Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
HU rev ; 44(2): 211-220, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047971

RESUMO

A epidemia global da obesidade é um dos mais importantes problemas de saúde pública. Excessiva adiposidade é um crucial fator de risco no surgimento de várias doenças metabólicas, incluindo hipertensão, diabetes mellitus do tipo 2 e doença do fígado gorduroso não alcoólico. Essas condições patológicas estão estritamente associadas com a resistência à insulina. Baseado nos esforços das últimas décadas, ocorreu marcante desenvolvimento na investigação sobre resistência à insulina induzida pela obesidade, especialmente em termos do mecanismo envolvido neste processo. Dentre esses, a inflamação subclínica ou crônica de baixo grau é o mais aceito atualmente. Este estado inflamatório é caracterizado por altos níveis circulantes de citocinas inflamatórias, incluindo TNFα e ILß, e aumentado infiltração de macrófagos em tecidos periféricos. No entanto, tem ocorrido grande interesse no papel que o estresse oxidativo desempenha na indução da resistência à insulina. Sob ativação, muitas células imunes geram radicais livres e, da mesma maneira, a síntese de espécies reativas de oxigênio promovem um status inflamatório. Estudos têm mostrado níveis elevados de espécies reativas e estresse oxidativo em indivíduos e animais obesos e/ou resistentes a insulina; isso parece estar associado a redução da função e da atividade e biogênese mitocondrial causada pelo aumento de lipídeos circulantes e maior deposição de gordura ectópica. Essa revisão discorre sobre o mecanismo fisiopatológico de como a inflamação subclínica induz resistência à insulina na obesidade. Ainda, descreve o papel que o estresse oxidativo desempenha neste processo, bem como a produção de radicais livres na obesidade


The global epidemic of obesity is a major public health problem. Excess adiposity is a major risk factor in the progress of various metabolic disorders including dyslipedima, hypertension, type 2 diabetes, and nonalcoholic fatty liver disease. These pathological states are strongly associated with insulin resistance. On the basis of efforts over the last decades, there have been remarkable developments in the investigation of obesity-induced insulin resistance, especially in terms of the mechanisms involved in this process. Among these, low-grade chronic inflammation is the most accepted actually. This inflammation state is characterized by high circulating levels of inflammatory cytokines, including TNFα and ILß, and increased macrophage infiltration in peripheral tissues. However, there has been a profound interest in the role that oxidative stress plays to induce insulin resistance. Upon activation, many immune cells generate free radicals, and in the same way, the synthesis of reactive oxygen species promotes an inflammatory status. Studies have shown high levels of reactive species and oxidative stress in obese and / or insulin resistant people and animals; it appears to be associated with reduced function and mitochondrial activity and biogenesis caused by increased circulating lipids and increased deposition of ectopic fat. This review discourse on the pathophysiological mechanism of how the subclinical inflammation induce obesity-associated insulin resistance. Also discuss the role that oxidative stress plays to induce insulin resistance, as well as the relation of the free radicals and cytokines in the obesity.


Assuntos
Inflamação , Obesidade , Resistência à Insulina , Fatores de Risco , Estresse Oxidativo , Diabetes Mellitus , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Insulina , Doenças Metabólicas
2.
Ciênc. rural ; 47(8): e20160861, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839882

RESUMO

ABSTRACT: Athletic horses need to maintain healthy airways for optimal performance. This study investigated the presence of respiratory problems in apparently healthy Thoroughbred racehorses in training. According to the Revised Consensus Statement on Inflammatory Airway Diseases of Horses (2016), determining the prevalence of respiratory disorders in different equine populations is fundamental for understanding these diseases. In total, 72 clinically sound Thoroughbred racehorses, in training at the Brazilian Jockey Club (JCB), were initially examined using interpleural pressure measurement by ventigraphy and respiratory endoscopy. When secretions were present in the airways, transendoscopic tracheal aspiration was performed, and the sample was sent for cytology. The main findings included a combination of bronchospasm and tracheal secretions with 61% of the cytology slides showing neutrophil counts ≥20%. Overall, a significant number of the horses displayed signs suggestive of inflammatory airway disease (mild equine asthma), including 47% with increased DPplmax, 11% with tracheal mucus accumulation [mucus score (MS) ≥2] and 18% with carina edema. This was more pronounced in 2-year-old horses within the population studied. These findings are consistent with the literature and reinforce the importance of routine respiratory examination of athletic horses. There is a high incidence of subclinical respiratory disorders in Thoroughbred racehorses in training at the JCB and a significant association between tracheal MS≥2, carina edema, and elevated DPplmax.


RESUMO: Cavalos atletas devem apresentar higidez das vias respiratórias para que obtenham bom desempenho esportivo. Este estudo buscou verificar a incidência de alterações respiratórias em cavalos da raça Puro Sangue Inglês (PSI) de corrida em treinamento, aparentemente sadios. De acordo com o Estatuto do Consenso de Doenças Inflamatórias das Vias Aéreas revisado em 2016, o levantamento das alterações respiratórias em diferentes populações de cavalos é fundamental para o entendimento dessas enfermidades. Nesse sentido, foram examinados 72 equinos PSI em treinamento no Jockey Club Brasileiro (JCB), por meio de mensuração da pressão interpleural através da ventigrafia e endoscopia respiratória. Quando presentes nas vias aéreas, foram coletadas secreções por aspirado traqueal transendoscópico para realização de citologia. Os achados prevalentes foram a combinação de broncoespasmo e secreções traqueais onde, em 61% das lâminas, houve contagem de neutrófilos ≥20%. De um modo geral, um percentual significativo de cavalos apresentou sinais sugestivos de Doença Inflamatória das Vias Aéreas (DIVA), incluindo 47% com elevação na DPplmax, 11% com aumento no muco traqueal (score de muco ≥2) e 18% de edema de carina. Dentro da população estudada, essas alterações foram mais pronunciadas em animais de 2 anos. Esses achados reforçam a importância da investigação respiratória rotineira nos cavalos atletas indo ao encontro do que foi descrito em outras publicações. As alterações respiratórias subclínicas têm alta incidência em cavalos PSI em treinamento no JCB e existe uma associação significativa entre o muco traqueal (score ≥2), edema de carina, e elevação na DPplmax.

3.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 49(4): 393-398, dic. 2015. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-837578

RESUMO

En ninos y adolescentes con diabetes tipo 1 (DT1) puede aparecer precozmente un estado de inflamacion subclinica. El objetivo del trabajo fue determinar los niveles plasmaticos de moleculas proinflamatorias en una poblacion infanto-juvenil con DT1, sin evidencias clinicas de complicaciones vasculares y correlacionar estos parametros entre si y con el grado de control glucemico y tiempo de evolucion de la enfermedad. Se estudiaron 42 pacientes con DT1 (21M/21F), de 10 a 13 anos, que se compararon con un grupo control. Se evaluaron: recuento de leucocitos, formas solubles de E-selectina (sE-S) y molecula de adhesion celular vascular 1 (VCAM-1), mieloperoxidasa (MPO), TNF-á, Fibrinogeno (Fg) y uPCR. Los datos se expresaron como mediana y rango intercuartil. Los diabeticos presentaron niveles aumentados de: sE-S [108 (69-150) vs. 68 (52-86) ng/mL, p=0,003], VCAM-1 [785 (732-835) vs 712 (658-758) ng/mL, p=0,04], uPCR [1,00 (0,67-1,70) vs. 0,20 (0,18-0,87) mg/L, p=0,01]. No se observaron diferencias en las moleculas estudiadas segun el grado de control glucemico y tiempo de evolucion de la enfermedad. La uPCR se correlaciono con glucemia en ayunas, HbA1c, sE-S y VCAM1. Los niveles elevados de uPCR, sE-S y VCAM-1 sugieren un estado proinflamatorio asociado a activacion endotelial en ninos con DT1, potenciando el riesgo de enfermedad vascular.


In children and adolescents with type 1 diabetes (T1D), clinical manifestations of vascular complications are uncommon; however, endothelial disturbance and a pro-inflammatory state can emerge early. The objectives of this work were: I) to determine plasma levels of proinflammatory molecules in a T1D pediatric population with no clinical evidence of vascular complications; II) to correlate these parameters with each other, and with glycemic control degree and disease duration. Forty-two patients with T1D (21 M/21W), aged 10 and 13 years and an evolution time not more than 6 years were compared with a control group. The biochemical parameters evaluated were: WBC, sE-S and VCAM-1, MPO, TNF-á, hsCRP and plasma Fg. Glycemic control was performed by determining fasting glucose and HbA1c. Data were expressed as the median and interquartile range. Increased levels of sE-S [108 (69-150) vs. 68 (52-86) ng/mL, p=0.003], VCAM-1 [785 (732-835) vs. 712 (658-758) ng/mL, p=0.04], hsCRP [1.00 (0.67-1.70) vs. 0.20 (0.18- 0.87) mg/L, p=0.01] were found in diabetic patients compared with the control group. No differences in the studied molecules were observed when diabetic patients were grouped according to glycemic control degree and evolution of the disease. hsCRP correlated with fasting glucose, HbA1c, sE-S and VCAM-1. High hsCRP, sE-S and VCAM-1 levels suggest a proinflammatory state associated with endothelial activation in children and adolescents with T1D, potentiating the risk of vascular disease.


Em crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (DT1), um estado de inflamação subclínica pode aparecer de forma precoce. O objetivo do trabalho foi determinar os níveis plasmáticos de moléculas pró-inflamatórias em uma população infanto-juvenil com DM1 sem evidências clínicas de complicações vasculares e correlacionar estes parâmetros, entre si com o grau de controle glicêmico e tempo de evolução da doença. Foram estudados 42 pacientes com DM1 (21M/21F), de 10 a 13 anos, que foram comparados com um grupo controle. Foram avaliadas a contagem de leucócitos, formas solúveis de E-selectina (sE-S) e molécula de adesão celular vascular 1 (VCAM-1), mieloperoxidase (MPO), TNF-á, fibrinogênio (Fg) e PCRus. Os dados foram expressos como mediana e intervalo interquartil. Os pacientes diabéticos apresentaram níveis aumentados de SE-S [108 (69-150) vs. 68 (52-86) ng/mL, p=0,003], VCAM-1 [785 (732-835) vs. 712 (658-758) ng/mL, p=0,04], PCRus [1,00 (0,67-1,70) vs. 0,20 (0,18-0,87) mg/L, p=0,01]. Não foram observadas diferenças nas moléculas estudadas segundo o grau de controle glicêmico e tempo de evolução da doença. O PCRus foi correlacionado com glicemia em jejum, HbA1c, sES e VCAM1. Os níveis elevados de PCRus, sE-S e VCAM-1 sugerem um estado pró-inflamatório associado com a ativação do endotélio em crianças com DM1, aumentando o risco de doença vascular.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Moléculas de Adesão Celular , Diabetes Mellitus/sangue , Inflamação , Sistema Cardiovascular
4.
J. bras. nefrol ; 28(2): 108-113, jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607402

RESUMO

A obesidade em termos epidemiológicos é um fator de risco de mortalidade da população em geral. Todavia, experimentos realizados com pacientesdialisados revelam que a obesidade (índice de massa corporal elevado) pode estar associada à maior sobrevida desses pacientes. Esse fenômeno temsido conceituado como “Epidemiologia Reversa”. Em outra direção, estudos indicam que o tecido adiposo é um órgão complexo com várias outras funçõesalém do armazenamento de energia, pois, secreta um número significante de adipocinas que podem estar envolvidas em processos inflamatórios. Destaforma, o aumento de tecido adiposo pode estar associado à inflamação subclínica e/ou sistêmica nesses pacientes. Se confrontarmos os dados dos estudos sobre obesidade em pacientes renais, percebemos que ainda há muitas controvérsias a respeito da “Epidemiologia Reversa”, pois estes estudos avaliam obesidade apenas pelo IMC, o que não distingue massa magra e massa gorda. Enquanto o efeito de um aumento do IMC determinado por aumento da massa muscular poderia ser protetor, o determinado por aumento do tecido adiposo, ao contrário, poderia associar-se a um maior processo inflamatório.Assim, fica evidente com esta revisão, a necessidade de mais estudos nesta área para se ter um consenso sobre o papel deste tecido na doença renalcrônica.


Although obesity confers an increased risk of mortality in the general population, observational reports on the dialysis population have suggested that obesityis associated with improved survival. Then, the association of high body mass index (BMI) with better survival in chronic kidney disease (CKD) has beenconsidered a "risk factor paradox" or "reverse epidemiology". Adipose tissue is a complex organ with functions far beyond the mere storage of energy and secretes a number of adipokines that could be involved with inflammatory process. It has been proposed that adipose tissue may be a significant contributorto increased systemic and/or low grade inflammation. Until now, there are many controversies about the "reverse epidemiology", because the diagnosis ofobesity in uremic patients is based in a high BMI (a parameter that does not differ between muscle mass or adipose tissue). A raise in BMI due to a musclemass increase could be protective while the one determined by an increase of adipose tissue could be adverse due to the associated low gradeinflammation. In conclusion, more studies are needed in this area before reaching a consensus as to the role of adipose tissue in the chronic kidney disease.


Assuntos
Humanos , Falência Renal Crônica/complicações , Falência Renal Crônica/mortalidade , Inflamação/complicações , Tecido Adiposo/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA