Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(12): e20230418, dez. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527793

RESUMO

Resumo Fundamento A busca por métodos clinicamente úteis de avaliação de doenças ateroscleróticas, com boa acurácia, de baixo custo, sem invasividade e de fácil manejo, há anos vem sendo estimulada. Dessa forma, os índices aterogênicos avaliados deste estudo podem se encaixar nesta demanda crescente. Objetivos Avaliar o potencial dos índices aterogênicos como métodos de avaliação de pacientes portadores de aterosclerose clínica. Métodos Estudo transversal de centro único, por meio do qual foram avaliados os índices de Castelli I e II, índice aterogênico plasmático (IAP), índice de combinação de lipoproteínas e a variação do índice de perfusão periférica entre 90 e 120 segundos após um estímulo vasodilatador endotélio-dependente (ΔIPP90-120) na predição de aterosclerose. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. Resultados A amostra foi composta por 298 indivíduos com idade média de 63,0 ± 16,1 anos, dos quais 57,4% eram mulheres. Comparações pareadas da análise curva ROC dos índices que alcançaram área sob a curva (ASC) > 0,6 mostram que ΔIPP90-120 e IAP foram superiores aos demais índices, sem diferenças observadas entre si (diferença entre ASC = 0,056; IC95% -0,003-0,115). Ademais, tanto a ΔIPP90-120 [odds ratio (OR) 9,58; IC95% 4,71-19,46] quanto o IAP (OR 5,35; IC95% 2,30-12,45) foram preditores independentes de aterosclerose clínica. Conclusões O IAP e ΔIPP90-120 apresentaram melhor acurácia para discriminar aterosclerose clínica. Além disso, foram preditores independentes de aterosclerose clínica, evidenciando uma possibilidade promissora para o desenvolvimento de estratégias preventivas e de controle para doenças cardiovasculares. Tratam-se, portanto, de marcadores adequados para estudos multicêntricos do ponto de vista de praticidade, custo e validade externa.


Abstract Background The search for clinically useful methods to assess atherosclerotic diseases (ASCVD) with good accuracy, low cost, non-invasiveness, and easy handling has been stimulated for years. Thus, the atherogenic indices evaluated in this study may fit this growing demand. Objectives To assess the potential of atherogenic indices to evaluate patients with clinical atherosclerosis. Methods Single-center cross-sectional study, through which the Castelli I and II indices, the atherogenic index of plasma (AIP), the lipoprotein combine index, and the variation in the peripheral perfusion index between 90 and 120 seconds after an endothelium-dependent (ΔPI90-120) vasodilator stimulus were evaluated in the prediction of atherosclerosis. Statistical significance was set at p < 0.05. Results The sample consisted of 298 individuals with an average age of 63.0±16.1 years, of which 57.4% were women. Paired comparisons of the ROC curve analysis of the indices that reached the area under the curve (AUC) > 0.6 show that ΔPI90-120 and AIP were superior to other indices, and no differences were observed between them (difference between AUC = 0.056; 95%CI -0.003-0.115). Furthermore, both the ΔPI90-120 [odds ratio (OR) 9.58; 95%CI 4.71-19.46)] and AIP (OR 5.35; 95%CI 2.30-12.45) were independent predictors of clinical atherosclerosis. Conclusions The AIP and ΔPI90-120 represented better accuracy in discriminating clinical ASCVD. Moreover, they were independent predictors of clinical ASCVD, evidencing a promising possibility for developing preventive and control strategies for cardiovascular diseases. Therefore, they are markers for multicenter studies from the point of view of practicality, low cost, and external validity.

2.
Crit. Care Sci ; 35(2): 177-186, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448096

RESUMO

ABSTRACT Objective: To measure the prognostic value of peripheral ischemic microvascular reserve in the context of persistent sepsis-induced hyperlactatemia and measure its influence on the temporal dynamics of lactate and the strength of association between these variables. Methods: This post hoc analysis of the peripheral perfusion index/postocclusive reactive hyperemia trial, an observational cohort study that enrolled patients with sepsis who persisted with lactate levels ≥ 2mmol/L after fluid resuscitation (with or without shock). Peripheral ischemic microvascular reserve was evaluated using the association of the peripheral perfusion index and postocclusive reactive hyperemia techniques. The cutoff point of ∆ peripheral perfusion index peak values (%) defined the groups with low (≤ 62%) and high peripheral ischemic microvascular reserve (> 62%). Results: A total of 108 consecutive patients with persistent sepsis-induced hyperlactatemia were studied. The high peripheral ischemic microvascular reserve group showed higher 28-day mortality than the low peripheral ischemic microvascular reserve group (p < 0.01). The temporal dynamics of lactate within the first 48 hours showed a rapid decrease in lactate levels in the low peripheral ischemic microvascular reserve group (p < 0.01). However, this result was not reproduced in the linear mixed effects model. A weak correlation between peripheral ischemic microvascular reserve (%) and lactate level (mmol/L) was observed within the first 24 hours (r = 0.23; p < 0.05). Conclusion: The prognostic value of high peripheral ischemic microvascular reserve was confirmed in the context of persistent sepsis-induced hyperlactatemia. Although there was a weak positive correlation between peripheral ischemic microvascular reserve value and lactate level within the first 24 hours of sepsis diagnosis, the low peripheral ischemic microvascular reserve group appeared to have a faster decrease in lactate over the 48 hours of follow-up.


RESUMO Objetivo: Avaliar o valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica no contexto da hiperlactatemia persistente induzida pela sepse, determinar sua influência na dinâmica temporal de lactato e analisar a força da associação entre essas variáveis. Métodos: Análise post hoc do estudo de índice de perfusão periférica/hiperemia reativa pós-oclusiva caracterizada por uma coorte observacional que incluiu pacientes com sepse que persistiram com níveis de lactato ≥ 2mmol/L após a ressuscitação volêmica (com ou sem choque). A reserva microvascular isquêmica periférica foi mensurada utilizando-se a associação dos métodos do índice de perfusão periférica e hiperemia reativa pós-oclusiva. O ponto de corte dos valores da ∆ índice de perfusão periférica de pico (%) definiu os grupos com baixa (≤ 62%) e alta (> 62%) reserva microvascular isquêmica periférica. Resultados: Estudaram-se 108 pacientes consecutivos com hiperlactatemia persistente induzida pela sepse. O grupo com alta reserva microvascular isquêmica periférica apresentou maior mortalidade aos 28 dias em relação ao grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica (p < 0,01). A dinâmica temporal de lactato nas primeiras 48 horas mostrou redução rápida dos níveis de lactato no grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica (p < 0,01). No entanto, esse resultado não foi reproduzido no modelo de efeitos mistos lineares. Observou-se fraca correlação (%) entre os valores da reserva microvascular isquêmica periférica e níveis de lactato (mmol/L) nas primeiras 24 horas (r = 0,23; p < 0,05). Conclusão: O valor prognóstico da alta reserva microvascular isquêmica periférica foi confirmado no contexto da hiperlactatemia persistente induzida por sepse. Embora tenha sido observada uma baixa correlação positiva entre os valores da reserva microvascular isquêmica periférica e os níveis de lactato nas primeiras 24 horas do diagnóstico de sepse, o grupo com baixa reserva microvascular isquêmica periférica pareceu apresentar redução mais rápida do lactato nas 48 horas de seguimento.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 367-373, jul.-set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407753

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar possíveis mecanismos atribuídos ao valor prognóstico da reserva microvascular isquêmica periférica em pacientes com sepse. Métodos: Este estudo de coorte observacional incluiu 46 pacientes consecutivos com sepse em uma unidade de terapia intensiva entre novembro de 2020 e outubro de 2021. Após a ressuscitação volêmica com fluidos, avaliou-se a reserva microvascular isquêmica periférica mediante a associação dos testes hiperemia reativa pós-oclusão e índice de perfusão periférica. Adicionalmente, amostras de sangue venoso periférico foram coletadas para avaliar os níveis dos neuropeptídeos substância P e peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no membro superior do paciente antes e imediatamente após o teste de hiperemia reativa pós-oclusão. Resultados: Não houve correlação estatisticamente significativa (p > 0,05) entre os valores basais ou variações dos níveis de neuropeptídeos e a reserva microvascular isquêmica periférica. Conclusão: Embora o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina e a substância P possam desempenhar papel prognóstico na sepse, esses neuropeptídeos não parecem contribuir para a reserva microvascular isquêmica periférica.


ABSTRACT Objective: To evaluate the mechanisms attributed to the prognostic value of peripheral ischemic microvascular reserve in patients with sepsis. Methods: This observational cohort study enrolled 46 consecutive septic patients in the intensive care unit between November 2020 and October 2021. After fluid resuscitation, the peripheral ischemic microvascular reserve was evaluated using the association of postocclusion reactive hyperemia with the peripheral perfusion index. Additionally, peripheral venous blood samples were used to evaluate the neuropeptide calcitonin gene-related peptide and substance P levels in the upper limb before and immediately after postocclusion reactive hyperemia Results: There was no statistically significant correlation (p > 0.05) between basal values (pg/mL) or variations from neuropeptide levels (%) and the peripheral ischemic microvascular reserve (%). Conclusion: Although calcitonin gene-related peptide and substance P may have a prognostic role in sepsis, these neuropeptides do not appear to contribute to peripheral ischemic microvascular reserve.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(2): 135-143, abr.-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-959315

RESUMO

RESUMO Objetivo: Os distúrbios microcirculatórios estão implicados no prognóstico do choque séptico. A hiporresponsividade microvascular pode ser avaliada por meio do índice de perfusão, derivado da oximetria de pulso e hiperemia reativa. Com utilização do índice de perfusão, investigamos a hiperemia reativa e sua relação com a perfusão periférica e os parâmetros clínico-hemodinâmicos no choque séptico. Métodos: Avaliaram-se 82 pacientes, 47 deles com choque séptico e 35 controles. Os exames foram realizados dentro de 24 horas após a admissão. O índice de perfusão foi avaliado antes e após uma oclusão do fluxo sanguíneo durante 3 minutos, utilizando-se análise de resposta temporal por 5 minutos. O índice de perfusão foi também avaliado nas fases hiperêmicas, principalmente com derivação de mecanismos mecanossensitivos (ΔIP0-60) e metabólicos (ΔIP60-120). Realizaram-se testes de correlação entre a hiperemia reativa e dados clínicos hemodinâmicos. Resultados: A hiperemia reativa, medida pelo índice de perfusão, foi significantemente mais baixa no choque séptico apenas até 45 segundos após a desinflação do manguito. No período restante, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os picos de índice de perfusão foram similares entre os grupos, embora o pico tenha sido atingido de forma mais lenta no grupo séptico. Os valores de ΔIP0-60 foram mais baixos no choque [1% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0,001]. No entanto, o ΔIP60-120 foi similar entre os grupos [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0,58]. O tempo até o pico do índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com o SOFA e negativamente com os níveis de proteína C-reativa. O pico de índice de perfusão se correlacionou de forma positiva com as doses de vasopressores; os valores de ΔIP60-120 tiveram correlação positiva com o nível de proteína C-reativa e as doses de vasopressores. Não ocorreram outras correlações significantes. Conclusões: Este estudo com base no índice de perfusão sugere que o choque séptico promove hiporresponsividade vascular periférica, enquanto a reatividade vascular posterior é consideravelmente preservada. Estes resultados demonstram resposta hiperêmica periférica dependente do tempo e significante reserva isquêmica no choque séptico.


ABSTRACT Objective: Microcirculation disturbances are implicated in the prognosis of septic shock. Microvascular hyporesponsiveness can be assessed by an oximetry-derived perfusion index and reactive hyperemia. Using this perfusion index, we investigated reactive hyperemia and its relationship with peripheral perfusion and clinical-hemodynamic parameters in septic shock. Methods: Eighty-two patients were evaluated: 47 with septic shock and 35 controls. Tests were performed within 24 hours after admission. The perfusion index was evaluated before and after a 3-min blood flow occlusion using a time-response analysis for 5 min. The perfusion index was also evaluated in the hyperemic phases and was mainly derived by mechanosensitive (ΔPI0-60) and metabolic mechanisms (ΔPI60-120). Correlation tests were performed between reactive hyperemia and clinical-hemodynamic data. Results: Reactive hyperemia measured by the perfusion index was significantly lower in patients with septic shock, but this was only observed for the first 45 seconds after cuff-deflation. In the remaining period, there were no statistical differences between the groups. The peaks in the perfusion index were similar between groups, although the peak was reached more slowly in the septic group. Values of ΔPI0-60 were lower in shock [01% (-19% - -40%) versus 39% (6% - 75%); p = 0.001]. However, ΔPI60-120 was similar between the groups [43% (18% - 93%) versus 48% (18% - 98%); p = 0.58]. The time-to-peak of the perfusion index was correlated positively with the SOFA scores and negatively with C-reactive protein; the peak of the perfusion index was positively correlated with vasopressor doses; and the ΔPI60-120 values were positively correlated with C-reactive protein and vasopressor doses. No other significant correlations occurred. Conclusions: This perfusion index-based study suggests that septic shock promotes initial peripheral vascular hyporesponsiveness and preserves posterior vascular reactivity to a considerable degree. These results demonstrate a time-dependent peripheral hyperemic response and a significant ischemic reserve in septic shock.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Choque Séptico/terapia , Hidratação/métodos , Hiperemia/metabolismo , Choque Séptico/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Vasoconstritores/administração & dosagem , Proteína C-Reativa/metabolismo , Oximetria/métodos , Estudos de Casos e Controles , Escores de Disfunção Orgânica , Hemodinâmica , Microcirculação , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA