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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 23(4): 1095-1112, oct.-dic. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828882

RESUMO

Resumo O artigo analisa a obra “O alienista”, de Machado de Assis, a partir de um diálogo com a historiografia (nem sempre escrita por historiadores) que, desde o final dos anos 1970 até períodos mais recentes, investiga tanto as práticas de intervenção psiquiátricas vigentes no Brasil da segunda metade do século XIX até o começo do XX quanto os aportes teóricos e as lógicas de poder e sociabilidades que davam sustentação a tais práticas. A perspectiva aqui assumida interpreta “O alienista” como um vigoroso “testemunho histórico”, num registro eminentemente crítico, dos momentos iniciais de implantação da medicina mental no Brasil e de seu correlato institucional, que é o hospício.


Abstract From the early 1970s until more recently, historiography (which is not always written by historians) has investigated the psychiatric intervention practices that prevailed in Brazil from the latter half of the nineteenth century through the early twentieth, along with their theoretical foundations and the underlying logics of power and sociability. The article analyzes the novella “The Alienist,” by Machado de Assis, by engaging in dialogue with this field. The book is interpreted as a robust and eminently critical “historical witness” of the early emergence of mental health medicine in Brazil and its institutional correlate, the asylum.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , Literatura Moderna/história , Medicina na Literatura , Psicologia/história , Brasil , Pessoas Famosas , Historiografia , Hospitais Psiquiátricos/história
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 21(4): 1323-1340, Oct-Dec/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732512

RESUMO

Discutem-se aqui as formas de encaminhamento de pacientes ao Hospital Adauto Botelho, localizado em Cariacica, Espírito Santo. A pesquisa se deu por meio de prontuários médicos datados desde a inauguração em 1954 e de depoimentos de pessoas que trabalharam lá durante a segunda metade do século XX. Foram analisados 102 prontuários e entrevistadas quatro pessoas. A pesquisa dos prontuários mostra forte inserção da Chefatura de Polícia no processo de internação. As falas dos entrevistados reiteram esse ponto, mostrando também a longa duração das internações. São as histórias de vida dos internos que dão o tom deste trabalho. Conclui-se, a partir delas, que o Hospital Adauto Botelho, mais que uma instituição de tratamento, era um espaço de confinamento.


This paper discusses the procedures for referring patients to Adauto Botelho Hospital, in Cariacica, Espírito Santo state, Brazil. The research is based on the medical records since its inauguration in 1954 and statements by people who worked there in the second half of the twentieth century. One hundred and two records were analyzed and four people were interviewed. The records revealed the active involvement of the Chief of Police in hospitalizations. The interviews corroborate this, while also showing the long duration of the hospitalizations. The tone of the paper is set by the life stories of the people hospitalized there. The conclusion is that this hospital served not so much for treatment as for confinement.


Assuntos
Animais , Proteínas de Neoplasias/metabolismo , Elongação Traducional da Cadeia Peptídica , RNA Polimerase I/metabolismo , Fatores Genéricos de Transcrição , Transcrição Gênica , Fatores de Elongação da Transcrição , Fatores de Transcrição/metabolismo , Sequência de Aminoácidos , DNA Polimerase II/metabolismo , Detergentes/metabolismo , Eletroforese em Gel de Poliacrilamida , Dados de Sequência Molecular , Sarcosina/análogos & derivados , Sarcosina/metabolismo , Xenopus
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 19(1): 139-155, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-623298

RESUMO

Analisa duas concepções antagônicas sobre a constituição do campo psiquiátrico. A perspectiva prevalente no Brasil, a foucaultiana, é contrastada com a perspectiva de Gauchet e Swain. Para a tarefa são abordadas duas obras de Foucault, A história da loucura e O poder psiquiátrico, e a obra de Gauchet e Swain, Madness and democracy. Propõe que as concepções de base sobre o que é e como se construiu o campo teórico psiquiátrico definem as estratégias políticas e assistenciais de uma sociedade na sua relação com a loucura. Aponta as consequências diversas que essas abordagens trazem para a reforma psiquiátrica brasileira.


The article analyzes two opposing views of the formation of the psychiatric field: the Foucauldian perspective, which holds sway in Brazil, and the perspective of Gauchet and Swain. Two works by Foucault (History of Madness and Psychiatric Power) are contrasted with Madness and Democracy, by the latter authors. It is argued that a society's political and assistance strategies about madness are shaped by the conceptual bases defining what constitutes the field of psychiatric theory and how it was formed. The article calls attention to the diverse consequences that these two approaches may have on the reform of Brazilian psychiatry.


Assuntos
Humanos , História do Século XV , História do Século XVI , História do Século XVII , História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , Psiquiatria/história , Saúde Mental/história , Livros , Brasil , Política de Saúde
4.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 15(2): 115-125, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-642856

RESUMO

O movimento antipsiquiátrico, iniciado por volta dos anos 1950, especialmente na Europa e Estados Unidos, foi responsável pelo amplo questionamento ao modelo psiquiátrico de compreensão e atenção à loucura. Da crítica ao conceito de "doença mental" até os questionamentos dos modelos de tratamento centrados nos hospitais psiquiátricos, por serem considerados produtores de violência e exclusão, além de não possibilitarem a efetiva recuperação e a reinserção do paciente na sociedade, o movimento foi fundamental na criação de novos modelos de atenção em saúde mental . O presente trabalho discute a influência do existencialismo de Sartre na constituição das bases epistemológicas que produziram a antipsiquiatria, a fim de refletir sobre a problemática da loucura na contemporaneidade. A filosofia sartriana - sustentada no conceito de liberdade enquanto condição humana por excelência - forneceu subsídios para a compreensão da psicopatologia como um processo que ocorre nas relações do sujeito em seu contexto sócio-histórico, com ênfase nas relações familiares; opondo-se à noção de entidade mórbida, de cunho organicista, que imperava na tese psiquiátrica. Retomar as raízes epistemológicas do movimento antipsiquiátrico é um importante meio para se realizar a indispensável discussão em torno das contradições teórico-práticas atuais na área da saúde mental.


The anti-psychiatric movement, which started around the 1950's, was responsible for the extensive questioning of the psychiatric model for understanding and treating madness, especially in Europe and the United States. The movement had a central role in the creation of new models for dealing with mental health, as it criticized the concept of "mental disease", questioning the treatment models based on psychiatric hospitals, which were considered to produce violence and exclusion, besides not providing effective patient's recovery and re-entry in society. This paper discusses the influence Sartre's existentialism currently has on the issue of madness. The Sartrian philosophy - which is based on the concept of freedom as a human condition par excellence - has supported the understanding of psychopathology as a process that occurs within the relations of the subject in his/her socio-historical context, specially in the family relations; as opposed to the notion of morbid entity, characterized by its organicity, which guide the psychiatric thesis. Reanalyzing the epistemological roots of anti-psychiatric movement is an important mean of stimulating the essential discussion regarding the current contradictions between theory and practice in the area of mental health.


El movimiento antipsiquiátrico, que empezó alrededor del año 1950, especialmente en Europa y Estados Unidos, fue responsable del amplio cuestionamiento del modelo psiquiátrico de compreensión y atención a la locura. Desde la crítica al concepto de "enfermedad mental", hasta los planteamientos de las modalidades de tratamiento centrados en los hospitales psiquiátricos; al estar considerados productos de violencia y exclusión; además de no posibilitar la efectiva recuperación y la reinserción del paciente en la sociedad, el movimiento fue fundamental en la creación de nuevos modelos de atención en salud mental. El presente trabajo discute la influencia del existencialismo de Sartre en la formación de las bases epistemológicas que produjeron la antipsiquiatría, con la finalidad de reflexionar sobre el problema de la locura en la época contemporanea. La filosofía sartriana - que se sostiene en el concepto de libertad ya que es la condición humana por excelencia - ofreció subsídios para la comprensión de la psicopatología como un proceso que ocurre en las relaciones del sujeto en su contexto socio-histórico, con énfasis en las relaciones familiares; oponiéndose a la idea de entidad mórbida, de cuño organicista, que imperaba en la tesis psiquiátrica. Retomar las raices epistemológicas del movimiento antipsiquiátrico es un importante médio para que ocurra la indispensable discusión alrededor de las contradiciones teórico-prácticas actuales en el área de la salud mental.


Assuntos
Humanos , Existencialismo , Conhecimento , Psiquiatria/história
5.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 15(4): 989-1012, out.-dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506984

RESUMO

Este artigo analisa, em especial, um dos instrumentos de anamnese produzido e aplicado pelos médicos do Asilo de São João de Deus, em Salvador (Bahia), a partir de 1874, ano da sua instalação. A pesquisa localizou, no Arquivo do Estado da Bahia e no da Santa Casa da Misericórdia da cidade do Salvador, acervo documental importante para a compreensão não só da história asilar, mas da história da psiquiatria na Bahia. Entre esses documentos foram encontrados cerca de vinte questionários preenchidos pelos médicos baianos daqueles dias. O nosso interesse nesses questionários, desenvolvidos pelos alienistas baianos, é analisar o conhecimento médico sobre a loucura e o seu tratamento, como também identificar as maneiras engendradas na condução do cotidiano asilar, numa tentativa hermenêutica de privilegiar o simbólico do passado tendo em vista o presente.


Assuntos
História do Século XIX , História da Medicina , Hospitais Psiquiátricos/história , Psiquiatria/história , Saúde Mental/história , Saúde Pública/história , Brasil , Anamnese
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