Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(10): 2825-2835, Out. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-686784

RESUMO

O objeto deste artigo são as principais características das tradições e experiências de empoderamento de usuários e familiares em abordagens e serviços de saúde mental em países anglo-saxônicos e no Brasil, e suas repercussões e estratégias no campo da pesquisa avaliativa e interventiva em saúde mental. O objetivo é comparar, através de uma breve revisão bibliográfica da literatura, como as tradições de empoderamento se desenvolveram nos dois cenários, a partir de características do contexto econômico, político, social e particularmente cultural. A revisão mostrou como estes contextos geram diferentes perspectivas de valorização da autonomização e empoderamento de usuários e familiares nas políticas sociais em geral e em saúde mental, como também nas apropriações no campo da pesquisa avaliativa e interventiva em saúde mental. Nos países anglo-saxônicos, esta tradição vem se desenvolvendo fortemente há cerca de 4 décadas, e no Brasil as estratégias participacionistas enfatizam mecanismos mistos - profissionais, usuários e familiares juntos -, com a presença dominante dos profissionais, e as iniciativas mais diretamente desenhadas para os usuários e familiares são muito recentes, a partir de 2005.


The scope of this article is to assess the main characteristics of the traditions and experiences of empowerment of users and family members in mental health treatment and services in Anglo-Saxon countries and in Brazil and the repercussions and strategies thereof in the field of evaluative and interventional research in mental health. Based on a brief bibliographical review of the literature, the aim is to compare how the empowerment tradition has developed in the two realities, based on the characteristics of the economic, political, social - and especially cultural - context. The review revealed how these contexts induce different perspectives on how to foster the autonomy and empowerment of users and family members in social policies and mental health, as well as their appropriation in the field of evaluative and interventional research. In Anglo-Saxon countries, this tradition has been vigorously promoted over the past four decades, and in Brazil the participative strategies emphasize mixed mechanisms - professionals, users and family members together - with the dominant presence of the professionals. The strategies in Brazil more directly designed for users and family members are recent and have been implemented from 2005 onwards.


Assuntos
Humanos , Família , Serviços de Saúde Mental , Poder Psicológico , Pesquisa Biomédica , Brasil , Estudos de Avaliação como Assunto , Reino Unido , Estados Unidos
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(10): 2899-2908, Out. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-686791

RESUMO

O artigo parte da experiência de pesquisar com usuários de saúde mental (e não sobre eles, ou para eles), narrando cenas de um estudo no qual se colocaram em jogo modos distintos de articulação entre pesquisa e clínica, problematizando suas fronteiras e as questões éticas implicadas. Situa o campo da clínica e da pesquisa de que se trata com o aporte de autores que, desde a análise institucional, propõem a ideia de pesquisa-intervenção; e, no contexto da saúde coletiva, resgatam o conceito de clínica ampliada. Fundamenta-se a articulação entre esses dois termos - pesquisa-intervenção e clínica ampliada - desde a noção de subjetividade que opera no âmbito da saúde coletiva e que culmina na ideia de autonomia. Finalmente, propõe-se a cogestão como estratégia a partir da qual os diferentes atores implicados na condução da pesquisa e no exercício da clínica constroem coletivamente uma direção de trabalho, ao mesmo tempo terapêutica e ética.


This paper is derived from the experience of conducting research with mental health users (not about them, nor for them), analyzing aspects of a study in which different ways of structuring the relationship between clinical practice and research were put into play, thereby questioning the boundaries and ethical issues involved. The clinical practice and research fields that are dealt with are studied with the input of authors who, on the basis of institutional analysis, propose the idea of interventional research, and in the context of public health, revert to the concept of broadened clinical care. The relationship between these two terms - interventional research and broadened clinical care - is based on the notion of subjectivity that operates within the scope of public health and which culminates in the concept of autonomy. Lastly, co-management is proposed as a strategy based on which the different actors involved in conducting research and exercising clinical care can collectively build working principles that are both therapeutic and ethical.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Biomédica , Transtornos Mentais/terapia , Brasil , Serviços de Saúde Mental
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA