Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Semina cienc. biol. saude ; 43(1): 39-50, jan./jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354414

RESUMO

Introdução: o uso de anticoncepcionais vem crescendo a cada ano, sendo um dos principais motivos para a redução das taxas de fecundidade total, inclusive na população mais jovem, como a universitária. Objetivo: identificar o consumo de anticoncepcionais hormonais e fatores associados entre estudantes universitárias. Métodos: a população de estudo foi composta por estudantes universitárias matriculadas nos cursos de graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em Londrina, estado do Paraná, Brasil, no ano de 2019, integrantes do projeto maior denominado GraduaUEL. As estudantes responderam um instrumento construído em uma plataforma digital on-line. A variável dependente foi o consumo de contraceptivos hormonais, e as variáveis independentes foram aspectos sociodemográficos e hábitos de vida e de saúde. As associações medidas foram verificadas por meio de Regressão de Poisson, com cálculo da Razão de Prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: das 2.221 estudantes avaliadas, identificou-se o consumo de contraceptivos por 13,0%, maior entre mulheres brancas/amarelas, que relataram serem heterossexuais, que apresentavam pais com maior escolaridade, que referiram possuir plano privado de saúde e companheiro, e que praticavam atividade física pelo menos duas vezes na semana. Entretanto, apenas o fato de serem heterossexuais mostrou-se associação significativa após a análise ajustada (RP: 1,865; IC 95%: 1,308-2,659). Conclusões: diante do exposto, fica clara a necessidade de preparar os profissionais de saúde sobre os contraceptivos e seus efeitos adversos; ainda, que questões sociais devem ser consideradas no processo de uso dos contraceptivos, para combater a discriminação e as desigualdades social e econômica quanto ao acesso e uso destes medicamentos.


Introduction: the use of contraceptives has been growing every year, being one of the main reasons for the reduction in total fertility rates, including in the younger population, such as university students. Objective: identify the consumption of hormonal contraceptives and associated factors among university students. Methods: the study population consisted of university students enrolled in undergraduate courses at the Universidade Estadual de Londrina (UEL), in Londrina, Paraná state, Brazil, in 2019, members of the larger project called GraduaUEL. The students answered an instrument built on an on-line digital platform. The dependent variable was the consumption of hormonal contraceptives, and the independent variables were sociodemographic aspects, lifestyle and health. Measured associations were verified using Poisson Regression, with calculation of the Prevalence Ratio (PR) and 95% confidence interval (95% CI). Results: of the 2,221 students evaluated, the consumption of contraceptives was identified by 13.0%, higher among white/yellow women, who reported being heterosexual, who had parents with higher education, who reported having a private health plan and partner, and who practiced physical activity at least twice a week. However, only the fact of being heterosexual showed a significant association after the adjusted analysis (PR: 1.865; 95% CI: 1.308-2.659). Conclusions: in light of the above, the need to prepare health professionals about contraceptives and their adverse effects is clear, as well as what social issues should be considered in the process of using contraceptives, to combat discrimination, social and economic inequality regarding access and the use of these medications.


Assuntos
Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes , Mulheres , Anticoncepcionais , Contraceptivos Hormonais , Universidades , Organização Mundial da Saúde , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e0014220, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153683

RESUMO

O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado.


The study aimed to estimate the total contraceptive discontinuity rates in the use of oral and injectable hormonal contraceptives, and male condoms and dropout rates due to switches to more effective and less effective methods. Data on 2,051 women, users of primary healthcare services in three Brazilian state capitals, were collected using the contraceptive calendar. The results showed that 24.5% of users of oral hormonal contraceptives, 33.5% of users of injectables, and 39% of users of male condoms had discontinued the respective method after 12 months of use, independently of the reason, and that the rates varied little between the capitals but did depend on the method. The main reason for discontinuing use of the contraceptive method was the desire to become pregnant (20.8%). Conception while using the method was reported by 20% of the women, a proportion that reached 25.7% in users of male condoms. After 12 months with the method, the dropout rate for reasons related to the contraceptive method was 11.4% in users of injectables; 15.9% of users of male condoms switched to a more effective method; and 16.3% of users of injectables switched to a less effective method. Contraceptive discontinuity rates were high and varied according to the contraceptive method.


El objetivo fue estimar las tasas de discontinuidad contraceptiva totales en el uso del contraceptivo hormonal oral o inyectable y del preservativo masculino, así como por abandono, cambio por un método más eficaz o menos eficaz. Se recogieron datos de 2.051 mujeres usuarias de unidades básicas de salud de tres capitales brasileñas mediante el calendario contraceptivo. Los resultados expusieron que un 24,5% de las usuarias del contraceptivo hormonal oral, un 33,5% de las usuarias de inyectables y un 39% de las usuarias del preservativo masculino habían discontinuado el uso del método tras 12 meses de uso, independientemente de la razón, siendo que las tasas poco variaron entre las capitales, pero sí dependiendo del método utilizado. La principal razón para interrumpir el uso del método contraceptivo fue querer quedarse embarazada (20,8%). Quedarse embarazada mientras se usaba el método fue informado por un 20% de las mujeres, proporción que alcanza un 25,7% entre usuarias del preservativo masculino. Se resalta que, tras 12 meses de uso del método, la tasa de abandono por razones relacionadas con el método contraceptivo fue un 11,4% entre usuarias de los inyectables; la tasa de cambio hacia un método más eficaz fue 15,9% entre usuarias del preservativo masculino; y la tasa de cambio por un método menos eficaz fue 16,3% entre usuarias de los inyectables. Las tasas de discontinuidad contraceptiva fueron altas y variaron según el tipo de método contraceptivo utilizado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Preservativos , Anticoncepcionais Femininos , Brasil , Anticoncepção , Anticoncepcionais Orais Hormonais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA