Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(3): 43-57, jul.-set. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341196

RESUMO

Em análise, qualquer reverie (potencialmente) abre espaço para entrar em contato com o primeiro estágio do pensamento inconsciente - em que as sequências de elementos alfa são sintetizadas pela função alfa -, de onde então provêm as derivações narrativas do pensamento onírico acordado. Reverie, em outras palavras, é a capacidade de o analista entrar em contato com os pictogramas que adquirem vida durante o trabalho analítico e definem constantemente a posição do paciente e do analista e a qualidade emocional do vínculo entre eles, à maneira de um dispositivo de gps. Reveries não são apenas imagens e ideias, mas também sensações, sentimentos e ações. Neste artigo, o autor concentra-se nesse último tipo de reverie - que pode ser chamado de somático ou, em ressonância com o gestualismo [action painting] na arte, gestual - e apresenta algumas breves ilustrações clínicas. O importante é olhar para tais produções como enraizadas no campo, ou seja, como se estivessem no terceiro inconsciente, que nasce quando dois sujeitos se aproximam o suficiente um do outro. Visto que paciente e analista estão em comunicação constante, não só no nível consciente mas também no inconsciente, não há evento do campo analítico que não possa ser visto como uma cocriação de ambos.


In psychoanalysis any reverie (potentially) opens space for one to be in touch with the first stage of the unconscious thought - when the sequences of alpha elements are synthesized by the alpha function - where narrative derivation from dreamy awakened thoughts come from. Reverie, in other words, is the possibility for the analyst to be in touch with the pictograms that come alive during the analysis and constantly define the patient's position as well as the analyst's, besides the emotional level they have created, as a gps works. Reveries are not only images and ideas, but also sensations, feelings, and actions. This article focuses on this last type of reverie - which we can call "somatic" or, as action painting in art, "action reverie" - and it includes some clinical illustrations. It is important to see such illustrations as embedded in the field, that is, as if they were in the third unconscious (which starts when two people are close enough to each other). Considering that patient and analyst are constantly communicating, consciously and unconsciously, there is no event from the analytical field that may not be seen as both people's co-creation.


En análisis, cualquier reverie (potencialmente) abre espacio para contactar con la primera etapa del pensamiento inconsciente - donde las secuencias de elementos alfa son sintetizadas por la función alfa - de donde proceden las derivaciones narrativas del pensamiento onírico acordado. Reverie, en otras palabras, es la capacidad del analista en contactar con los pictogramas que adquieren vida durante el trabajo analítico y definen constantemente la posición del paciente y del analista y la calidad emocional del vínculo entre ellos, a la manera de un dispositivo gps. Reveries no son solamente imágenes e ideas, sino sensaciones, sentimientos y acciones. Este artículo enfoca ese último tipo de reverie - que podemos llamar de "reverie somático" o, en resonancia con el gestualismo [action painting] en el arte, "reverie gestual" - y presenta algunas breves ilustraciones clínicas. Lo importante es mirar para esas producciones como arraigadas en el campo, o sea, como si estuvieran en el tercer inconsciente (que nace cuando dos sujetos se acercan lo suficiente uno al otro). Ya que paciente y analista están en comunicación constante, no solo en el nivel consciente, como también en el inconsciente, no hay ningún evento del campo analítico que no pueda ser visto como una creación conjunta de ambos.


En analyse, toute reverie ouvre (potentiellement) la voie pour que l'on se mette en contact avec le premier stage de la pensée inconsciente - où les séquences d'éléments alpha sont synthétisées par la fonction alpha - d'où proviennent alors les dérivations narratives de la pensée onirique réveillée. Reverie, en d'autres termes, c'est l'aptitude de l'analyste à se mettre en contact avec les pictogrammes qui deviennent vivants pendant le travail analytique et qui définissent constamment le point de vue du patient et celui de l'analyste, et encore la qualité émotionnelle du lien entre eux, à la façon d'un dispositif de gps. Reveries ne sont pas seulement des images et des idées, mais également des sensations, des sentiments et des actions. Cet article se concentre sur ce dernier genre de reverie - que l'on peut appeler « somatique ¼ ou selon la gestualité (action painting) dans l'art, « reverie gestuelle ¼ - et présente quelques illustrations cliniques brèves. L'important, c'est de regarder telles productions comme si elles étaient enracinées dans le champ, c'est-à-dire, comme si elles étaient dans le tiers inconscient (qui naît lorsque deux sujets s'approchent suffisamment l'un de l'autre). Vu que le patient et l'analyste sont en communication constante, non seulement dans le niveau conscient, mais également dans l'inconscient, il n'y a pas d'évènement analytique qui ne puisse être vu comme une cocréation des deux.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA