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1.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(1)abr. 2023. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1442327

RESUMO

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, crônica e progressiva, que afeta parcelas consideráveis da população mundial e brasileira. Estudos mostram que sociedades e ambientes com maiores níveis de racismo estrutural podem desencadear maiores níveis de prevalência de obesidade nas suas populações marginalizadas. Assim, a maior vulnerabilidade das populações de etnia preta no Brasil, decorrentes do racismo estrutural e institucional instaurado, leva a maiores índices de sobrepeso e obesidade ocasionadas pela incapacidade de tais populações garantirem a segurança alimentar. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da prevalência do sobrepeso e obesidade nas populações da etnia branca e preta no Brasil, avaliando hábitos alimentares com potencial de promover a obesidade. Além disso, buscou-se relacionar o agravamento do IMC populacional no Brasil com a etnia e o racismo estrutural presente na sociedade brasileira. Método: Trata-se de um estudo descritivo de cunho transversal. Foram selecionadas 12 questões padronizadas do inquérito VIGITEL realizados nos anos de 2011 a 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e para comparação entre os grupos étnicos aplicou-se o teste T de Student. Resultados: Os resultados, de modo geral, evidenciam que indivíduos da etnia preta apresentam maior grau de IMC (Kg/m2) em comparação à etnia branca. Os dados de IMC entre as capitais brasileiras demonstram que tanto em 2011, quanto em 2020, as médias do índice avaliado foram maiores entre a população de etnia preta, apresentando 26,03 Kg/m2 e 27,07 Kg/m2 respectivamente, enquanto os indivíduos declarados brancos tiveram médias de 25,7 Kg/m2 e 26,45 Kg/m2 nos mesmos anos. O IMC médio nos anos de 2011 a 2020, de 25,99 Kg/m2para a etnia branca, e de 26,50 Kg/m2 para a etnia preta indicam sobrepeso no âmbito nacional. Ademais, o consumo médio de verduras e legumes foi inferior entre a etnia preta, a qual manifestou uma frequência alimentar maior no consumo de refrigerante ou suco artificial do que a etnia branca, apresentando, de um modo geral, uma alimentação de menor qualidade. Conclusão: O IMC médio e a prevalência de sobrepeso estão aumentando nas populações das capitais do Brasil, sendo tal aumento mais acentuado nas populações da etnia preta. Também se observou que as populações da etnia preta possuem uma alimentação de menor qualidade, quando comparado à alimentação da população de etnia branca (AU).


Introduction: Obesity is a multifactorial, chronic, and progressive disease that affects considerable portions of the world and Brazilian populations. Studies show that societies and environments with higher levels of structural racism can trigger higher levels of obesity prevalence in their marginalized populations. Thus, the greater vulnerability of populations of black ethnicity in Brazil, resulting from the structural and institutional racism established, leads to higher rates of overweight and obesity caused by the inability of such populations to guarantee food security. Objective: This study aimed to analyze the evolution of the prevalence of overweight and obesity in white and black populations in Brazil, evaluating eating habits with the potential to promote obesity. In addition, we aimed to relate the worsening of the populational BMI in Brazil with ethnicity and structural racism present in Brazilian society. Method: This investigation is a descriptive cross-sectional study. Twelve standardized questions from the VIGITEL survey were selected from 2011 to 2020. Data were analyzed using descriptive statistics, and Student's T-test was applied to compare ethnic groups. Results: The results, in general, show that individuals of the black ethnic group have a higher degree of BMI (Kg/m2) compared to the white ethnic group. BMI (Kg/m2) data for Brazilian capitals show that both in 2011 and 2020, the averages of the evaluated index were higher among the black population, presenting 26.03 Kg/m2 and 27.07 Kg/m2, respectively, while individuals declared white had averages of 25.7 Kg/m2 and 26.45 Kg/m2 in the same years. The average BMI in 2011 to 2020, of 25.99 Kg/m2 for the white ethnicity, and of 26.50 Kg/m2 for the black ethnicity, indicates overweight at the national level. In addition, the average consumption of vegetables was lower among black people, which showed a higher food frequency in the consumption of soft drinks or artificial juice than the white people, presenting, in general, a lower quality diet. Conclusion: The average BMI and the prevalence of overweight are increasing in the populations of the capitals of Brazil, being this increase more accentuated in the populations of black ethnicity. It was also observed that the populations of black ethnicity have a lower quality in their diet compared to the diet of the white population (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Brasil , Etnicidade , Índice de Massa Corporal , Prevalência , Comportamento Alimentar , Racismo , Obesidade/epidemiologia
2.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

RESUMO

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Racismo , Desigualdades Étnicas , Violência Obstétrica , Brasil/etnologia , Trabalho de Parto , Estudos Transversais , Determinantes Sociais da Saúde , Clampeamento do Cordão Umbilical , Maternidades
3.
Rev. cuba. salud pública ; 46(1): e1753, ene.-mar. 2020. tab
Artigo em Espanhol | CUMED, LILACS | ID: biblio-1126832

RESUMO

Introducción: Los individuos en posiciones de desventaja socioeconómica presentan un mayor riesgo de sufrir enfermedades. En Cuba, las ciencias sociales investigan sobre la inequidad social desde enfoques diferentes, en los que prevalecen las técnicas cualitativas con poca divulgación de los métodos cuantitativos que permitan la localización de desigualdades. Objetivo: Proponer un procedimiento para medir las desigualdades sociales en salud en el contexto cubano con el empleo de métodos cuantitativos. Métodos: Revisión bibliográfica sobre las técnicas y sus fundamentos. Se compararon los métodos según desafíos metodológicos, estructura de la información de entrada, ventajas y limitantes, interpretación de los resultados, posibilidades para capturar la desigualdad y software disponible para cada técnica. Se propusieron etapas para la medición de las desigualdades sociales en salud de acuerdo con la comparación realizada, los desafíos metodológicos planteados en las investigaciones, las alternativas metodológicas propuestas y la experticia de los investigadores. Conclusiones: Entre las limitantes de los métodos clásicos está la necesidad de tener datos hasta el nivel mínimo de análisis. El agrupamiento tiene como desafío metodológico el diseño de una extracción de rasgos. El análisis multinivel asume que los efectos contextuales son los mismos para todos los individuos dentro de los grupos a lo largo del tiempo. Esta dificultad es resuelta por el análisis de secuencias sociales. El requerimiento de datos longitudinales es el mayor impedimento de esta técnica para su utilización en Cuba(AU)


Introduction: Individuals in positions of socio-economic disadvantage are at increased risk for diseases. In Cuba, the social sciences research on social inequity from different approaches, in which prevail the qualitative techniques with little disclosure of quantitative methods that allow the location of inequalities. Objective: To propose a procedure for measuring social inequalities in health in the Cuban context with the use of quantitative methods. Methods: Bibliographical review on the techniques and their fundamentals. The methods were compared according to the methodological challenges, the structure of the entry information, advantages and limiting factors, interpretation of the results, possibility to capture inequality, and software available for each technique. There were proposed stages for measuring the social inequalities in health according with the comparison made, the methodological challenges posed in the researches, the methodological alternatives proposed and the expertise of the researchers. Conclusions: Among the limitations of the classical methods is the need to have data up to the minimum level of analysis. Grouping has as methodological challenge the design of a removal of features. Multilevel analysis assumes that the contextual effects are the same for all individuals within groups over time. This difficulty is solved by the analysis of social scripts. The requirement of longitudinal data is the biggest handicap of this technique for its use in Cuba(AU)


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise Multinível/métodos , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Cuba
4.
Rev. cuba. salud pública ; 46(1): e1753, ene.-mar. 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1126837

RESUMO

RESUMEN Introducción: Los individuos en posiciones de desventaja socioeconómica presentan un mayor riesgo de sufrir enfermedades. En Cuba, las ciencias sociales investigan sobre la inequidad social desde enfoques diferentes, en los que prevalecen las técnicas cualitativas con poca divulgación de los métodos cuantitativos que permitan la localización de desigualdades. Objetivo: Proponer un procedimiento para medir las desigualdades sociales en salud en el contexto cubano con el empleo de métodos cuantitativos. Métodos: Revisión bibliográfica sobre las técnicas y sus fundamentos. Se compararon los métodos según desafíos metodológicos, estructura de la información de entrada, ventajas y limitantes, interpretación de los resultados, posibilidades para capturar la desigualdad y software disponible para cada técnica. Se propusieron etapas para la medición de las desigualdades sociales en salud de acuerdo con la comparación realizada, los desafíos metodológicos planteados en las investigaciones, las alternativas metodológicas propuestas y la experticia de los investigadores. Conclusiones: Entre las limitantes de los métodos clásicos está la necesidad de tener datos hasta el nivel mínimo de análisis. El agrupamiento tiene como desafío metodológico el diseño de una extracción de rasgos. El análisis multinivel asume que los efectos contextuales son los mismos para todos los individuos dentro de los grupos a lo largo del tiempo. Esta dificultad es resuelta por el análisis de secuencias sociales. El requerimiento de datos longitudinales es el mayor impedimento de esta técnica para su utilización en Cuba.


ABSTRACT Introduction: Individuals in positions of socio-economic disadvantage are at increased risk for diseases. In Cuba, the social sciences research on social inequity from different approaches, in which prevail the qualitative techniques with little disclosure of quantitative methods that allow the location of inequalities. Objective: To propose a procedure for measuring social inequalities in health in the Cuban context with the use of quantitative methods. Methods: Bibliographical review on the techniques and their fundamentals. The methods were compared according to the methodological challenges, the structure of the entry information, advantages and limiting factors, interpretation of the results, possibility to capture inequality, and software available for each technique. There were proposed stages for measuring the social inequalities in health according with the comparison made, the methodological challenges posed in the researches, the methodological alternatives proposed and the expertise of the researchers. Conclusions: Among the limitations of the classical methods is the need to have data up to the minimum level of analysis. Grouping has as methodological challenge the design of a removal of features. Multilevel analysis assumes that the contextual effects are the same for all individuals within groups over time. This difficulty is solved by the analysis of social scripts. The requirement of longitudinal data is the biggest handicap of this technique for its use in Cuba.

5.
Trab. educ. saúde ; 18(3): e00280112, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1139801

RESUMO

Resumo A teoria que considera as condições sociais como causas fundamentais da saúde, em articulação com as noções de classe social e território, é usada em reflexões acerca da trajetória e da distribuição dos efeitos da pandemia da Covid-19 no país. Parte-se de sínteses teóricas, abordagens e evidências de trabalhos do autor sobre desigualdade de saúde no Brasil. Entende-se que o 'meio social', de natureza relacional e estruturada, afeta a propagação e a distribuição da doença entre os grupos. As diferenças de classe em circunstâncias de trabalho, localização e moradia são referidas. No tocante às diferenças sociais no risco de desenlace fatal da doença, são consideradas a distribuição prévia de condições adversas e as diferenças no modo como as instituições de saúde processam as pessoas. Como proposto pela teoria, as desigualdades de recursos, informações, disposições e capacidade estariam afetando a distribuição social dos efeitos da pandemia no Brasil.


Abstract The theory of social conditions as fundamental causes of health, in conjunction with the notions of social class and territory, is used in reflections about the trajectory and distribution of the effects of the Covid-19 pandemic in the country. It starts with theoretical syntheses, approaches and evidences from the author's works on health inequality in Brazil. It is understood that the 'social environment', of a relational and structured nature, affects the spread and distribution of the disease among the groups. Class differences in circumstances of work, location and housing are mentioned. Regarding social differences in the risk of fatal outcome of the disease, the previous distribution of adverse conditions and differences in the way health institutions process people are considered. As proposed by the theory, inequalities in resources, information, dispositions and capacity would be affecting the social distribution of the effects of the pandemic in Brazil.


Resumen La teoría de las condiciones sociales como causas fundamentales de la salud, junto con las nociones de clase social y territorio, es utilizada en reflexiones sobre la trayectoria y distribución de los efectos de la pandemia de Covid-19 en el país. El punto de partida son síntesis teóricas, enfoques y evidencias de los trabajos del autor sobre la desigualdad en salud en Brasil. Se entiende que el "entorno social", de naturaleza relacional y estructurada, afecta la propagación y distribución de la enfermedad entre los grupos. Se mencionan las diferencias de clase en circunstancias de trabajo, ubicación y vivienda. Con respecto a las diferencias sociales en el riesgo de desenlace fatal de la enfermedad, se considera la distribución previa de condiciones adversas y las diferencias en la forma en que las instituciones de salud procesan a las personas. Según lo propuesto por la teoría, las desigualdades en recursos, información, disposiciones y capacidad estarían afectando la distribución social de los efectos de la pandemia en Brasil.


Assuntos
Humanos , Classe Social , Infecções por Coronavirus , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise de Causa Fundamental
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(4): 1025-1040, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155296

RESUMO

Abstract Objectives: a quantitative analytical cross-sectional study aimed to identify demographic characteristics to access health services and housing conditions in relation to inadequate feeding practices among Brazilian children from 12 to 23 months of age. Methods: the analysis of the feeding practices (consumption of recommended food groups) of 2541 Brazilian children (aged 12-23 months old) was performed using data from the Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (National Health Survey). Descriptive and multivariate statistics used the Decision Tree Analysis based on CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector) algorithm, as well as hierarchically adjusted Poisson regression analyses were performed. The variables were entered in a hierarchical model at distal (demographic), intermediate (access to health) and proximal (housing conditions) levels. Results: the results showed a high prevalence of sugar consumption (85.5%; CI95%=83.7-87.2) and highlighted inadequate feeding practices among non-white children (p=0.001), resident in the North (p<0.001) and Northeast (p=0.010) of Brazil and in towns in the countryside (p<0.001) presented feeding practices that were not recommended for consumption in the food groups. Conclusions: non-white children, who lived in the North and Northeast regions of Brazil and in the countryside, which are known to be more socioeconomically vulnerable, were more likely to experience inadequate feeding practices.


Resumo Objetivos: estudo transversal analítico, de natureza quantitativa buscou identificar características demográficas, de acesso aos serviços de saúde e de condições de moradia relacionadas à prática alimentar de crianças brasileiras de 12 a 23 meses de vida. Métodos: a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, as práticas alimentares de 2541 crianças brasileiras de 12 a 23 meses, foram analisadas quanto à recomendação de consumo dos grupos alimentares. A análise das características associadas às práticas alimentares foi realizada pela árvore de decisão usando o algoritmo CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector) e análise de regressão de Poisson ajustada hierarquicamente. As variáveis foram inseridas em modelo hierárquico em níveis distal (demográficas), intermediário (acesso à saúde) e proximal (condições de moradia). Resultados: verificou-se uma alta prevalência no consumo de açúcar (85,5%; IC95%=83,7-87,2) e que crianças que não eram da cor branca (p=0,001), e residiam nas regiões Norte (p<0,001) e Nordeste (p=0,010) do país e em cidades do interior (p<0,001) apresentaram práticas alimentares que não atingem a recomendação de consumo dos distintos grupos alimentares. Conclusão: crianças que não eram da cor branca, residentes no Norte/Nordeste e no interior, áreas de maior vulnerabilidade do país, foram mais propensas à práticas alimentares inadequadas. Medidas para melhorar tais práticas devem abordar as desigualdades socioeconómicas e intervenções de promoção à saúde.


Assuntos
Humanos , Lactente , Fatores Socioeconômicos , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Nutrição do Lactente
7.
Poblac. salud mesoam ; 15(2): 69-94, ene.-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-984803

RESUMO

Resumen Objetivo: Analizar desigualdades en el trato adecuado en la atención a pacientes sin seguridad social que utilizan servicios de salud ambulatorios en las Unidades de Atención Primaria (UAP) de los servicios estatales de salud de la Secretaría de Salud, en México. Métodos: Se trata de un diseño transversal y ecológico que plantea como unidades de análisis las entidades federativas de México. Se utilizaron datos de tiempo de espera y percepción de calidad en la atención que reportaron los usuarios en la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición (ENSANUT) 2012. Se plantearon algunos Indicadores de Trato Adecuado (ITA), y se calcularon indicadores de desigualdad sugeridos en la literatura. Asimismo, se recopilaron de la literatura Indicadores Proxy de Determinantes Sociales de la Salud (IPDSS) con fines de analizar la posible asociación entre ITA e IPDSS a través de análisis de correlación y regresión (índice de efecto). Resultados: Se identificaron desigualdades en los ITA planteados entre las entidades federativas de México, principalmente en los indicadores de tiempo de espera (disparidad absoluta 52.7 min y disparidad relativa 1.9 para la media estatal en tiempo de espera). Asimismo, se identificaron asociaciones significativas entre ITA e IPDSS. Particularmente, se encontró asociación entre todos los ITA propuestos y la tasa estatal de UAP, aunque con débil índice de efecto. Conclusiones: Persisten desigualdades en el trato adecuado durante la prestación de servicios ambulatorios a población sin seguridad social. Es necesario trabajar más en subsanar desigualdades y promover la equidad en salud.


Abstract Objective: To analyze responsiveness inequalities in the care of patients without social security that use outpatient health services in the Primary Care Units (PCU) of the state health services of the Ministry of Health in Mexico. Methods: It is a cross-sectional and ecological design that considers the federative entities of Mexico as units of analysis. Users reported time-out and quality perception data were used from the National Health and Nutrition Survey (ENSANUT). Some Responsiveness Indicators (RI) were proposed, and suggested inequality indicators were calculated. Likewise, proxy Indicators of Social determinants of Health (IPDSS) were collected from the literature to analyze possible association between ITA and IPDSS through correlation and regression analysis (effect index). Results: Inequalities in ITAs were identified among the federative entities of Mexico, mainly in the indicators of waiting time (absolute disparity 52.7 min and relative disparity 1.9 for the state average in waiting time). Likewise, significant associations between ITA and IPDSS were identified. In particular, we found association between all the proposed ITAs and the state rate of PCU, although with a weak effect index. Conclusions: Inequalities persist in the responsiveness during the provision of outpatient services to the population without social security. More work is needed to address inequalities and promote equity in health.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde , Administração de Serviços de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde , Assistência Ambulatorial , México
8.
Belo Horizonte; s.n; 23 jun. 2017. 155 p.
Tese em Português | ColecionaSUS, LILACS, BDENF, InstitutionalDB | ID: biblio-1100343

RESUMO

Introdução: O câncer é o arquétipo da impotência humana diante da morte. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e a primeira causa de morte por câncer em mulheres brasileiras com 28.828 óbitos em 2014 e incidência estimada em 56,2/100.000 mulheres em 2016. A elevada mortalidade é atribuída ao atraso no diagnóstico e tratamento. Objetivos: Conhecer o perfil e trajetória de atenção ao câncer de mama feminino em Belo Horizonte, da prevenção ao tratamento. Métodos: Ensaio teórico sobre a história social e política do cuidado em saúde da mulher e contradições percebidas nas políticas públicas; Estudo transversal com dados de base hospitalar com objetivo de delinear e descrever perfis de mulheres em tratamento do câncer de mama em unidades públicas e privadas de Belo Horizonte no período de 2010 a 2013 e verificar associação com intervalos entre o diagnóstico e o tratamento, independentemente do estadiamento da doença; Análise interpretativa de narrativas de mulheres de Belo Horizonte, de diferentes perfis sociodemográficos, sobre a atenção ao câncer de mama, do preventivo ao tratamento. Resultados: Mulheres que mais precisam dos serviços públicos de saúde (SUS) são as que encontram maiores dificuldades no atendimento (artigo 1); Cinco perfis foram identificados: A (raça/cor branca, escolaridade >15 anos, tratamento rede privada); B (raça/cor branca; escolaridade: 11 anos completo, tratamento SUS); C e D (raça/cor parda; escolaridade: 11 anos completos e < 8 anos respectivamente; tratamento SUS); E (raça/cor preta, escolaridade < 8 anos, tratamento SUS). Os perfis B, C, D e E foram associados a maiores intervalos entre diagnóstico/tratamento, independentemente do estágio do câncer no diagnóstico, sendo que E apresentou chance 37 vezes maior de intervalo > 91 dias (OR: 37,26; IC95%:11,91-116,56). Mesmo após vencer as barreiras de acesso, as mulheres com perfis de vulnerabilidade social apresentaram maior espera para o início do tratamento (artigo 2). Narrativas evidenciaram que diferenças na atenção ao câncer de mama entre mulheres de diferentes perfis relacionam-se à desigualdades sociais que resultam em prejuízos às mulheres de maior vulnerabilidade, tais como: relações assimétricas com profissionais e serviços de saúde;atendimento negligente e discriminatório às usuárias do SUS na rede credenciada; privações no decurso do tratamento; vínculos precários de trabalho prejudicando a busca de cuidados preventivos e provocando insegurança depois do tratamento (artigo 3). Conclusão: Há evidências que desigualdades sociais relacionam-se a desigualdades ocorridas na atenção ao câncer de mama em Belo Horizonte com prejuízo às mulheres com características de vulnerabilidade social. Estudos sobre o tema devem amparar formulação de políticas e estratégias que atendam as necessidades de cuidado de mulheres de diferentes grupos sociais, desde a prevenção até o pós-tratamento do câncer de mama, de forma que desigualdades sociais não resultem em desigualdades de atenção.


Introduction: Cancer is the archetype of human impotence before death. Breast cancer is the most common among women and the leading cause of cancer death in Brazilian women with 28,828 deaths in 2014 and incidence of 2016 estimated in 56.2 / 100,000 women. High mortality is attributed to delayed diagnosis and treatment. Objectives: To know the profile and trajectory of attention to female breast cancer in Belo Horizonte, from prevention to treatment. Methods: Theoretical essay on social and political history of women's health care and perceived contradictions; Cross-sectional study with hospital-based data through cluster analysis to delineate, describe and analyze profiles of women in the treatment of breast cancer in public and private units in Belo Horizonte from 2010 to 2013 and verify association with intervals between diagnosis and treatment Regardless of staging of the disease; Interpretative analysis of narratives of women from Belo Horizonte, different sociodemographic profiles, attention to breast cancer, from preventive to treatment. Results: Women who need the most public health services (SUS) are the ones that find the greatest difficulties in care (article 1); Five profiles were identified: A (white color, schooling> 15 years, private network treatment); B (white color, schooling = 11 years, SUS treatment); C and D (brown color, schooling = 11 years and <8 years respectively, SUS treatment); E (black color, schooling <8 years, SUS treatment). The B, C, D and E profiles were associated with longer diagnostic / treatment intervals regardless of the stage of the cancer at diagnosis, and E presented a 37 greater chance of> 91 days (OR: 37.26, 95% CI: 11, 91-116,56). Even after overcoming access barriers, women with social vulnerability profiles were more likely to wait for treatment (Article 2). Narratives have shown that differences in breast cancer care among women of different profiles are related to social inequalities that result in damages to women of greater vulnerability, such as: asymmetrical relationships with professionals and health services; negligent and discriminatory care to SUS users in the accredited network; Deprivations in the course of treatment; Precarious work links, hindering the search for preventive care and provoking insecurity after treatment (Article 3). Conclusion: There is evidence that social inequalities are related to inequalities occurring in breast cancer care in Belo Horizonte, affecting women with characteristics of social vulnerability. Studies on the subject should support the formulation of policies and strategies that address the care needs of women from different social groups, from prevention to post-treatment of breast cancer, so that social inequalities do not result in inequalities of attention.


Assuntos
Humanos , Feminino , Percepção , Política Pública , Neoplasias da Mama , Estudos Transversais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Diagnóstico
9.
Belo Horizonte; s.n; 2016. 76 p. map, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-870154

RESUMO

A hanseníase é um problema de saúde pública de grande importância, devido sua magnitude e alto poder incapacitante, acometendo principalmente a população economicamente ativa. Ela se distribui de forma heterogênea no território, onde fatores socioeconômicos e ambientais se mostram importantes preditores da doença. Dados recentes mostram que o Brasil permanece na segunda posição em número absoluto de casos. O processo de descentralização das ações de controle da hanseníase para atenção primária à saúde busca alcançar a melhoria do acesso, resolutividade e superação das desigualdades que afetam a saúde da população. Diante disso, torna-se importante a avaliação dos reflexos desse processo nos resultados das ações dos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre os indicadores epidemiológicos da hanseníase, a cobertura da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em Minas Gerais, no período de 1998 a 2013. Trata-se de um estudo ecológico. A forma de mensurar as condições de vida da população foi através do IDHM. Os dados sobre a doença foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e da cobertura da ESF do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Foram realizadas duas análises: uma considerando a média de cada indicador no período de 1998 a 2005, e outra de 2006 a 2013. Inicialmente, foi feita uma análise descritiva da situação epidemiológica da hanseníase, da cobertura da ESF e do IDHM em Minas Gerais. Em seguida, foi estabelecida uma relação entre as taxas de detecções geral, em menores de 15 anos e com grau 2 de incapacidade; com a cobertura da ESF e o IDHM, empregando-se os testes de Poisson com inflação de zeros e o de Deviance. As análises foram realizadas nos programas estatísticos SPSS versão 19.0 e Stata versão 10.0. Os resultados sugerem redução da endemia em Minas Gerais, identificada pela queda dos indicadores da doença...


Leprosy is a public health problem of great importance, due to its magnitude and high crippling power, affecting mainly the economically active population. It is distributed unevenly in the territory, where socio-economic and environmental factors showed significant predictors of disease. Recent data show that Brazil remains in second place in absolute number of cases. The decentralization process of leprosy control activities for primary health care seeks to achieve improved access, solving and overcoming inequalities that affect health. Therefore, it is important to evaluate the consequences of this process on the results of the actions of health services. The objective of this study was to analyze the relationship between the epidemiological indicators of leprosy, coverage of the Family Health Strategy (ESF) and the Municipal Human Development Index (IDHM) in Minas Gerais from 1998 to 2013. It is an ecological study. The way to measure the living conditions of the population is through IDHM. Data on the disease were removed from the System for Notification Diseases Information System (SINAN) and the ESF coverage of the Primary Care Information System (SIAB). Two analyzes were conducted, one based on the average of each indicator in the periods 1998 to 2005 and another from 2006 to 2013. Initially it was made a descriptive analysis of the epidemiological situation of leprosy, the ESF coverage and IDHM in Minas Gerais. Then it was established a relationship between the rates of general detections, in children under 15 years and with grade 2 disabilities; with ESF coverage and IDHM, using the Poisson test with zero inflation and the Deviance. Analyses were performed in the statistical program SPSS version 19.0 and Stata version 10.0. The results suggest reducing endemic in Minas Gerais, identified by the fall of the disease indicators. The increased ESF coverage contributed to the increase in cases of detection of the disease, reduction of cases...


Assuntos
Humanos , Estratégias de Saúde Nacionais , Hanseníase/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Indicadores de Desenvolvimento
10.
Perspect. nutr. hum ; 15(2): 203-214, jul.-dic. 2013. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: lil-708993

RESUMO

La Organización Mundial de la Salud ha propuesto el marco teórico de los determinantes sociales de la salud como campo para la investigación y la acción, con el objetivo de disminuir las inequidades en la situación de salud entre regiones, países, grupos y clases sociales. En el presente artículo se propone un esquema para el estudio de la situación nutricional y alimentaria en Colombia desde la perspectiva de los determinantes sociales, asumiendo que dicha situación es el resultado de procesos y fenómenos de orden mundial y local. Igualmente se presentan datos actualizados sobre algunos factores sociales y económicos, para mayor comprensión de su relevancia en el proceso de determinación y distribución de la situación alimentaria y nutricional colombiana. Los datos fueron tomados de fuentes secundarias, especialmente de organismos multilaterales de sectores sociales, agrícolas y alimentarios y de instituciones gubernamentales y no gubernamentales del orden nacional.


The World Health Organization has proposed the theoretical framework of social determinants of health to research and take action to reduce inequities in health status across regions, countries, groups and social classes. In this paper we propose a scheme for the study of food and nutrition situation in Colombia from the perspective of the social determinants of health, assuming it as the result of processes and phenomena of global and local scope. We also present information on several socio economic factors in order to clarity and highlight its relevance on both the determination as well as the distribution process of nutritional situation in Colombia. Data were drawn from secondary sources, especially from international institutions working on the social, food and agriculture realms and national governmental and non-governmental institutions.


Assuntos
Humanos , Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação , Fatores Socioeconômicos , Colômbia , Abastecimento de Alimentos , Desigualdades de Saúde , Estado Nutricional
11.
Rev. Fac. Nac. Salud Pública ; 30(1): 45-56, ene.-abr. 2012. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: lil-650060

RESUMO

OBJETIVO: identificar la percepción de exclusión social y sus dimensiones demográfica, económica, de participación social y política y su asociación con la calidad de vida relacionada con la salud en las personas de 25 a 60 años de la zona nororiental de Medellín - Colombia, 2009. METODOLOGIA: se condujo un estudio transversal de asociación. El tamaño muestral se calculó con un nivel de confianza de 95%, un error de 4,5% y una proporción de 0,28 derivada de la investigación sobre exclusión social realizada en Medellín en el año 2008, para un total de 404 sujetos. La muestra fue obtenida mediante un muestreo probabilístico, por conglomerados, polietápico, proporcional por sexo sin reemplazo. Los datos se analizaron en el software SPSS v.15.0 y StataSE 10. RESULTADOS: el 22,8% de la población se percibió en situación de exclusión social. En la evaluación de la Calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) se encontraron altos puntajes en todos los dominios del cuestionario SF-36, presentándose diferencias significativas en los puntajes del Desempeño Físico (p = 0,000), Desempeño Emocional (p = 0,000) y Salud Mental (p = 0,023), teniendo mayores puntajes en estos dominios las personas no excluidas. Conclusiones: los resultados sugieren que la percepción de exclusión social afecta la CVRS y las condiciones individuales de salud pueden incidir en la percepción de exclusión social. Esto puede deberse a que la salud (enfermedad) en sí es un generador de exclusión social o que la prestación de los servicios de salud en el sistema de salud colombiano, haga que las personas enfermas se sientan excluidas.


OBJECTIVE: to identify the perception of social exclusion and its demographic, economic, and sociopolitical participation dimensions as well as its association with the Health-Related Quality of Life (HRQOL) of people aged 25 to 60 living in the northeastern area of Medellin - Colombia, 2009. METHODOLOGY: a cross-sectional study of association was conducted. The sample size was calculated with a confidence level of 95%, an error of 4.5%, and a ratio of 0.28 derived from a study on social exclusion conducted in Medellín in 2008. The study was conducted with a total of 404 subjects. The sample was obtained through a probability, cluster, and multistage sampling that was proportional by sex and had no replacement. The data was analyzed using the SPSS v.15.0 and Stata 10 software. RESULTS: 22.8% of the population was perceived to be in a situation of social exclusion. The assessment of the Health-Related Quality of Life (hrqol) showed high scores in all the domains of the SF-36 questionnaire. Significant differences were observed in role physical (p = 0.000), role emotional (p = 0.000), and Mental Health (p = 0.023) scores. Non-excluded individuals showed higher scores in these domains. CONCLUSIONS: the results suggest that the perception of social exclusion affects HRQOL and individual health conditions may affect the perception of social exclusion. This may be due to the fact that health (disease) in itself generates social exclusion or that the healthcare services in the Colombian health system cause sick people to feel excluded.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Justiça Social , Adulto , Disparidades nos Níveis de Saúde , Marginalização Social
12.
Dados rev. ciênc. sociais ; 54(1): 5-40, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-595953

RESUMO

This study focuses on social patterns, socioeconomic mediations, and conditional relations characterizing racial inequalities in health in Brazil. Multiple logistic regression models were used to assess the association between racial division and poor health status. Socioeconomic factors explain a high proportion (84 percent) of racial inequality in health, which depends heavily on asymmetries in resources, power, and valuable contexts. When social class contexts interact with race, they reveal nonequivalent (conditional on class) health advantages or disadvantages between racial groups. Racial divisions affect the actors' capacities and opportunities to achieve their ends by mobilizing the available means.


Dans ce travail, on cherche à connaÎtre les modèles sociaux, les médiations socioéconomiques et les rapports de contrainte qui marquent les écarts entre races concernant la santé. Des modèles de régression logistique multiple ont été examinés afin de déterminer le rapport entre une division raciale et un état de santé "pas bon". Les composants socioéconomiques représentent une part très importante (84 percent) de l'inégalité raciale dans la santé, qui dépend plutôt des asymétries de ressources, pouvoirs et contextes de valeurs. Quand les contextes de classe sociale interagissent avec la race, ils révèlent des avantages ou désavantages dans la santé qu'on ne retrouve pas entre groupes raciaux. Les divisions raciales affectent les capacités et les réelles opportunités des acteurs d'arriver à leurs fins par les moyens dont ils disposent.

13.
Rev. colomb. obstet. ginecol ; 61(3): 231-238, jul.-sept. 2010.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-563685

RESUMO

Introducción y objetivo: el presente artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las inequidades sociales que afectan la salud de las mujeres embarazadas. Las inequidades, definidas como desigualdades injustas y evitables, son frecuentes a pesar de los acuerdos internacionales, políticas y programas que promueven la equidad en salud. Existen enfoques teóricos y metodológicos para realizar investigación sobre inequidades sociales que ameritan ser probados en el contexto para obtener evidencia y orientar las intervenciones.


Introduction and objective: this article was aimed at reflecting on the social inequities affecting pregnant women’s health. Inequities are defined as being unfair and avoidable disparities which are prevalent in spite of international agreements, policies and programmes promoting equity in health. Some theoretical and methodological approaches for conducting research on social inequities deserve to be tested within the context of providing evidence and guiding interventions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Atenção à Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Gestantes , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. salud pública ; 10(supl.1): 97-108, dic. 2008. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-511586

RESUMO

El artículo ubica el análisis de los resultados en salud dentro del conjunto de elementos que comprende la evaluación de la equidad en salud y sugiere algunas orientaciones para ese análisis. Toma como punto de referencia el modelo de análisis para el examen de la equidad en salud que ha adoptado el Observatorio de Equidad en Calidad de Vida y Salud de Bogotá, en el cual participa el autor. El texto aborda las siguientes preguntas: ¿Cuál es el papel que juega la evaluación de resultados en el contexto de la equidad en salud? ¿Cómo evaluar las inequidades en los resultados de salud? ¿Qué evaluar en torno a los resultados en salud? En la parte final señala cómo el tema de la equidad en salud no se agota en el examen de las desigualdades injustas entre individuos o grupos.


The article locates analysing health outcomes within a set of elements covering evaluating equity in health and suggests some orientations for such analysis. The model of analysis for examining equity in health which has been adopted by the «Observatory for Bogotá’s Equity in Quality of Life and Health¼ has been taken as a point of reference. The text approaches the following questions: What is the role played by evaluating health outcomes within the context of equity in health? How can inequities in health outcomes be evaluated? What should be evaluated regarding health outcomes? The final part deals with how the topic of equity in health does not become exhausted in examining unjust inequalities between individuals or groups.


Assuntos
Disparidades em Assistência à Saúde , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Justiça Social , Colômbia
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