Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Femina ; 49(9): 520-524, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1342318

RESUMO

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é frequentemente acompanhada de distúrbio metabólico, principalmente dos carboidratos e dos lipídeos, aumentando o risco de síndrome metabólica. Por essa razão, alguns investigadores ainda denominam a SOP de síndrome metabólica-reprodutiva. O objetivo deste capítulo é descrever as principais repercussões metabólicas, bem como como investigá-las e saber como suas consequências podem ser deletérias para a saúde da mulher. Esta é uma revisão narrativa mostrando a implicação do metabolismo dos carboidratos e dos lipídeos nas dislipidemias, bem como da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor, e o risco cardiovascular da mulher com SOP. Conclui-se que o manejo adequado dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico a curto e a longo prazo tanto para o sistema reprodutor quanto para o cardiovascular.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo , Síndrome Metabólica/diagnóstico , Síndrome Metabólica/fisiopatologia , Resistência à Insulina , Fatores de Risco , Intolerância à Glucose/diagnóstico , Transtornos do Metabolismo de Glucose/fisiopatologia , Diabetes Mellitus Tipo 2/diagnóstico , Dislipidemias/fisiopatologia , Transtornos do Metabolismo dos Lipídeos/fisiopatologia
2.
Femina ; 47(9): 529-534, 20190930.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425746

RESUMO

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito frequente no período reprodutivo. Quando associado ao distúrbio metabólico, as mulheres com SOP podem ter ainda risco acrescido para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências desse distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP, bem como do uso de sensibilizadores de insulina no seu tratamento. Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfica tanto para o sistema reprodutor quanto para o cardiovascular. A primeira linha de tratamento é a mudança de estilo de vida e a perda de peso. Na resposta inadequada, o tratamento medicamentoso está recomendado. Nas mulheres com obesidade mórbida que não tiveram bons resultados com o tratamento clínico, a cirurgia bariátrica é uma opção.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo , Síndrome Metabólica/diagnóstico , Síndrome Metabólica/fisiopatologia , Síndrome Metabólica/tratamento farmacológico , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico , Insulina/uso terapêutico , Obesidade Mórbida , Resistência à Insulina , Redução de Peso , Inositol 1,4,5-Trifosfato/uso terapêutico , Risco , Intolerância à Glucose , Dislipidemias , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Estilo de Vida , Metformina/uso terapêutico
4.
São Paulo; s.n; 2014. [130] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-730868

RESUMO

Sabe-se que algumas alterações nutricionais maternas durante o período perinatal estão associadas com doenças metabólicas na vida adulta das proles, tais como diabetes melito tipo 2, resistência à insulina, obesidade e hipertensão arterial. O período da gestação em que estas alterações nutricionais influenciam a prole na idade adulta ainda não está elucidado. Modificações epigenéticas têm sido propostas como mecanismos responsáveis por estas desordens metabólicas. Ratas Wistar de doze semanas de idade foram alimentadas com dieta com conteúdo baixo (HO - 0,15% NaCl) ou normal (NR - 1,3% NaCl) de sódio desde o primeiro dia de gestação até o nascimento da prole ou HO durante a primeira (HO10) ou segunda (HO20) metade da gestação. O peso corpóreo e a ingestão de água e ração foram avaliados semanalmente durante a gestação. Teste de tolerância à insulina (ITT) e à glicose (GTT) e HOMA-IR foram realizados nas proles adultas. Expressão gênica por qRT-PCR e metilação do DNA na região promotora dos genes foram mapeadas utilizando tratamento com bissulfito de sódio e avaliadas por pirosequenciamento. O ganho de peso materno foi menor no HO e HO20 na terceira semana de gestação em comparação com NR e HO10. O peso ao nascimento da prole foi menor em machos e fêmeas dos grupos HO e HO20 em relação ao NR e HO10. O HOMA-IR foi maior nos machos com 12 semanas de idade do grupo HO em comparação com NR e com 20 semanas de idade do grupo HO10 em comparação com NR e HO20. Nas fêmeas com 12 semanas de idade o HOMA-IR foi maior no HO10 comparado com HO. Os níveis de insulina no soro foram maiores tanto nos machos com 20 semanas de idade do grupo HO10 comparado com NR quanto nas fêmeas com 12 semanas de idade do grupo HO10 comparado com HO. A área sob a curva do GTT indicou intolerância à glicose nos machos do grupo HO. A porcentagem de metilação das ilhas CpG no promotor dos genes de Igf1, Igf1r, Ins1, Ins2 e Insr no fígado de machos e fêmeas neonatais e no...


It is known that some maternal nutritional alterations during pregnancy are associated with metabolic disorders in adult offspring, such as insulin resistance, type 2 diabetes mellitus, obesity and arterial hypertension. The period of pregnancy in which these nutritional alterations influence adult offspring remains uncertain. Epigenetic changes are proposed to underlie these metabolic disorders. Twelve-week-old female Wistar rats were fed a low-salt (LS - 0.15% NaCl) or normal-salt (NS - 1.3% NaCl) diet since the first day of gestation until delivery or LS during the first (LS10) or second (LS20) half of gestation. Body weight, food and water intake were weekly evaluated during gestation. Blood glucose, insulin (ITT) and glucose (GTT) tolerance tests, HOMA-IR were performed in adult offspring. Gene expression and DNA methylation were mapped using bisulfite treatment evaluated by pyrosequencing in the male and female neonates and adult offspring. Weight gain was lower in LS and LS20 dams than in NS and LS10 dams in the third week of pregnancy. Birth weights were lower in male and female LS20 and LS rats compared with NS and LS10 neonates. HOMA-IR was higher in 12-week-old LS males compared with NS and in 20-week-old male LS10 rats compared with NS and LS20 rats. In 12-week-old LS10 females, HOMA-IR was higher than in LS. Serum insulin levels were higher in 20 week-old LS10 male compared with NS rats and in 12-week-old LS10 female compared to LS rats. The area under the curve of GTT indicated glucose intolerance in 12- and 20-week-old LS male. Methylation of CpG islands of the Insr, Igf1, Igf1r, Ins1 and Ins2 genes in liver in neonates male and female offspring and liver, white adipose tissue and muscle in 20-week-old male offspring were influenced by low-salt intake during pregnancy. None of these alterations was identified in 20-week-old females. In conclusion, low-salt diet consumption in the second half of pregnancy can result in low birth weights in the...


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Ratos , Ilhas de CpG , Dieta Hipossódica , Metilação de DNA , Epigênese Genética , Desenvolvimento Fetal , Intolerância à Glucose , Recém-Nascido de Baixo Peso , Resistência à Insulina , Fator de Crescimento Insulin-Like I , Ratos Wistar , Expressão Gênica
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(5): 339-345, jul. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680620

RESUMO

OBJETIVO: Validar um modelo de obesidade induzida por dieta hiperlipídica, de baixo custo, fácil reprodutibilidade, que mimetizasse características observadas no humano e viabilizasse posteriores proposições terapêuticas. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezesseis camundongos Swiss receberam dieta padrão (DP) ou dieta hiperlipídica (DH), durante 10 semanas. RESULTADOS: Embora o grupo DP tenha apresentado maior consumo de água (p < 0,01) e ração (p < 0,001), o grupo DH apresentou maior ganho de peso corpóreo (p < 0,5) e aumento de coxins adiposos (p < 0,001), favorecendo maior índice de adiposidade (p < 0,001), glicemia (p < 0,01) e área sob a curva nos testes de tolerância à insulina (p < 0,001) e à glicose (p < 0,01). CONCLUSÃO: Validou-se um modelo de obesidade induzida por dieta hiperlipídica associada à resistência à ação da insulina e à intolerância à glicose, em um período de 10 semanas.


OBJECTIVE: Validate a model of high-fat diet-induced obesity, of low cost, easy reproducibility, that could express characteristics observed in human, and would enable subsequent therapy proposals. MATERIALS AND METHODS: Sixteen Swiss mice received a standard diet (DP) or high-fat diet (DH) for 10 weeks. RESULTS: Although the DP group had greater water (p < 0.01) and feed (p < 0.001) consumption, the DH group had greater body weight (p < 0.5) and adipose tissue gain (p < 0.001), favoring higher adiposity index (p < 0.001), glucose (p < 0.01), and area under the curve in the insulin (p < 0.001) and glucose (p < 0.01) tolerance tests. CONCLUSION: A high-fat diet-induced obesity model has been validated, which was also associated with insulin resistance and glucose intolerance after a period of 10 weeks.


Assuntos
Animais , Camundongos , Modelos Animais de Doenças , Dieta Hiperlipídica/efeitos adversos , Intolerância à Glucose/etiologia , Transtornos do Metabolismo de Glucose/etiologia , Resistência à Insulina , Obesidade/etiologia , Obesidade/fisiopatologia
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 55(9): 708-713, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610479

RESUMO

OBJETIVO: Identificar fatores associados a alterações do teste oral de tolerância à glicose (TOTG), independentemente da glicemia de jejum (GJ). SUJEITOS E MÉTODOS: 377 pacientes (53,8 ± 15,2 anos; 77,7 por cento mulheres e IMC = 31,4 ± 5,9 kg/m²), sem história de diabetes melito (DM), foram submetidos ao TOTG e comparados de acordo com o resultado: normal (NGT), intolerantes (IGT) e DM. RESULTADOS: 202 pacientes (53,6 por cento) apresentaram TOTG alterado, sendo identificados 69 com DM (18,3 por cento) e 133 com IGT (35,3 por cento). Na análise multivariada, os fatores, além da GJ, que se associaram (P < 0,05) ao TOTG alterado foram: idade (DM = 58,7 ± 12,9; IGT = 56,7 ± 14,3; NGT = 49,6 ± 15,6 anos), hipertensão arterial (DM = 69,6 por cento; IGT = 63,9 por cento; NGT = 43,4 por cento), GJ (DM = 111,9 ± 9,2; IGT = 103,5 ± 10,3; NGT = 96,6 ± 11,1 mg/dL), HbA1C (DM = 6,1 ± 0,7 por cento; IGT = 6,1 ± 0,5 por cento; NGT = 5,8 ± 0,4 por cento), triglicérides (DM = 179,3 ± 169,9; IGT = 154,2 ± 84,1; NGT = 129,1 ± 71,9 mg/dL), HDL-c (DM = 44,7 ± 9,2; IGT = 47,5 ± 12,3; NGT = 50,6 ± 13,4 mg/dL) e ácido úrico em mulheres (DM = 5,3 ± 1,5; IGT = 5,3 ± 1,3; NGT = 4,7 ± 1,3 mg/dL). CONCLUSÃO: Idade, hipertensão arterial, níveis elevados de triglicérides, de HbA1C e de ácido úrico (em mulheres) e baixos níveis de HDL-c se associam a alterações do TOTG em pacientes com sobrepeso/obesidade, independentemente da GJ.


OBJECTIVE: To identify factors associated with changes in oral glucose tolerance test (OGTT), regardless of fasting glucose (FG). SUBJECTS AND METHODS: 377 patients (53.8 ± 15.2 years, 77.7 percent women and BMI = 31.4 ± 5.9 kg/m²) with no history of diabetes mellitus(DM), underwent OGTT and compared according to the results: normal (NGT), impaired (IGT) and DM. RESULTS: 202 patients (53.6 percent) had altered glucose tolerance: 69 with DM (18.3 percent) and 133 with IGT (35.3 percent). In multivariate analysis, factors regardless of FG that were associated (P < 0.05) with changes in the OGTT were age (DM = 58.7 ± 12.9; IGT = 56.7 ± 14.3; NGT = 49.6 ± 15.6 years), hypertension (DM = 69.6 percent; IGT = 63.9 percent; NGT = 43.4 percent), FG (DM = 111.9 ± 9.2; IGT = 103.5 ± 10.3; NGT = 96.6 ± 11.1 mg/dL), HbA1C (DM = 6.1 ± 0.7 percent; IGT = 6.1 ± 0.5 percent; NGT = 5.8 ± 0.4 percent), triglycerides (DM = 179.3 ± 169.9; IGT = 154.2 ± 84.1; NGT = 129.1 ± 71.9 mg/dL), HDL-c (DM =44.7 ± 9.2; IGT = 47.5 ± 12.3; NGT = 50.6 ± 13.4 mg/dL) and uric acid in women (DM = 5.3 ± 1.5; IGT = 5.3 ± 1.3; NGT = 4.7 ± 1.3 mg/dL). CONCLUSION: Age, hypertension, elevated triglycerides, HbA1C, uric acid (in women) and low HDL-C are associated with changes in the OGTT patients with overweight / obesity, irrespective of FG.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glicemia/análise , Jejum/metabolismo , Intolerância à Glucose/diagnóstico , Teste de Tolerância a Glucose/métodos , Glicemia/metabolismo , Estudos Transversais , Intolerância à Glucose/sangue , Análise Multivariada
7.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 8(3)maio-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-549754

