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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(5): 511-518, May 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387915

RESUMO

Abstract Introduction The Burch procedure (1961) was considered the gold standard treatment for stress urinary incontinence (SUI) before the midurethral slings (MUSs) were introduced, in 2001. Objective This historical perspective of the Burch's timeline can encourage urogynecological surgeons to master the Burch technique as one of the options for surgical treatment of SUI. Search Strategy and Selection Criteria A bibliographic search was performed in the PubMed and National Library of Medicine (NIH) databases with the terms Burch colposuspension AND history AND stress urinary incontinence in the last 20 years. The original article by Burch (1961) was included. The references were read by three authors. The exclusion criterion was studies in non-English languages. Biomedical Library Special Collections were included as historical relevant search. Data Collection, Analysis and Main Results Some modifications of the technique have been made since the Burch procedure was first described. The interest in this technique has been increasing due to the negative publicity associated with vaginal synthetic mesh products. Twenty-nine relevant articles were included in the present review article, and numerous trials have compared Burch colposuspension with MUS. Conclusion This historical perspective enables the scientific community to review a standardized technique for SUI. Burch colposuspension should be considered an appropriate surgical treatment for women with SUI, and an option in urogynecological training programs worldwide.


Resumo Introdução O procedimento de Burch (1961) foi considerado o tratamento padrão ouro para a incontinência urinária de esforço (IUE) antes da introdução dos slings de uretra média (SUMs), em 2001. Objetivo Esta perspectiva histórica da linha do tempo do procedimento de Burch pode encorajar os cirurgiões uroginecológicos a dominar a técnica deste procedimento como uma das opções para o tratamento cirúrgico da IUE. Estratégia de busca e critérios de seleção A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed e National Library of Medicine (NIH) com os termos Burch colposuspension AND history AND stress urinary incontinence nos últimos 20 anos. O artigo original de Burch (1961) foi incluído. As referências foram analisadas por três autores com exclusão de estudos em idiomas diferentes do inglês. Coleções de bibliotecas biomédicas foram incluídas por ordem de relevância histórica. Coleta de dados, análise e principais resultados Algumas modificações de técnica foram realizadas desde que o procedimento de Burch foi inicialmente descrito. O interesse por essa técnica vem aumentando devido à publicidade negativa associada aos produtos de tela sintética vaginal. Vinte e nove artigos relevantes foramincluídos, e vários estudos compararam a colposuspensão de Burch com SUMs. Conclusão Essa perspectiva histórica possibilita à comunidade científica revisar uma técnica padronizada para a IUE. A colposuspensão de Burch pode ser considerada um tratamento cirúrgico adequado paramulheres com IUE, e uma opção emprogramas de treinamento uroginecológico em todo o mundo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária/cirurgia
2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e356012, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404801

RESUMO

Abstract Introduction: Urinary incontinence (UI) is present in the lives of a considerable number of women worldwide. This condition and its associated factors have been sufficiently investigated in recent years, however, prevalence estimates are still not fully clarified, as UI is seen as stigmatizing in a cultural context, and the search for treatment is not always considered by affected individuals. So, this dysfunction and its subtypes must be better understood so that it is possible to alleviate its consequences. Objective: To identify the prevalence of urinary incontinence subtypes, in women from a reference clinic in a public hospital in Curitiba, PR, Brazil. Methods: This was an observational and analytical study, with 227 women affected by UI, evaluated by means of a questionnaire including sociodemographic and general health information, in addition to defining the UI subtype. The SPSS version 25 was used for statistical analysis. Results: The patients presented a mean age of 60.33 ± 12.26 years. Mixed UI was the prevalent subtype (87.2%; n = 198), followed by stress (7.5%; n = 17), and urge (5.3%; n = 12). Among women with mixed UI, 60.6% had only completed elementary school, 59.1% were housewives, and 87.6% had experienced two or more pregnancies. Conclusion: Outlining UI subtypes, and the general and obstetric characteristics of the studied population enables the development of coping strategies for this condition, ranging from planning, diagnosis and treatment, to costs and public health management.


Resumo Introdução: A incontinência urinária (IU) está presente na vida de considerável número de mulheres no mundo. Essa condição e fatores associados a ela vêm sendo suficientemente investigados nos últimos anos, no entanto, as estimativas de prevalência ainda não são totalmente esclarecidas visto que a IU é vista como estigmatizante em âmbito cultural e a procura por tratamento nem sempre é considerada por indivíduos acometidos. Torna-se importante, portanto, esclarecer cada vez mais essa disfunção e seus subtipos para que seja possível amenizar suas consequências. Objetivo: Identificar a prevalência dos subtipos de IU em mulheres de um ambulatório de referência em um hospital público de Curitiba, PR. Métodos: Estudo observacional e analítico com 227 mulheres com IU, avaliadas por meio de um questionário para coleta de informações sociodemográficas e de saúde geral, além da definição do subtipo de IU. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS versão 25 para a análise estatística. Resultados: A idade média da amostra foi de 60,33 ± 12,26 anos. IU mista foi o subtipo mais prevalente (87,2%; n = 198), seguida por esforço (7,5%; n = 17) e urgência (5,3%; n = 12). Das mulheres com IU mista, 60,6% tinham apenas o ensino fundamental, 59,1% eram donas de casa e 89,4% passaram por duas ou mais gestações. Conclusão: Delinear os subtipos de IU e as características gerais e obstétricas da população estudada permite que sejam elaboradas estratégias de enfrentamento desta condição, que vão desde planejamento envolvendo diagnóstico e tratamento até custos e gestão de saúde pública.

3.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 11(2): 351-360, Maio 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1253519

RESUMO

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. É um sério problema de saúde pública e as mulheres são as mais afetadas e apresentam como fatores de risco o envelhecimento, mais de duas gestações, parto vaginal com episiotomia, entre outros. Embora a IU não seja uma condição de vida ameaçadora, pode levar a situações com repercussões a nível social e pessoal, com influência na qualidade de vida. OBJETIVO: Descrever a frequência da IUE em um centro especializado na cidade de Salvador, assim como apontar as características clínicas, fatores de risco e comorbidades associadas à IUE feminina. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, a partir da análise de dados de prontuários de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço, incluídos dados sociodemográgicos, fatores de risco, comorbidades associadas, queixas clínicas e dados objetivos de Pad Test e Diário Miccional. RESULTADOS: Foram incluídas 28 mulheres com idade média de 48,9 anos (±7,7), de raça parda (46,2%), com ensino médio completo (40%), casadas (52%), trabalhadoras do lar (32,2%), IMC médio 26,2 (±4,9). A comorbidade associada mais predominante foi obesidade (28,6%), o fator de risco dominante foi o consumo de café (70%). A queixa clínica mais prevalente foi perda ao tossir (96,3%). Quando analisado Pad test, notado maior prevalência de perda leve (57,14%), seguido por (39,29%) de perda moderada e perda grave (3,57%). CONCLUSÃO: Mulheres de meia idade, pardas, menopausadas, obesas, hipertensas, multíparas, que realizaram parto vaginal com episiotomia, constipadas e que ingerem cafeína são mais propensas a desenvolver a incontinência urinária de esforço. Houve uma maior prevalência de incontinência urinária leve.


INTRODUCTION: Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine. It is a serious public health problem, and women are the most affected and present aging as risk factors, more than two pregnancies, vaginal delivery with episiotomy, among others. Although UI is not a threatening life condition, it can lead to social and personal repercussions, influencing the quality of life. OBJECTIVE: Describe the frequency of SUI in a specialized center in the city of Salvador, as well as point out the clinical characteristics, risk factors, and comorbidities associated with female SUI. MATERIALS AND METHODS: Descriptive cross-sectional study, based on data analysis of medical records of women with stress urinary incontinence, including sociodemographic data, risk factors, associated comorbidities, clinical complaints, and objective data from Pad Test and Diary Diary. RESULTS: Twenty-eight women with an average age of 48.9 years (± 7.7), brown race (46.2%), complete high school (40%), married (52%), housewives (32.2%), mean BMI 26.2 (± 4.9). The most prevalent associated comorbidity was obesity (28.6%); the dominant risk factor was coffee consumption (70%). The most prevalent clinical complaint was cough loss (96.3%). When analyzed Pad test noted a higher prevalence of mild loss (57.14%), followed by (39.29%) moderate loss and severe loss (3.57%). CONCLUSION: Middle-aged, mulatto, menopausal, obese, hypertensive, multiparous women who had a vaginal delivery with episiotomy, constipation, and caffeine intake are more likely to develop stress urinary incontinence. There was a higher prevalence of mild urinary incontinence.


Assuntos
Incontinência Urinária , Mulheres , Saúde Pública
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(2): 131-136, Feb. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156098

RESUMO

Abstract Objective To evaluate whether performing preoperative urodynamic study influences postoperative urinary symptoms of women with stress urinary incontinence that underwent transobturator sling. Methods Retrospective analysis of patients treated for stress urinary incontinence by transobturator sling from August 2011 to October 2018. Predictor variables included preoperative urodynamic study, age, incontinence severity, body mass index, preoperative storage symptoms and previous anti-urinary incontinence procedure. Outcome variables were postoperative subjective continence status, storage symptoms and complications. Logistic regression after propensity score was employed to compare outcomes between patients who underwent or not pre-operative urodynamic study. Results The present study included 88 patients with an average follow-up of 269 days. Most patients (n = 52; 59.1%) described storage symptoms other than stress urinary incontinence, and 38 patients (43.2%) underwent preoperative urodynamic studies. Logistic regression after propensity score did not reveal an association between urinary continence outcomes and performance of preoperative urodynamic study (odds ratio 0.57; confidence interval [CI]: 0.11-2.49). Among women that did not undergo urodynamic study, there was a subjective improvement in urinary incontinence in 92% of the cases versus 87% in those that underwent urodynamic study (p = 0.461). Furthermore, postoperative storage symptoms were similar between women who did not undergo urodynamic study and those who underwent urodynamic study, 13.2% versus 18.4%, respectively (p = 0.753). Conclusion Preoperative urodynamic study had no impact on urinary incontinence cure outcomes as well as on urinary storage symptoms after the transobturator sling in women with stress urinary incontinence.


Resumo Objetivo Avaliar a influência do estudo urodinâmico pré-operatório nos resultados miccionais pós-operatórios em mulheres com incontinência urinária de esforço submetidas a sling transobturador. Métodos Análise retrospectiva de mulheres com incontinência urinária de esforço submetidas a sling transobturador entre agosto de 2011 e outubro de 2018. As variáveis preditoras pré-operatórias, entre outras, foram a realização do estudo urodinâmico, gravidade da incontinência e sintomas urinários de armazenamento. As variáveis de desfecho pós-operatórias foram o status subjetivo da continência, sintomas de armazenamento urinário e complicações cirúrgicas. A regressão logística após o escore de propensão foi empregada para comparar os resultados entre os pacientes que foram submetidos ou não ao estudo urodinâmico pré-operatório. Resultados Foram incluídas no presente estudo 88 pacientes com um seguimento médio de 269 dias. A maioria das pacientes apresentava sintomas miccionais de armazenamento (n = 52; 59,1%) concomitantes à incontinência urinária de esforço. Um pouco menos da metade das pacientes (n = 38; 43,2%) foram submetidas a estudo urodinâmico pré-operatório. A regressão logística após o escore de propensão não revelou associação entre os resultados de continência urinária e a realização de estudo urodinâmico pré-operatório (odds ratio 0,57; intervalo de confiança [IC]: 0,11-2,49). Além disso, os sintomas de armazenamento urinário pós-operatórios foram similares entre as pacientes que não realizaram e aquelas que realizaram o estudo urodinâmico, 13,2% e 18,4% respectivamente (p = 0,753). Conclusão O estudo urodinâmico pré-operatório não teve impacto nos resultados de continência urinária, bem como nos sintomas de armazenamento urinário após o sling transobturatório.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária por Estresse/cirurgia , Urodinâmica , Período Pré-Operatório , Complicações Pós-Operatórias , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos , Resultado do Tratamento , Slings Suburetrais , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 43: e008020, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1251108

RESUMO

ABSTRACT Urinary incontinence (UI) is defined as the involuntary leakage of urine and stress urinary incontinence (SUI) is a common type of UI, characterized by the loss of urine during physical effort, including running. Objective Analyze UI and associated factors in female road runners in the Brazilian Federal District (DF). Method Cross-sectional descriptive study that investigated UI by applying an adapted questionnaire to female road runners in DF. Results 94 runners, 3.2% of whom reported UI and 56.6% complained of SUI. Body mass index (BMI), birth weight of largest baby and episiotomy were factors associated of SUI. Conclusion Although few women reported UI while running, the results suggest that SI needs to be addressed, especially when associated with risk factors.


RESUMO A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina, e a incontinência urinária de esforço (IUE) é um tipo comum de perda urinária, caracterizada pela perda de urina durante esforço físico, como, corrida. Objetivo Analisar a prevalência e fatores associados de IU em corredoras de rua do Distrito Federal (DF). Método Estudo transversal descritivo, com aplicação de questionário adaptado, em mulheres, corredoras no DF. Resultados De 94 corredoras, 3.2% apresentaram IU, sendo IUE, 56.6% mais comum entre 40 a 49 anos. Índice de massa corporal (IMC), peso do maior bebê e episiotomia foram fatores associados à IU. Conclusão Embora poucas mulheres relatem IU, os resultados sugerem que a IU precisa ser abordada, ainda quando associada aos fatores de risco.


RESUMEN La incontinencia urinaria (IU) se define como la pérdida perdida involuntaria de orina, y la incontinencia urinaria de esfuerzo (IUE) es un tipo común de pérdida urinaria, caracterizada por la pérdida de orina durante el esfuerzo fisico, como correr. Objetivo Analizar la prevalencia y sus factores asociados de IU en corredoras de la calle en el Distrito Federal (DF). Método Estudio descriptivo de corte transversal, com aplicación de un cuestionario adaptado, en mujeres, en DF. Resultados De 94 corredoras, 3.2% tenían UI, con IUE más común entre 40 y 49 años. Índice de masa corporal (IMC), partos de fetos grande y la episiotomía fueros factores associados con la IU. Conclusión Aunque pocas mujeres informan IU, los resultados sugieren que es necesario abordar la IU, incluso cuando se associa com factores de riesgo.

7.
Femina ; 49(5): 300-308, 2021. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1290567

RESUMO

Objetivo: Avaliar a prevalência dos tipos de incontinência urinária em mulheres após parto vaginal e cesárea, e identificar os fatores de risco associados à presen- ça e à gravidade da incontinência urinária nessa população. Métodos: Estudo de corte transversal com 120 mulheres, 12 a 18 meses após o parto, entrevistadas por telefone com questionários validados sobre sintomas urinários e vaginais. Para análise estatística, utilizamos qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e Kruskal- -Wallis, e regressão uni e multivariada. Resultados: Das 120 mulheres incluídas no estudo, 68 (56,7%) tiveram parto vaginal, 23 (19,2%), cesárea eletiva e 29 (24,1%), cesárea após trabalho de parto. A prevalência de incontinência urinária foi de 52,5% e a de incontinência urinária de esforço, de 40%, sem diferença com relação ao parto (p = 0,945 e 0,770). A maioria apresentava incontinência urinária leve (80%), e não houve diferença nas médias dos questionários de incontinência urinária e sintomas vaginais e sexuais e qualidade de vida entre os tipos de parto (p = 0,691, 0,750, 0,262 e 0,779). A prevalência de incontinência urinária esteve associada com idade ≥ 30 anos (p = 0,046) e incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001). Com relação à incontinência urinária de esforço, os fatores associados foram incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001) e partos vaginais (p = 0,038). Conclusão: Incontinência urinária e incontinência urinária de esforço são muito prevalentes após 12-18 meses do parto, porém sem diferenças com relação à via de parto. Perda urinária durante a gestação e idade maior que 30 anos são fatores de risco para incontinência urinária e incontinência urinária de esforço. A gravidade da perda urinária está associada também a perda durante a gestação e maiores índices de massa corporal.(AU)


Objective: To evaluate the prevalence of types of urinary incontinence in women after vaginal delivery and cesarean section; and to identify the risk factors associated with the presence and severity of UI in this population. Methods: Cross-sectional study with 120 women, 12 to 18 months after delivery, telephone interviews with validated questionnaires on urinary and vaginal symptoms. For statistical analysis, we used chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test, uni and multivariate regression. Results: Of the 120 women included in the study, 68 (56.7%) had vaginal delivery, 23 (19.2%) cesarean section and 29 (24.1%) cesarean sections after labor. The prevalence of UI was 52.5% and SUI 40%, with no difference in relation to delivery (p = 0.945 and 0.770). The majority had mild UI (80%) and there was no difference in the mean questionnaires of urinary incontinence and vaginal, sexual and quality of life symptoms among the types of delivery (p = 0.691, 0.750, 0.262 and 0.779). The prevalence of UI was associated with age ≥ 30 years (p = 0.046) and UI during pregnancy (p < 0.001). Regarding SUI, the associated factors were UI during pregnancy (p < 0.001) and vaginal deliveries (p = 0.038). Conclusion: UI and SUI are very prevalent after 12-18 months of delivery, but no differences regarding the route of delivery. Urinary loss during pregnancy and age over 30 years are risk factors for UI and SUI. The severity of urinary loss is also associated with loss during pregnancy and higher BMI.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia , Incontinência Urinária por Estresse/etiologia , Incontinência Urinária por Estresse/epidemiologia , Período Pós-Parto/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco
8.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(4): 658-665, Nov. 2020. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1224447

RESUMO

A incontinência urinaria é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o sexo feminino o mais atingido. É classificada em três tipos: de esforço, de urgência e mista. A fisioterapia no tratamento de incontinência urinária consiste na normalização do tônus dos músculos do assoalho pélvico, utilizando cinesioterapia e eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa clínica, longitudinal e prospectiva. Participaram do estudo 27 mulheres com idade média de 57,4 anos, com diagnóstico de incontinência urinária, encaminhadas para tratamento em Ambulatório de Fisioterapia Escola. As mesmas responderam um questionário de avaliação dos dados demográficos e clínicos e o questionário de qualidade de vida ICIQ-FS, antes e após intervenção fisioterapêutica por meio de cinesioterapia e eletroestimulação tibial posterior. RESULTADOS: A maioria das mulheres possuía incontinência urinária de esforço (55,6%), sendo que 33,3% (n=9) referiram perdas urinárias de 01 a 04 anos e 33,3 % (n=9) de 04 a 08 anos. A frequência de perdas urinárias antes do tratamento na maioria (55,6%) era diversas vezes ao dia e após o tratamento a maioria (55,6%) perdia uma vez por semana ou menos. Houve diminuição significativa na comparação do ICIQ Score antes e após o tratamento fisioterapêutico (p< 0.0001). CONCLUSÃO: A fisioterapia, por meio de cinesioterapia e eletroestimulação, é eficaz no tratamento da Incontinência Urinária feminina.


Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine, with females being the most affected. It is classified into three types: stress urinary incontinence; urgency; and mixed. Physiotherapy in the treatment of urinary incontinence consists of normalization of the tone of the pelvic floor muscles, using kinesiotherapy and transcutaneous electrostimulation of the posterior tibial nerve. OBJECTIVE: To evaluate the effects of physiotherapy on female urinary incontinence. METHODOLOGY: It was a clinical, longitudinal and prospective study. The study included 27 women with a mean age of 57.4 years, diagnosed with urinary incontinence, referred for treatment at the School Physiotherapy Outpatient Clinic. They answered a questionnaire to assess demographic and clinical data and the ICIQ-FS quality of life questionnaire, before and after physiotherapeutic intervention through kinesiotherapy and posterior tibial electrostimulation. RESULTS: Most women had stress urinary incontinence (55.6%), and 33.3% (n=9) reported urinary losses from 01 to 04 years and 33.3% (n=9) from 04 to 08 years. The frequency of urinary losses before treatment in the majority (55.6%) was several times a day and after treatment the majority (55.6%) lost once a week or less. There was a significant decrease in the comparison of the ICIQ Score before and after physical therapy treatment (p< 0.0001). CONCLUSION: Physiotherapy, through kinesiotherapy and electrostimulation, is effective in the treatment of female urinary incontinence.


Assuntos
Incontinência Urinária , Especialidade de Fisioterapia , Estimulação Elétrica
9.
ACM arq. catarin. med ; 49(1): 23-33, jan.-mar. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1096064

RESUMO

Introdução: Há evidências que a incontinência urinária de esforço ocorra com maior frequência em mulheres jovens que praticam atividades físicas de alto impacto. Objetivo: Identificar os fatores de risco relacionados à incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de CrossFit. Métodos: Estudo caso-controle envolvendo 368 mulheres praticantes de CrossFit na grande Florianópolis. Selecionadas numa razão de 1:2, com e sem incontinência urinária de esforço. As médias e desvios-padrão das variáveis contínuas foram utilizadas para descrever a amostra. A homogeneidade entre os grupos foi determinada pelo qui-quadrado. Os odds ratio entre as variáveis e seus respectivos intervalos de confiança foram calculados. Variáveis com valor de p<0,25 foram inseridas em um modelo ajustado. Na análise multivariada foi utilizada a regressão logística para identificar fatores de confusão, considerando p<0,05. Resultados: Entre as participantes 35,9% apresentou o desfecho. Apresentaram mais chance de desenvolver, as mulheres que praticavam CrossFit há mais de dois anos (OR: 4,5; p<0,001), não urinavam durante o treino (OR: 5,6; p<0,001), ingesta hídrica diária maior que dois litros (OR: 3,4; p<0,001) e com parto vaginal prévio (OR: 5,3; p<0,001). Conclusão: Maior risco de incontinência urinária de esforço em praticantes de atividades físicas de alto impacto, como o CrossFit, em mulheres com parto vaginal prévio, ingesta hídrica diária maior que dois litros, tempo de treino de CrossFit maior que dois anos e hábito de não urinar durante o treino. A diferenciação entre grupos de mulheres atletas, não atletas e sedentárias se faz importante para o melhor entendimento da incontinência urinária de esforço.


Introduction: There is evidence that stress urinary incontinence occurs more frequently in young women with high-impact physical activity. Objective: To identify risk factors for stress urinary incontinence in women practicing CrossFit. Methods: Case-control study involving 368 women practicing CrossFit in the Greater Florianopolis region. Selected in a ratio close to 1:2, with and without stress urinary incontinence. Means and standard deviations of continuous variables were used to describe the sample. The homogeneity between the groups was determined by chi-square. The odds ratio between the variables with their respective confidence intervals were calculated. Variables with p<0.25 were entered in an adjusted model. For multivariate analysis, logistic regression was used to identify confounding factors, considering p<0.05. Results: 35,9% of the participants had stress urinary incontinence. Women who had been practicing Crossfit for more than two years (OR: 4,5; p<0,001), were not used to urinating throughout exercise (OR: 5,6; p<0,001), with water intake greater than two liters daily (OR: 3,4; p<0,001) and those who have had at least one vaginal childbirth, had greater risk of stress urinary incontinence. Conclusion: Greater risk of stress urinary incontinence in athletes who perform high impact exercises, as CrossFit, in women with previous vaginal delivery, water intake greater than two liters daily, more than two years practicing CrossFit and not having the habit of urinating throughout exercise. To set the differences between athletes, non-athletes and sedentary women is important to better understand this condition.

10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 116-123, Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003535

RESUMO

Abstract Objective To evaluate if performing anti-incontinence procedures during surgical anterior and/or apical prolapse correction in women with asymptomatic urinary incontinence (UI) may prevent stress urinary incontinence (SUI) postoperatively. Methods We have performed a systematic review of articles published in the PubMed, Cochrane Library, and Lilacs databases until March 31, 2016. Two reviewers performed the data collection and analysis, independently. All of the selected studiesweremethodologically analyzed. The results are presented as relative risk (RR), with a 95% confidence interval (CI). Results After performing the selection of the studies, only nine trials fulfilled the necessary prerequisites. In the present review, 1,146 patients were included. Altogether, the review included trials of three different types of anti-incontinence procedures. We found that performing any anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively (RR = 0.50; 95% CI: 0.28-0.91). However, when we performed the analysis separately by the type of anti-incontinence procedure, we found different results. In the subgroup analysis with midurethral slings, it is beneficial to perform it to reduce the incidence of SUI (RR = 0.08; 95% CI: 0.02-0.28). On the other hand, in the subgroup analysis with Burch colposuspension, there was no significant difference with the control group (RR = 1.47; 95% CI: 0.28-7.79]). Conclusion Performing any prophylactic anti-incontinence procedure at the same time as prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively. The Burch colposuspension did not show any decrease in the incidence of SUI postoperatively.


Resumo Objetivo: Avaliar se a realização de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica do prolapso anterior e/ou apical em mulheres assintomáticas para incontinência urinária (IU) pode prevenir a incontinência urinária de esforço (IUE) no pós-operatório. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática dos artigos publicados nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e Lilacs até o dia 31 de março de 2016. Dois revisores realizaram a coleta e a análise de dados, de forma independente. Todos os estudos selecionados foram analisados metodologicamente. Os resultados estão apresentados como risco relativo (RR), com 95% de intervalo de confiança (IC). Resultados: Após a seleção do estudo, apenas nove estudos preencheram os prérequisitos necessários. Nesta revisão, 1.146 pacientes foram incluídos. No total, a revisão incluiu ensaios de três tipos diferentes de procedimentos anti-incontinência. Descobrimos que realizar qualquer procedimento anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IU no pós-operatório (RR = 0,50; IC 95%: 0,28-0,91). No entanto, quando fizemos a análise separadamente pelo tipo de procedimento antiincontinência, encontramos resultados diferentes. Na análise de subgrupos com slings miduretrais, é benéfico realizá-lo para reduzir a incidência de IU (RR = 0,08; IC 95%: 0,02- 0,28). Por outro lado, na análise de subgrupo com colposuspensão de Burch, não houve diferença significativa com o grupo controle (RR = 1,47; IC 95%: 0,28-7,79]). Conclusão: A realização de qualquer procedimento profilático anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IUE no pós-operatório. A colposuspensão de Burch nãomostrou diminuição na incidência de IUE no pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Incontinência Urinária/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos/estatística & dados numéricos , Incontinência Urinária por Estresse/prevenção & controle , Brasil , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Guias de Prática Clínica como Assunto , Slings Suburetrais/estatística & dados numéricos , Prolapso de Órgão Pélvico/cirurgia
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(10): 614-619, Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977783

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the long-term subjective cure rate of the transobturator sling, including an analysis of the risk factors and of the impact of increased surgical experience on the results. Methods A retrospective cohort study of women who underwent transobturator sling surgery from 2005 to 2011 was conducted. Patients were evaluated by a telephone survey using the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and by subjective questions regarding satisfaction. An ICIQ-SF score of 0 was considered a cure. The crude and adjusted odds ratios and 95% confidence intervals were estimated in univariate and multivariate logistic regression models to identify risk factors for surgical failure. Differences with p < 0.05 were considered significant. Results In total, 152 (70.6%) patients answered the questionnaire. The median follow-up period was 87 months. The urodynamic diagnosis was stress urinary incontinence in 144 patients (94.7%), and mixed urinary incontinence in 8 (5.3%) patients. Complications occurred in 25 (16%) patients. The ICQ-SF results indicated that 99 (65.10%) patients could be considered cured (ICIQ-SF score = 0). Regarding the degree of satisfaction, 101 (66%) considered themselves cured, 43 (28%) considered themselves improved, 7 (4.6%) considered themselves unchanged, and one reported worsening of the incontinence. After the univariate and multivariate analyses, the primary risk factor for surgical failure was the presence of urgency (p < 0.001). Conclusion The transobturator sling is effective, with a low rate of complications and a high long-term satisfaction rate. The risk factors for failure were the presence of urgency and patient age. The increased experience of the surgeon was not a factor that influenced the rate of complications.


Resumo Objetivo Avaliar a taxa de cura subjetiva do sling transobturatório no longo prazo, incluindo a análise dos fatores de risco e o impacto da experiência do cirurgião nos resultados. Métodos Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo emmulheres submetidas à cirurgia do sling transobturatório entre 2005 e 2011. As pacientes foram avaliadas por meio de uma entrevista aplicada por telefone utilizando o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form ("Questionário Internacional de Consulta sobre Incontinência - Forma Abreviada", ICIQ-SF, na sigla em inglês) acrescido de questões sobre a satisfação das pacientes coma cirurgia. O critério de cura utilizado foi o ICIQ-SF = 0. A razão de chances bruta e ajustada e intervalos de confiança de 95% foram estimados pormeio demodelos de regressão logística univariada e multivariada para identificar fatores de risco para falha cirúrgica. Diferenças com p < 0,05 foram consideradas significativas. Resultados No total, 152 (70,6%) pacientes responderam. A média do período de acompanhamento foi de 87 meses. O diagnóstico urodinâmico foi incontinência urinária de esforço em 144 pacientes (94,7%) e incontinência urinária mista em 8 (5,3%). Complicações ocorreram em 25 (16%) pacientes. Os resultados do ICQ-SF indicaram que 99 (65,10%) pacientes estavam curadas (pontuação no ICIQ-SF = 0). Quanto ao grau de satisfação, 101 (66%) consideraram-se curadas, 43 (28%) melhoraram, em 7 (4,6%) não houve melhora, e uma relatou piora da incontinência. Após análise univariada e multivariada, o principal fator de risco para falha cirúrgica foi a presença de urgência (p < 0,001). Conclusão O sling transobturatório é eficaz, tem baixo índice de complicações, e alto índice de satisfação no longo prazo. Os fatores de risco para falha foram a presença de urgência e a idade da paciente. O aumento da experiência do cirurgião não foi um fator que influenciou na taxa de complicações.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Incontinência Urinária por Estresse/cirurgia , Slings Suburetrais , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Autoavaliação Diagnóstica , Pessoa de Meia-Idade
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(8): 477-490, Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959021

RESUMO

Abstract Objective To compare surgical treatments for stress urinary incontinence in terms of efficiency and complications. Data Sources We searched the MEDLINE and COCHRANE databases using the terms stress urinary incontinence, surgical treatment for stress urinary incontinence and sling. Selection of Studies Forty-eight studies were selected, which amounted to a total of 6,881 patients with scores equal to or higher than 3 in the Jadad scale. Data Collection Each study was read by one of the authors, added to a standardized table and checked by a second author. We extracted data on intervention details, follow-up time, the results of treatment and adverse events. Data Synthesis Comparing retropubic versus transobturator slings, the former was superior for both objective (odds ratio [OR], 1.27; 95% confidence interval [CI], 1.05-1.54) and subjective (OR, 1.23; 95% CI, 1.02-1.48) cures. Between minislings versus other slings, there was a difference favoring other slings for subjective cure (OR, 0.58; 95% CI, 0.39- 0.86). Between pubovaginal sling versus Burch surgery, there was a difference for both objective (OR, 2.04; 95% CI, 1.50-2.77) and subjective (OR, 1.64; 95% CI, 1.10-2.44) cures, favoring pubovaginal sling. Therewas no difference in the groups: midurethral slings versus Burch, pubovaginal sling versus midurethral slings, transobturator slings, minislings versus other slings (objective cure). Retropubic and pubovaginal slings are more retentionist. Retropubic slings have more bladder perforation, and transobturator slings, more leg and groin pain, neurological lesion and vaginal perforation. Conclusion Pubovaginal slings are superior to Burch colposuspension surgery but exhibit more retention. Retropubic slings are superior to transobturator slings, with more adverse events. Other slings are superior to minislings in the subjective aspect. There was no difference in the comparisons between midurethral slings versus Burch colposuspension surgery, pubovaginal versus midurethral slings, and inside-out versus outside-in transobturator slings.


Resumo Objetivo comparar tratamentos cirúrgicos para incontinência urinária de esforço (IUE), quanto à eficiência e complicações, por meio de revisão sistemática seguida de metanálise. Fonte dos dados Fizemos busca nas bases de dados MEDLINE e COCHRANE, utilizando os termos stress urinary incontinence, surgical treatment for stress urinary incontinence e sling. Seleção dos estudos Selecionamos 48 estudos, totalizando 6.881 pacientes com pontuação igual ou maior do que 3 na escala de Jadad. Coleta de dados Cada estudo foi lido por um autor, colocado em tabela, e checado por outro autor. Extraímos dados como detalhes das intervenções, tempo de seguimento, resultados do tratamento e eventos adversos. Síntese dos dados Não houve diferença nas comparações: sling de uretra média versus cirurgia de Burch, quanto às curas objetiva (razão de chances [RC]: 1,29; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,76-2,20) e subjetiva (RC: 1,16; IC95%: 0,67- 2,00); sling de uretramédia transobturatório outside-in versus inside-out quanto às curas objetiva (RC: 0,78; IC95%: 0,45-1,35) e subjetiva (RC: 0,83; IC95%: 0,58-1,18); sling pubovaginal e de uretra média quanto à cura objetiva (RC: 1,64; IC 95%: 0,52-5,15). Comparando sling retropúbico comtransobturatório, o retropúbico foi superior quanto às curas objetiva (RC: 1,27; IC95%: 1,05-1,54) e subjetiva (RC: 1,23; IC95%: 1,02-1,48). Entre minislings e outros slings, houve diferença favorável a outros slings quanto à cura subjetiva (RC: 0,58; IC95%: 0,39-0,86) mas não quanto à cura objetiva (RC: 0,72; IC95%: 0,47-1,10). No grupo sling pubovaginal e Burch, houve diferença quanto à cura objetiva (RC: 2,04; IC95%: 1,50-2,77) e subjetiva (RC: 1,64; IC95%: 1,10-2,44). Slings de uretra média apresentam mais erosão, enquanto a cirurgia de Burch tem mais complicações na ferida operatória e infecção do trato urinário. Slings retropúbicos e pubovaginais sãomais retencionistas. Slings retropúbicos estãomais associados a lesão vascular, hematomas e perfuração vesical, e transobturatórios, à dor na perna e virilha, lesão neurológica e perfuração vaginal. Conclusão Slings pubovaginais são superiores à cirurgia de Burch, porém mais retencionistas. Slings retropúbicos são superiores aos transobturatórios, embora tenham mais eventos adversos. Outros slings são superiores aos minislings em relação ao aspecto subjetivo. Não houve diferença nas comparações entre slings de uretra média e cirurgia de Burch, slings pubovaginais, transobturatórios inside-out e inside-in.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária por Estresse/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 63(7): 642-650, July 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896376

RESUMO

Summary Introduction: Strengthening exercises for pelvic floor muscles (SEPFM) are considered the first approach in the treatment of stress urinary incontinence (SUI). Nevertheless, there is no evidence about training parameters. Objective: To identify the protocol and/or most effective training parameters in the treatment of female SUI. Method: A literature research was conducted in the PubMed, Cochrane Library, PEDro, Web of Science and Lilacs databases, with publishing dates ranging from January 1992 to March 2014. The articles included consisted of English-speaking experimental studies in which SEPFM were compared with placebo treatment (usual or untreated). The sample had a diagnosis of SUI and their age ranged between 18 and 65 years. The assessment of methodological quality was performed based on the PEDro scale. Results: Seven high methodological quality articles were included in this review. The sample consisted of 331 women, mean age 44.4±5.51 years, average duration of urinary loss of 64±5.66 months and severity of SUI ranging from mild to severe. SEPFM programs included different training parameters concerning the PFM. Some studies have applied abdominal training and adjuvant techniques. Urine leakage cure rates varied from 28.6 to 80%, while the strength increase of PFM varied from 15.6 to 161.7%. Conclusion: The most effective training protocol consists of SEPFM by digital palpation combined with biofeedback monitoring and vaginal cones, including 12 week training parameters, and ten repetitions per series in different positions compared with SEPFM alone or a lack of treatment.


Resumo Introdução: Os exercícios de fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico (EFMPP) são considerados a primeira intervenção no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE); porém, não existe evidência sobre os parâmetros de treino. Objetivo: Identificar o protocolo e/ou os parâmetros de treino mais eficazes no tratamento da IUE feminina. Método: A pesquisa bibliográfica foi realizada entre janeiro de 1992 e março de 2014 nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, PEDro, Web of Science e Lilacs. Os artigos incluídos eram de língua inglesa, estudos experimentais, comparando EFMPP com tratamento placebo, usual ou sem tratamento, com idade compreendida entre 18 e 65 anos e diagnóstico de IUE. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio da escala PEDro. Resultados: Sete artigos de elevada qualidade metodológica foram incluídos na presente revisão. A amostra foi constituída por 331 mulheres, com idade média de 44,4±5,51 anos, duração média das perdas urinárias de 64±5,66 meses e gravidade da IUE variando entre ligeira e grave. Os programas de EFMPP eram distintos relativamente aos parâmetros de treino dos MPP. Alguns estudos incluíram treino abdominal e técnicas adjuvantes. A taxa de cura da quantidade de perda urinária variou entre 28,6 e 80%, enquanto o aumento da força dos MPP variou de 15,6 a 161,7%. Conclusão: O protocolo de treino mais eficaz consiste nos EFMPP por palpação digital e supervisão combinados com biofeedback e cones vaginais, incluindo os parâmetros de treino de 12 semanas de duração, dez repetições por série e em distintas posições comparados com os EFMPP isolados ou sem tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Incontinência Urinária por Estresse/terapia , Diafragma da Pelve , Terapia por Exercício/métodos , Contração Muscular , Palpação , Terapia Combinada/métodos , Revisões Sistemáticas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 635-640, Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829521

RESUMO

Summary Introduction: Digital palpation and manometry are methods that can provide information regarding maximum voluntary contraction (MVC) and endurance of the pelvic floor muscles (PFM), and a strong correlation between these variables can be expected. Objective: To investigate the correlation between MVC and endurance, measured by digital palpation and manometry. Method: Forty-two women, with mean age of 58.1 years (±10.2), and predominant symptoms of stress urinary incontinence (SUI), were included. Examination was firstly conducted by digital palpation and subsequently using a Peritron manometer. MVC was measured using a 0-5 score, based on the Oxford Grading Scale. Endurance was assessed based on the PERFECT scheme. Results: We found a significant positive correlation between the MVC measured by digital palpation and the peak manometric pressure (r=0.579, p<0.001), and between the measurements of the endurance by Peritron manometer and the PERFECT assessment scheme (r=0.559, P<0.001). Conclusion: Our results revealed a positive and significant correlation between the capacity and maintenance of PFM contraction using digital and manometer evaluations in women with predominant symptoms of SUI.


Resumo Introdução: a palpação digital e a manometria são métodos capazes de fornecer informações sobre contração voluntária máxima (CVM) e endurance da musculatura do assoalho pélvico (MAP), e pode-se esperar uma forte correlação entre essas variáveis. Objetivo: investigar a correlação entre CVM e endurance, avaliados por palpação digital e manometria. Método: incluíram-se 42 mulheres, com idade média de 58,1 anos (±10,2) e sintomas predominantes de incontinência urinária de esforço (IUE). Realizou-se primeiramente o exame digital, seguido pela manometria (Peritron®). Mensuraram-se a CVM de acordo com a escala de Oxford (0-5 pontos) e o endurance pelo esquema PERFECT. Resultados: encontrou-se correlação positiva entre CVM mensurada por palpação digital e pressão manométrica de pico (r=0,579; p<0,001), e entre as medições do endurance avaliado pelo Peritron e o esquema PERFECT (r=0,559; p<0,001). Conclusão: os resultados revelaram correlação positiva e significativa entre a capacidade e a manutenção de contração dos MAP por meio das avaliações digital e manométrica em mulheres com IUE.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Palpação/métodos , Incontinência Urinária por Estresse/fisiopatologia , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Diafragma da Pelve/inervação , Manometria/métodos , Contração Muscular/fisiologia , Resistência Física/fisiologia , Pressão , Valores de Referência , Vagina/fisiologia , Pessoa de Meia-Idade
15.
Femina ; 42(6): 251-254, nov-dez. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749144

RESUMO

A incontinência urinária de esforço é caracterizada por toda perda involuntária de urina causada por uma força excessiva sobre a musculatura do assoalho pélvico. A fisioterapia urológica tem como objetivo reabilitar essa musculatura através de exercícios do assoalho pélvico, biofeedback, eletroestimulação e cones vaginais. O objetivo desta pesquisa foi revisar e apontar a importância da reabilitação fisioterapêutica em paciente com incontinência urinaria de esforço. Este estudo foi realizado com base na revisão literária, obedecendo aos critérios de inclusão. Verificou-se a importância da fisioterapia urológica em pacientes com incontinência urinaria de esforço, pelos métodos utilizados nessa reabilitação, assim proporcionando ao paciente uma melhor opção de tratamento.(AU)


Stress urinary incontinence is characterized by involuntary loss of urine caused by excessive force on the muscles of the pelvic floor. Neurological physiotherapy aims to rehabilitate the musculature through pelvic floor exercises, biofeedback, electrical stimulation and vaginal cones. The objective of this research is to review and point out the importance of Physiotherapeutic Rehabilitation in patients with Stress urinary incontinence. This study was conducted as a literary review, obeying the criteria of inclusion. It was observed the importance of neurological physiotherapy in patients with urinary incontinence of effort, by methods used in rehabilitation, thus giving the patient a better treatment option.(AU)


Assuntos
Feminino , Incontinência Urinária por Estresse/terapia , Modalidades de Fisioterapia , Vagina/fisiopatologia , Terapia por Estimulação Elétrica , Bases de Dados Bibliográficas , Retroalimentação Fisiológica/fisiologia , Treinamento Resistido/instrumentação , Distúrbios do Assoalho Pélvico/terapia
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(5): 428-433, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-728877

RESUMO

Objective: to verify the effectiveness of the pelvic floor muscles rehabilitation program (PFMRP) in female volleyball athletes, analyzing the amount and frequency of urinary leakage. Methods: experimental study. The sample consisted of 32 female athletes from Famalicão Athletic Volleyball Club (Portugal). The athletes were selected by convenience and distributed randomly into two groups: experimental group (EG = 16 athletes) and the control group (CG = 16 athletes). The EG underwent PFMRP for three months. The PFMRP was the awareness and identification of the pelvic floor muscles (PFM), pre-timed PFM contraction prior to occasions of increased intra-abdominal pressure, and 30 daily contractions of MPP at home. The CG had only access to the pamphlet. The assessment instruments included the questionnaires, the Pad Test (amount of urinary leakage) and frequency record of urinary leakage (7-day diary) before and after PFMRP. Results: the amount of urine leakage decreased in 45.5% of athletes under PFMRP intervention, and in 4.9% of athletes in CG, with statistical differences between the groups (p < 0.001). The reduction in the frequency of urinary leakage was 14.3% in EG, and 0.05% in CG, a statistically significant difference between the groups (p < 0.001). Conclusion: PFMRP in this study was effective to reduce stress urinary incontinence in female volleyball athletes. The program allowed significant improvement of symptoms of quantity and frequency of urinary leakage. .


Objetivo: verificar a eficácia do programa de reeducação dos músculos do pavimento pélvico (PRMPP) em atletas femininas de voleibol, analisando a quantidade e a frequência das perdas urinárias. Métodos: estudo experimental. A amostra foi constituída por 32 atletas do sexo feminino do Atlético Voleibol Clube de Famalicão (Portugal). As atletas foram selecionadas por conveniência e distribuídas aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (GE = 16 atletas) e o grupo-controle (GC = 16 atletas). O GE foi submetido ao PRMPP durante 3 meses; o programa consistiu na conscientização e identificação dos músculos do pavimento pélvico (MPP), na pré-contração dos MPP ao aumento da pressão intra-abdominal, e em 30 contrações diárias dos MPP no domicílio. O GC teve acesso unicamente ao panfleto. Os instrumentos de avaliação englobaram os questionários, o pad-test (quantidade de perda urinária) e o PRMPP. Resultados: a quantidade de perda urinária diminuiu 45,5% no GE, com intervenção do PRMPP, e 4,9% nas atletas do GC, verificando-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p<0,001). Na frequência das perdas urinárias, a redução foi de 14,3% no GE e de 0,05% no GC, verificando-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p<0,001). Conclusão: o PRMPP, nessa amostra, foi eficaz na incontinência urinária de esforço em atletas do sexo feminino de voleibol, pois permitiu melhorar significativamente os sintomas de quantidade e frequência das perdas urinárias. .

17.
Fisioter. mov ; 25(3): 639-648, jul.-set. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-651726

RESUMO

INTRODUÇÃO: Grande parte das mulheres (cerca de 30 a 50%) não consegue contrair corretamente seus músculos perineais quando isso lhes é solicitado. Provavelmente, a parte mais importante e também a mais delicada de toda avaliação fisioterapêutica é a conscientização da região perineal das pacientes incontinentes. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo comparar os efeitos das cinesioterapias com toque digital e com biofeedback para consciência perineal de mulheres com incontinência urinária de esforço. METODOLOGIA: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, composto por dois grupos intervencionais, formados por cinco mulheres cada, com incontinência urinária de esforço e com ausência de consciência perineal. RESULTADOS: Inicialmente, o grupo de biofeedback seria composto de seis mulheres e o grupo de cinesioterapia com toque bidigital seria formado por cinco mulheres, porém uma paciente foi excluída do grupo biofeedback no decorrer da pesquisa. Observou-se que houve melhora estatisticamente significativa em ambos os grupos em relação a Power, Endurance, Fast e conhecimentos acerca da região perineal, porém não houve diferença significativa entre os dois grupos, ou seja, ambos os recursos são igualmente eficazes. CONCLUSÃO: Diante dos resultados apresentados, podemos concluir que tanto a cinesioterapia com uso do biofeedback quanto a cinesioterapia com toque digital são excelentes opções de tratamento para ganho de consciência perineal.


INTRODUCTION: A significant number of women (around 30 to 50%) are unable to contract correctly their pelvic floor muscles when given a command. OBJECTIVE: This study's objective was to compare pelvic floor muscle training with digital palpation to pelvic floor muscle training with biofeedback for perineal consciousness of women with stress urinary incontinence. METHOD: It was conducted a randomized clinical trial, comprising two groups, each of them formed by five interventional women with stress urinary incontinence and without perineal consciousness. RESULTS: Initially, the biofeedback group was formed by six women and the pelvic floor muscle training group was formed by five women, but one patient was excluded from the biofeedback group during the research. It was observed that there was a statistically significant improvement in both groups for the Power, Endurance, Fast and knowledge of the perineal region, but there was no significant difference between the two groups, i.e., both treatments are equally effective. CONCLUSION: Given the results, we conclude that both pelvic floor training with digital palpation and with biofeedback are excellent treatment options to gain perineal awareness.


Assuntos
Conscientização , Cinesiologia Aplicada , Diafragma da Pelve , Incontinência Urinária por Estresse
18.
Braz. j. phys. ther. (Impr.) ; 15(5): 393-398, Sept.-Oct. 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-602749

RESUMO

BACKGROUND: Neuromuscular electrical stimulation (NMES) is widely treatment for stress urinary incontinence (SUI) but there is no consensus in literature regarding the most effective treatment parameters. OBJECTIVE: To compare two NMESintra-vaginal protocols for the treatment of SUI in women. METHODS: The study included 20 volunteers with an average age of 55.55±6.51 years and with the clinical diagnosis of SUI. Volunteers were randomly divided into two groups: group 1 (G1) received NMES with medium-frequency current and group 2 (G2) received NMES with low-frequency current. Functional assessments of pelvic floor muscles (PFM) were performed by perineometry. The severity of signs and symptoms were objectively evaluated using the 1 hour pad test and subjectively evaluated using a visual analog scale that measured the discomfort caused by the SUI. Shapiro-Wilk test was used to analyze data normality, and the Friedman test was used to analyze nonparametric data. For analysis of symptoms related to SUI the Fisher exact test and the Mann-Whitney test were used. Significance level of 5 percent was set for all data analysis. RESULTS: No significant differences (p>0.05) were found between groups for any of the variable assessed. The within group analysis of initial and final evaluations (after NMES) demonstrated significant differences (p<0.05) in amount of urine lost, the discomfort caused by urinary incontinence and perineal pressure for both treatment groups. CONCLUSION: The two NMES protocols applied were equally effective in the treatment of SUI.


CONTEXTUALIZAÇÃO: A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é amplamente utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE), no entanto não há consenso na literatura sobre os parâmetros de tratamento mais eficazes. OBJETIVO: Avaliar os procedimentos de EENM intravaginal no tratamento de mulheres com IUE. MÉTODOS: Participaram do estudo 20 voluntárias com idade média de 55,55±6,51 anos, com diagnóstico clínico de IUE. As voluntárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo 1 (G1), que recebeu EENM com corrente de média frequência, e grupo 2 (G2), com corrente de baixa frequência. A avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi realizada por meio de perineometria, e a severidade dos sinais e sintomas da IUE foi avaliada, objetivamente, pelo pad test de uma hora e, subjetivamente, pela Escala Visual Analógica (EVA), que mediu o desconforto causado pela incontinência. Para a análise de normalidade dos dados, utilizou-se o teste Shapiro-Wilk, seguido do teste de Friedman para dados não paramétricos. Para a análise dos sintomas relacionados à IUE, usaram-se os testes Exato de Fisher e Mann-Whitney. Em todas as análises, considerou-se o nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Não houve diferença significativa (p>0,05) entre os grupos em nenhuma variável avaliada. Na comparação intragrupos das avaliações iniciais e finais (após EENM), houve diferença significativa (p<0,05) na quantidade de urina perdida, no desconforto causado pela incontinência urinária e na pressão perineal. CONCLUSÃO: Os procedimentos de EENM utilizados neste estudo foram igualmente eficazes no tratamento da IUE.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Terapia por Estimulação Elétrica/métodos , Incontinência Urinária por Estresse/terapia , Protocolos Clínicos
19.
Fisioter. Bras ; 12(5): 365-369, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785331

RESUMO

Introdução: Está amplamente descrito na literatura que as mulheres com e sem disfunção do assoalho pélvico apresentam grande dificuldade em realizar a contração adequada dos músculos perineais.A Ginástica Hipopressiva poderia facilitar o entendimento da correta contração uma vez que supostamente promove contração reflexa dos músculos do assoalho pélvico (MAP) durante sua realização.Objetivo: Avaliar a função dos MAP antes e após protocolo de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Métodos:Foram incluídas 14 mulheres com IUE que se submeteram a protocolo de três sessões individuais, com conteúdo padronizado,que incluiu o aprendizado dos exercícios hipopressivos em etapas.Após este período de aprendizado, as pacientes se submeteram a12 semanas de exercícios domiciliares, com sessões mensais com o fisioterapeuta. A cada sessão, as pacientes apresentavam diário de exercícios preenchido para mensuração da aderência ao tratamento.A função dos MAP foi mensurada antes e após o tratamento por meio de palpação bidigital, utilizando-se a escada de Oxford, o endurance muscular e o número de contrações rápidas. Resultados:Houve melhora em todos os parâmetros de função muscular avaliados:Oxford (p = 0,0005); endurance (p = 0,0001) e número de contrações rápidas (p < 0,0001). Conclusão: Houve aumento da função muscular do assoalho pélvico após prática de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal.


Introduction: It is widely reported in the literature that womenwith and without pelvic floor dysfunction have great difficulty inperforming adequate contraction of the perineal muscles. Hypopressive Gymnastics could facilitate the correct understanding ofcontraction since that supposedly promotes reflex contraction of thepelvic floor muscles (PFM) during its implementation. Objective: Toevaluate the function of PFM before and after hypopressive exercise protocol to improve perineal proprioception in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Were included 14 women with SUI who underwent a protocol of 3 individual sessions with standardized content, which included learning of the hypopressive exercises in stages. After this learning period, patients underwent12 weeks of home exercise, with monthly sessions with the physiotherapist.At each session, the patients presented daily exercisesjournal to measure adherence. The role of PFM was measuredbefore and after treatment by bidigital palpation, using the Oxfordscale, muscular endurance and the number of rapid contractions. Results: Was observed improvement in all evaluated parameters of muscle function: Oxford (p = 0.0005), endurance (p = 0.0001)and number of rapid contractions (p < 0.0001). Conclusion: Wasobserved increased pelvic floor muscle function after hypopressive exercise for improving perineal proprioception.


Assuntos
Humanos , Propriocepção , Incontinência Urinária por Estresse
20.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(3): 217-225, jul.-set. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-601047

RESUMO

OBJECTIVES: to assess whether pelvic-floor muscle training associated with biofeedback is more effective in the treatment of women with stress urinary incontinence, when compared to exercise alone. METHODS: a research of articles published in the last 20 years in Lilacs, PubMed and SCIRUS databases, using the descriptors urinary incontinence, stress and biofeedback was conducted. Randomized clinical trials comparing pelvic-floor muscle training with and without biofeedback were included. RESULTS: the study involved three randomized clinical trials involving 169 patients. A physical therapist was responsible for conducting the treatment using electromyographic or pressure biofeedback, and exercises were performed in the clinic or at home. The assessment methods, treatment times and protocols used were heterogeneous. Statistical analysis and rates of cure/improvement were similar between the groups of articles analyzed. Two studies had a score 8, and the third had 6 points according to PEDro's Scale. CONCLUSIONS: examination of the studies found suggests that adding biofeedback to pelvic-floor muscle training appears not to bring about a significant difference in terms of the success of treatment, when compared to perineal exercises performed in isolation.


OBJETIVOS: verificar se os exercícios para a musculatura do assoalho pélvico (MAP) associados ao biofeedback promovem maior eficácia no tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres, quando comparados a cinesioterapia de forma isolada. MÉTODOS: foi realizada uma pesquisa dos artigos publicados nos últimos 20 anos, nas bases de dados Lilacs, PubMed e SCIRUS, através dos descritores urinary incontinence, stress e biofeedback. Foram incluídos ensaios clínicos aleatorizados que utilizaram como intervenção exercícios para a MAP isolados e associados ao biofeedback, de forma comparativa. RESULTADOS: foram incluídos três ensaios clínicos randomizados envolvendo 169 pacientes. O fisioterapeuta foi responsável por conduzir o tratamento utilizando biofeedback eletromiográfico ou pressórico, e os exercícios foram realizados no ambulatório ou orientados para casa. Verificou-se heterogeneidade quanto ao método de avaliação, tempo de tratamento e protocolos utilizados. As análises estatísticas e os índices de cura/melhora foram semelhantes entre os grupos dos artigos analisados. Dois estudos obtiveram pontuação igual a oito e o terceiro alcançou seis pontos de acordo com a Escala PEDro. CONCLUSÕES: a análise dos estudos encontrados sugere que a adição do biofeedback aos exercícios perineais parece não promover diferença significativa para o sucesso do tratamento, quando comparado aos exercícios perineais realizados de forma isolada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Biorretroalimentação Psicológica , Terapia por Exercício , Incontinência Urinária por Estresse/terapia
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