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1.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1424942

RESUMO

Introdução: Sendo a metformina um dos principais tratamentos para o Diabetes Mellitus, torna-se necessário verificar seus efeitos colaterais. A redução nos níveis de vitamina B12 está entre os causadores de consequências importantes na população. Este estudo objetivou determinar o nível de vitamina B12 em usuários e não usuários de metformina de um ambulatório de geriatria no sul de Santa Catarina e avaliar fatores que possam interferir no nível desta vitamina. Métodos: Caracteriza-se como pesquisa quantitativa, observacional, retrospectiva, com coleta de dados secundários. Foram incluídos na pesquisa pacientes idosos com níveis de vitamina B12 documentados em prontuário e excluídos prontuários com ausência de dados e pacientes que fazem suplementação da vitamina. Após a seleção, foram analisados 131 prontuários de pacientes atendidos no período de 2016 e 2017 no Ambulatório de Geriatria das Clínicas Integradas de Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Resultados: Dos pacientes que possuem deficiência de vitamina B12, 26,4% fazem uso de metformina. Dos pacientes que usam metformina, 36,8% possuem deficiência de vitamina B12. No uso de IBP, 39,6% apresentaram deficiência, e naqueles em uso concomitante de metformina e IBP, 9,4% apresentaram deficiência da vitamina. Conclusão: Apesar dos testes estatísticos não apresentarem associação estatisticamente significativa entre o uso de metformina e a deficiência de vitamina B12, os dados do presente estudo mostraram prevalência de deficiência da vitamina na amostra (40,4%). Sugere-se que isso é uma consequência importante da droga e mostra a necessidade de novos estudos na deficiência da vitamina e as suas consequências.


Introduction: As metformin is one of the main treatment options for diabetes mellitus, it is necessary to analyze its side effects. A reduction in B12 levels is one of the causes of important consequences to the population. This study aimed to determine B12 levels in patients who used metformin and those who did not in a geriatric outpatient clinic in southern Santa Catarina, assessing factors that could interfere with the levels of this vitamin. Methods: This is a quantitative, observational, retrospective study, with secondary data collection. We included older patients with B12 levels registered in their medical records and excluded records with missing data and patients who did vitamin replacement. After patient selection, we analyzed 131 medical records of patients seen between 2017 and 2017 at the geriatric outpatient clinic of Clínicas Integradas de Saúde, at Universidade do Extremo Sul Catarinense. Results: Among patients with B12 deficiency, 26.4% used metformin. Out of those using metformin, 36.8% had vitamin B12 deficiency. Among those who used proton-pump inhibitors (PPI), 39.6% had a vitamin deficiency, and considering those who simultaneously used metformin and PPI, 9.4% had a vitamin deficiency. Conclusion: Although statistical tests did not identify a statistically significant association between metformin use and vitamin B12 deficiency, our data showed a prevalence of vitamin deficiency in our sample (40.4%). We suggest that this could be an important consequence of this medication and highlight the need for new studies on B12 deficiency and its consequences.


Assuntos
Vitamina B 12
2.
Arq. gastroenterol ; 55(supl.1): 85-91, Nov. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973910

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is a clinical condition that develops when the reflux of stomach contents causes troublesome symptoms and/or complications. Transient lower esophageal sphincter relaxation is the main pathophysiological mechanism of GERD. Symptoms and complications can be related to the reflux of gastric contents into the esophagus, oral cavity, larynx and/or the lung. Symptoms and other possible manifestations of GERD are heartburn, regurgitation, dysphagia, non-cardiac chest pain, chronic cough, chronic laryngitis, asthma and dental erosions. The proton pump inhibitor (PPI) is the first-choice drug and the most commonly medication used for the treatment of GERD. The most widespread definition of Refractory GERD is the clinical condition that presents symptoms with partial or absent response to twice-daily PPI therapy. Persistence of symptoms occurs in 25% to 42% of patients who use PPI once-daily and in 10% to 20% who use PPI twice-daily. OBJECTIVE: The objective is to describe a review of the current literature, highlighting the causes, diagnostic aspects and therapeutic approach of the cases with suspected reflux symptoms and unresponsive to PPI. CONCLUSION: Initially, the management of PPI refractoriness consists in correcting low adherence to PPI therapy, adjusting the PPI dosage and emphasizing the recommendations on lifestyle modification change, avoiding food and activities that trigger symptoms. PPI decreases the number of episodes of acid reflux; however, the number of "non-acid" reflux increases and the patient continues to have reflux despite PPI. In this way, it is possible to greatly reduce greatly the occurrence of symptoms, especially those dependent on the acidity of the refluxed material. Response to PPI therapy can be evaluated through clinical, endoscopic, and reflux monitoring parameters. In the persistence of the symptoms and/or complications, other causes of Refractory GERD should be suspected. Then, diagnostic investigation must be initiated, which is supported by clinical parameters and complementary exams such as upper digestive endoscopy, esophageal manometry and ambulatory reflux monitoring (esophageal pH monitoring or esophageal impedance-pH monitoring). Causes of refractoriness to PPI therapy may be due to the true Refractory GERD, or even to other non-reflux diseases, which can generate symptoms similar to GERD. There are several causes contributing to PPI refractoriness, such as inappropriate use of the drug (lack of patient adherence to PPI therapy, inadequate dosage of PPI), residual acid reflux due to inadequate acid suppression, nocturnal acid escape, "non-acid" reflux, rapid metabolism of PPI, slow gastric emptying, and misdiagnosis of GERD. This is a common cause of failure of the clinical treatment and, in this case, the problem is not the treatment but the diagnosis. Causes of misdiagnosis of GERD are functional heartburn, achalasia, megaesophagus, eosinophilic esophagitis, other types of esophagitis, and other causes. The diagnosis and treatment are specific to each of these causes of refractoriness to clinical therapy with PPI.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a condição clínica que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico provoca sintomas incômodos e/ou complicações. O relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago é o principal mecanismo fisiopatológico da DRGE. Os sintomas e complicações podem estar relacionados ao refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago, cavidade oral, laringe e/ou pulmão. Os sintomas e outras possíveis manifestações da DRGE são pirose, regurgitação, disfagia, dor torácica não-cardíaca, tosse crônica, laringite crônica, asma e erosões dentárias. O inibidor da bomba de prótons (IBP) é o medicamento de primeira escolha e o mais comumente utilizado para o tratamento da DRGE. A definição mais difundida de DRGE Refratária é a condição clínica que apresenta sintomas com resposta parcial ou ausente ao tratamento com IBP duas vezes ao dia. A persistência dos sintomas ocorre em 25% a 42% dos pacientes que utilizam IBP uma vez ao dia e em 10% a 20% dos que utilizam IBP duas vezes ao dia. OBJETIVO: O objetivo é apresentar uma revisão da literatura atual, salientando as causas, aspectos diagnósticos e abordagem terapêutica dos casos com sintomas suspeitos de refluxo e não responsivos ao IBP. CONCLUSÃO - Inicialmente, o manejo da refratariedade ao IBP consiste em corrigir a baixa aderência à terapia com IBP, ajustar a dosagem do IBP e reforçar as recomendações sobre modificação do estilo de vida, evitando alimentos e atividades que desencadeiem os sintomas. O IBP diminui o número de episódios de refluxo ácido, no entanto o número de refluxos "não-ácidos" aumenta e o paciente continua apresentando refluxo apesar do IBP. Desta forma, é possível reduzir consideravelmente a ocorrência de sintomas, especialmente aqueles dependentes da acidez do material refluído. A resposta à terapia com IBP pode ser avaliada através de parâmetros clínicos, endoscópicos e de monitorização do refluxo. Na persistência dos sintomas, outras causas de DRGE Refratária devem ser suspeitadas. Em seguida, deve ser iniciada a investigação diagnóstica, que é apoiada por parâmetros clínicos e exames complementares, como endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e monitorização ambulatorial do refluxo (pHmetria esofágica ou impedancio-pHmetria esofágica). As causas de refratariedade à terapia com IBP podem ser devidas à DRGE Refratária verdadeira ou mesmo a outras doenças não relacionadas ao refluxo, que podem gerar sintomas semelhantes à DRGE. Existem várias causas de refratariedade ao IBP, como uso inadequado da droga (falta de aderência do paciente à terapia com IBP, dosagem inadequada de IBP), refluxo ácido residual devido à supressão ácida inadequada, escape ácido noturno, refluxo "não-ácido", metabolismo rápido do IBP, esvaziamento gástrico lento e diagnóstico equivocado de DRGE. Este representa uma causa frequente de insucesso do tratamento clínico e neste caso, o problema não é o tratamento, mas sim o diagnóstico. As causas de diagnóstico equivocado da DRGE são pirose funcional, acalásia, megaesôfago, esofagite eosinofílica, outros tipos de esofagite e outras causas. O diagnóstico e o tratamento são específicos para cada uma dessas causas de refratariedade ao tratamento clínico com IBP.


Assuntos
Humanos , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Inibidores da Bomba de Prótons/administração & dosagem , Resistência a Medicamentos , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Falha de Tratamento , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Avaliação de Sintomas
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(4): 381-387, ju.-ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-684137

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a incidência de SBID em crianças tratadas com omeprazol e testar se os probióticos influenciam essa incidência. MÉTODOS: Um ensaio duplo-cego controlado por placebo foi realizado em 70 crianças tratadas oralmente, durante 4 semanas, com 20 mg de omeprazol por dia. Desses, 36 indivíduos receberam diária e simultaneamente Lactobacillus rhamnosus R0011 (1,9 x 10(9) cfu) e Lactobacillus acidophillus R0052 (0,1 x 10(9) cfu) (grupo probiótico), enquanto 34 receberam placebo (grupo placebo). O diagnóstico de SBID teve como base o desenvolvimento de sintomas sugestivos em combinação com um teste respiratório com glicose positivo. RESULTADOS: Após um mês de tratamento com IBP, 30% (21/70) apresentaram um teste respiratório positivo sugerindo SBID; desses, 62% foram sintomáticos. Cinco crianças desenvolveram sintomas parecidos com os de SBID, mas apresentaram um teste respiratório negativo; 44 (63%) não apresentavam sintomas e tiveram teste respiratório negativo. Não houve diferença na incidência de testes respiratórios positivos no grupo probiótico em comparação ao grupo placebo (33% em comparação a 26,5%; p: 0,13). CONCLUSÕES: Como houve sintomas sugestivos de SBID em 26% das crianças tratadas com IBP e o teste respiratório com glicose deu resultados anormais em 72% delas, esse efeito colateral deve ser levado em consideração com mais frequência. O probiótico testado não reduziu o risco de desenvolver SBID.


OBJECTIVE:To evaluate the incidence of small bowel bacterial overgrowth (SBBO) in children treated with omeprazole, and to test whether probiotics influence the incidence. METHODS: A double-blinded, placebo-controlled trial was performed in 70 children treated orally during four weeks with 20 mg omeprazole per day. Lactobacillus rhamnosus R0011 (1.9 x 10(9) cfu) and Lactobacillus acidophillus R0052 (0.1 x 10(9) cfu) were simultaneously given daily to 36 subjects (probiotic group), while 34 subjects received placebo (placebo group). The diagnosis of SBBO was based on the development of suggestive symptoms, in combination with a positive glucose breath test. RESULTS: After one month of proton pump inhibitor (PPI) treatment, 30% (21/70) had a positive breath test suggesting SBBO; of these 62% were symptomatic. Five children developed SBBO-like symptoms, but had a negative breath test; and 44 (63%) were symptom free and had a negative breath test. There was no difference in the incidence of positive breath tests in the probiotic versus the placebo group (33% vs 26.5%; p = 0.13). CONCLUSIONS: Since symptoms suggesting SBBO developed in 26% of PPI-treated children, and since the glucose breath test was abnormal in 72% of these, this side-effect should be more frequently considered. The probiotic tested did not decrease the risk to develop SBBO.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Infecções Bacterianas/tratamento farmacológico , Gastroenteropatias/microbiologia , Intestino Delgado/microbiologia , Omeprazol/efeitos adversos , Probióticos/uso terapêutico , Inibidores da Bomba de Prótons/efeitos adversos , Testes Respiratórios , Infecções Bacterianas/microbiologia , Infecções Bacterianas/prevenção & controle , Método Duplo-Cego , Diarreia/microbiologia , Gastroenteropatias/tratamento farmacológico , Gastroenteropatias/prevenção & controle , Intestino Delgado/efeitos dos fármacos , Lactobacillus acidophilus , Lacticaseibacillus rhamnosus , Omeprazol/administração & dosagem , Placebos , Inibidores da Bomba de Prótons/administração & dosagem , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
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