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1.
Demetra (Rio J.) ; 19: 74491, 2024. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1552784

RESUMO

Introdução: A influência do consumo de composto lácteo na nutrição de crianças em primeira infância ainda é desconhecida, apesar de o produto movimentar um mercado multimilionário. Objetivo: Avaliar a composição nutricional do composto lácteo e a influência de seu consumo sobre as necessidades diárias de macronutrientes e energia de crianças pequenas. Métodos: A pesquisa foi dividida em três partes, sendo: a) avaliação da composição nutricional e ingredientes; b) comparação do composto lácteo brasileiro com uma proposta de padronização; c) cálculo de inadequação nutricional e influência do consumo de composto lácteo em crianças pequenas. Resultados: Foi possível categorizar o produto em três subgrupos, de acordo com os ingredientes, sendo: grupo 1 (soro de leite, açúcar e gordura vegetal), grupo 2 (adição de vitaminas e minerais) e grupo 3 (ampla lista de ingredientes, sem adição de açúcares e adição de bioativos). De forma geral, o composto lácteo tem como características: excesso de proteínas e açúcares de adição, predominância de gorduras saturadas, além de aditivos químicos. Em comparação com a proposta de composição ideal, o composto lácteo brasileiro excede todos os nutrientes analisados e, por fim, o consumo de dois copos de 200mL de composto lácteo por dia corresponde a 100% das necessidades diárias de proteína, sendo as crianças de 0 a 11 meses as mais prejudicadas. Conclusão: Independentemente do subgrupo e do ingrediente, o produto tem impacto negativo na saúde infantil, e quanto menor a idade de introdução, maior o impacto na saúde, podendo levar ao desenvolvimento de sobrepeso e obesidade.


Introduction: The influence of consuming growing-up milk on the nutrition of infants is still unknown, despite the product driving a multimillion-dollar market. Objective: To evaluate the nutritional composition of the growing-up milk and the influence of its consumption on the daily macronutrient and energy needs of young children. Methods: The research was divided into three parts, namely: a) evaluation of nutritional composition and ingredients; b) comparison of the Brazilian growing-up milk with a proposed standardization; c) calculation of nutritional inadequacy and the influence of growing-up milk consumption in young children. Results: It was possible to categorize the product into three subgroups based on ingredients, namely: group 1 (whey, sugar, and vegetable fat), group 2 (added vitamins and minerals), and group 3 (a wide range of ingredients, no added sugars, and addition of bioactives). Overall, the growing-up milk is characterized by excess protein and added sugars, a predominance of saturated fats, and the presence of chemical additives. Compared to the proposed ideal composition, the Brazilian growing-up milk exceeds all analyzed nutrients. Finally, consuming two 200mL glasses of growing-up milk per day corresponds to 100% of daily protein needs, with children aged 0 to 11 months being the most affected. Conclusion: Regardless of the subgroup and ingredient, the product has a negative impact on children's health, and the younger the age of introduction, the greater the impact on health, potentially leading to the development of overweight and obesity.


Assuntos
Substitutos do Leite Humano , Nutrição da Criança , Alimento Processado , Alimentos Infantis , Brasil , Saúde da Criança , Obesidade Infantil
2.
REVISA (Online) ; 13(1): 45-59, 2024.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1531892

RESUMO

Objetivo: Analisar a relação entre o desmame precoce e o desenvolvimento de alergias alimentares por meio de uma revisão integrativa. Método:Revisão integrativa da literatura realizada através das bases de dados Pubmed, Mesh e Scielo.Resultados:Através da busca pelos descritores determinados, foram selecionados 25 estudos científicos que atenderam aos critérios de inclusão. Devido sua grande composição, o leite humano é responsável pela promoção do crescimento das bactérias com efeito bifidogênico, estando em quantidades superiores nos lactentes em AME. Conclusão: Apesar de alguns dos estudos não mostrarem resultados significativos em relação ao leite materno ser um fator protetor contra as alergias alimentares, nenhum deles deixoude incentivar o AM ou mostrar os seus benefícios já cientificamente comprovados.


Objective: To analyze the relationship between early weaning and the development of food allergies through an integrative review. Method: Integrative literature review performed through the Pubmed, Mesh and Scielo databases. Results: Through the search for the descriptors determined, 25 scientific studies that met the inclusion criteria were selected. Due to its large composition, human milk is responsible for promoting the growth of bacteria with bifidogenic effect, being in higher amounts in infants in EBF. Conclusion: Although some of the studies did not show significant results regarding breast milk being a protective factor against food allergies, none of them failed to encourage BF or show its scientifically proven benefits.


Objetivo: Analizar la relación entre el destete precoz y el desarrollo de alergias alimentarias a través de una revisión integradora. Metodo:Revisión integradora de la literatura realizada a través de las bases de datos Pubmed, Mesh y Scielo. Resultados: A través de la búsqueda de los descriptores determinados, se seleccionaron 25 estudios científicos que cumplieron con los criterios de inclusión. Debido a su gran composición, la leche humana es responsable de promover el crecimiento de bacterias con efecto bifidogénico, estando en mayores cantidades en bebés en LME. Conclusión:Aunque algunos de los estudios no mostraron resultados significativos con respecto a que la leche materna sea un factor protector contra las alergias alimentarias, ninguno de ellos falló en fomentar la BF o mostrar sus beneficios científicamente probados.


Assuntos
Leite Humano , Desmame , Aleitamento Materno , Hipersensibilidade Alimentar
3.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511725

RESUMO

Introduction: scientific evidence has highlighted the role of chronobiological disruptions in promoting obesity through mechanisms involving important circadian rhythm hormones: melatonin and cortisol. These hormones are present in human colostrum and serve as crucial maternal and child protection mechanisms against obesity and childhood infections, owing to the intense interaction between mother and child during pregnancy and breastfeeding. Consequently, the melatonin and cortisol hormones present in human colostrum hold promise as potential candidates for yielding clinically applicable results and supporting future intervention strategies aimed at reducing obesity and neonatal infections. However, there is a scarcity of literature on this subject. Objective: the objective of this study is to to analyze the impact of maternal obesity on the levels and functions of melatonin and cortisol in colostrum and breast milk. Methods: a systematic review of the scientific literature was conducted following the recommendations outlined in the PRISMA protocol. Original articles published in English were searched in the PubMed, Medline, Lilacs, and Scopus databases. There were no restrictions on the publication year. Results: a total of 37 articles were identified from the searched databases. After removing duplicates and applying the inclusion and exclusion criteria, only five studies were relevant to the topic: two studies addressing melatonin and three studies analyzing cortisol. This review revealed that melatonin levels are elevated in the colostrum of obese women, and for this particular group, it has the potential to restore phagocyte activity and increase lymphocyte proliferation. Studies on cortisol have demonstrated that maternal obesity does not alter the levels of this hormone in breast milk. Conclusion: breastfeeding should be encouraged for all populations, and further original research should be conducted to elucidate the protective mechanisms of colostrum and breast milk.


Introdução: evidências científicas enfatizam que disrupções cronobiológicas podem promover a obesidade por mecanismos envolvendo ação de importantes hormônios marcadores do ritmo circadiano: a melatonina e cortisol. Estes hormônios estão presentes no colostro humano e representam importante mecanismo de proteção materno infantil frente à obesidade e infecções infantis, devido à intensa interação entre mãe e filho durante a gravidez e amamentação. Assim, os hormônios melatonina e cortisol presentes no colostro humano representam promissores candidatos para fornecer resultados com capacidade de aplicação clínica e de embasamento de futuras estratégias de intervenção com enfoque na redução da obesidade e de infecções neonatais. Entretanto, são escassos os estudos na literatura sobre o tema. Objetivo: analisar as repercussões da obesidade materna sobre os níveis e as ações da melatonina e do cortisol no colostro e leite materno. Método: foi realizada uma revisão sistematizada da literatura científica seguindo as recomendações do protocolo Prisma. Foram pesquisados artigos originais, publicados em inglês, nas bases de dados PubMed, Medline, Lilacs e Scopus. Não houve restrição quanto ao ano de publicação. Resultados: foram identificados 37 artigos nas bases de dados pesquisados, 15 artigos foram excluídos por estarem duplicados, após aplicação do critério de inclusão e exclusão apenas 5 estudos tiveram relação ao tema, sendo 2 estudos abordando sobre melatonina e 3 pesquisas que analisaram o cortisol. Esta revisão mostrou que a melatonina está elevada em colostro de obesas e para este grupo ela possui potencial de restaurar atividade de fagócitos e de elevar a proliferação de linfócitos. Os estudos sobre o cortisol ilustraram que os níveis deste hormônio no leite materno não foram alterados pela obesidade materna. Conclusão: o aleitamento materno deve ser encorajado para todos os públicos, assim como mais pesquisas originais devem ser desenvolvidas para descrever os mecanismos protetores do colostro e leite materno

4.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(2): e31020553, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439795

RESUMO

Resumo Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida da criança e a sua manutenção com alimentação complementar até pelo menos os 2 anos de idade. Apesar da sua importância, a ingestão de substitutos do leite materno é altamente prevalente, sendo uma preocupação em saúde pública. Objetivo Avaliar a associação entre os tipos de leite ingeridos e o estado nutricional no primeiro ano de vida. Método Estudo longitudinal observacional com crianças brasileiras pertencentes a um estudo multicêntrico. Aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade foram investigados os tipos de leite consumidos por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) e foi realizada antropometria. As associações brutas e ajustadas foram avaliadas por intermédio de regressão linear. Resultados Das 2.965 duplas de mães-bebês rastreadas, 362 atenderam aos critérios e aceitaram participar do estudo (50% meninos). Aos 12 meses de idade, os maiores escores-z de peso para idade e de peso para comprimento foram observados nos meninos que consumiam apenas fórmula ou apenas leite de vaca. Os maiores escores-z de comprimento para idade foram encontrados entre as meninas que ingeriam apenas fórmula ou apenas leite de vaca aos 9 e 12 meses. Ambos foram comparados àqueles que ingeriam apenas leite materno nas mesmas idades. Conclusão Os tipos de leite consumidos associaram-se ao estado nutricional no primeiro ano de vida, sendo observadas diferenças entre os sexos. Os maiores índices antropométricos nas crianças que não recebiam leite materno chamam a atenção para a persistência futura desses desvios, em direção ao excesso de peso.


Abstract Introduction The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding up to the 6th month of life of the child and its maintenance with complementary feeding until at least 2 years of age. Despite its importance, the intake of breast milk substitutes is highly prevalent and a public health concern. Objective To evaluate the association between the types of milk ingested and nutritional status in the first year of life. Method Observational longitudinal study with Brazilian children from a multicentric study. At 3, 6, 9, and 12 months of age, the types of milk consumed were investigated using a food frequency questionnaire (FFQ), and anthropometric measurements were performed. Crude and adjusted associations were assessed by linear regression. Results Of the 2,965 pairs of mothers-babies screened, 362 met the criteria and accepted to participate in the study (50% of boys). At 12 months of age, higher weight-for-age and weight-for-length z-scores were observed in boys who consumed only formula or only cow's milk, compared to boys who consumed only breast milk. Higher length-for-age z-scores were found among girls who consumed only formula or only cow's milk at 9 and 12 months, compared to girls who consumed only breast milk at the same ages. Conclusion The types of milk consumed were associated with nutritional status during the first year of life, with differences between boys and girls. The higher anthropometric indexes in children who did not receive breastmilk call our attention to the persistence of such deviations toward excessive weight status in the future.

5.
Saúde Redes ; 8(Sup 1): 221-233, 20220708.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1395451

RESUMO

Objetivo: avaliar a deficiência de iodo em gestantes, nutrizes e lactentes. Fonte de dados: Trata-se de uma revisão integrativa com busca sistemática nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e Pubmed. Utilizou-se como descritores "deficiência de iodo", "iodo", "leite materno" e "lactente" e seus respectivos vocábulos em inglês. As publicações foram pré-selecionadas pelos títulos e resumos, e posteriormente pela leitura integral, sendo excluídos, aqueles resumos que não atendiam aos critérios inclusão. Na busca inicial foram identificadas 72 publicações. Após avaliação dos títulos dos artigos e exclusão dos que estavam em duplicata, 66 artigos foram potencialmente elegíveis e seguiram para etapa de leitura dos resumos. Após essa etapa, 37 foram excluídos. Seguiu-se com a leitura na íntegra que gerou a exclusão de mais 18 estudos. Do total inicial, 11 artigos foram incluídos nesta revisão. A maioria dos artigos selecionados retrataram deficiência de iodo em uma parcela significativa do grupo avaliado, especialmente em gestantes cuja prevalência de deficiência variou de 24 a 92%. Resumo das conclusões: Os resultados sinalizam que se faz pertinente a discussão sobre a necessidade ou não de suplementação de iodo para gestantes e nutrizes, visto que, nem todos os suplementos utilizados durante a gestação e lactação, contêm iodo na sua composição. Os estudos analisados, na sua maioria, apontam para importante deficiência de iodo no grupo materno-infantil cenário preocupante dada as demandas nutricionais aumentadas neste grupo.

6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;44(3): 311-318, Mar. 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387886

RESUMO

Abstract Objective The present article presents a literature review concerning the microbiota of breast milk and the influence of epigenetics in the susceptibility to COVID-19. Methods A literature review. Results Breastfeeding transfers microbiota, nutrients, diverse white blood cells, prebiotics, hormones, and antibodies to the baby, which provide short- and longterm immunological protection against several infectious, gastrointestinal, and respiratory illnesses. The little evidence available shows that breast milk very rarely carries the SARS-CoV-2 virus, and even in those cases, it has been discarded as the source of contagion. Conclusion The reviewed studies show evidence of a beneficial effect of breastfeeding and highlights its importance on the current pandemic due to the immune reinforcement that it provides. Breastfed individuals showed better clinical response due to the influence on the microbiota and to the nutritional and immune contribution provided by breast milk, compared with those who were not breastfed.


Resumo Objetivo O presente artigo apresenta uma revisão de literatura sobre amicrobiota do leite materno e a influência da epigenética na suscetibilidade à COVID-19. Métodos Revisão de literatura. Resultados A amamentação transfere microbiota, nutrientes, diversos glóbulos brancos, prebióticos, hormônios e anticorpos para o bebê, os quais proporcionam proteção imunológica de curto e longo prazo contra diversas doenças infecciosas, gastrointestinais e respiratórias. As poucas evidências disponíveis mostram que o leite materno transportamuito raramente o vírus SARS-CoV-2, emesmo nestes casos, ele foi descartado como fonte de contágio. Conclusão Os estudos revisados mostram evidências de um efeito benéfico da amamentação e destacam sua importância na atual pandemia devido ao reforço imunológico que ela proporciona. Os indivíduos amamentados mostraram melhor resposta clínica devido à influência sobre a microbiota, e à contribuição nutricional e imunológica proporcionada pelo leite materno, em comparação com aqueles que não o foram.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Microbiota , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Leite Humano
7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; Rev. Esc. Enferm. USP;56: e20210428, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1365400

RESUMO

ABSTRACT Objective: To examine the effect of breastfeeding educational intervention given in the antenatal period on LATCH and breastfeeding self-efficacy scores. Method: A total of 80 pregnant who met the research criteria were randomly assigned to intervention (n = 40) or control (n = 40) groups. Pregnant women received to the control group received only standard care while breastfeeding education was accepted to the intervention group along with standard care. Both groups were visited at their home, and the personal data form, the LATCH Breastfeeding Assessment Tool, and Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form (BSES-SF) were applied in the postpartum 1st week. End of the study, brochures prepared by the researcher were given to both groups. Result: The mean breastfeeding self-efficacy and LATCH scores were higher in the intervention group compared to the control group. Breastfeeding success was found to increase as the maternal breastfeeding self-efficacy perception increased. Conclusion: Breastfeeding education given in the antenatal period increased maternal breastfeeding self-efficacy perception and breastfeeding success in the postpartum 1st week period. Study is registered at ClinicalTrials.gov NCT04757324.


RESUMO Objetivo: Inspecionar a influência da ajuda de treinamento em amamentação fornecida durante o processo pré-natal nos escores do LATCH e da autoeficácia da amamentação. Método: As gestantes, com número total de 80, que atendem aos critérios de investigação, foram arbitrariamente separadas em dois grupos, ou seja, um grupo de interferência (n = 40) e um grupo controle (n = 40). Enquanto as gestantes do grupo controle recebem apenas a cuidado normal, o grupo de interferência recebeu como extras os cuidados com a cuidado normal e o treinamento em amamentação. Ambos os grupos foram visitados em suas residências na primeira semana do puerpério e os formulários necessários à investigação, ou seja, o formulário de informações pessoais, LATCH Ferramenta de aproximação da amamentação e Formulários Curtos da Escala de Autoeficácia em Amamentação foram devidamente preenchidos. Etapa da investigação, foi entregue uma cartilha organizada pelo investigador para os dois grupos acima mencionados. Resultados: Comparado ao grupo controle, observou-se que o grupo interferência apresentou maiores médias de autoeficácia para amamentação e escores LATCH. Concluiu-se que quando se desenvolve a apreensão da mãe sobre a autoeficácia em amamentar, obviamente também se desenvolve a realização da amamentação. Conclusão: O treinamento em amamentação fornecido no período pré-natal desenvolveu a apreensão da autoeficácia da amamentação materna e a realização da amamentação na primeira semana do período pós-parto. A investigação é registrada em ClinicalTrials.gov NCT04757324.


RESUMEN Objetivo: Inspeccionar la influencia de la ayuda de capacitación en lactancia proporcionada durante el proceso prenatal en LATCH y las puntuaciones de autoeficacia en la lactancia. Metodo: Las gestantes, con un total de 80, que cumplieron con los criterios de investigación, fueron separadas arbitrariamente en dos grupos, es decir, un grupo de interferencia (n = 40) y un grupo de control (n = 40). Mientras que las mujeres embarazadas en el grupo de control solo reciben cura ordinaria, el grupo de interferencia recibió la cura ordinaria y capacitación en lactancia como extra. Ambos grupos fueron visitados en sus domicilios en la primera semana del puerperio y se cumplimentaron los formularios necesarios de la investigación, es decir, el formulario de datos personales, la Herramienta de Evaluación de Lactancia LATCH y los Formularios Breves de la Escala de Autoeficacia en la Lactancia Materna. Etapa de la investigación, se entregó un folleto organizado por el investigador a los dos grupos antes mencionados. Resultados: En comparación con el grupo de control, se observó que el grupo de interferencia tenía un promedio más alto de autoeficacia para amamantar y puntajes LATCH. Se concluyó que cuando se desarrolla la aprensión de la madre sobre la autoeficacia de amamantar, obviamente también se desarrolla el logro de amamantar. Conclusión: La capacitación en lactancia brindada en el período prenatal desarrolló la aprehensión de la autoeficacia de la lactancia materna y el logro de la lactancia materna en la primera semana del período posparto. La investigación está registrada en ClinicalTrials.gov NCT04757324.


Assuntos
Aleitamento Materno , Educação em Enfermagem , Lactação , Educação Pré-Natal , Leite Humano
8.
São Luís; s.n; 2022. 19 p. ilus.
Monografia em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-MA | ID: biblio-1372320

RESUMO

Vocês estão recebendo a cartilha introdução alimentar, para orienta-los quanto a escolha adequada dos alimentos complementares ao aleitamento materno, para bebês a partir dos seis meses. Essa fase é muito importante para a formação dos hábitos saudáveis, é nesse momento que a criança passa a conhecer a infinidade de sabores que a acompanharão por toda a vida. Visando melhorar a qualidade de vida de nossas crianças, apresentamos esta cartilha que tem como objetivo, orientar os pais, familiares e cuidadores, quanto as escolhas alimentares mais saudáveis, garantindo assim, crescimento e desenvolvimento adequados às crianças.


Assuntos
Humanos , Lactente , Qualidade de Vida , Aleitamento Materno , Crescimento e Desenvolvimento , Alimentos , Pais , Família , Cuidadores
9.
Braz. dent. sci ; 25(2): 1-9, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1369265

RESUMO

Objetivo: existem evidências inconclusivas sobre a potencial carogenicidade das fórmulas lácteas em comparação com o leite materno. O estudo teve como objetivo comparar a detecção e contagem de Streptococcus mutans(S. mutans) e lactobacilos da saliva entre lactentes alimentados com leite materno (B), com fórmulas de leite puro (France Lait-FL) e suplementada com probióticos (Nan 1 optipro-N), e avaliar crescimento in vitro dessas bactérias em amostras de leite materno e fórmulas lácteas. Material e Métodos: amostras salivares foram obtidas com swabs de algodão estéreis de 60 lactentes que foram agrupados de acordo com o tipo de leite. As amostras foram cultivadas para obter a frequência de detecção e contagens bacterianas. Para a investigação in vitro, sete amostras de leite materno doado e sete amostras recém-preparadas de ambas as fórmulas lácteas foram inoculadas por ambas as bactérias e então cultivadas para avaliar o crescimento bacteriano. Resultados:lactobacilos foram detectados em todos os lactentes, enquanto não foram encontradas diferenças significativas na detecção de S. mutans entre os grupos. As contagens de ambos os microrganismos na saliva foram menores em (B), enquanto uma diferença insignificante foi encontrada entre (B) e (N). Diferenças significativas foram evidentes nas contagens bacterianas in vitro sendo mais baixas em (B) seguido por (N) e (FL). Conclusão: o leite materno e as fórmulas lácteas com suplementos probióticos podem ter um papel protetor contra a cárie dentária em lactentes. (AU)


Objective: inconclusive evidence exists regarding potential cariogenicity of milk formulas compared to breast milk. The study aimed to compare Salivary Streptococcus mutans (S. mutans) and lactobacilli detection and counts among breastfed (B), plain formula (France Lait 1) (FL) and probiotic supplemented formula (Nan 1 optipro) (N) infants and to assess in-vitro growth of these bacteria in breast milk and milk formula samples. Material and Methods:salivary samples were obtained using sterile cotton swabs from 60 infants that were grouped according to nursing milk type. Samples were cultured to obtain the detection frequency and bacterial counts. For the in-vitro investigation, seven donated breast milk samples and seven freshly prepared samples of both milk formulas were inoculated by both bacteria and then cultured to assess bacterial growth. Results:lactobacilli were detected in all infants, while no significant differences were found in S. mutans detection among groups. Counts of both microorganisms in saliva were lowest in (B) while, insignificant difference was found between (B) and (N). Significant differences were evident in in-vitro bacterial counts being lowest in (B) followed by (N) and (FL). Conclusion: breast milk and probiotic supplement infants' milk formulas may have a protective role against dental caries in infants.(AU)


Assuntos
Humanos , Lactente , Streptococcus mutans , Probióticos , Cárie Dentária , Fórmulas Infantis , Lactobacillus , Leite Humano
10.
Rev. baiana saúde pública ; 45(2): 103-115, 20211010.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1379643

RESUMO

O leite materno é o alimento mais seguro para o recém-nascido prematuro, que necessita de cuidados especiais, pois contém propriedades imunológicas e nutrientes essenciais em quantidades adequadas. Diante disso, o estudo teve como objetivo investigar a prevalência de consumo de leite materno e estado nutricional entre recém-nascidos prematuros em Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Trata-se de um estudo transversal com recém-nascidos prematuros internados em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Avaliou-se as características sociodemográficas dos pais e/ou responsáveis, e o estado nutricional e a alimentação dos recém-nascidos por meio de dados dos prontuários. Foram avaliados 56 recém-nascidos prematuros, prevalecendo o sexo feminino, de gestação única (75%), idade gestacional média de 33 semanas, média de peso 1.617,3 gramas. A maioria dos bebês (47%) recebeu aleitamento materno misto (fórmula e leite materno), seguido do aleitamento materno exclusivo (33,3%), e leite artificial (19,6%). Segundo as curvas de INTERGROWTH-21st, constatou-se que maior parte dos prematuros apresentavam peso normal (60,7%), seguido de baixo peso (39,9%). Referente ao perímetro cefálico, houve predomínio de normalidade (58,9%). Em relação à estatura, prevaleceu o comprimento abaixo do normal (57,1%). Com esses dados, ficou constatado que houve prevalência na utilização de aleitamento materno misto para os prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva. Desta forma, entende-se que é importante uma abordagem multiprofissional com intuito de encorajar e incentivar a prática do aleitamento materno exclusivo, e contribuir para apropriada indicação da fórmula, dentro das razões médicas necessárias para o uso de substitutos do leite materno.


The mother milk is the safest food to the preterm newborn, who needs for special care, because it has immunological properties and essential nutrients in adequate quantities. Therefore, the study had as objective to investigate the prevalence of mother milk and nutritional status of preterm newborns in Neonatal Intensive Care Unit. This is a transversal study with preterm newborns hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit. The sociodemographic characteristics of parents or responsible, nutritional status and the newborn feed were evaluated through the data of patient records. Fifty-six preterm newborns were evaluated, prevailing the female sex and of unique gestation (75%), gestational age average of 33 weeks, average weight of 1.617,3 grams. The majority of babies, (47%) received mixed breastfeeding (formula and mother milk), followed by exclusive breastfeeding (33,3%), and artificial milk (19,6%). According to the curves of INTERGROWTH-21st, it was found that the major part of preterm newborns presented normal weight (60,7%), followed by low weight (39,9%). Relating to the head circumference, it was predominance of normality (58,9%). In relation to the structure, prevailed the length below the normal (57,1%). It was prevalence in the use of mixed breastfeeding to the preterm newborns hospitalized in the Intensive Care Unit. In this way, it is understood that is important a multiprofessional approach with the intention of to encourage and stimulate the practice of exclusive breastfeeding, and to contribute to the appropriate indication of formula, within necessary medical reasons to the use of substitutes of breastfeeding.


La leche materna es el alimento más seguro para el recién nacido prematuro, que necesita de cuidados especiales, pues contiene propiedades inmunológicas y nutrientes esenciales en cantidades adecuadas. Ante esto, el estudio tuvo como objetivo investigar la prevalencia de la leche materna y estado nutricional de los recién nacidos prematuros en unidad de terapia intensiva neonatal. Se trata de un estudio transversal con recién nacidos prematuros internados en una Unidad de Terapia Intensiva neonatal. Se evaluaron las características sociodemográficas de los padres y/o responsables, y el estado nutricional y la alimentación de los recién nacidos a través de datos de los prontuarios. Fueron evaluados 56 recién nacidos prematuros, prevaleciendo el sexo femenino, de gestación única (75%), edad gestacional media de 33 semanas, media de peso 1.617,3 gramos. La mayoría de los bebés, (47%) recibieron amamantamiento materno mixto (fórmula y leche materna), seguido de amamantamiento materno exclusivo (33,3%), y leche artificial (19,6%). Según las curvas de INTERGROWTH-21st, se constató que mayor parte de los prematuros presentaban peso normal (60,7%), seguido de bajo peso (39,9%). Referente al perímetro cefálico, hubo predominio de normalidad (58,9%). En relación a la altura, prevaleció el largo abajo de lo normal (57,1%). Hubo prevalencia en la utilización de amamantamiento materno mixto para los prematuros internados en la Unidad de Terapia Intensiva. De esta forma, se entiende que es importante un abordaje multiprofesional con objetivo de encorajar e incentivar la práctica del amamantamiento materno exclusivo, y contribuir a la apropiada indicación de la fórmula, dentro de las razones médicas necesarias para el uso de sustitutos de la leche materna.


Assuntos
Aleitamento Materno , Recém-Nascido Prematuro , Estado Nutricional , Unidades de Terapia Intensiva , Leite Humano
11.
Cogit. Enferm. (Online) ; 26: e72739, 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1345908

RESUMO

RESUMO Objetivo: conhecer como a amamentação e alimentação complementar se relacionam à segurança alimentar e nutricional de crianças residentes em uma região de fronteira. Método: pesquisa qualitativa com 12 mães e 12 profissionais de saúde de Foz do Iguaçu, no contexto da Atenção Primária à Saúde. Os dados foram coletados entre abril e outubro de 2019, por meio de entrevista semiestruturada e submetidos à Análise Temática de Conteúdo. Resultados: foram identificadas três categorias: Aleitamento materno e alimentação complementar: direito da criança ao alimento seguro e adequado; Aleitamento materno e alimentação complementar: da orientação ao consumo; Amamentação, alimentação complementar e o contexto da Tríplice Fronteira. Conclusão: o leite materno e a alimentação complementar saudável contemplam a segurança alimentar e nutricional. Cultura, condição financeira, trabalho materno, somados à oferta de alimentos inadequados, comprometem esse processo. Acredita-se que esse estudo possa fomentar ações e políticas públicas voltadas ao direito à alimentação infantil na região.


RESUMEN Objetivo: conocer como la lactancia materna y alimentación complementaria se relacionan a seguridad alimentaria y nutricional de niños que residen en una región fronteriza. Método: investigación cualitativa con 12 madres y 12 profesionales de la salud de Foz do Iguaçu, en el contexto de la Atención Primaria de Salud. Los datos se recopilaron entre abril y octubre de 2019, mediante una entrevista semiestructurada y presentados para el Análisis Temática de Contenido. Resultados: se identificaron tres categorías: Lactancia materna y alimentación complementaria: el derecho del niño a una alimentación segura y apropiada; Lactancia materna y alimentación complementaria: de la orientación al consumo; Lactancia materna, alimentación complementaria y el contexto de la Triple Frontera. Consideraciones finales: la leche materna y la alimentación complementaria saludable abarcan la seguridad alimentaria y nutricional. La cultura, la condición financiera, el trabajo materno, sumados al suministro de alimentos inadecuados, comprometen este proceso. Se cree que este estudio pueda fomentar acciones y políticas públicas orientadas al derecho a la alimentación infantil en la región.


ABSTRACT Objective: to know how breastfeeding and complementary feeding relate to the food and nutritional security of children living in a border region. Method: qualitative research with 12 mothers and 12 health professionals from Foz do Iguaçu, in the context of Primary Health Care. The data were collected between April and October 2019, through a semi-structured interview and submitted to Thematic Content Analysis. Results: Three categories were identified: Breastfeeding and complementary feeding: the child's right to safe and adequate food; Breastfeeding and complementary feeding: from orientation to consumption; Breastfeeding, complementary feeding and the Triple Border context. Conclusion: maternal milk and healthy complementary feeding contemplate food and nutritional security. Culture, financial condition, maternal work, added to the supply of inadequate food, compromise this process. It is believed that this study can foster actions and public policies aimed at the right to infant food in the region.

12.
São Paulo; s.n; s.n; 2021. 140 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1390860

RESUMO

A colonização inicial da microbiota humana é de suma importância, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento imunológico, nutricional, metabólico e neurológico. Recémnascidos prematuros e de baixo peso muitas vezes precisam permanecer internados em unidades de terapia intensiva e frequentemente a dieta enteral trófica é limitada, devido à imaturidade do sistema digestivo ou estado clínico do recém-nascido. Nesse contexto, a amamentação é importante para o desenvolvimento do recém-nascido e para a colonização inicial do trato gastrointestinal. Além disso, a administração de colostro como imunoterapia oral já foi descrita como uma terapia segura, viável e bem tolerável por recém-nascidos. Sendo assim, este projeto avaliou o efeito da administração de leite materno, seja através da dieta ou colostroterapia, no desenvolvimento da microbiota oral e intestinal de recém-nascidos prematuros. Foi realizado um estudo longitudinal e observacional, onde foram recrutados 20 neonatos prematuros para a análise da microbiota oral e 56 para a análise da microbiota intestinal. Foram coletadas amostras de saliva e fezes dos neonatos, e leite materno das mães destes neonatos, e realizado sequenciamento do gene 16S rRNA destas amostras, além da dosagem de imunoglobulina A (IgA) nas fezes dos recém-nascidos. Para análise estatística, foi utilizado o software SPSS e R Studio, adotando significância de 5% para os testes. O leite materno de mães de recém-nascidos prematuros apresenta composição que muda ao longo do tempo, com aumento de Staphylococcus e Streptococcus e diminuição de Corynebacterium 1. A colostroterapia possui efeito benéfico sobre a microbiota oral, com aumento de gêneros como Staphylococcus, Bifidobacterium e Bacteroides. Adicionalmente, existe diferença na microbiota intestinal quando diferentes proporções de leite materno são oferecidas durante a primeira semana de vida, além de maiores níveis de IgA total nas amostras de fezes de neonatos que receberam maiores proporções de leite materno


The initial colonization of the human microbiota is of paramount importance, playing a fundamental role in immunological, nutritional, metabolic, and neurological development. