Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. neurocir ; 32(3): 181-185, set. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719978

RESUMO

Ao longo dos anos, a cirurgia minimamente invasiva avançou com a contribuição importante dos neurocirurgiões sobre a melhor opção para a abordagem terapêutica de tumores da região selar, partindo-se de uma cirurgia extremamente prejudicial, com alta morbidade e mortalidade, até a evolução de técnicas mais modernas, as quais dispõem de materiais mais adequados, que permitem ressecções completas com menor agressão às estruturas neurovasculares. Para praticá-las, é necessário um grupo de trabalho que envolva diferentes especialidades, como endocrinologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia e radioterapia, a fim de oferecer aos pacientes as melhores opções, garantindo atendimento individualizado, resolutivo e pouco agressivo. Há necessidade de um planejamento pré-operatório cuidadoso, com o uso de exames complementares avançados como ressonância magnética, tomografia computadorizada dos seios da face, dosagem sérica dos hormônios hipofisários e campimetria visual. Ainda, durante o procedimento cirúrgico, pode-se dispor de neuronavegação, tornando a cirurgia mais segura, especialmente nas reoperações. Por essas vantagens, a cirurgia transesfenoidal por microscopia convencional e por endoscopia é o procedimento atual de escolha para tratar tumores selares e fornecer adequada descompressão de estruturas neurais, com recuperação favorável mais rápida no pós-operatório em comparação com a abordagem transcraniana convencional.


Over the years, minimally invasive surgery has advanced with the important contribution of neurosurgeons for the best option for the therapeutic approach of sellar tumors. Starting from an extremely harmful surgery with high morbidity and mortality until the evolution of techniques modern, which have the most suitable materials, which allow complete resections with less aggression to the neurovascular structures. To do them, is necessary a working group involving different specialities, such as endocrinology, ophthalmology, otolaryngology, neurosurgery and radiotherapy in order to offer patients the best options, ensuring individualized care, resolute and less aggressive. It?s necessary a careful preoperative planning, using advanced exams such as MRI, CT scan of the sinuses, serum levels of pituitary hormones and visual perimetry. Still, the surgical procedure can be increased with the neuronavigation, making surgery more safer, especially in reoperations. Thus, because of these advantages, transphenoidal surgery for conventional microscopy and for endoscopy is the current procedure of choice for treating parasellar tumors, and provide adequate decompression of the neural structures with a favorable and faster recovery after surgery compared to the approach transcranial conventional.


Assuntos
Humanos , Neoplasias Hipofisárias/cirurgia , Endoscopia , Hipofisectomia
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 75(3): 345-349, maio-jun. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521090

RESUMO

Transsphenoidal surgery is the most commonly used surgical procedure to handle the hypophyseal region, sometimes associated with oronasal complications. MATERIAL AND METHODS/AIM: To evaluate prospectively (specific questionnaire, clinical evaluation) undiagnosed chronic oronasal complications in patients submitted to conventional transsphenoidal adenomectomy surgery, operated at different neurosurgery services more than 6 months ago. RESULTS: 49 patients were evaluated, 37/45 presented macroadenoma. 28,5 percent were submitted to more than one intervention, 2/5 transsphenoidally. Transsphenoidal approach 92.8 percent through sublabial route. No patient had spontaneous complaint. With the specific questionnaire 63.2 percent presented complaints. One patient presented an oronasal fistula, 1 stenosis of the nasal valve area with external nasal deformity. Rhinoscopy detected alterations in 77.5 percent, nasal endoscopy in 87.7 percent. Septal perforation was present in 10/12 patients with scabs and 2 with purulent secretion. All 4 patients submitted to 2 transsphenoidal approaches presented septal perforation and nasal synechiae. In the endonasal, synechiae (2), alteration in medium meatus (1) and stenosis of the nasal valve area (1) were observed. Only two patients presented normal evaluation. CONCLUSION: A high incidence of nasal complications after conventional transsphenoidal surgery observed through examination and not reported spontaneously point to the need of otorhinolaryngological investigation complemented by nasal endoscopy in patients submitted to procedures through this route.


A cirurgia transesfenoidal é o procedimento cirúrgico mais utilizado para abordagem da região hipofisária, sendo por vezes associada a complicações oronasais. MATERIAL E MÉTODOS/OBJETIVO: Estudo prospectivo, através de questionário específico e avaliação clínica complicações oronasais crônicas não-diagnosticadas, em pacientes submetidos à cirurgia transesfenoidal convencional em diferentes serviços de neurocirurgia há mais de 6 meses. RESULTADOS: 49 pacientes, 37/45 com macroadenoma. 14/49 submetidos a mais de uma intervenção, em 2/5 por via transesfenoidal. Abordagem transesfenoidal 92,8 por cento via sublabial. Nenhum apresentava queixa espontânea. Com o questionário específico, 63,2 por cento apresentaram queixas. Um apresentava fístula oronasal, outro, estenose da área de válvula nasal com deformidade nasal externa. A rinoscopia detectou alterações em 77,5 por cento e a endoscopia nasal em 87,7 por cento. Perfuração septal presente em 10/12 pacientes com crostas e 2 com secreção purulenta. Todos 4 pacientes submetidos a 2 abordagens transesfenoidais apresentaram perfuração do septo e sinéquias nasais. Nos casos com abordagem endonasal observaram-se sinéquias2, alteração em meato médio1 e estenose em área de válvula nasal1. Apenas 2 pacientes apresentaram avaliação normal. CONCLUSÃO: Alta incidência de complicações nasais após abordagem transesfenoidal convencional, observadas (exame) e não referidas espontaneamente indicam a necessidad de investigação otorrinolaringológica complementada com endoscopia nasal sistemática nestes pacientes.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Endoscopia/efeitos adversos , Hipofisectomia/efeitos adversos , Doenças Nasais/etiologia , Complicações Pós-Operatórias , Neoplasias Hipofisárias/cirurgia , Seio Esfenoidal/cirurgia , Doença Crônica , Endoscopia/métodos , Hipofisectomia/métodos , Doenças Nasais/diagnóstico , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA