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2.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 122, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424429

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the factors associated with self-reported arterial hypertension, as well as its prevalence in the Brazilian adult population. METHODS Data from 88,531 individuals aged 18 years or older who responded to the 2019 National Health Survey were analyzed. The outcome studied was self-reported arterial hypertension. Sociodemographic variables and clinical and lifestyle conditions were considered as exposures. The prevalence ratio (PR), crude and adjusted for sex, age, and schooling was used as a measure of association to verify the factors related to its prevalence, obtained by Poisson regression with robust variance. RESULTS The prevalence of self-reported arterial hypertension was of 23.9% (95%CI: 23.4-24.4). When adjusting for age, sex, and schooling, the adjusted Prevalence Ratios (APR) were higher among: regular health self-assessment (APR = 1.6; 95%CI: 1.5-1.6) and bad health self-assessment (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.8); self-reference to heart disease (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.7), diabetes (APR = 1.7; 95%CI: 1.6-1.8), high cholesterol (APR = 1.6; 95%CI: 1.6-1.7), overweight (APR = 1.4; 95%CI: 1.4-1.5), and obesity (APR = 2.0; 95%CI: 1.9-2.1); high salt intake (APR = 1.1; 95%CI: 1.0-1.1); higher among former smokers (APR = 1.1; 95%CI: 1.1-1.2) and lower among smokers (APR = 0.9; 95%CI: 0.8-0.9); and consumption of ultra-processed foods (APR = 0.9; 95%CI: 0.8-0.9). CONCLUSION A quarter of the Brazilian adult population claims to have arterial hypertension, more prevalent among women and associated with older age groups, Black, mixed-race, and others, low schooling, high salt intake, former smoking, presence of comorbidities, and worse health self-assessment.


RESUMO OBJETIVO Analisar os fatores associados à hipertensão arterial autorreferida, bem como sua prevalência, na população de adultos brasileiros. MÉTODOS Foram analisados dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. O desfecho estudado foi a hipertensão arterial autorreferida. Como exposições, foram consideradas variáveis sociodemográficas, condições clínicas e de estilo de vida. Para verificar os fatores associados à prevalência, usou-se como medida de associação a razão de prevalência (RP) bruta e ajustada por sexo, idade e escolaridade, obtidas por meio da Regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS A prevalência da hipertensão arterial autorreferida foi de 23,9% (IC95% 23,4-24,4). Ao ajustar por idade, sexo e escolaridade, as Razões de Prevalência ajustadas (RPaj) foram mais elevadas entre: auto avaliação de saúde regular (RPaj = 1,6; IC95% 1,5-1,6) e ruim (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,8); autorreferência a doença do coração (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,7), diabetes (RPaj = 1,7; IC95% 1,6-1,8), colesterol elevado (RPaj = 1,6; IC95% 1,6-1,7), sobrepeso (RPaj = 1,4; IC95% 1,4-1,5) e obesidade (RPaj = 2,0; IC95% 1,9-2,1); consumo elevado de sal (RPaj = 1,1; IC95% 1,0-1,1); entre ex-fumantes (RPaj = 1,1; IC95% 1,1-1,2) e menor entre fumantes (RPaj = 0,9; IC95% 0,8-0,9) e consumo de alimentos ultraprocessados (RPaj = 0,9; IC95% 0,8-0,9). CONCLUSÃO Um quarto da população adulta brasileira afirma ter hipertensão arterial, de forma mais prevalente entre as mulheres e associada às maiores faixas etárias, cor da pele/raça preta, parda e outras, baixa escolaridade, consumo elevado de sal, ex-tabagismo, presença de comorbidades e pior autoavaliação de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Hipertensão/epidemiologia
4.
Arq. bras. cardiol ; 116(1): 56-65, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1152975

RESUMO

Resumo Fundamento A hipertensão arterial (HTA) representa um grande fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular. Ainda não se sabe que mecanismos moleculares específicos estão associados ao desenvolvimento de hipertensão essencial. Objetivo Neste trabalho, analisamos a associação entre expressão mRNA de monócito LRP1, expressão de proteína LRP1, e espessura íntima-média de carótida (EIMC) de pacientes com hipertensão essencial. Métodos A expressão mRNA de monócito LRP1 e os níveis de proteína e EIMC foram quantificados em 200 indivíduos mexicanos, sendo 91 normotensos (NT) e 109 hipertensos (HT) A significância estatística foi definida em p < 0,05. Resultados O grupo de pacientes HT tinha EIMC maior altamente significativa em comparação com os pacientes NT (p = 0,002), e isso está relacionado ao aumento na expressão mRNA de LRP1 (6,54 versus. 2,87) (p = 0,002) e expressão de proteína LRP1 (17,83 versus 6,25), respectivamente (p = 0,001). Essas diferenças foram mantidas mesmo quando dividimos nossos grupos de estudo, levando em consideração apenas aqueles que apresentavam dislipidemia na expressão de mRNA (p = 0,041) e de proteínas (p < 0,001). Também se identificou que a indução de LRP1 mediada por LRP1 em monócitos em de maneira dependente de dose e tempo, com diferença significativa em NT versus HT (0,195 ± 0,09 versus 0,226 ± 0,12, p = 0,046). Conclusão Foi encontrado um aumento em EIMC em indivíduos com hipertensão, associada a expressões de proteína LRP1 e mRNA mais altas em monócitos, independente da presença de dislipidemia em pacientes HT. Esses resultados que a upregulation de LRP1 em monócitos de pacientes hipertensos mexicanos poderia estar envolvida na diminuição da EIMC. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):56-65)


Abstract Background Arterial hypertension (HTA) represents a major risk factor for cardiovascular morbidity and mortality. It is not yet known which specific molecular mechanisms are associated with the development of essential hypertension. Objective In this study, we analyzed the association between LRP1 monocyte mRNA expression, LRP1 protein expression, and carotid intima media thickness (cIMT) of patients with essential hypertension. Methods The LRP1 monocyte mRNA expression and protein levels and cIMT were quantified in 200 Mexican subjects, 91 normotensive (NT) and 109 hypertensive (HT). Statistical significance was defined as p < 0.05. Results HT patients group had highly significant greater cIMT as compared to NT patients (p=0.002) and this correlated with an increase in the expression of LRP1 mRNA expression (6.54 vs. 2.87) (p = 0.002) and LRP1 protein expression (17.83 vs. 6.25), respectively (p = 0.001). These differences were maintained even when we divided our study groups, taking into account only those who presented dyslipidemia in both, mRNA (p = 0.041) and proteins expression (p < 0.001). It was also found that Ang II mediated LRP1 induction on monocytes in a dose and time dependent manner with significant difference in NT vs. HT (0.195 ± 0.09 vs. 0.226 ± 0.12, p = 0.046). Conclusion An increase in cIMT was found in subjects with hypertension, associated with higher mRNA and LRP1 protein expressions in monocytes, irrespective of the presence of dyslipidemias in HT patients. These results suggest that LRP1 upregulation in monocytes from Mexican hypertensive patients could be involved in the increased cIMT. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):56-65)


Assuntos
Humanos , Espessura Intima-Media Carotídea , Hipertensão , Monócitos , Fatores de Risco , Proteína-1 Relacionada a Receptor de Lipoproteína de Baixa Densidade , Lipoproteínas LDL
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 147, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145062

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the interrelationships between sociodemographic, behavioral and clinical factors associated with high blood pressure in a population of Brazilian adults. METHODS Data from a cross-sectional population-based study conducted with adults were used. In the hypothetical model developed socioeconomic status, fruit and vegetable intake, adiposity and blood pressure were treated as latent variables and age, gender, glycemia, physical activity, smoking, alcohol consumption and control of arterial hypertension were considered observed variables. Confirmatory factorial analysis was used to construct the latent variables measurement models and the structural equation modeling was used to adjust the final model. RESULTS The study included 808 individuals, with mean age of 44.2 years (± 17.8), 52.7% being female. It verified that age exerted a positive direct effect on blood pressure (β = 0.39), adiposity (β = 0.44), glycemia (β = 0.26) and smoking (β = 0.30). Age had a negative direct effect on physical activity (β=-0.17) and alcohol consumption (β = -0.10). Males were positively associated with blood pressure (β = 0.13), smoking (β = 0.28; p < 0.001) and alcohol consumption (β = 0.18). Adiposity had a positive direct effect on blood pressure (β = 0.23) and glycemia (β = 0.16) and alcohol consumption produced a positive effect (β = 0.09) on adiposity. Fruit and vegetable intake had a negative direct effect on blood pressure (β = -0.11), while socioeconomic status had a positive direct effect on fruit and vegetable consumption (β = 0.47). We adjusted the structural model according to the variable medical control of arterial hypertension, which had a negative direct effect on blood pressure (β = -0.10). CONCLUSIONS Results suggest that increasing age is associated with increased blood pressure, adiposity, glycemia and smoking, as well as with reduced physical activity and alcohol consumption. Males were associated with increased blood pressure and greater use of alcohol and cigarettes. Higher adiposity indicators were correlated with increased blood pressure and glycemic levels; higher alcohol consumption was associated with increased adiposity. Higher consumption of fruits and vegetables, as well as active control of hypertension were associated with reduced blood pressure. Better socioeconomic status was associated with higher consumption of fruits and vegetables.


RESUMO OBJETIVO Investigar as inter-relações entre fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos associados à elevação da pressão arterial em adultos. MÉTODOS Utilizaram-se dados de um estudo transversal de base populacional. Foi desenvolvido um modelo hipotético em que condição socioeconômica, consumo de frutas e vegetais, adiposidade e pressão arterial foram tratadas como variáveis latentes, e idade, sexo, glicemia, atividade física, tabagismo, consumo de álcool e controle da hipertensão arterial (HA) foram tratadas como variáveis observadas. Utilizou-se a modelagem de equação estrutural para ajustar o modelo final. RESULTADOS Participaram do estudo 808 indivíduos, com idade média de 44,2 anos (DP = 17,8), sendo 52,7% do sexo feminino. Verificou-se que a idade exerceu efeito positivo sobre pressão arterial (β = 0,39), adiposidade (β = 0,44), glicemia (β = 0,26) e tabagismo (β = 0,30), e efeito negativo sobre atividade física (β = -0,17) e consumo de álcool (β = -0,09). O sexo masculino mostrou-se associado positivamente com a pressão arterial (β = 0,13), com o tabagismo (β = 0,28) e com o consumo de bebida alcoólica (β = 0,18). A adiposidade teve efeito positivo sobre a pressão arterial (β = 0,23) e a glicemia (β = 0,16), o consumo de álcool produziu efeito positivo sobre a adiposidade (β = 0,09), o consumo de frutas e vegetais exerceu efeito negativo sobre a pressão arterial (β = -0,11), e a condição socioeconômica teve efeito positivo sobre o consumo de frutas e vegetais (β = 0,47). O modelo estrutural foi ajustado pela variável controle médico da hipertensão, que apresentou efeito negativo sobre a pressão arterial (β = -0,10). CONCLUSÕES Os resultados sugerem que o aumento da idade se associa ao aumento da pressão arterial, adiposidade, glicemia e tabagismo, assim como com a redução da atividade física e consumo de álcool. O sexo masculino associou-se com aumento da pressão arterial e maior uso de bebida alcoólica e cigarros. A adiposidade correlaciona-se ao aumento da pressão arterial e da glicemia, enquanto maior consumo de álcool associa-se com aumento da adiposidade e maior consumo de frutas e vegetais, assim como o controle ativo da hipertensão, correlaciona-se com redução da pressão arterial. A melhor condição socioeconômica mostrou-se associada com maior consumo de frutas e vegetais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Pressão Sanguínea , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pessoa de Meia-Idade
8.
Arq. bras. cardiol ; 112(3): 271-278, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989332

RESUMO

Abstract Background: The diagnosis, treatment and control of arterial hypertension are fundamental for a reduction in cardiovascular outcomes, especially in the elderly. In Brazil, there are few studies that specifically identified these rates in the elderly population. Objective: To verify rates of prevalence, treatment and control of hypertension in elderly people living in the urban area of a Brazilian capital city. Methods: A cross-sectional, population-based, randomized, cluster-based study with 912 non-institutionalized elderly individuals (≥ 60 years), living in urban areas in the city of Goiania, Midwest Brazil. Predictor variables were: age, gender, socioeconomic and lifestyle aspects. Blood pressure measurements were performed at home; patients were considered as having arterial hypertension when SBP and/or DBP ≥ 140/90 mmHg or when using antihypertensive drugs (dependent variable). Rates of hypertension treatment and control were evaluated. Variable association analyses were performed by multivariate logistic regression and level of significance was set at 5%. Results: The prevalence of arterial hypertension was 74.9%, being higher (78.6%) in men (OR 1.4, 95% CI: 1.04-1.92); the treatment rate was 72.6%, with higher rates being observed in smokers (OR 2.06, 95% CI: 1.28-3.33). The rate of hypertension control was 50.8%,being higher in women (OR 1.57, 95% CI: 1.19-2.08). Conclusion: The prevalence rates were high. Treatment and control rates were low and associated with gender, age and lifestyle, indicating the need for early and individual interventions.


Resumo Fundamento: O diagnóstico, tratamento e controle da hipertensão arterial são fundamentais para a redução de eventos cardiovasculares, especialmente em idosos. No Brasil são escassos os estudos que identificaram essas taxas especificamente na população idosa. Objetivo: Verificar a prevalência, taxas de tratamento e controle da hipertensão arterial entre idosos da zona urbana de uma capital brasileira. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com amostragem aleatória por conglomerado, realizado com 912 idosos (maiores de 60 anos), residentes na zona urbana de Goiânia. Variáveis preditoras: idade, sexo, aspectos socioeconômicos e estilo de vida. Medidas da pressão arterial (PA) realizada em domicílio; hipertensão arterial (HA) igual a PA sistólica e/ou diastólica maior ou igual a 140/90mmHg ou usando anti-hipertensivos (variável dependente). Foram avaliadas taxas de tratamento e controle de HA. Análise de associação dos desfechos com regressão logística multivariada e nível de significância de 5%. Resultados: Prevalência de hipertensão arterial total foi de 74,9%, sendo maior entre os homens 78,6% (OR 1,4; IC95%1,04-1,92); A taxa de tratamento foi de 72,6%, com taxas superiores entre os fumantes (OR 2,06; IC 95% 1,28-3,33). A taxa de controle total foi de 50,8%, maior entre as mulheres (OR 1,57; IC 95% 1,19- 2,08). Conclusões: As taxas de prevalência foram elevadas. Taxas de tratamento e controle foram baixas e mostraram associação com sexo, faixa etária e estilo de vida, indicando necessidade de intervenções precoces e individuais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , População Urbana/estatística & dados numéricos , Avaliação Geriátrica/estatística & dados numéricos , Hipertensão/epidemiologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Hipertensão/prevenção & controle , Hipertensão/tratamento farmacológico , Estilo de Vida , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
9.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 11s, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845912

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze factors associated with self-reported high blood pressure among adults in Brazilian state capitals. METHODS The study uses data from Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel – Surveillance System of Risk and Protection Factors of Noncommunicable Diseases by Telephone Survey) collected in 2013. Prevalence rates and their respective 95% confidence intervals by gender were estimated according to sociodemographic variables, lifestyle, reported noncommunicable diseases and self-rated health status. Multivariate logistic regression modeling was used to identify variables associated with self-reported high blood pressure with α < 0.05. RESULTS Prevalence of self-reported high blood pressure among adults living in Brazilian state capitals and the Federal District was 24.1%. The following variables were associated with self-reported high blood pressure: age group, taking 18-24 as reference (all age groups presented increased risk – from 25-34 years [OR = 2.6; 95%CI 2.0–3.4] up to 65 years or more [OR = 28.1; 95%CI 21.7–36.4]); low education level (9 to 11 years of study [OR = 0.8; 95%CI 0.7–0.9] and 12 years or more [OR = 0.6; 95%CI 0.6–0.7]); Black race or skin color (OR = 1.3; 95%CI 1.1–1.5); being a former smoker (OR = 1.2; 95%CI 1.1–1.3); obesity (OR = 2.7; 95%CI 2.4–3.0); diabetes (OR = 2.9; 95%CI 2.5–3.5%), and high cholesterol (OR = 1.9; 95%CI 1.8–2.2). CONCLUSIONS Approximately one quarter of the adult population living in Brazilian state capitals reported having high blood pressure. Information from Vigitel is useful to monitor high blood pressure and identity its associated factors, supporting public policies for health promotion, surveillance and care.


RESUMO OBJETIVO Analisar os fatores associados à hipertensão arterial autorreferida entre adultos nas capitais brasileiras. MÉTODOS Estudo com os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados no ano de 2013. Foram estimadas as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança 95% por sexo segundo variáveis sociodemográficas, estilos de vida, doenças crônicas relatadas e avaliação do estado de saúde. Modelagem de regressão logística multivariada foi utilizada para identificar as variáveis associadas à hipertensão arterial autorreferida com α < 0,05. RESULTADOS A prevalência de hipertensão arterial autorreferida entre os adultos residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal foi de 24,1%. Foram identificadas as seguintes associações com hipertensão arterial autorreferida: faixa etária, tomando 18 a 24 anos como referência, todas as faixas etárias apresentaram maior chance – de 25 a 34 anos (RC = 2,6; IC95% 2,0–3,4) até 65 anos ou mais (RC = 28,1; IC95% 21,7–36,4); baixa escolaridade (9 a 11 anos de estudo – RC = 0,8; IC95% 0,7–0,9; e 12 anos ou mais – RC = 0,6; IC95% 0,6–0,7); raça/cor da pele preta (RC = 1,3; IC95% 1,1–1,5); ser ex-fumante (RC = 1,2; IC95% 1,1–1,3); obesidade (RC = 2,7; IC95% 2,4–3,0); diabetes (RC = 2,9; IC95% 2,5–3,5); e colesterol elevado (RC = 1,9; IC95% 1,8–2,2). CONCLUSÕES Cerca de um quarto da população adulta residente nas capitais brasileiras refere ter hipertensão arterial. As informações do Vigitel são úteis para o monitoramento da hipertensão arterial e identificação de seus fatores associados, subsidiando políticas públicas de promoção, vigilância e atenção à saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Etários , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Autoavaliação Diagnóstica , Promoção da Saúde , Prevalência , Autorrelato , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
10.
Rev. saúde pública ; 50(supl.1): 9s, Feb. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-774648

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of arterial hypertension and obesity and the population attributable fraction of hypertension that is due to obesity in Brazilian adolescents. METHODS Data from participants in the Brazilian Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), which was the first national school-based, cross-section study performed in Brazil were evaluated. The sample was divided into 32 geographical strata and clusters from 32 schools and classes, with regional and national representation. Obesity was classified using the body mass index according to age and sex. Arterial hypertension was defined when the average systolic or diastolic blood pressure was greater than or equal to the 95th percentile of the reference curve. Prevalences and 95% confidence intervals (95%CI) of arterial hypertension and obesity, both on a national basis and in the macro-regions of Brazil, were estimated by sex and age group, as were the fractions of hypertension attributable to obesity in the population. RESULTS We evaluated 73,399 students, 55.4% female, with an average age of 14.7 years (SD = 1.6). The prevalence of hypertension was 9.6% (95%CI 9.0-10.3); with the lowest being in the North, 8.4% (95%CI 7.7-9.2) and Northeast regions, 8.4% (95%CI 7.6-9.2), and the highest being in the South, 12.5% (95%CI 11.0-14.2). The prevalence of obesity was 8.4% (95%CI 7.9-8.9), which was lower in the North region and higher in the South region. The prevalences of arterial hypertension and obesity were higher in males. Obese adolescents presented a higher prevalence of hypertension, 28.4% (95%CI 25.5-31.2), than overweight adolescents, 15.4% (95%CI 17.0-13.8), or eutrophic adolescents, 6.3% (95%CI 5.6-7.0). The fraction of hypertension attributable to obesity was 17.8%. CONCLUSIONS ERICA was the first nationally representative Brazilian study providing prevalence estimates of hypertension in adolescents. Regional and sex differences were observed. The study indicates that the control of obesity would lower the prevalence of hypertension among Brazilian adolescents by 1/5.


RESUMO OBJETIVO Estimar as prevalências de hipertensão arterial e obesidade e a fração atribuível populacional de hipertensão arterial devida à obesidade em adolescentes brasileiros. MÉTODOS Foram avaliados dados dos participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, estudo seccional l nacional de base escolar. A amostra foi dividida em 32 estratos geográficos e conglomerados de escolas e turmas, com representatividade nacional, macrorregional e de capitais. Obesidade foi classificada pelo índice de massa corporal segundo idade e sexo. Considerou-se hipertensão arterial a média da pressão arterial sistólica ou diastólica maior ou igual ao percentil 95 da curva de referência. Foram estimadas prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) de hipertensão arterial e de obesidade, nacionais e nas macrorregiões do País, por sexo e grupo etário, assim como as frações de hipertensão atribuíveis à obesidade na população. RESULTADOS Foram avaliados 73.399 estudantes, 55,4% do sexo feminino, com média de idade 14,7 anos (DP = 1,6). A prevalência de hipertensão arterial foi 9,6% (IC95% 9,0-10,3); sendo as mais baixas observadas nas regiões Norte, 8,4% (IC95% 7,7-9,2) e Nordeste, 8,4% (IC95% 7,6-9,2) e a mais alta na região Sul, 12,5% (IC95% 11,0-14,2). A prevalência de obesidade foi 8,4% (IC95% 7,9-8,9), mais baixa na região Norte e mais alta na Sul. As prevalências de hipertensão arterial e obesidade foram maiores no sexo masculino. Adolescentes com obesidade tiveram prevalência de hipertensão arterial mais elevada, 28,4% (IC95% 25,5-31,2), do que aqueles com sobrepeso, 15,4% (IC95% 13,8-17,0), ou eutróficos, 6,3% (IC95% 5,6-7,0). A fração de hipertensão arterial atribuível à obesidade foi de 17,8%. CONCLUSÕES O ERICA foi o primeiro estudo brasileiro com representatividade nacional a estimar a prevalência de hipertensão arterial aferida em adolescentes. A fração da prevalência de hipertensão arterial atribuível à obesidade mostrou que cerca de 1/5 dos hipertensos poderiam não ser hipertensos se não fossem obesos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Sobrepeso/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores Sexuais , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/etiologia , Obesidade/complicações
11.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 27, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962242

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of hypertension among adolescent Brazilian students. METHODS A systematic review of school-based cross-sectional studies was conducted. The articles were searched in the databases MEDLINE, Embase, Scopus, LILACS, SciELO, Web of Science, CAPES thesis database and Trip Database. In addition, we examined the lists of references of relevant studies to identify potentially eligible articles. No restrictions regarding publication date, language, or status applied. The studies were selected by two independent evaluators, who also extracted the data and assessed the methodological quality following eight criteria related to sampling, measuring blood pressure, and presenting results. The meta-analysis was calculated using a random effects model and analyses were performed to investigate heterogeneity. RESULTS We retrieved 1,577 articles from the search and included 22 in the review. The included articles corresponded to 14,115 adolescents, 51.2% (n = 7,230) female. We observed a variety of techniques, equipment, and references used. The prevalence of hypertension was 8.0% (95%CI 5.0-11.0; I2 = 97.6%), 9.3% (95%CI 5.6-13.6; I2 = 96.4%) in males and 6.5% (95%CI 4.2-9.1; I2 = 94.2%) in females. The meta-regression failed to identify the causes of the heterogeneity among studies. CONCLUSIONS Despite the differences found in the methodologies of the included studies, the results of this systematic review indicate that hypertension is prevalent in the Brazilian adolescent school population. For future investigations, we suggest the standardization of techniques, equipment, and references, aiming at improving the methodological quality of the studies.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de hipertensão arterial entre adolescentes escolares brasileiros. MÉTODOS Foi realizada revisão sistemática de estudos transversais de base escolar. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados Medline, Embase, Scopus, Lilacs, SciELO, Web of Science, Banco de teses da Capes e Tripdatabase. Além disso, foram examinadas as listas de referências bibliográficas dos estudos relevantes para identificar artigos potencialmente elegíveis. Não foram aplicadas restrições da data de publicação, idioma ou status de publicação. Os estudos foram selecionados por duas avaliadoras independentes que também extraíram os dados e avaliaram a qualidade metodológica seguindo oito critérios relacionados à amostragem, mensuração da pressão arterial e apresentação dos resultados. Calculou-se a metanálise utilizando modelo de efeitos randômicos e foram realizadas análises para investigação de heterogeneidade. RESULTADOS Foram recuperados 1.577 artigos na busca, e 22 foram incluídos na revisão. Os artigos incluídos corresponderam a 14.115 adolescentes, sendo 51,2% (n = 7.230) do sexo feminino. Houve variedade de técnicas, equipamentos e referências utilizados. A prevalência de hipertensão foi 8,0% (IC95% 5,0-11,0; I2 = 97,6%), sendo no sexo masculino 9,3% (IC95% 5,6-13,6; I2 = 96,4%) e no feminino, 6,5% (IC95% 4,2-9,1; I2 = 94.2%). A metarregressão não identificou as causas da heterogeneidade entre os estudos. CONCLUSÕES Apesar das diferenças encontradas nas metodologias dos estudos incluídos, os resultados desta revisão sistemática indicam que a hipertensão arterial é prevalente na população escolar adolescente no Brasil. Para investigações futuras sugere-se a padronização de técnicas, equipamentos e referências visando à melhoria da qualidade metodológica dos estudos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Fatores de Risco
12.
J. Health Sci. Inst ; 29(1): 56-61, jan.-mar. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606326

RESUMO

Objetivo - Estudos epidemiológicos sobre perfil pressórico auxiliam na compreensão de como a hipertensão arterial distribui-se em certas populações, contribuindo para elaboração de ações preventivas. Assim, objetivou-se determinar o perfil de pressão arterial sistólica e diastólica e prevalência de hipertensão arterial em uma comunidade universitária. Métodos - A coleta ocorreu como ação vinculada ao "Dia Mundial de Combate à Hipertensão Arterial", em 2009. Participaram 800 indivíduos de três categorias ocupacionais, que voluntariamentese apresentaram para registro da pressão arterial em um dos onze postos distribuídos no campus universitário. Considerou-se critério sugestivo de hipertensão valores > 140 e/ou > 90 mmHg de pressão arterial sistólica e diastólica. Determinaram-se proporções da população segundo gênero, idade e categoria ocupacional, prevalência do estado hipertensivo, média e erro-padrão das pressões arteriais. Resultados - Apresentaram estado hipertensivo 22,6%, sendo 129 (29,5%) homens e 52 (14,3%) mulheres, a maioria funcionários (36,5%). A prevalência de hipertensão sistólica e diastólica isolada foi de 10,4% e 18,2%, respectivamente. No total, a média da pressão arterial sistólica e diastólica para estudantes (114,7 mmHg e 74.2 mmHg) foi significativamente menor que dos professores e funcionários. O estágio 1 da hipertensão arterial sistólica e diastólica foi encontrada em 8,9% e 14% dos indivíduos. Conclusões - Na comunidade universitária avaliada, os níveis pressóricos estão compatíveis para a população brasileira, porém, a categoria de funcionários e os homens apresentam maior risco. Há tendência secular de aumento da prevalência de hipertensão nas três categorias, principalmente em estudantes, exigindo vigilância especial nesse grupo, onde a prevenção deve ocorrer enquanto jovens.


Objective - Epidemiological studies of pressure profile help to understand how hypertension is distributed in certain populations, contributing to development of preventive actions. The objective was to determine the profile of systolic and diastolic blood pressure and prevalence of hypertension in a university population. Methods - The collect occurred as an action linked to the "World Day to Combat Hypertension", in 2009. Take part 800 individuals of three occupational categories, who voluntarily came forward to record blood pressure in one of the eleven stations distributed on the campus. Was considered criteria suggestive of hypertension values > 140 and / or > 90 mmHg of systolic and diastolic blood pressure. Were determined proportions of the population according to gender, age and occupational category, prevalence of hypertensive state, mean and standard error of blood pressure. Results - About 22.6% had hypertensive state, being 129 (29.5%) men and 52 (14.3%) women, most officials (36.5%). Prevalence of systolic and diastolic hypertension was 10.4% and 18.2% respectively. In total, the mean of systolic and diastolic blood pressures for students (114.7 mmHg and 74.2 mmHg) was significantly lower than the teachers and officials. First stage of systolic and diastolic hypertension was found in 8.9% and 14% of the individuals. Conclusions - In the evaluated university community, pressure levels are consistent to Brazilian population, however, the category of officials and males have a higher risk.There is a secular trend of increased prevalence of hypertension in three categories, mainly in students, requiring special vigilance in this group where prevention should occur while young.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão/epidemiologia , Hipertensão/prevenção & controle
13.
Arch. pediatr. Urug ; 77(1): 52-58, 2006. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-694233

RESUMO

Resumo Objetivos: identificar fatores associados a níveis elevados de pressão arterial em crianças. Métodos: estudo transversal da pressão arterial de 672 crianças entre 2 e 11 anos de idade em duas instituições de ensino de Belo Horizonte, entre setembro e dezembro de 2001. A pressão arterial foi mensurada seguindo os parâmetros estabelecidos pelo relatório do Update on the 1987 Task Force Report on High Blood Pressure in Children and Adolescents. As seguintes variáveis foram estudadas: idade, sexo, cor da pele, índice de qualidade de vida urbana, estatura e índice de massa corporal. Para a comparação das médias, foi utilizada a análise de variância, e para a comparação de proporções, o teste qui-quadrado. As variáveis associadas a níveis mais elevados de pressão arterial foram incluídas em análise de regressão linear múltipla. Resultados: na análise univariada, níveis mais elevados de pressão arterial sistólica e diastólica estiveram associados com crianças de cor branca, crianças da região com alto índice de qualidade de vida urbana e com elevado índice de massa corporal. Na análise multivariada, apenas o índice de massa corporal, o índice de qualidade de vida urbana e a estatura mantiveram-se associados com níveis elevados de pressão sistólica. Em relação aos níveis mais elevados de pressão arterial diastólica, apenas as variáveis índice de qualidade de vida urbana e idade foram mantidas no modelo após o ajustamento. Conclusão: o sobrepeso e a obesidade estiveram associados com níveis mais elevados de pressão arterial sistólica. Outros fatores, não identificados, foram parcialmente associados a níveis mais elevados de pressão arterial de crianças do estabelecimento privado do ensino.


Summary Objective: to identify factors associated with increased arterial blood pressure in children. Methods: in this cross-sectional study, arterial blood pressure was measured in 672 children between 2 and 11 years of age from two schools in the city of Belo Horizonte, Brazil. After providing informed consent, all children had their blood pressure and anthropometric parameters measured. Blood pressure was measured based on the recommendations of the Update on the 1987 Task Force Report on High Blood Pressure in Children and Adolescents. The following variables were assessed: age, sex, race, urban life quality index, weight, height, and body mass index. Analysis of variance was used for comparison of means and the chi-square was used for comparison of proportions. Variables associated with increased blood pressure were included in a multiple regression model. Results: according to univariate analysis, increased systolic and diastolic blood pressure were associated with high urban life quality index, white race and high body mass index. On multivariate analysis, body mass index, urban life quality index and height remained associated with increased systolic blood pressure; urban life quality index and age were associated with increased diastolic blood pressure. Conclusion: in this study, excess weight and obesity were associated with increased systolic blood pressure. Other unidentified factors were partially associated with increased blood pressure in children from the school with elevated urban life quality index.

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