RESUMO
The aim of this study was to evaluate the postoperative analgesic effect of protocols with and without the opioid methadone in dogs with intervertebral disc extrusion undergoing decompressive surgery. Sixteen paraplegic dogs with preserved nociception underwent hemilaminectomy/disc fenestration and were randomly assigned to two groups. The analgesic protocol consisted of methadone, meloxicam and dipyrone in Group I (G1), and meloxicam and dipyrone in Group II (G2). The animals were blindly assessed by two observers, using the visual analogue scale (VAS) and the short-form Glasgow Composite Measure Pain Scale (CMPS-SF). Assessments occurred every 2 hours during first 24 hours post-surgery, and every 4 hours afterwards. There was no statistical difference among groups regarding pain scores or analgesic rescues. Both analgesic protocols provided analgesia in the initial 48 hours postoperatively, demonstrating that opioids are not necessary in the postoperative period of dogs undergoing hemilaminectomy and disc fenestration.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória de protocolos com e sem o opioide metadona em cães com extrusão de disco intervertebral submetidos à descompressão cirúrgica. Dezesseis cães paraplégicos com presença de nocicepção foram submetidos à hemilaminectomia/fenestração de disco e distribuídos aleatoriamente em dois grupos. No Grupo I (G1), o protocolo analgésico consistiu em metadona, meloxicam e dipirona e, no Grupo II (G2), por meloxicam e dipirona. Os pacientes foram avaliados de maneira cega por dois avaliadores, com base na escala visual analógica (EVA) e na escala simplificada composta de dor de Glasgow (CMPS-SF). As avaliações ocorreram a cada 2 horas durante as primeiras 24 horas de pós-operatório e, por mais 24 horas, a cada 4 horas. Não houve diferença estatística entre os grupos avaliados em relação à escores de dor e nem a necessidade de resgate analgésico. Ambos os protocolos promoveram analgesia nas 48 horas iniciais de pós-operatório, demonstrando não haver a necessidade do uso de opioide em cães submetidos à hemilaminectomia e fenestração de disco.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Período Pós-Operatório , Cães/cirurgia , Analgesia , Disco Intervertebral , DipironaRESUMO
ABSTRACT: The aim of this study was to evaluate the postoperative analgesic effect of protocols with and without the opioid methadone in dogs with intervertebral disc extrusion undergoing decompressive surgery. Sixteen paraplegic dogs with preserved nociception underwent hemilaminectomy/disc fenestration and were randomly assigned to two groups. The analgesic protocol consisted of methadone, meloxicam and dipyrone in Group I (G1), and meloxicam and dipyrone in Group II (G2). The animals were blindly assessed by two observers, using the visual analogue scale (VAS) and the short-form Glasgow Composite Measure Pain Scale (CMPS-SF). Assessments occurred every 2 hours during first 24 hours post-surgery, and every 4 hours afterwards. There was no statistical difference among groups regarding pain scores or analgesic rescues. Both analgesic protocols provided analgesia in the initial 48 hours postoperatively, demonstrating that opioids are not necessary in the postoperative period of dogs undergoing hemilaminectomy and disc fenestration.
RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória de protocolos com e sem o opioide metadona em cães com extrusão de disco intervertebral submetidos à descompressão cirúrgica. Dezesseis cães paraplégicos com presença de nocicepção foram submetidos à hemilaminectomia/fenestração de disco e distribuídos aleatoriamente em dois grupos. No Grupo I (G1), o protocolo analgésico consistiu em metadona, meloxicam e dipirona e, no Grupo II (G2), por meloxicam e dipirona. Os pacientes foram avaliados de maneira cega por dois avaliadores, com base na escala visual analógica (EVA) e na escala simplificada composta de dor de Glasgow (CMPS-SF). As avaliações ocorreram a cada 2 horas durante as primeiras 24 horas de pós-operatório e, por mais 24 horas, a cada 4 horas. Não houve diferença estatística entre os grupos avaliados em relação à escores de dor e nem a necessidade de resgate analgésico. Ambos os protocolos promoveram analgesia nas 48 horas iniciais de pós-operatório, demonstrando não haver a necessidade do uso de opioide em cães submetidos à hemilaminectomia e fenestração de disco.
RESUMO
Introducción: Describir la técnica de abordaje mínimamente invasiva para el tratamiento de tumores intradurales extramedulares en los diferentes segmentos espinales. Material y Métodos: Se detallan la planificación, posicionamiento, marcación, pasos técnicos del abordaje mínimamente invasivo, exéresis lesional y cierre de lesiones ID-EM a nivel cervical, dorsal, lumbar y sacro. Se proporcionan recomendaciones para descomplejizar maniobras quirúrgicas, acortar el tiempo operativo y evitar potenciales complicaciones. Conclusiones: El abordaje MISS es una opción segura y eficaz para el tratamiento quirúrgico de determinados tumores ID-EM.
Objective: To describe the technique of minimally invasive approach for the treatment of intradural extramedullary tumors in the different spinal segments. Material and Methods: The planning, positioning, skin marking, technical steps of the minimally invasive approach, lesion resection, and closure of ID-EM lesions at the cervical, dorsal, lumbar and sacral levels are detailed. Recommendations are provided to simplify surgical maneuvers, shorten operative time and avoid potential complications. Conclusions: The MIS approach is a safe and effective option for the surgical treatment of certain ID-EM tumors.
Assuntos
Neoplasias , Meningioma , NeurilemomaRESUMO
The objective of the present study was to evaluate if extradural contact during hemilaminectomy would cause neurological deterioration in the early and/or late postoperative period in dogs with intervertebral disc extrusion. Nineteen dogs with thoracolumbar intervertebral disc extrusion underwent hemilaminectomy for spinal cord decompression and removal of extruded disc material. Meningeal contacts during surgery were quantified. Paraplegia (with nociception) and paraparesis were observed in 11/19 and 8/19 of dogs, respectively, before surgery. At the end of our study, only two (2/19) had paraplegia and one (1/19), paraparesis. There were more extradural contacts when extruded intervertebral disc material was at a ventrolateral position. Extradural contacts during surgery had no influence on neurological progression nor on time to recovery of motor function. Immediately (24 and 48 hours) after surgery, 13/19 dogs had the same neurological stage before surgery. At 7 and 90 days, 13/19 and 17/19 dogs, respectively, showed neurological improvement, compared with their preoperative stage. There was no influence of the number of extradural contacts on neurological recovery. These findings indicate that a careful inspection of the vertebral canal for removal of as much extruded disc material as possible does not cause neurologic deterioration.(AU)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar se contatos extradurais durante hemilaminectomia em cães com extrusão de disco intervertebral causariam piora neurológica no pós-operatório imadiato e/ou tardio. Dezenove cães com extrusão toracolombar de disco intervertebral foram submetidos à hemilaminectomia para descompressão medular e remoção do material extruso. Durante o procedimento cirúrgico, os contatos meningomedulares foram quantificados. Antes da cirurgia, 11/19 cães apresentavam paraplegia (com nocicepção) e 8/19 cães, paraparesia. Ao fim do estudo, apenas dois cães (2/19) mostravam paraplegia com dor profunda e um (1/19), paraparesia. Observou-se maior quantidade de contatos extradurais quando o material discal extruso encontrava-se em posição ventrolateral. Os contatos extradurais não mostraram influência estatística na evolução neurológica dos animais, bem como no tempo de recuperação das funções motora. Vinte e quatro e 48 horas após a cirurgia, 13/19 cães apresentavam o mesmo grau neurológico de antes da cirurgia. Após sete e 90 dias de pós-operatório, 13/19 e 17/19 demonstraram melhora neurológica em comparação com o pré-operatório, respectivamente. A quantidade de contatos extradurais não influenciou na recuperação neurológica dos cães. Esses achados indicam que uma inspeção minuciosa do canal vertebral pode ser recomendada, a fim de remover o máximo de material discal extruso, evitando-se piora neurológica por compressão medular.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Descompressão Cirúrgica/veterinária , Deslocamento do Disco Intervertebral/cirurgia , Deslocamento do Disco Intervertebral/veterinária , Medula Espinal/cirurgiaRESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a recuperação funcional de 33 cães com doença do disco intervertebral (DDIV) toracolombar submetidos ao tratamento cirúrgico, atendidos no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (HVU-UFSM), no período entre 2004 e 2006. Os dados dos animais incluíram raça, idade, sexo, estado neurológico antes da cirurgia, interpretação da radiografia simples e contrastada, duração das deficiências neurológicas até o procedimento cirúrgico, tempo de recuperação pós-cirúrgico, função urinária e fecal e recidiva dos sinais clínicos. Quanto à duração dos sinais neurológicos antes da cirurgia, 27 (81,8 por cento) permaneceram por um período inferior a 15 dias, 20 cães tiveram melhora dos sinais clínicos decorridos 30 dias do procedimento cirúrgico e seis, com mais de 30 dias, sendo que um desses demorou 60 dias para caminhar. Apenas um (3,8 por cento) dos 26 cães que tiveram recuperação funcional satisfatória apresentou incontinência urinária e apenas um (3 por cento) teve recidiva da DDIV. Pode-se concluir que o tratamento cirúrgico promove recuperação funcional satisfatória na maioria dos cães com DDIV toracolombar. O prognóstico para recuperação funcional após o tratamento cirúrgico é tanto melhor quanto menor for o grau de disfunção neurológica e o percentual de recidiva é baixo em animais submetidos a este tipo de terapia.
This report aimed at evaluating the functional recovery of 33 dogs with thoracolumbar intervertebral disk disease (IVDD) admitted at the Veterinary Hospital of Santa Maria Federal University (HVU-UFSM), from 2004 to 2006. The animals underwent surgical treatment. Data obtained from the dogs included: breed, age, sex, neurological status before the surgery, interpretation of the simple x-ray and myelography, duration of clinical signs, days to walking after surgery, urinary and fecal function and disease recurrence. Neurological signs before the surgery kept for a period smaller than 15 days in 27 (81.8 percent) dogs. Twenty dogs presented involution of the neurological signs at 30 days after the surgical procedure, six after 30 days, and one dog elapsed 60 days to return walking. One of the twenty-six dogs that had satisfactory functional recovery had urinary incontinence and two of them presented recurrence of IVDD. This study showed that the surgical treatment promotes satisfactory functional recovery in most of the dogs with thoracolumbar IVD; the prognostic for functional recovery after the surgical treatment is better as smaller the degree of neurological dysfunction and the recurrence percentage is lower when submitted to this therapy type.