Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Tempo psicanál ; 54(2): 275-295, jul.-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450550

RESUMO

No presente artigo são articuladas ideias de pensadores como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt e Toni Negri em torno do problema da comunicação e dos dispositivos técnico-informacionais operantes na atualidade, para mostrar de forma suscinta como problematizam, criticam e respondem a alguns problemas levantados nesse domínio. No contexto das sociedades de controle e do Império, o capitalismo funciona, sobretudo, como um operador semiótico que transforma e condiciona profundamente os processos de subjetivação dos indivíduos a partir do trabalho, da linguagem, das relações e dos afetos. Diante disso, em um primeiro momento do texto, será mostrado como a filosofia de Deleuze se compõe em grande medida como uma resistência a esse poder de subjetivação, especialmente no que diz respeito às formas de comunicação mobilizadas por ele e, em um segundo momento, como Franco Berardi, dando continuidade a essa crítica, propõe uma insurreição da linguagem em relação aos efeitos do capitalismo financeiro e informatizado sobre a vida dos indivíduos, evocando uma recusa ou calote poético promovido contra esses dispositivos de poder.


In this article, ideas from thinkers such as Gilles Deleuze, Felix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt and Toni Negri are articulated around the problem of communication and the technical-informational devices operating today, to succinctly show how they problematize, criticize, and respond to some problems raised in this area. In the context of societies of control and the Empire, capitalism works as a semiotic operator that deeply transforms and conditions the processes of subjectivation of individuals based on work, language, relationships, and affections. Therefore, in a first moment of the text, it will be shown how Deleuze's philosophy is composed to a large extent as a resistance to this power of subjectivation, especially with regard to the forms of communication mobilized by it and, in a second moment, as Franco Berardi, continuing this criticism, proposes an insurrection of language in relation to the effects of financial and computerized capitalism on the lives of individuals, evoking a refusal or poetic default promoted against these devices of power.


Dans cet article, les idées de penseurs tels que Gilles Deleuze, Félix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt et Toni Negri sont articulées autour de la problématique de la communication et des dispositifs technico-informationnels en fonctionnement aujourd'hui, pour montrer succinctement comment ils problématisent, critiquent et répondent à certains problèmes soulevés dans ce domaine. Dans le contexte des sociétés de contrôle et de l'Empire, le capitalisme fonctionne avant tout comme un opérateur sémiotique qui transforme et conditionne en profondeur les processus de subjectivation des individus fondés sur le travail, le langage, les relations et les affections. Ainsi, dans un premier temps du texte, il sera montré comment la philosophie de Deleuze se compose en grande partie comme une résistance à ce pouvoir de subjectivation, notamment au regard des formes de communication mobilisées par celui-ci et, dans un second temps, comme Franco Berardi, poursuivant cette critique, propose une insurrection du langage par rapport aux effets du capitalisme financier et informatisé sur la vie des individus, évoquant un refus ou un défaut poétique promu contre ces dispositifs de pouvoir.

2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 25(4): 580-596, out.-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1424089

RESUMO

Abordarei, neste artigo, as repetições de fala sintomáticas e sua relação com a estruturação subjetiva do sujeito. Com base nos princípios do interacionismo brasileiro e da clínica de linguagem, numa visada pela psicanálise, serão discutidos os princípios da repetição enquanto estruturante do sujeito na aquisição de linguagem e como esse fenômeno passa a ser sintoma - lido como ecolalia na clínica de linguagem. Com base nessas teorias, discute-se a incorporação de fragmentos da fala de outros sujeitos como mecanismo de entrada da criança na linguagem como algo estrutural, e por isso mesmo também tem a face de aprisionar o falante, dizendo assim de uma estruturação subjetiva que foge à lógica da chamada "normalidade".


This article discusses the symptomatic speech repetitions and their relation to the subjective structuring of the individual. Based on the principles of Brazilian Interactionism and the language clinic, towards a psychoanalytical perspective, the text discusses the principles of repetition as structuring elements of the subject during language acquisition and how this phenomenon becomes a symptom - called echolalia by the language clinic. Based on these theories, the incorporation of speech fragments produced by others is seen as a structuring element for language acquisition during childhood, and thus may imprison the speaker - resulting in a subjective structuring that escapes the so-called 'normality.'


Cet article traite des répétitions symptomatiques de la parole et de leur relation avec la structuration subjective du sujet. En se basant sur les principes de l'interactionnisme brésilien et de la clinique du langage, vers une perspective psychanalytique, le text discute les principes de la répétition comme facteur structurant du sujet pendant l'acquisition du langage et comment ce phénomène devient un symptôme, appelé écholalie par la clinique du langage. Sur la base de ces théories, l'incorporation de fragments de discours produits par d'autres sujets est considérée comme quelque chose de structurant dans l'entrée de l'enfant dans le langage, et peut ainsi emprisonner le locuteur - ce qui entraîne une structuration subjective qui échappe à la soi-disant "normalité".


En este artículo abordaré las repeticiones sintomáticas del habla y su relación con la estructuración subjetiva del sujeto. Con base en los principios del interaccionismo brasileño y de la clínica del lenguaje, desde la perspectiva del psicoanálisis, se discutirán los principios de la repetición como factor estructurante del sujeto en la adquisición del lenguaje y cómo ese fenómeno se convierte en síntoma, y se entiende como ecolalia en la clínica del lenguaje. Con base en estas teorías, se discute la incorporación de fragmentos del habla de otros sujetos como un mecanismo para la entrada del niño en el lenguaje como algo estructural y que aprisiona al hablante, lo que nos muestra una estructuración subjetiva que se escapa de la lógica de la llamada "normalidad".

3.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 25(4): 534-554, out.-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1424090

RESUMO

Neste artigo defendemos que a busca operacional-pragmática de uma maior confiabilidade diagnóstica deve levar em conta o papel que a linguagem desempenha na conceituação psicopatológica. Concluímos que, na conceituação dos sintomas psicopatológicos, a ênfase deve se deslocar das vivências para o relato sobre elas. Isso exige considerar de maneira explícita uma semântica, ou seja, uma teoria da significação, apenas pressuposta. Além disso, mostramos que essa mudança de ênfase tem implicações na concepção que se tem da natureza do sintoma psicopatológico. Concluímos também que a estipulação de critérios de suficiência para o diagnóstico psicopatológico favorece um aumento da confiabilidade à custa da consideração clínica dos casos limítrofes, estreitando formalmente a visada clínica da psicopatologia a partir do operacionalismo pragmático.


This article argues that the operational-pragmatic search for greater diagnostic reliability must consider the role played by language in psychopathological conceptualization. When conceptualizing psychopathological symptoms, the emphasis must shift from experience to reporting, which requires explicitly considering a semantics - that is, a theory of meaning - only presupposed. This shift in emphasis influences our understanding of the nature of the psychopathological symptom. In conclusion, stipulating sufficiency criteria for psychopathological diagnosis favors an increase in reliability in detriment of the clinical consideration of borderline cases, formally narrowing the clinical approach to psychopathology based on pragmatic operationalism.


Cet article soutien que la recherche pragmatique-opérationnelle d'une plus grande fiabilité diagnostique doit tenir compte du rôle joué par le langage dans la conceptualisation psychopathologique. Lors de la conceptualisation des symptômes psychopathologiques, l'accent doit être déplacé de l'expérience vers le rapport, ce qui nécessite de considérer explicitement une sémantique, c'est-à-dire une théorie du sens, juste présupposée. Ce changement d'accent influence notre compréhension de la nature du symptôme psychopathologique. En conclusion, la stipulation de critères de suffisance pour le diagnostic psychopathologique favorise une augmentation de la fiabilité au détriment de la considération clinique des cas limites, rétrécissant formellement l'approche clinique de la psychopathologie basée sur l'opérationnalisme pragmatique.


En este artículo argumentamos que la búsqueda pragmática operativa de una mayor fiabilidad diagnóstica debe tener en cuenta el papel que desempeña el lenguaje en la conceptualización psicopatológica. En la conceptualización de los síntomas psicopatológicos, se debe pasar el enfoque de las experiencias al de informar sobre ellas. Esto requiere considerar explícitamente una semántica, es decir, una teoría del significado, solo presupuesta. Además, mostramos que este cambio de enfoque tiene implicaciones en la comprensión de la naturaleza del síntoma psicopatológico. También concluimos que el establecimiento de criterios de suficiencia en el diagnóstico psicopatológico favorece un aumento de la fiabilidad en la observación clínica de los casos límite, que estrecha formalmente el abordaje clínico de la psicopatología desde el operacionalismo pragmático.

4.
aSEPHallus ; 17(34): 6-18, 2022.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-1400118

RESUMO

Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Assuntos
Psicanálise , Euforia , Prazer
5.
aSEPHallus ; 17(34): 19-31, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1400128

RESUMO

Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Assuntos
Psicanálise , Euforia , Prazer
6.
J. psicanal ; 54(101): 123-140, jul.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1350995

RESUMO

Este artigo discute a questão da língua escolhida para fazer análise. O trabalho parte dos entraves no trabalho psicanalítico na língua materna de um analisando para pensar clínica e teoricamente a escolha de uma língua estrangeira como potente para expressar e se aprofundar na vida emocional dos sujeitos. O objetivo é problematizar os casos de pessoas polilíngues, bilíngues e as que só falam a língua materna, pensando a língua como um meio de manifestação da vida psíquica em psicanálise. Por meio de casos clínicos discutimos o uso da língua materna e de uma língua estrangeira para fazer análise, os mal-entendidos vinculares em casais interculturais e entre os migrantes no processo de elaboração do luto pela terra abandonada e a insegurança quanto à nova língua a ser aprendida no país de acolhimento.


This article discusses the language chosen for analysis. Beginning from the obstacles in psychoanalysis in the mother tongue of an analysand, analizing clinically and theoretically, the choice of a foreign language as a powerful way to express and deepen the peoples' emotional life. The objective of this paper is to examine cases of polylingual, bilingual and those who only speak their mother tongue, in which language is used as a means of expression of psychic life in psychoanalysis. Clinical cases are used to discuss subjects as: the usage of the mother tongue and a foreign language for analysis, the misunderstandings in intercultural couples, and migrants in the process of mourning the abandoned country as well as coping with the insecurities that arise from the need of learning a new language in the host country.


Este artículo discute el tema del idioma elegido para el análisis. El trabajo parte de los obstáculos en el trabajo psicoanalítico en la lengua materna de un analizando, para pensar clínica y teóricamente, la elección de una lengua extranjera como una forma poderosa de expresar y profundizar sobre la vida emocional de los sujetos. El objetivo es problematizar los casos de personas polilingües, bilingües y aquellos que solo hablan su lengua materna, pensando en el idioma como un medio de manifestación de la vida psíquica en psicoanálisis. A través de casos clínicos se discute el uso de la lengua materna y la lengua extranjera para el análisis, los malentendidos entre parejas interculturales y los migrantes en proceso de duelo por la tierra abandonada y la inseguridad sobre la nueva lengua a aprender en el país de acogida.


Cet article aborde la question du langage choisi pour l'analyse. Cet ouvrage part des obstacles dans le travail psychanalytique dans la langue maternelle d'un analysant à penser cliniquement et théoriquement, le choix d'une langue étrangère comme moyen puissant d'exprimer et d'approfondir la vie émotionnelle des sujets. L'objectif est de problématiser les cas des polylingues, des bilingues et de ceux qui ne parlent que leur langue maternelle, en pensant le langage comme moyen de manifestation de la vie psychique en psychanalyse. À travers des cas cliniques, nous discutons de l'utilisation de la langue maternelle et d'une langue étrangère pour l'analyse, des incompréhensions entre couples interculturels et migrants en train de faire le deuil de la terre abandonnée et de l'insécurité face à la nouvelle langue à apprendre dans le pays d'accueil.


Assuntos
Psicanálise , Migrantes , Barreiras de Comunicação , Idioma
7.
Estilos clín ; 26(1): 115-128, jan.-abr. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1286420

RESUMO

O artigo propõe uma discussão acerca de um dos mais significativos debates teórico-clínicos no âmbito da psicanálise: o autismo é ou não uma psicose? Trata-se, ou não, de uma outra estrutura? No campo da teoria psicanalítica, observa-se a existência de premissas distintas que vão desde a ideia de uma semelhança/diferença estrutural entre autismo e psicose à conjetura do autismo como uma "não" estrutura. Tendo isso em vista, buscamos apresentar, neste artigo, as concepções de Lefort, R. e Lefort, de Vorcaro e de Jean-Claude Maleval sobre a estruturação psíquica dos autistas, as aproximações e distanciamentos em relação à clínica das psicoses. Com efeito, chegamos ao entendimento de que considerar o autismo como uma estrutura independente abre uma nova possibilidade de localização estrutural para o sujeito, o que implica reconhecer que há um modo singular de as crianças autistas se posicionarem frente à linguagem.


El artículo propone una discusión sobre uno de los debates teórico-clínicos más significativos en el ámbito del psicoanálisis: ¿es el autismo una psicosis o no? ¿Es o no es otra estructura? En el campo de la teoría psicoanalítica, hay premisas distintas que van desde la idea de una similitud / diferencia estructural entre el autismo y la psicosis hasta la conjetura del autismo como una estructura del "no". Con esto en mente, buscamos presentar, en este artículo, las concepciones de Lefort, R. y Lefort, Vorcaro y Jean-Claude Maleval, sobre la estructuración psíquica de las personas autistas, las aproximaciones y distancias en relación a la clínica de las psicosis. De hecho, llegamos a entender que considerar el autismo como una estructura independiente abre una nueva posibilidad de ubicación estructural para el sujeto, lo que implica reconocer que existe una forma única para que los niños autistas se posicionen en relación al lenguaje.


The article proposes a discussion about one of the most significant theoretical-clinical debates in the scope of psychoanalysis: is autism a psychosis or not? Is it, or is it not, another structure? In the field of psychoanalytic theory, there are distinct premises that range from the idea of a structural similarity / difference between autism and psychosis to the conjecture of autism as a "no" structure. With this in mind, we seek to present, in this article, the conceptions of Lefort, R. and Lefort, Vorcaro and Jean-Claude Maleval, about the psychic structuring of autistic people, the approximations and distances in relation to the clinic of psychoses. In fact, we came to the understanding that considering autism as an independent structure opens up a new possibility of structural location for the subject, which implies recognizing that there is a unique way for autistic children to position themselves in relation to language.


L'article propose une discussion sur l'un des débats théorico-cliniques les plus significatifs dans le cadre de la psychanalyse: l'autisme est-il une psychose ou non? Est-ce ou n'est-ce pas une autre structure? Dans le domaine de la théorie psychanalytique, il existe différentes prémisses qui vont de l'idée d'une similitude / différence structurelle entre l'autisme et la psychose à la conjecture de l'autisme en tant que structure «non¼. Dans cette optique, nous cherchons à présenter, dans cet article, les conceptions de Lefort, R. et Lefort, Vorcaro et Jean-Claude Maleval, sur la structuration psychique des personnes autistes, les approximations et les distances par rapport à la clinique des psychoses . En fait, nous en sommes venus à comprendre que considérer l'autisme comme une structure indépendante ouvre une nouvelle possibilité de localisation structurelle pour le sujet, ce qui implique de reconnaître qu'il existe une manière unique pour les enfants autistes de se positionner par rapport au langage.


Assuntos
Humanos , Teoria Psicanalítica , Transtornos Psicóticos , Transtorno Autístico , Idioma
8.
Psicol. USP ; 32: e200085, 2021.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279544

RESUMO

Resumo O objetivo deste ensaio teórico é discutir a noção de linguagem e a relação com os outros na fenomenologia de Merleau-Ponty como possível fundamento para a psicoterapia humanista-fenomenológica com crianças. Para Merleau-Ponty, a linguagem se apresenta como experiência viva e intersubjetiva, e o reconhecimento de si e de outrem pela criança não se daria na intelecção, mas pela dimensão experiencial. O psicoterapeuta escuta a criança naquilo que ela tem a dizer e sua participação se dá como reconhecimento e afetação diante da linguagem infantil. A relação se constitui numa dupla reversibilidade: reconhecimento do outro pela criança em sua própria experiência de corpo e dos sentimentos manifestos acerca de outrem; e afetação do encontro vivenciado tanto pelo psicoterapeuta como pela criança. Concluímos que esta proposta representa uma fecunda contribuição para a psicoterapia humanista-fenomenológica com crianças ao privilegiar a compreensão da criança para além dos estereótipos e noções cristalizadas de infância.


Resumen Este ensayo teórico tiene como objetivo discutir la noción del lenguaje y la relación con otros en la fenomenología de Merleau-Ponty como una posible base para la psicoterapia humanista-fenomenológica con niños. Para Merleau-Ponty, el lenguaje se presenta como una experiencia viva e intersubjetiva y el reconocimiento de uno mismo y del otro por parte del niño no ocurre en la intelección, sino en la dimensión experiencial. El psicoterapeuta escucha al niño en lo que tiene que decir y su participación se lleva a cabo como reconocimiento y afectación frente al lenguaje infantil. La relación constituye una doble reversibilidad: el reconocimiento del otro por parte del niño en su propia experiencia del cuerpo y de los sentimientos manifiestos sobre los demás; y la afectación del encuentro, experimentado tanto por el psicoterapeuta como por el niño. Se concluye que esta propuesta representa una contribución fructífera a la psicoterapia humanista-fenomenológica con niños al privilegiar la comprensión del niño más allá de los estereotipos y las nociones cristalizadas de la infancia.


Résumé Cet essai théorique vise à discuter la notion de langage et la relation avec les autres dans la phénoménologie de Merleau-Ponty, en tant que fondement possible d'une psychothérapie humaniste-phénoménologique pour les enfants. Pour Merleau-Ponty, le langage est une expérience vivante et intersubjective, et la reconnaissance de soi et de l'autre par l'enfant ne se ferait pas par l'intellection, mais par la dimension expérientielle. Le psychothérapeute écoute l'enfant dans ce qu'il a à dire et sa participation se produit comme une reconnaissance et une affectation face au langage des enfants. La relation constitue une double réversibilité : la reconnaissance de l'autre par l'enfant dans sa propre expérience corporelle et les sentiments qu'il manifeste à l'égard de l'autre ; et l'affectation de la rencontre, vécue à la fois par le psychothérapeute et par l'enfant. Nous concluons que cette proposition représente une contribution fructueuse à la psychothérapie humaniste-phénoménologique pour enfants en privilégiant la compréhension de l'enfant au-delà des stéréotypes et des notions cristallisées de l'enfance.


Abstract Our article aims at discussing the notion of language and the relationship with others in Merleau-Ponty's phenomenology as a possible foundation for humanistic-phenomenological psychotherapy with children. For Merleau-Ponty, language presents itself as a living and intersubjective experience and the recognition of oneself and others by the child would not occur in intellection, but through the experiential dimension. The psychotherapists listen to the child and their participation occurs as recognition and affectation in the face of children's language. The relationship constitutes a double reversibility: recognition of the other by the child in his own experience of the body and of the manifest feelings about others; affectation of the encounter, experienced by both the psychotherapist and the child. We conclude that this proposal represents a fruitful contribution to humanistic-phenomenological psychotherapy with children by privileging the child's understanding beyond stereotypes and crystallized notions of childhood.


Assuntos
Humanos , Criança , Ludoterapia , Psicoterapia , Linguagem Infantil
9.
Estilos clín ; 25(3): 201-517, maio-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1286404

RESUMO

Este trabalho se originou no atendimento psicanalítico de crianças com surdez e seus familiares. Considerou-se, na singularidade do encontro entre o analista e o sujeito, a língua de sinais como nó inquietante ao redor da qual o Real da transferência era percebido em seus efeitos e a posição ocupada pela criança no discurso materno evidenciava-se. Os efeitos da língua de sinais transitavam entre o incômodo, com tentativas de impedir sua circulação no discurso, e o apaziguamento, em momentos em que trazia sentido e fazia movimentar a cadeia de significantes. Para além da especificidade dos conteúdos analisados, pretende-se expor considerações quanto à língua materna dos sujeitos com surdez, articulando-a com conceitos referentes à dinâmica pulsional dos objetos a - voz e olhar. Tais objetos se apresentaram de modo singular e suas particularidades estiveram relacionadas à língua materna e ao modo como ela se colocou para os sujeitos quando ocorreu o diagnóstico da surdez. Para atingir os objetivos propostos, foram utilizados trechos dos casos clínicos analisados a fim de contribuir para o desenvolvimento das proposições e articulações teóricas.


Este trabajo se originó a partir del cuidado psicoanalítico de los niños sordos y sus familias, teniendo, en la singularidad del encuentro entre el analista y el sujeto, el lenguaje de señas como un nudo que trajo reflexiones, alrededor del cual se percibía lo Real de la transferencia en sus efectos y la posición ocupada por el niño en el discurso de la madre era evidente. Los efectos del lenguaje de señas pasaron entre la inquietud, con intentos de evitar su circulación en el discurso, y apaciguamiento, en momentos que dieron sentido y movieron la cadena de significantes. Además de la especificidad de los contenidos analizados, se presentan consideraciones con respecto a la lengua materna de los sujetos sordos, articulando conceptos relacionados con la dinámica de conducción de los objetos voz y mirada, que se presentaron de una manera única. Sus características se relacionaron con la lengua materna y con la forma cómo la lengua materna se presentó para los sujetos cuando recibieron el diagnóstico de la sordera. Para lograr los objetivos, se emplearon extractos de los casos clínicos analizados para contribuir al desarrollo de las proposiciones y articulaciones teóricas.


This work originated from the psychoanalytical care of deaf children and their families, having, in the singularity of the encounter between the analyst and the subject, the sign language as a disturbing knot, around which the Real of the transfer was perceived in its effects and the position occupied by the child in the mother's speech was evident. The effects of sign language passed between the nuisance, with attempts to prevent its circulation in the speech; and appeasement, in moments that brought meaning and moved the chain of signifiers. In addition to the specificity of the analyzed contents we intend to expose considerations regarding the mother tongue of deaf subjects, articulating concepts related to the drive dynamics of objects voice and gaze. These happened in a unique way and the particularities were related to the mother tongue and how it was placed for these subjects when deafness was diagnosed. To achieve the proposed objectives we will use some excerpts of the clinical cases analyzed, in the format of vignettes, in order to contribute to the development of the propositions and theoretical articulations.


Ce travail est né de la prise en charge psychanalytique des enfants sourds et de leurs familles. Dans la singularité de la rencontre entre l'analyste et le sujet, la langue des signes était vue comme un nœud inquiétant autour duquel le Réel du transfert était perçu dans ses effets et la place occupée par l'enfant dans le discours de la mère était évidente. Les effets du langage des signes évoluent entre l'inconfort, avec des tentatives d'empêcher sa circulation dans le discours, et l'apaisement, dans des moments où il apportait du sens et faisait bouger la chaîne des signifiants. En plus de la spécificité du contenu analysé, nous avons l'intention d'exposer des considérations concernant la langue maternelle des sujets atteints de surdité, en l'articulant avec des concepts liés à la dynamique pulsionnelle des objets à - voix et regard. Ces objets étaient présentés de manière unique et leurs particularités étaient liées à la langue maternelle et à la manière dont elle était présentée aux sujets lors du diagnostic de surdité. Pour atteindre les objectifs proposés, des extraits des cas cliniques analysés ont été utilisés afin de contribuer au développement de propositions et d'articulations théoriques.


Assuntos
Humanos , Masculino , Língua de Sinais , Transferência Psicológica , Surdez
10.
aSEPHallus ; 15(29): 39-46, nov. 2019-abr. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1146400

RESUMO

Falar de emergência significa que houve algo inesperado e contingente que obrigou todo o mundo a responder à questão: e agora, o que fazer? Mas na resposta, isto é, no modo de tratarou de lidar com isso que aconteceu,não há apenas um fazer mas também um ou vários dizeres; daí que importe interrogar o que é este dizer, esta língua que usamos, é abusada ou nos abusa, conforme o caso, mas que por vezes implica igualmente uma certa torção que importa não perder de vista na prática analítica, pois é ela, porventura, a bússola que nos orienta


Parler d'urgence signifie qu'il s'est passé quelque chose d'inattendu et de contingent qui a obligé tout le monde à répondre à la question : et maintenant, que faire ? Mais dans la réponse, c'est-à-dire dans la façon dont nous traitons ou nous occupons de ce qui s'est passé, il n'y a pas seulement une chose à faire, mais aussi une ou plusieurs choses à dire; c'est pourquoi il est important dese demander ce qu'est ce dicton, ce langage que nous utilisons, qui est malmené ou qui nous abuse, selon le cas, mais qui implique aussi parfois une certaine torsion qu'il est important de ne pas perdre de vue dans la pratique analytique, car c'est peut-être la boussole qui nous guide


Speaking of emergency means that there was something unexpected and contingent that forced everyone to answer the following question: what are we to do now? But in the answer to this question, in the way we address or deal with what has happened, there are not only things to do, but also one or more things to say; that is why it is important to ask what this saying is, this language that we use, abuse or abuses us, as the case may be, but italso sometimes implies a certain twist that we must not lose sight of in analytical practice, since it might be the compass that guides us


Assuntos
Psicanálise , Teoria Psicanalítica , Terapêutica , Emergências , Idioma
11.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 22(2): 376-397, abr.-jun. 2019.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1014221

RESUMO

La traducción posee una relevancia crucial tanto para escribir la historia crítica del psicoanálisis como para enfrentar la pregunta sobre su transmisión. Se inscribe en un campo tensión que se extiende entre el imperativo de traducir y su imposibilidad. El diálogo con el psicoanálisis tiene un rendimiento aún no del todo agotado para una discusión pendiente acerca del estatuto y los límites del traducir. Esta operación, en la medida en que mantiene relaciones diversas con la norma y la exclusión, juega un rol clave a la hora de examinar el límite entre lo normal y lo patológico.


Translation is of crucial importance for both writing the critical history of psychoanalysis and discussing the question of its transmission. It is part of a field of tension that ranges from the imperative to be translated to its impossibility. The dialogue with psychoanalysis shows a performance that is not yet exhausted for a pending discussion about the statute and the limits of translating. This operation, insofar as it maintains diverse relationships with the norm and the exclusion, plays a key role when it comes to examining the borderline between the normal and the pathological.


A tradução tem uma relevância crucial tanto para escrever a história crítica da psicanálise quanto para enfrentar a questão de sua transmissão. Faz parte de um campo de tensão que se estende entre o imperativo a ser traduzido e sua impossibilidade. O diálogo com a psicanálise tem um desempenho ainda não esgotado para uma discussão pendente sobre o estatuto e os limites da tradução. Essa operação, na medida em que mantém relações diversas com a norma e a exclusão, desempenha um papel fundamental quando se trata de examinar a fronteira entre o normal e o patológico.


La traduction joue un rôle important à la fois pour écrire l'histoire critique de la psychanalyse et pour traiter la question de sa transmission. Elle fait partie d'un champ de tension qui s'étend entre l'impératif de traduire et son impossibilité. Le dialogue avec la psychanalyse possède une performance qui ne s'est pas encore épuisée en ce qui concerne la discussion en suspens sur le statut et les limites de la traduction. Cette opération, dans la mesure où elle entretient de divers rapports avec la norme et l'exclusion, joue un rôle essentiel quand il s'agit d'examiner la frontière entre le normal et le pathologique.>


Die Übersetzung spielt eine entscheidende Rolle sowohl für die kritische Geschichte der Psychoanalyse als auch für die Frage nach ihrer Übertragung. Sie ist Teil eines Spannungsfeldes, das sich zwischen der Notwendigkeit der Übersetzung und deren Unmöglichkeit erstreckt. Der Dialog mit der Psychoanalyse spielt eine noch nicht ausgeschöpfte Rolle in einer anstehenden Diskussion über das Statut und die Grenzen des Übersetzens. Da dieser Vorgang verschiedene Beziehungen zu Norm und Ausgrenzung unterhält, spielt er eine Schlüsselrolle, um die Grenzen zwischen Normalität und Pathologie zu erkunden.

12.
Rev. Subj. (Impr.) ; 18(Esp. A psicanálise e as formas do político): 93-104, julho - 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354712

RESUMO

Este artigo é uma revisão teórica que aborda a produção da teoria lacaniana dos discursos como laços sociais e suas implicações na compreensão do inconsciente. Partimos da concepção lacaniana de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem e das implicações teóricas da lógica estruturalista, indicando que as estruturas de linguagem precedem o sujeito e as possibilidades de laço social. Tomamos o Seminário XVII como ponto de partida, levando em conta o contexto histórico de sua transmissão. Apresentamos a ideia lacaniana de que o campo da linguagem é o que baliza a relação do sujeito com o outro, mas que, nessa relação, algo fracassa, possibilitando o surgimento do sujeito a partir da perda de um objeto. Desse lugar, toma forma o objeto a, o objeto para sempre perdido na operação de constituição do sujeito, que implica na alienação e no endereçamento ao Outro. Apresentamos a estrutura dos discursos, os elementos que os compõe, seus lugares e, por fim, a lógica presente em cada um dos quatro discursos (mestre, histérica, universitário e analista) chamados por Lacan de radicais. O que a teoria dos discursos nos ensina é que a articulação significante produz a amarração social, ao mesmo tempo em que, como efeito de seu tropeço, nos apresenta o sujeito do inconsciente.


This article is a theoretical review that deals with the production of the Lacanian theory of discourses as social bonds and their implications in understanding the unconscious. We start from the Lacanian conception that the unconscious is structured as a language and from the theoretical implications of structuralist logic, indicating that language structures precede the subject and the possibilities of social bond. We take XVII Seminar as a starting point, taking into account the historical context of its transmission. We present the Lacanian idea that the field of language is what marks the relation of the subject to the other, but that in this relation something fails, enabling the subject to arise from the loss of an object. From this place, the object a takes shape, the object forever lost in the operation of constitution of the subject, which implies the alienation and the addressing to the Other. We present the structure of the discourses, the elements that compose them, their places and, finally, the logic present in each of the four discourses (master, hysteric, university and analyst) called by Lacan of radicals. What the theory of discourses teaches us is that the significant articulation produces the social bonding, at the same time as, as an effect of its stumbling, it presents the subject of the unconscious.


Este artículo es una revisión teórica que trata de la producción de la teoría lacaniana de los discursos como lazos sociales y sus implicaciones en la comprensión del inconsciente. Partimos de la concepción lacaniana de que el inconsciente es estructurado como un lenguaje y de las implicaciones teóricas de la lógica estructuralista, indicando que las estructuras del lenguaje preceden el sujeto y las posibilidades de lazo social. Tomamos el Seminario XVII como punto de partida, llevando en cuenta el contexto histórico de su transmisión. Presentamos la idea lacaniana de que el campo del lenguaje es lo que baliza la relación con el otro, pero que, en esta relación, algo fracasa, posibilitando el surgimiento del sujeto a partir de la pérdida de un objeto. De este lugar, toma forma el objeto a, el objeto para siempre perdido en la operación de la constitución del sujeto, que implica en la alienación y en el direccionamiento al Otro. Presentamos la estructura de los discursos, los elementos que se los componen, sus lugares y, por fin, la lógica presente en cada uno de los cuatro discursos (maestro, histérica, universitario y analista) llamados por Lacan de radicales. La teoría de los discursos nos enseña es que la articulación significante produce el amarre social, a la vez que, como efecto de su tropiezo, nos presenta el sujeto del inconsciente.


Cet article est une revue théorique qui traite de la production de la théorie lacanienne du discours comme des liens sociaux et ses implications dans compréhension de l'inconscient. On prend la conception lacanienne où l'inconscient est structuré comme un langage. On prend aussi les implications théoriques de la logique structuraliste, cela indique que les structures de la langue précèdent le sujet et les possibilités de liaison sociale. Le 17ème Séminaire est le point de départ, en faisant attention au contexte historique de sa transmission. On présente l'idée lacanienne sur laquelle le champ du langage est l'élément qui limite le rapport du sujet avec l'autre, mais dans cette relation, quelque chose échoue, ce qui rend possible la naissance du sujet à partir de la perte d'un objet. C'est là où l'objet prend forme. L'objet pour toujours perdu dans la constitution du sujet, ce qui implique l'aliénation et l'adresse à l'autre. On présente la structure des discours, les éléments qui les composent, leurs places et, finalement, la logique présente dans chacune des quatre discours (maître, hystérique, universitaire et analyste) appelés radicaux par Lacan. Ce que la théorie des discours nous enseigne est que l'articulation significative produit un détachement social, au même temps qu'elle nous présente le sujet de l'inconscient comme l'effet de son trébuché.

13.
Psicol. USP ; 28(2)maio-ago. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-876337

RESUMO

Este trabalho pretende identificar pontos de aproximação entre a psicanálise e os estudos sobre a linguagem presentes na obra do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein. Para tal, parte-se da construção da noção de sintoma, sua definição no campo médico e psiquiátrico até sua demarcação no campo psicanalítico, elemento que só se define por sua relação com as práticas discursivas do sujeito. Ao introduzir a noção de jogos de linguagem, Wittgenstein destaca o caráter pragmático da linguagem: as regras de uso estabelecidas em determinado contexto conferem o significado a uma expressão linguística. Se para a psicanálise o sintoma implica uma articulação simbólica, é na relação entre significantes, própria do jogo linguístico, que se estabelecem as possibilidades de significação do próprio sujeito.


Cette étude vise à identifier les points de rapprochement entre la psychanalyse et les études sur la langue présentes chez le philosophe autrichien Ludwig Wittgenstein. Pour cela, on part de la construction de la notion de symptôme, sa définition dans le domaine médical et psychiatrique, jusqu'à sa délimitation dans le domaine psychanalytique, un élément qui est seulement défini par sa relation avec les pratiques discursives du sujet. En introduisant le concept des jeux de langage, Wittgenstein souligne le caractère pragmatique de la langue : les règles d'utilisation établies dans un contexte particulier confèrent un sens à une expression linguistique. Si pour la psychanalyse le symptôme implique une articulation symbolique, c'est dans la relation entre signifiants, caractéristique du jeu linguistique, où s'établissent les possibilités de signification du sujet lui-même.


Este estudio tiene como objetivo identificar los puntos de aproximación entre el psicoanálisis y los estudios sobre el lenguaje presente en la obra del filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein. Para eso, parte desde la construcción de la noción de los síntomas, su definición en el campo médico y psiquiátrico hasta su demarcación en el campo psicoanalítico, elemento que sólo se define por su relación con las prácticas discursivas de la materia. Al introducir el concepto de juegos de lenguaje, Wittgenstein hace hincapié en el carácter pragmático del lenguaje: las normas de uso establecidas en un contexto particular confieren sentido a una expresión lingüística. Si para el psicoanálisis el síntoma implica una articulación simbólica, es la relación entre significantes, del propio juego de lenguaje, en la que se establecen las posibilidades de significado del sujeto.


This study aims to identify confluences between psychoanalysis and studies on language presented in Austrian philosopher Ludwig Wittgenstein's work. In order to do so, one starts from the construction of the notion of symptom, its definition in the medical and psychiatric fields, to its demarcation in the psychoanalytical field, where the symptom is only defined by its relationship with the discursive practices of the subject. When introducing the concept of language-game, Wittgenstein emphasizes the pragmatic aspect of language: the rules of use established in a particular context give meaning to a linguistic expression. If, for psychoanalysis, the symptom implies a symbolic articulation, it is in the relationship between signifiers, proper to the language game, that the possibilities of signification of the subject himself are established.


Assuntos
Idioma , Psicanálise
14.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(1): 1-11, jan. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-897073

RESUMO

A partir de algumas reflexões freudianas sobre a arte, o artigo pergunta pelas condições de possibilidade de uma pesquisa psicanalítica do cinema. É possível pensar a imagem cinematográfica como linguagem? A fim de enfrentar este problema, este trabalho debruça-se sobre os fundamentos teórico-metodológicos do conceito linguagem cinematográfica, tal como pensado pela semiótica do cinema, de Christian Metz, e pela análise fílmica, de Raymond Bellour. É nos marcos dessas elaborações que, no início dos anos 1970, floresce uma intensa pesquisa sobre as articulações possíveis entre psicanálise e cinema. Nela, coloca-se o problema dos efeitos subjetivantes dessa linguagem singular. Ao adotar a premissa lacaniana de que a linguagem oferece ao infans a possibilidade de resistir à captura pela imagem, por meio da enunciação de si, o artigo avança algumas proposições de cunho metodológico acerca de uma singular orientação de pesquisa, que denomina análise fílmica psicanalítica.


From some Freudian reflections on art, the article asks about the conditions of possibility of a psychoanalytic research of the cinema. Is it possible to think of the cinematographic image as a language? In order to address this problem, this paper focuses on the theoretical-methodological foundations of the cinematic language concept, as thought by Christian Metz's semiotics of cinema, and by film analysis by Raymond Bellour. It is within the framework of these elaborations that, in the early 1970s, intense research on the possible articulations between psychoanalysis and cinema appears. In it, one poses the problem of the subjective effects of this singular language. By adopting the Lacanian premise that language offers the infans the possibility of resisting the capture by the image, through the enunciation of itself, the article advances some methodological propositions about a singular orientation of research that denominates psychoanalytic filmic analysis.


Partiendo de algunas reflexiones freudianas sobre el arte, este artículo pregunta por las condiciones de posibilidad de una investigación psicoanalítica en el cinema. ¿Es posible pensar la imagen cinematográfica como lenguaje? Para enfrentar este problema, este trabajo se inclina sobre los fundamentos teóricos-metodológicos del concepto lenguaje cinematográfico, tal como fue pensado por la semiótica del cinema, de Christian Metz, y por el análisis fílmico, de Raymond Bellour. Es en el marco de estas elaboraciones que, en el inicio de los años 1970, florece una intensa investigación sobre las articulaciones posibles entre psicoanálisis y cinema. En ella se pone los efectos subjetivantes de este lenguaje singular. Al adoptar la premisa lacaniana de que el lenguaje ofrece al infans la posibilidad de resistir a la captura por la imagen, por medio de la enunciación de uno mismo, el artículo avanza algunas proposiciones de tema metodológico acerca de una singular orientación de investigación nombrada análisis fílmico psicoanalítico.


À partir de quelques réflexions de Freud sur l'art, cet article demande par les conditions de possibilité d'une étude psychanalytique du cinéma. Est-ce que c'est possible penser l'image cinématographique comme langage? Pour aborder ce problème, cet article analyse les fondements théoriques et méthodologiques de la notion de langage cinématographique, telle que conçue par la sémiotique du cinéma, de Christian Metz, et par l'analyse filmique de Raymond Bellour. Dans ces élaborations, au début des années 1970, il y a proliferation d'une intense recherche sur les articulations possibles entre la psychanalyse et cinéma. Dans cette recherche, il y a le problème des effets subjectivants de cette langage unique. En adoptant le principe lacanienne auquel le langage offre à l'infan la possibilité de résister à la capture de l'image, grâce à l'énonciation de lui-même, l'article met avance certaines propositions de nature méthodologique sur une unique orientation de recherche, appelée analyse cinématographique psychanalytique.


Assuntos
Interpretação Psicanalítica , Filmes Cinematográficos , Idioma
15.
Tempo psicanál ; 48(2): 68-77, dez. 2016.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-962766

RESUMO

Dans le présent article, nous proposons une réflexion concernant le phénomène élémentaire dans la clinique infantile. Phénomène de déréalisation, surgissement d'un bruitage à caractère xénopathique, le phénomène élémentaire ne relève pas de l'expérience du compagnon imaginaire. Partant de l'hypothèse que la violence de son émergence intempestive témoigne de l'incidence sur le corps d'une inscription élémentaire des traces de la langue maternelle, nous déplierons, à partir d'un fragment clinique, extrait d'une cure d'enfant, la spécificité clinique de ce phénomène. Écho psychique du bruissement originaire de la langue maternelle, il surgit sous forme d'hallucination à des moments critiques de la structuration du fonctionnement psychique chez l'enfant. Néanmoins, le phénomène élémentaire, en raison de son caractère furtif et de la plasticité du psychisme infantile, peut passer inaperçu.


No presente artigo, propomos uma reflexão concernente ao fenômeno elementar na clínica infantil. Fenômeno de desrealização, surgimento de um efeito sonoro de caráter xenopático, o fenômeno elementar não vem da experiência do companheiro imaginário. Partindo da hipótese de que a violência de sua emergência intempestiva é testemunho da incidência no corpo de uma inscrição elementar dos traços da língua materna, desenvolveremos, através de um fragmento clínico extraído da cura psicanalítica de criança, a especificidade clínica desse fenômeno. Eco psíquico do efeito sonoro originário da língua materna, ele surge sob forma de alucinação em momentos críticos da estruturação do funcionamento psíquico na criança. Entretanto, o fenômeno elementar, em razão de seu caráter fugidio e da plasticidade do psiquismo infantil pode passar despercebido.

16.
Rev. Subj. (Impr.) ; 15(1): 57-66, abril - 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-2108

RESUMO

A história de Lacan no campo de saber da psicanálise confunde-se com a construção do conceito de sujeito nesse campo, já que não foi Freud quem estabeleceu suas bases formais. Ao longo do ensino lacaniano, contudo, percebe-se o deslocamento do autor, que parte do centramento na linguagem e passa a caminhar em direção à preponderância do real, o que tem efeitos sobre a noção de sujeito. Aos poucos, fica evidente a dificuldade de Lacan de abranger toda a questão do inconsciente pela linguagem, o que faz com que o autor reconheça inequivocamente o lugar preponderante da pulsão na construção disso que se chama de sujeito de linguagem ou sujeito barrado.


Lacan's role in psychoanalytic field is very close to the construction of the concept of the subject in this field, since it was not Freud who established their formal foundations. Along the Lacanian school, however, we can see that the author moves from a position centered in language issues toward the preponderance of the real instance, path that has effects on the notion of subject. Gradually, it becomes clear the impossibility of covering the unconscious with the symbolic field, which makes the author clearly recognize the predominant role of drive in the construction of what we call the subject in psychoanalysis.


La historia de Lacan en el campo del psicoanálisis es entrelazada con la construcción del concepto de sujeto en este campo, ya que no fue Freud quien estableció sus bases formales. A lo largo del ensino lacaniano, podemos, sin embargo, percibir el desplazamiento del autor de la centralidad del lenguaje hacia la preponderancia de lo real, camino que tiene efectos sobre la noción de sujeto. Poco a poco, se pone de manifiesto la dificultad de Lacan de recubrir integralmente lo inconsciente con el lenguaje, lo que lo hacer e conocer el papel predominante de la pulsión en la construcción de lo que llamamos el sujeto en psicoanálisis.


L'histoire de Lacan dans le domaine de la psychanalyse est liée à la construction du concept de sujet dans ce domaine, car il n'était pas Freud qui a établi leurs bases formelles. On peut percevoir le déplacement de Lacan de la centralité de la langue et su marche vers la prépondérance du réel, ce qui a des effets sur la notion de sujet. Peu à peu, il devient clair la difficulté de Lacan de couvrir complètement l'inconscient avec la langage, cet qui rend l'auteur reconnaît le rôle de la pulsión dans la construction de le sujet barré.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicanálise , Simbolismo , Terapia Implosiva , Idioma
17.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 18(1): 33-46, 03/2015.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-742955

RESUMO

La negación es un concepto relevante para el psicoanálisis. Suele pensarse como una reacción defensiva frente a aquello que surge desde el inconsciente y amenaza la estructura simbólica que rige sobre la consciencia. Sin embargo, la negación puede ser concebida como una operación compleja, que obedece no sólo a uno, sino a múltiples territorios simbólicos. Una lectura transversal permite conjeturar que la negación puede ser pensada no solo como condición de emergencia para lo reprimido, sino también como puntapié inicial para la producción subjetiva en sí.


A negação é um conceito importante para a psicanálise. Pode ser pensada como uma reação defensiva frente àquilo cuja emergência desde o inconsciente ameaça à estrutura simbólica que legisla sobre a consciência. A negação, no entanto, pode ser concebida como uma operação complexa que obedece não só a um, mas a múltiplos territórios simbólicos. Uma leitura transversal permite conjeturar que a negação pode ser pensada não apenas como condição de emergência para o recalcamento, mas também como ponto de partida para a produção subjetiva em si.


Denial is an important concept in psychoanalysis. It is often thought of as a defensive reaction against that which emerges from the unconscious and threatens the symbolic structure that legislates on consciousness. However, denial can be conceived as a complex operation that obeys not only one, but multiple symbolic territories. A cross-reading allows conjecturing that denial can be thought of not only as a condition for the emergence of the repressed, but also as a starting point for the production of subjectivity.


La négation est un concept de grande importance pour la psychanalyse. On peut la penser comme une réaction défensive pour faire face à ce qui surgit de l’inconscient et menace la structure symbolique qui régit la conscience. Néanmoins, la négation peut être conçue comme une opération complexe qui obéit non pas à un seul territoire, mais à plusieurs territoires symboliques. La lecture transversale permet de conjecturer que la négation peut être pensée non seulement comme condition d’émergence du refoulement, mais aussi comme point de départ pour la production subjective en soi.


Assuntos
Humanos , Negação em Psicologia , Idioma , Personalidade , Psicanálise , Inconsciente Psicológico
18.
Rev. polis psique ; 5(1): 134-153, 2015.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-982998

RESUMO

Depuis le mouvement de reconnaissance de la langue des signes française des années 1980 et la législation promouvant l'égalité des chances des personnes handicapées (loi du 11 février 2005), les sourds locuteurs d'une langue visuo-gestuelle se sont mobilisés pour réclamer la présence de la langue des signes française comme condition d’accès au plein exercice de leur citoyenneté. Cette revendication, liant langue et instruction à l'accès à la citoyenneté, remonte à deux siècles. Afin d’explorer l'idée de citoyenneté, la place des sourds en tant qu’êtres parlants et "capables de" s'exprimer comme n’importe qui, servira d'analyseur. Nous nous efforcerons de déplacer la perspective : pour nous dégager de la conception statique du citoyen sourd comme sujet de droit ressortissant des lois et des institutions, nous tenterons de l’inscrire dans un processus de subjectivation politique toujours soumis à l'épreuve de l'égalité.


Desde o movimento de reconhecimento da língua francesa de sinais nos anos 1980 e a legislação promovendo oportunidades igualitárias para pessoas com deficiência (lei de 11 de fevereiro de 2005), pessoas surdas que utilizam língua gestual-visual têm se mobilizado para solicitar a presença da língua de sinais como uma condição para o acesso ao pleno exercício de sua cidadania. Esta questão, relacionando língua e instrução com o acesso de pessoas surdas à cidadania, surgiu há dois séculos. Com a finalidade de explorar a ideia de cidadania, o papel de pessoas surdas como seres falantes e “aptos a” expressarem-se como qualquer outro, servirá aqui como analisador. Tentaremos mover de uma perspectiva a outra. Com a finalidade de nos distanciarmos de uma concepção estática do cidadão surdo como sujeito jurídico emergindo de leis e instituições, nós o consideramos como inscrito em um processo de subjetivação política submetido sempre à prova da igualdade.


Since the French sign language recognition's movement in the 80's and the legislation promoting equal opportunities for disabled persons (law of February 11th, 2005), Deaf people using a visual-gestural language have mobilized to claim French sign language's presence as a condition of access to the full exercise of their citizenship. This question, linking language and instruction with Deaf people's access to citizenship, dates back to two centuries ago. In order to explore the idea of citizenship, Deaf people's role as talking beings and "able to" express themselves like anyone else, will serve here as analyzer. We will try to move from one perspective to another: in order to move forward from the static conception of the Deaf citizen as a legal subject emerging from laws and institutions, we will rather consider him as part of a process of political subjectivation always depending on the test of equality.


Desde el movimiento de reconocimiento de la lengua de señas francesa en los años 1980 y la legislación que promueve igualdad de oportunidades para las personas discapacitadas (ley de 11 de febrero de 2005), las personas sordas locutores de una lengua visual-gestual han reclamado la lengua de señas como condición del pleno ejercicio de su ciudadanía. Esta reivindicación, que condiciona lengua e instrucción al acceso a la ciudadanía, surgió hace dos siglos. Con la finalidad de explorar la idea de ciudadanía, el papel de las personas sordas como seres hablantes y "capaces de" expresarse como cualquier otro, servirá como analizador. Intentaremos desplazar la perspectiva : para liberarnos de una concepción estática del ciudadano sordo como sujeto de derechos emergente de leyes e de instituciones, lo inscribiremos en un proceso de subjetivación política sometido incesantemente a la prueba de la igualdad.


Assuntos
Humanos , Participação da Comunidade , Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva , Política , Língua de Sinais
19.
Psicol. USP ; 25(2): 189-200, May-Aug/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-724026

RESUMO

O estudo descreve a produção escrita de histórias de crianças do 3º ano de escolas públicas e compara-a entre subgrupos por habilidades de leitura e escrita de palavras/pseudopalavras. As produções textuais foram enquadradas em uma de cinco categorias: 54,6% da amostra atingiram categorias intermediárias (III e IV), caracterizando-se por ausência de uma situação-problema ou apenas esboço desta. Há uma associação significativa entre as habilidades no nível da palavra e a produção de texto narrativo escrito. Crianças que são hábeis na leitura e escrita de palavras/pseudopalavras também são hábeis na produção escrita de textos. O inverso também é verdadeiro. O domínio das correspondências grafofonêmicas regulares na leitura e na escrita parece ser importante para produção escrita de texto narrativo. No entanto, a habilidade na leitura de palavras irregulares parece mais importante do que na escrita de palavras irregulares para a produção escrita de histórias...


The study describes the production of written stories by second grade children and compares them in subgroups classified by the skill of reading and writing words/pseudowords. The textual production of stories was classified in one of five categories. The results show that 54.6% of the sample reached intermediate categories (III and IV), characterized by the absence of a problem situation or only a sketch of it. There is a significant association between the word level skills and the narrative level of the text. Children who are skilled in reading and writing words/pseudowords are also skilled in producing written texts. The reverse is also true. The mastery of regular graph-phonemic correspondences in reading and writing seems to be important for the written production of narrative texts. However, irregular words reading skill seems more important than irregular written word skill to the textual production of stories...


L'étude décrit la production écrite d'histories par enfants avec trois années de scolarité dans écoles publiques et les compare entre sous-groupes de compétences em lecture et écriture de mots/pseudomots. Les productions textuelles ont été regroupés em cinq catégories: 54,6% de l'échantillon atteint catégories intermédiaires (III et IV), caractérisé par l'absence d'une situation problématique ou juste une esquisse de ça. Il existe une association significative entre les compétences dans le niveau de mot et la production de texte narratif écrit. Les enfants qui sont qualifiés dans la lecture et l'écriture de mots/pseudomots sont qualifiés dans la production de texte écrit aussi. L'inverse est également vrai. Le domaine des correspondances de graphèmes et phonèmes reguliérs em lecture et écriture semble être important pour la production écrite de texte narratif. Toutefois, le compétence en lecture de mots irréguliers semble être plus important que en le écriture de mots irréguliers par la production écrit de l'histoire...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Escrita Manual , Estudos de Linguagem
20.
Rev. mal-estar subj ; 13(3/4): 555-572, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-765897

RESUMO

Partimos da proposta de que a constituição da subjetividade, para a perspectiva psicanalítica, consiste num ato de violência possuidor de uma dimensão histórico-social. De acordo com Freud, a verdade do homem é a verdade do pai e, na leitura lacaniana, as leis do pai são leis da linguagem: a metáfora e a metonímia. Trata-se, nesse sentido, de uma violência da linguagem sobre o ser humano, com efeitos histórico-sociais, admitindo-se, então, pelo menos três dimensões desse ato de violência da linguagem sobre o indivíduo na constituição de sua subjetividade. Nessa perspectiva, a primeira dimensão da violência seria a captura do corpo da criança pelo significante e a segunda consistiria na morte simbólica do pai. A criança necessita matar (simbolicamente) o pai para se confrontar com a falta estrutural, isto é, a terceira dimensão da violência, e com o Nome-do-Pai, que dá suporte ao sujeito em relação a essa falta. No mundo contemporâneo, o confronto com a falta parece cada vez mais difícil. Tal dificuldade pode ser devido à tecnologia fundamentada numa (suposta) certeza que se atribui ao discurso científico, destacando-se os efeitos sociais dessa crença na atualidade das relações humanas.


The starting point is the proposition that the constitution of subjectivity in psychoanalytic perspective is an act of violence that has a social-historical dimension. According to Freud, the truth of man is the father's truth and, in Lacanian reading, the father's laws are language laws: metaphor and metonymy. It is, accordingly, a violence of language on the human being, with historical and social effects. Thus one can admit at least three dimensions of such an act of violence of the signifier on the individual in the constitution of his/her subjectivity. From this perspective, the first dimension of violence would be the capture of the child's body by language and the second one would be the symbolic death of his father. The child need to kill (symbolically) the father, in order to confront the structural lack - that is, the third dimension of violence - and the Name of the Father, who supports the subject in relation to such a lack. In the contemporary world, the confrontation with the lack seems to be increasingly difficult. In turn, this difficulty could be due, for example, to the technology based on the belief attributed to the scientific discourse, highlighting the social effects of this belief in the actuality of human relations.


Partimos de la premisa de que la constitución de la subjetividad en la perspectiva psicoanalítica, es un acto de violencia que tiene una dimensión histórica y social. De acuerdo con Freud, la verdad del hombre es la verdad de su padre y, en la lectura lacaniana, las leyes son las leyes de la lengua materna: la metáfora y la metonimia. Es, en este sentido, una violencia del lenguaje en los seres humanos, con efectos históricos y sociales. También se puede asumir, por lo menos, tres dimensiones de este acto de violencia en la constitución de la subjetividad. Desde esta perspectiva, la primera dimensión de la violencia del lenguaje sería la de capturar el cuerpo del niño y la segunda consiste en la muerte simbólica de su padre. El niño tiene que matar, (simbólicamente), el padre con el fin de hacer frente a la falta estructural - es decir, la tercera dimensión de la violencia - y al Nombre del Padre que apoya al sujeto en relación a esta falta. En el mundo actual, la confrontación con la falta cada vez parece más difícil. A su vez, esta dificultad podría deberse, por ejemplo, a la creencia en la certeza (supuesta) que se conecta al discurso científico, con énfasis en los efectos sociales de esta creencia en la actualidad de las relaciones humanas.


Nous partons de l'idée que la constitution de la subjectivité dans la perspective psychanalytique, est un acte de violence qui a une dimension sociale et historique. Selon Freud, la vérité de l'homme est la vérité de son père et, dans la lecture lacanienne, les lois sont des lois de la langue mère: la métaphore et la métonymie. C'est dans ce sens, une violence du langage sur les êtres humains, avec des effets historiques et sociaux, en supposant, puis au moins trois dimensions de cet acte de la violence du signifiant sur l'individu.au cours de la constitution de sa subjectivité. Dans cette perspective, la première dimension de la violence du langage serait de capturer le corps de l'enfant et le second consiste en la mort symbolique de son père. L'enfant a besoin de tuer, (symboliquement) le père pour faire face à la faute structurelle - qui est, la troisième dimension de la violence - ainsi que le nom du père qui soutient le sujet par rapport à cette faute. Dans le monde contemporain, la confrontation avec la faute semble plus difficile. À son tour, cette difficulté pourrait être due, par exemple, à une croyance dans la certitude (supposée) qui s'attache au discours scientifique, mettant l'accent sur les effets sociaux de cette croyance dans l'actualité des relations humaines.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Tecnologia , Violência , Metáfora , Morte , Idioma
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA