Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Pesqui. vet. bras ; 33(9): 1087-1096, set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-694056

RESUMO

Este estudo teve por objetivo avaliar o metabolismo energético, proteico e mineral de ovelhas Santa Inês hígidas e com mastite subclínica acompanhadas durante o final da gestação e na lactação. Foram acompanhadas ovelhas submetidas ao mesmo sistema de criação semi-intensivo. Os animais foram avaliados conforme os momentos a seguir: 10 dias que precedeu o parto (dap) e 15 dias pós parto (dpp), 30 dpp, 60 dpp e 90 dpp. Os metabólitos sanguíneos foram avaliados a partir do momento que antecedeu ao parto e os metabólitos no soro lácteo nos momentos subsequentes. Após exame clínico e bacteriológico foi realizada a triagem das ovelhas acompanhadas neste estudo, sendo 12 hígidas e 18 com mastite subclínica. Durante a lactação, mantendo os mesmos critérios de triagem, foram selecionadas 11 glândulas mamárias sadias e 20 infectadas, das quais foi colhido o leite para obtenção do soro lácteo. Foram mensurados no soro sanguíneo os metabólitos do perfil energético (ácidos graxos não esterificados (AGNEs), β-hidroxibutirato (BHB), frutosamina, colesterol e triglicérides), do perfil proteico (proteína total, albumina, uréia e creatinina) e do perfil mineral (ferro, cobre, zinco, magnésio, cálcio total, cálcio ionizado, sódio e potássio). No soro lácteo foram mensurados os íons cálcio, sódio e potássio, bem como os AGNEs e o BHB. A bioquímica sanguínea revelou haver influência (P<0,05) do período do periparto e da lactação sobre as concentrações sanguíneas dos AGNEs, BHB, colesterol, albumina, uréia, cálcio ionizado e no soro lácteo sobre o íon potássio. As ovelhas portadoras de mastite subclínica apresentaram valores sanguíneos superiores (P<0,05) de colesterol, albumina e cobre e no soro lácteo teores superiores do íon sódio e dos AGNEs e inferiores do íon potássio. O bom escore corporal das ovelhas observado durante o estudo aliado aos achados bioquímicos permitiu concluir ter ocorrido maior requerimento energético no primeiro mês da lactação, porém não o suficiente para desencadear qualquer transtorno metabólico e o aparecimento de um quadro de cetonemia, sendo estas discretas alterações mais expressivas nas ovelhas com mastite subclínica.


The study aimed to evaluate the energy, protein and mineral metabolism in Santa Inês ewes, healthy and with subclinical mastitis, followed up during late gestation and lactation periods. Ewes subjected to the same semi-intensive nursing system were followed up. The animals were evaluated according to the following stages: 10 days before parturition (dbp) and 15 days postpartum (dpp), 30 dpp, 60 dpp, and 90 dpp. Blood metabolites were evaluated starting from the stage previous to parturition and whey metabolites were evaluated in the subsequent stages. A screening of the ewes followed up in this study (12 healthy and 18 with subclinical mastitis) was performed after a clinical and bacteriological examination. During lactation, maintaining the same screening criteria, 11 healthy and 20 infected mammary glands were selected; the milk for whey extraction was collected from these glands. Energy profile metabolites (non-esterified fatty acids [NEFAs], β-hydroxybutyrate [BHB], fructosamine, cholesterol and triglycerides), protein profile (total protein, albumin, urea and creatinine) and mineral profile (iron, copper, zinc, magnesium, total calcium, ionized calcium, sodium, and potassium) were measured in the blood serum. Calcium, sodium and potassium ions, as well as NEFAs and BHB were measured in the whey. Blood biochemistry revealed an influence (P<0.05) of the peripartum and lactation periods on the blood concentrations of NEFAs, BHB, cholesterol, albumin, urea, ionized calcium. An analysis of the whey also revealed an influence on the potassium ion. Ewes with subclinical mastitis showed higher (P<0.05) blood levels of cholesterol, albumin and copper; higher sodium ion concentrations and NEFAs, and lower potassium ion in whey. Good physical score of ewes observed during this study, combined with the biochemical findings, allowed us to conclude that there was a larger energy requirement in the first month of lactation; however, this requirement was not enough to trigger any metabolic disorder or the emergence of ketonemia, and these discrete changes were more apparent in ewes with subclinical mastitis.


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Mastite/veterinária , Metabolismo/imunologia , Ovinos/metabolismo , Testes Sorológicos/veterinária , Metabolismo/fisiologia
2.
Arq. ciênc. vet. zool. UNIPAR ; 16(1): 61-72, jan-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-718767

RESUMO

Esta pesquisa teve como objetivo determinar a incidência da mastite, fatores de risco associados à mastite e avaliar a qualidade do leite no município de Altônia. Foram avaliadas 24 propriedades em um total de 248 vacas, nas quais se realizaram procedimentos nas propriedades, o teste da caneca telada, o California Mastitis Test, a coleta para exames laboratoriais e aplicação do questionário. Desse modo, 82 animais apresentaram reações positivas ao Califórnia Mastitis Test e destes 54 foram positivos ao exame microbiológico, perfazendo um índice de 21,80% de mastite. No exame microbiológico a maior prevalência foi de Staphylococcus aureus com 51,85%, seguida por Staphylococcus coagulase negativo (29,63%), Streptococcus dysgalactiae (5,56%); acompanhado de Staphylococcus coagulase positivo VP negativo (5,56%) e Corynebacterium sp. (5,56%). A mediana da contagem de células somáticas relacionado ao exame microbiológico para o Staphylococcus aureus foi 1.650 (CCS x 10³), e para o Staphylococcus coagulase negativo 1.324,5 (CCS x 10³). Em se tratando dos constituintes do leite, também não foram encontradas diferenças significativas em relação aos exames positivos dos principais isolados e negativos no exame microbiológico. Os fatores de risco com resultado estatisticamente significativo foi a não realização do pós-dipping; descarte de animais por mastite e a lavagem dos tetos com água. Considerando a detecção das falhas produtivas, medidas de controle estão sendo desenvolvidas para a melhoria da qualidade do leite no município e sanidade do rebanho.


This research aimed to determine the incidence of mastitis risk factors associated with mastitis and evaluate the quality of milk in the city of Altonia. We evaluated 24 properties for a total of 248 cows, which were performed procedures in the properties, the test mug screened, the California Mastitis Test, collection for laboratory tests and the questionnaire. 82 animals showed positive reactions to the California Mastitis Test and of these 54 were positive for microbiological examination, for a rate of 21.80% of mastitis. Microbiological examination was a higher prevalence of Staphylococcus aureus with 51.85%, followed by coagulase-negative Staphylococcus (29.63%), Streptococcus dysgalactiae (5.56%), followed by Staphylococcus coagulase positive VP negative (5.56%) and Corynebacterium sp. (5.56%). The median somatic cell counts related to microbiological test for Staphylococcus aureus was 1.650 (CCS x 10 ³), and coagulase-negative Staphylococcus 1324.5 (CCS x 10 ³). In the case of milk constituents, also found no significant differences in relation to the examination of the main positive and negative isolates microbiological examination. Risk factors with a statistically significant result was not performing post-dipping; disposal of animal by mastitis and washing and washing of roofs with water. Considering the detection of failures productive, control measures are being developed to improve the quality of milk in the city and health of the herd.


Esta investigación tuvo como objetivo determinar la incidencia de mastitis, factores de riesgo asociados a la mastitis y evaluar la calidad de la leche en el municipio de Altônia. Se evaluó 24 propiedades con un total de 248 vacas, en las cuales se realizaron procedimientos en las propiedades, el test de la jarra con tela, el California Mastitis Test, la recopilación para exámenes de laboratorio y aplicación del cuestionario. Así, 82 animales mostraron reacciones positivas al California Mastitis Test y de estos 54 fueron positivos al examen microbiológico, con una tasa de 21,80% de mastitis. En el examen microbiológico la mayor prevalencia fue de Staphylococcus aureus con 51,85%, seguido por Staphylococcus coagulase negativo (29.63%), Streptococcus dysgalactiae (5,56%); seguido de Staphylococcus coagulase positivo VP negativo (5.56%) y Corynebacterium sp. (5,56%). La mediana del contaje de células somáticas relacionado al examen microbiológico para Staphylococcus aureus fue 1,650 (CCS x 10 ³), y para Staphylococcus coagulase negativo 1324.5 (CCS x 10 ³). En el caso de los componentes de la leche, también no se encontraron diferencias significativas en relación a los exámenes positivos de los principales aislados y negativos en el análisis microbiológico. Los factores de riesgo con resultado estadísticamente significativo fue la no realización del pós-dipping, descarte de animales por mastitis y el lavaje de los techos con agua. Considerando la detección de fallos productivos, medidas de control están siendo desarrolladas para mejorar la calidad de la leche en el municipio y la salud del rebaño.


Assuntos
Animais , Bovinos , Diagnóstico , Glândulas Mamárias Animais/anatomia & histologia , Infecções/patologia , Mastite Bovina/patologia , Bovinos/classificação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA