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1.
aSEPHallus ; 17(34): 32-47, 2022.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-1400130

RESUMO

La psychanalyse entre dans la lettre par une faute d'orthographe qui bascule d'emblée la norme alphabétique : c'est le néologisme d'un « apprendre à lire en s'alphabêtissant ¼ avec lequel Lacan, en commettant cette première faute d'orthographe dans l'apprentissage alphabétique de l'écriture, déplace la lettre comme support phonétique différentiel minimal, dans le champ de la bêtise, ce qui oblige la psychanalyse de passer par une lecture de ce qui se dit et suppose de « prendre la fonction d'écrit pour un mode autre du parlant dans le langage ¼. Alors la question se pose pourquoi on parle de la lettre et de l'écriture si la psychanalyse est essentiellement une pratique de parole, un dispositif, depuis Freud, de l'association libre, et non pas une pratique de l'écriture au sens de représentation de la parole voire de l'analyse d'un écrit, qu'il soit littéraire ou pas : pour analyser, on a besoin de l'énonciation. La lettre sera donc prise comme fonction du langage et de la jouissance.


A psicanálise entra na letra através de um erro ortográfico que sacode de saída, a norma alfabética: É o neologismo "aprender a ler analfabetizando-se" com que Lacan, cometendo este primeiro erro ortográfico na aprendizagem alfabética da escrita, desloca a letra do lugar de suporte fonético diferencial mínimo, para o campo da estupidez, o que obriga a psicanálise a passar por uma leitura do que é dito e supõe "considerar a função de escrever como modo outro do ser falante na linguagem". Coloca-se então a questão de porque falamos da letra e da escrita se a psicanálise é essencialmente uma prática da fala, um dispositivo, desde Freud, de associação livre, e não uma prática da escrita como uma representação da fala ou mesmo da análise de uma obra escrita, literária ou não: para analisar, precisamos de enunciação. A letra será assim considerada como função da língua e do gozo.


Psychoanalysis enters the letter through a spelling error that shakes the alphabetic norm from the outset: It is the neologism "learning to read by becoming illiterate" with which Lacan, committing this first orthographic error in the alphabetic learning of writing, displaces the letter from the place of minimal differential phonetic support, into the field of stupidity, which forces psychoanalysis to undergo an interpretation of what is said and supposes "to consider the function of writing as another mode of the talking being in language". The question then arises as to why we speak of the letter and of writing if psychoanalysis is essentially a practice of speech, a device, since Freud, of free association, and not a practice of writing as a representation of speech or even the analysis of a written work, literary or otherwise: to analyze, we need enunciation. The letter will thus be considered as a function of language and enjoyment.


Assuntos
Psicanálise , História , Idioma
2.
aSEPHallus ; 17(34): 48-63, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1400185

RESUMO

A psicanálise entra na letra através de um erro ortográfico que sacode de saída, a norma alfabética: É o neologismo "aprender a ler analfabetizando-se" com que Lacan, cometendo este primeiro erro ortográfico na aprendizagem alfabética da escrita, desloca a letra do lugar de suporte fonético diferencial mínimo, para o campo da estupidez, o que obriga a psicanálise a passar por uma leitura do que é dito e supõe "considerar a função de escrever como modo outro do ser falante na linguagem". Coloca-se então a questão de porque falamos da letra e da escrita se a psicanálise é essencialmente uma prática da fala, um dispositivo, desde Freud, de associação livre, e não uma prática da escrita como uma representação da fala ou mesmo da análise de uma obra escrita, literária ou não: para analisar, precisamos de enunciação. A letra será assim considerada como função da língua e do gozo.


La psychanalyse entre dans la lettre par une faute d'orthographe qui bascule d'emblée la norme alphabétique : c'est le néologisme d'un « apprendre à lire en s'alphabêtissant ¼ avec lequel Lacan, en commettant cette première faute d'orthographe dans l'apprentissage alphabétique de l'écriture, déplace la lettre comme support phonétique différentiel minimal, dans le champ de la bêtise, ce qui oblige la psychanalyse de passer par une lecture de ce qui se dit et suppose de « prendre la fonction d'écrit pour un mode autre du parlant dans le langage ¼. Alors la question se pose pourquoi on parle de la lettre et de l'écriture si la psychanalyse est essentiellement une pratique de parole, un dispositif, depuis Freud, de l'association libre, et non pas une pratique de l'écriture au sens de représentation de la parole voire de l'analyse d'un écrit, qu'il soit littéraire ou pas : pour analyser, on a besoin de l'énonciation. La lettre sera donc prise comme fonction du langage et de la jouissance


Psychoanalysis enters the letter through a spelling error that shakes the alphabetic norm from the outset: It is the neologism "learning to read by becoming illiterate" with which Lacan, committing this first orthographic error in the alphabetic learning of writing, displaces the letter from the place of minimal differential phonetic support, into the field of stupidity, which forces psychoanalysis to undergo an interpretation of what is said and supposes "to consider the function of writing as another mode of the talking being in language". The question then arises as to why we speak of the letter and of writing if psychoanalysis is essentially a practice of speech, a device, since Freud, of free association, and not a practice of writing as a representation of speech or even the analysis of a written work, literary or otherwise: to analyze, we need enunciation. The letter will thus be considered as a function of language and enjoyment.


Assuntos
Psicanálise , História , Idioma
3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(2): 613-629, jul. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1116924

RESUMO

Esse artigo aborda a articulação entre os conceitos psicanalíticos de lalíngua e de voz, pensados a partir da clínica com sujeitos autistas. Com base nas vinhetas clínicas retiradas da literatura e da experiência de trabalho em serviços de Saúde Mental, busca-se investigar de que formas essas noções teóricas se apresentam primordialmente no ato de escuta e como estas podem indicar uma direção de tratamento no autismo a partir da música. A musicalidade da voz materna, por meio de uma ressonância que não se prende ao sentido, transmite uma invocação ao infans para que este advenha como sujeito, produzindo marcas a serem lidas. É necessário que tal invocação, para que possa ressoar no sujeito, ocorra primeiramente no campo do Outro, como forma de apelo. No autismo, no entanto, há impasses quanto à alienação aos significantes provenientes do Outro, sentidos como invasivos. Com isso, constatou-se que a introdução da musicalidade na clínica com esses sujeitos surge como possibilidade de deixar suas marcas, por se tratar de um elemento que permite mediação no âmbito da enunciação. (AU)


This article discusses the articulation between the psychoanalytic concepts of Lalíngua and speech, thought from the clinic with autistic subjects. Based on the clinical vignettes drawn from the literature and from the experience of working in Mental Health services, we seek to investigate in what ways these theoretical notions are presented primarily in the act of listening and how these can indicate a direction of treatment in autism from the music. The musicality of the mother's voice, through a resonance that does not attach to the sense, transmits an invocation to the infans so that it comes as subject, producing marks to be read. Such an invocation, so that it may resonate in the subject, must first occur in the field of the Other, as a form of appeal. In autism, however, there are impasses regarding the alienation to the signifiers from the Other, sensed as invasive. With this, it was verified that the introduction of musicality in the clinic with these subjects appears as a possibility to leave their marks, because it is an element that allows a mediation in the ambit of the enunciation. (AU)


Este artículo aborda la articulación entre los conceptos psicoanalíticos de lenguas y de voz, pensados a partir de la clínica con sujetos autistas. Con base en las viñetas clínicas retiradas de la literatura y de la experiencia de trabajo en servicios de Salud Mental, se busca investigar de qué formas esas nociones teóricas se presentan primordialmente en el acto de escucha y cómo éstas pueden indicar una dirección de tratamiento en el autismo a partir de la música. La musicalidad de la voz materna, por medio de una resonancia que no se prende al sentido, transmite una invocación al infans para que éste venga como sujeto, produciendo marcas a ser leídas. Tal invocación, para que pueda resonar en el sujeto, es necesario que ocurra primero en el campo del Otro, como forma de apelación. En el autismo, sin embargo, hay impases en cuanto a la alienación a los significantes provenientes del Otro, sentidos como invasivos. Con ello, se constató que la introducción de la musicalidad en la clínica con esos sujetos aparece como posibilidad de dejar sus marcas, por tratarse de un elemento que permite una mediación en el ámbito de la enunciación. (AU)


Assuntos
Transtorno Autístico , Transtorno do Espectro Autista , Voz , Serviços de Saúde Mental , Mães , Musicoterapia
4.
Psicol. USP ; 28(3): 337-345, set.-dez. 2017.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-882121

RESUMO

Este artigo resulta da experiência com autistas em uma extensão universitária articulada à rede de saúde mental e a um serviço de psicologia. Investiga-se a relação de lalíngua com a música e estabelece suas contribuições à clínica do autismo. Para tanto, foi feita a leitura de textos nos campos da psicanálise e da música. Como material explorado, utilizaram-se relatos de experiência de profissionais e trabalho no grupo de extensão. A relação de lalíngua com a música é apresentada a partir da consideração dos jogos rítmicos de presença e ausência do som no decorrer do tempo que trazem elementos marcantes à própria constituição do sujeito, situando-nos diante de uma diacronia, também presente em lalíngua. Com isso, pode-se pensar como o estudo desse conceito nos auxilia na compreensão da relação primordial do sujeito com Outro, especialmente no autismo.


Cet article est le résultat d'une expérience réalisée avec des autistes lors d'un cours d'extension universitaire articulé entre le réseau de santé mentale et le service de psychologie. Nous recherchons la relation de lalangue avec la musique et nous établissons leurs contributions à la clinique de l'autisme. Pour cela, une lecture de textes dans les domaines de la psychanalyse et de la musique a été réalisée. Comme matériel à explorer nous avons utilisé les récits d'expérience de professionnels et le travail au sein du groupe d'extension. La relation de lalangue avec la musique est présentée à partir de la considération de jeux rythmiques basés sur le concept de présence et absence du son au cours du temps, apportant des éléments marquants à la propre constitution du participant, en nous plaçant devant une diachronie également présente dans lalangue. A partir de cela, nous pouvons établir de quel façon l'étude de lalangue peut nous aider dans la compréhension de la relation primordiale du sujet avec l'Autre, surtout chez l'autiste.


Este artículo es el resultado de una experiencia con autistas en un curso de extensión universitaria, articulado a la red de salud mental y a un servicio de psicología. Se investiga la relación de lalangue con la música y se establecen sus contribuciones a la clínica del autismo. Para ello, se realizó la lectura de textos en los ámbitos del psicoanálisis y de la música. Como material explorado, se utilizaron relatos de experiencias de profesionales y el trabajo en el grupo de extensión. La relación de lalangue con la música se presenta a partir de la consideración de juegos rítmicos de presencia y ausencia del sonido en el transcurso del tiempo, que aportan elementos notables a la propia constitución del sujeto, situándonos ante una diacronía también presente en lalangue. Lo que nos permite analizar la manera en que el estudio de ese concepto puede ayudarnos a comprender la relación primordial del sujeto con el Otro, especialmente en el autismo.


This paper is the result of observations made from children with autism during a university extension course performed between the Mental Health network and the Psychology Service. We investigated the Lalangue relationship with music and established its contributions to the autism clinic. To this end, studies on psychology and music were employed. We used some reports from professionals' experience and the work conducted with the extension group as material for investigation. The relationship of Lalangue with music is shown through the rhythmic games based on the presence or absence of sound during the time, bringing notable elements to the proper constitution of the participant, placing us before a diachrony, which is also present in Lalangue. Thus, we can say that studying this concept can help us understand the relationship of the primary participant with Another one, which is especially true in autism.


Assuntos
Transtorno Autístico , Idioma , Música , Psicanálise
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