained their initial condition and 16.8% were new cases. Positive self-rated health (p=0.003), functional independence for instrumental activities of daily living (p=0.025), and the lower number of morbidities (p=0.002) were predictors of improvement in indicative of depressive symptoms; while the increase in the number of morbidities (p=0.002) was a predictor for the presence of this condition. CONCLUSION: The occurrence of indicative depressive symptoms among older people decreased during the follow-up and the improvement of this condition was associated with positive self-rated health, functional independence for instrumental activities of daily living, and with a lower number of morbidities. Such factors should be considered when planning health actions aimed at preventing depressive symptoms in older people.


INTRODUÇÃO: A sintomatologia depressiva pode afetar a qualidade de vida dos idosos. Logo, as mudanças nesta condição devem ser acompanhadas. OBJETIVO: Analisar a prevalência de mudanças do indicativo de sintomas depressivos entre idosos da comunidade e seus fatores associados, em um período de dois anos. MÉTODOS: Estudo longitudinal realizado com 387 idosos de um município no Triângulo Mineiro. Os dados foram coletados no domicílio mediante a aplicação do Miniexame do Estado Mental; questionário estruturado elaborado pelo Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva; e Escalas de Lawton e Brody e de Depressão Geriátrica Abreviada. Procederam-se as análises descritiva e regressão logística multinomial (p<0,05). RESULTADOS: Após follow-up de dois anos, houve diminuição da prevalência de idosos com indicativo de sintomas depressivos (24,3%). Ademais, 20,2% dos idosos deixaram de ter indicativo de sintomas depressivos; 63,0% mantiveram a condição inicial e 16,8% foram novos casos. A autoavaliação da saúde positiva (p=0,003), independência funcional para as atividades instrumentais da vida diária (p=0,025) e o menor número de morbidades (p=0,002) foram preditores de melhora do indicativo de sintomas depressivos; enquanto, o aumento do número de morbidades (p=0,002) foi preditor para a presença desta condição. CONCLUSÃO: A ocorrência do indicativo de sintomas depressivos entre os idosos diminuiu ao longo do seguimento e a melhora desta condição esteve associada à autoavaliação da saúde positiva, independência funcional para as atividades instrumentais da vida diária e ao menor número de morbidades. Tais fatores devem ser considerados no planejamento de ações de saúde direcionadas à prevenção da sintomatologia depressiva em idosos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde do Idoso , Fatores de Risco , Depressão/epidemiologia , Qualidade de Vida , Saúde Pública , Estudos Longitudinais , Fatores Sociodemográficos
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