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A intolerância à glicose (IG) é uma condição clínica que carreia consigo um relevante significado clínico por estar associada à maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus (DM) e eventos cardiovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil lipoproteico dos pacientes com IG no momento do seu diagnóstico.MÉTODO: Estudou-se 85 pacientes não diabéticos com uma ou mais condições de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus, que foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose com 75 g de carga glicídica (GTT). Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I (GTT < 140 mg/dL) e grupo II (GTT ≥ 140 mg/dL), avaliando-se dosagens séricas em jejum de: colesterol total (CT), HDL - colesterol (HDL-c), LDL - colesterol (LDL-c) e triglicerídeos. As variáveis contínuas dos dados laboratoriais foram expressas em média ± desvio-padrão. As diferenças entre as variáveis contínuas foram determinadas por meio do teste t de Student. O nível de significância estatística foi definido em 0,05. RESULTADOS: Na amostra estudada, a incidência de IG foi de 40%, sendo: grupo II com n = 34 e grupo I com n = 51. Em relação ao grupo I o grupo II demonstrou menor valor de CT (187,68 mg/dL ± 39,72 versus 212,81 mg/dL ± 39,79, p = 0,03); menor nível de LDL-c (113,75 mg/dL ± 35,31 versus 134,06 mg/dL ± 31,40, p = 0,02); menor nível de HDL-c (45,00 mg/dL ± 11,41 versus 54,98 mg/dL ± 13,92, p = 0,01). Não foram observadas diferenças significativas nos demais parâmetros laboratoriais avaliados. CONCLUSÃO: Os pacientes com IG apresentaram menores níveis de lipoproteínas do colesterol quando comparados àqueles com tolerância a glicose preservada.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Glucose intolerance (GI) is a clinical condition that improves the risk developing diabetes and cardiovascular events. The aim of the study was to evaluate the lipoprotein profile at the time of GI diagnosis. METHOD: We analyzed 85 non diabetic patients with at least one of the risk factors for diabetes, which performed a glucose tolerance test (GTT). They were divided into either group I (GTT < 140 mg/dL) and group II (GTT ≥ 140 mg/dL) and determined total cholesterol (TC), HDL-cholesterol (HDL-c), LDL-cholesterol (LDL-c) and triglycerides (TG). Numerical variables were summarized with the use of means ± standard-deviation. All comparisons between the numerical variables were performed with the use of the Student t test. The statistical tests were performed at a significance level of 0.05. RESULTS: The glucose intolerance incidence were 40%, the group II (n = 34) when compared to group I (n = 51) revealed lower TC (187.68 mg/dL ± 39.72 vs. 212.81 mg/dL ± 39.79, p = 0.03); LDL-c (113.75 mg/dL ± 35.31 vs. 134.06 mg/dL ± 31.40, p = 0.02) and HDL-c (45.00 mg/dL ± 11.41 vs. 54.98 mg/dL ± 13.92, p = 0.01). There were no differences between other variables.CONCLUSION: The glucose intolerance individuals presented lower TC, LDL-c, and HDL-c at the time of glucose intolerance diagnosis, when compared to the normal glucose tolerance individuals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , HDL-Colesterol , LDL-Colesterol , Intolerância à Glucose , Triglicerídeos , Diabetes Mellitus
8.
São Paulo; s.n; 2009. [125] p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, HSPM-Producao, SMS-SP, SMS-SP | ID: lil-606956

RESUMO

Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes.


Assuntos
Idoso , Demência , Saúde do Idoso
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(9): 1498-1505, dez. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471771

RESUMO

OBJETIVO: Os principais objetivos são determinar a associação entre os parâmetros clínicos e demográficos e os diferentes índices de secreção e resistência insulínica em indivíduos aparentemente saudáveis, sem conhecimento prévio de seu grau de tolerância à glicose. PACIENTES E MÉTODOS: Submetemos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG), no período de fevereiro a agosto de 2003, 105 indivíduos com média de idade de 33,4 ± 1,4 anos, sendo 57,1 por cento do sexo feminino, subdividindo-os em 4 grupos: grupo 0 (normais): indivíduos com IMC < 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 1 (obesos): IMC > 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 2 (IFG): glicemia de jejum alterada e grupo 3 (IOG): intolerância oral à glicose. RESULTADOS: Encontramos diferença estatística para todas as variáveis analisadas durante o TOTG dentre os 4 grupos de indivíduos: glicemias de jejum e em 2 horas (p < 0,05; p < 0,05), valor de pico (p < 0,05), delta (p = 0,02), percentual de incremento (p = 0,047), área sob a curva (p < 0,05) e tempo de pico da glicose (p = 0,022). Não encontramos diferença para a velocidade de incremento da glicose, assim como para nenhuma variável da curva de insulina. Em relação aos índices de secreção insulínica, não houve significância estatística para os índices insulinogênico ou delta, porém estes tornaram-se significantes após correção da secreção pela resistência insulínica (p = 0,008). Quanto aos índices de resistência insulínica, os índices HOMA e QUICKI foram estatisticamente significativos (p = 0,005; p = 0,005, respectivamente), assim como a relação glicose/insulina em jejum (p = 0,053). CONCLUSÃO: Apesar do tamanho limitado da amostra, podemos inferir que indivíduos com intolerância à glicose em jejum e pós-prandial possivelmente estão em momentos diferentes da história natural da doença. Nossos dados demonstram que os melhores índices para a avaliação de resistência insulínica são o HOMA e o QUICKI, e que os...


AIM AND METHODS: Our main aim was to determine the association between clinical, demographical parameters and different insulin resistance and secretion indices in apparently healthy subjects, without previous knowledge of their own level of glucose tolerance. For that purpose, we evaluated 105 individuals from February to August 2003 by means of OGTT, aged 33.4 ± 1.4 years old, 57.1 percent female. We allocated them in four groups: group 0 (normal): individuals with BMI < 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 1 (obese): BMI > 25 Kg/m² and normal glucose metabolism, group 2 (IFG): impaired fasting glucose and group 3 (IGT): impaired glucose tolerance. RESULTS: We have found statistical difference on all variables during OGTT between all groups: fasting glucose (p < 0.05), 2-hour glucose (p < 0.05), glucose peak value (p < 0.05), glucose delta (p = 0.02), glucose incremental percentage (p = 0.047), area under curve (p < 0.05), and glucose peak time (p = 0.022). We have not found difference on any variable in insulin curves or on glucose incremental velocity. Regarding insulin secretion indices there were no statistical significance in insulinogenic or delta indices, but they became significant after being corrected by insulin resistance (p = 0.008). When we evaluated insulin resistance alone, by using HOMA and QUICKI indices and the fasting glucose to insulin index, we have found statistical significance (p = 0.005; p = 0.005; p = 0.053). CONCLUSION: Although studying a small sample, we could suggest that individuals with impaired fasting glucose and impaired glucose tolerance are in different stages of diabetes natural history disease. We found out that the best indices of insulin resistance are both HOMA and QUICKI. We also suggest that pancreatic secretion indices should be corrected by the insulin resistance, which could best reflect type 2 diabetes natural history.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glicemia/metabolismo , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Intolerância à Glucose/diagnóstico , Resistência à Insulina/fisiologia , Insulina , Índice de Massa Corporal , Glicemia/análise , Técnica Clamp de Glucose , Teste de Tolerância a Glucose , Intolerância à Glucose/fisiopatologia , Hemostasia , Análise Multivariada
10.
Acta sci., Health sci ; 28(2)jul.-dez. 2006. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485583

RESUMO

Corticóides induzem um estado de intolerância à glicose, resistência à insulina e hiperglicemia. Este trabalho teve por objetivo avaliar a participação de corticosteróides endógenos sobre a hiperglicemia aguda em modelo experimental de intolerância à glicose induzida por dexametasona (0,1 mg kg-1, s.c., 4 dias). O modelo experimental foi caracterizado pela determinação da concentração de glicose sanguínea, volume urinário de 24 horas, consumo de ração e água. Os ratos foram tratados com clorpropamida (100 mg kg-1), metformina (300 mg kg-1) ou pioglitazona (10 mg kg-1) durante 4 dias e o efeito do tratamento foi avaliado pelo teste de tolerância à glicose endovenoso (GTT). A adrenalectomia corrigiu o quadro de intolerância à glicose destes animais, demonstrando que a dexametasona promove hiperglicemia por meio de um provável efeito sinérgico sobre os corticosteróides endógenos. O tratamento com metformina reduziu a alteração glicêmica. Nossos resultados sugerem um efeito benéfico na utilização da metformina como profilático no uso de corticóides em pacientes hiperglicêmicos.


This work evaluated the effect of the corticosteroid administration on glucose intolerance state induced by dexamethasone (0.1 mg kg-1, s.c., 4 days). The experimental model was characterized through blood and urine glucose levels determination, 24 hour urinary volume, food and water intake. The rats were treated with chlorpropamide (100 mg kg-1), metformin (300 mg kg-1) or pioglitazone (10 mg kg-1) during 4 days. The effect of adrenalectomy or the drugs treatment effectiveness on hyperglycemia state were evaluated during intravenous GTT. Metformin treatment restored the altered hyperglycemia observed in this experimental model. Results suggest that dexamethasone promotes a hyperglycemia state through a synergic effect on endogenous corticosteroids, and that metformin treatment restores these altered responses. Indeed, the dexamethasone induced insulin resistance in humans, promoting hyperglycemia, which should be avoid by the prophylactic administration of metformin.


Assuntos
Animais , Ratos , Corticosteroides , Intolerância à Glucose , Metformina , Hiperglicemia/induzido quimicamente , Hipoglicemiantes , Resistência à Insulina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA