Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. oftalmol ; 76(4): 181-185, July-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899074

RESUMO

Resumo Objetivo: Analisar a distribuição dos casos de uveíte em pacientes atendidos no Setor de Uveíte do Serviço de Oftalmologia do Hospital Federal Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo epidemiológico retrospectivo, transversal e descritivo pela análise de prontuários de 63 pacientes atendidos no Serviço de Oftalmologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, no Setor de Uveíte, no período de Março a Outubro de 2016. Resultados: A média de idade foi de 45,54 (±15,8), sendo 50,8% do sexo feminino e 49,2% do masculino. Uveítes anteriores corresponderam à 63,49% dos casos, intermediárias 1,58% posterior 19,04% e panuveíte 15,87%. Apenas 33,3% dos pacientes encontravam-se com processo inflamatório ativo no momento da avaliação. Cerca de 74,6% das uveítes tinham causas não infecciosas e em 12,69% não foi possível a determinação etiológica. A causa isolada mais frequente foi Espondilite Anquilosante, responsável por 28,57% dos casos. Demonstrou-se que 55,5% dos pacientes tinham acometimento bilateral e 71,14% apresentavam uveíte não granulomatosa. Conclusões: Estudos epidemiológicos que tratam de uveíte são, em geral, realizados em centros terciários de atendimento, que por vezes apresentam perfil etiológico destas inflamações intra-oculares diferente da população geral.


Abstract Objective: To analyze the distribution of uveitis in patients at Uveitis Sector of Federal Hospital of Servants of Rio de Janeiro State. Methods: Retrospective epidemiological study of 63 appointments performed by ophthalmologist of Uveitis Sector at Federal Hospital of Servants of Rio De Janeiro State, between March and October of 2016. Results: The mean age was 45.54 (±15.8). 50.5% were female. Anterior uveitis corresponded to 63.49%. Only 33.3% of patient had an active inflammation at the moment of medical avaliation. 74.6% of uveitis had non-infeccious causes, and in 12.69% the etiology could not be determined. Ankylosing spondylitis was the most frequent cause, responsible for 28.57% of cases. 55.5% of patients had a bilateral uveitis, and 71.14% non-granulomatous uveitis. Conclusions: Epidemiological studies about uveitis are usually made in terciary hospitals, which do not reflect the epidemiological profile of population in general.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Uveíte/etiologia , Uveíte/epidemiologia , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Uveíte/classificação , Uveíte/complicações , Uveíte/diagnóstico , Acuidade Visual , Comorbidade , Prontuários Médicos , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária
2.
Ciênc. rural ; 46(6): 1053-1058, June 2016.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-779818

RESUMO

ABSTRACT: This study aimed to evaluate the effects of firocoxib for controlling experimentally-induced breakdown of the blood-aqueous barrier in healthy and Toxoplasma gondii -seropositive cats. Thirty two cats with no ocular abnormalities were used. Groups (n=8/each) were formed with healthy cats that received 5mg g-1 of oral firocoxib (FH) or no treatment (CH) on day 0; seropositive cats for anti -T. gondii specific immunoglobulin G (IgG) were grouped (n=8/each) and treated in a similar fashion (FT and CT). On day 1, cats of all groups received the same treatment protocol, and 1h later, aqueocentesis was performed under general anesthesia (M0). Following 1h, the same procedure was repeated (M1). Quantitation of aqueous humor total protein and prostaglandin E2 (PGE2) were determined. Aqueous samples of seropositive cats were tested for anti- T. gondii specific IgG. In M0, aqueous samples of CT showed a significantly higher concentration of PGE2 in comparison with other groups (P<0.05). In all groups, PGE2 concentration increased significantly from M0 to M1 (P=0.001). PGE2 values did not change significantly between groups in M1 (P=0.17). Anti- T. gondii specific IgG were reported only in samples of M1, and aqueous titers did not change significantly between FT and CT (P=0.11). Although we have observed that aqueous humor PGE2 levels were significantly higher in cats of CT group during M0, such increase was not able to break the blood-aqueous barrier and cause anterior uveitis. Firocoxib did not prevent intraocular inflammation after aqueocentesis, in healthy and toxoplasmosis-seropositive cats.


RESUMO: Objetivou-se avaliar a eficácia do firocoxib no controle da quebra da barreira hematoaquosa experimentalmente induzida em gatos saudáveis e com sorologia positiva para toxoplasmose. Para tanto, utilizaram-se trinta e dois gatos sem alterações oculares, alocados em grupos (n=8/cada) compostos por gatos saudáveis que receberam tratamento prévio com 5mg g-1 de firocoxib oral (HF) ou sem nenhum tratamento (CH) no dia 0, e por gatos com sorologia positiva para toxoplasmose tratados de maneira similar (FT e CT). No dia 1, os gatos de todos os grupos receberam o mesmo protocolo de tratamento do dia anterior e, 1h depois, foram submetidos à paracentese da câmara anterior sob anestesia geral (M0). Após 1h, realizou-se nova paracentese (M1). Mediante a colheita de humor aquoso (M0 e M1), quantificaram-se os valores de proteína total e prostaglandina E2 (PGE2) das amostras. As amostras dos gatos com sorologia positiva para toxoplasmose foram também testadas para anticorpos anti- T. gondii IgG específicos. Em M0, as amostras de humor aquoso de CT apresentaram concentração de PGE2 significativamente superior aos demais grupos (P<0,05). Em todos os grupos, a concentração de PGE2 aumentou significativamente de M0 para M1 (P=0,001), no entanto, não houve diferença significativa entre os grupos em M1 (P=0,17). Anticorpos anti -T. gondii IgG específicos foram encontrados somente em amostras de M1, e os títulos não diferiram significativamente entre FT e CT (P=0,11). Valores de PGE2 significativamente superiores no CT durante M0 não foram capazes de induzir a quebra da barreira hematoaquosa e causar uveíte anterior nos gatos deste estudo. O firocoxib, por sua vez, não foi capaz de prevenir a quebra da barreira hematoaquosa após realização de paracente na câmara anterior em gatos saudáveis e com sorologia positiva para toxoplasmose.

3.
Arq. bras. oftalmol ; 76(6): 366-369, nov.-dez. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-701289

RESUMO

PURPOSE: To identify the frequency and causes of uveitis leading to visual impairment in patients referred to the Low Vision Service - Department of Ophthalmology - UNIFESP, over a twenty years period. METHODS: In a retrospective study, medical records of 5,461 patients were reviewed. Data from the first clinical evaluation at the Low Vision Service were collected, patient's age, gender and cause of visual impairment were analyzed. Patients with uveitis had their chart reviewed for anatomical classification and clinical diagnosis. RESULTS: The mean age of the patients referred to the Low Vision Service was 42.86 years and the mean age of patients with uveitis diagnosis was 25.51 years. Retinal disorders were the most common cause of visual impairment (N=2,835 patients; 51.9%) followed by uveitis (862 patients, 15.7%). Uveitis was posterior in 792 patients (91.9% of uveitis) and toxoplasmosis was the most common diagnosis (765 patients, 88.7%). CONCLUSIONS: In our study, uveitis represents the second cause of visual impairment in patients referred for visual rehabilitation and toxoplasmic retinochoroiditis was the most common clinical diagnosis. It affects a young working age population with a relevant social and economic impact, but the early diagnosis and treatment can improve the quality of life of these patients.


OBJETIVO: Identificar a frequência e as causas de uveítes que resultam em deficiência visual, em pacientes encaminhados ao Serviço de Visão Sub-Normal do Departamento de Oftalmologia - UNIFESP, durante um período de 20 anos. MÉTODOS: Em um estudo retrospectivo foram revisados 5.461 prontuários. Foram coletados os dados da primeira avaliação clínica realizada no Setor de Visão Sub-Normal, que inclui idade do paciente, sexo e a causa da deficiência visual. Os registros clínicos dos pacientes com diagnóstico de uveíte foram revisados para classificação anatômica e diagnóstico. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes encaminhados para o Setor de Visão Sub-Normal foi de 42.86 anos e a média de idade dos pacientes com diagnóstico de uveíte foi de 25.51 anos. As doenças retinianas foram as causas mais comuns de deficiência visual (N=2.835 pacientes; 51.9%), seguida por uveítes (N=862 pacientes, 15.7%). Foi observado uveíte posterior em 792 pacientes (91.9% dos casos de uveíte) e, dentre estes, toxoplasmose foi o diagnóstico mais comum (765 pacientes, 88.7%). CONCLUSÕES: Em nosso estudo, uveíte representa a segunda causa de deficiência visual nos pacientes encaminhados para reabilitação visual e retinocoroidite por toxoplasmose foi o diagnóstico clínico mais comum. Uveíte afeta uma população jovem e em idade laboral, portanto com relevante impacto social e econômico, mas o diagnóstico e tratamento precoce podem melhorar a qualidade de vida destes pacientes.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Uveíte/epidemiologia , Transtornos da Visão/epidemiologia , Fatores Etários , Análise de Variância , Brasil/epidemiologia , Hospitais Universitários , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Distribuição por Sexo , Uveíte/complicações , Acuidade Visual , Transtornos da Visão/etiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA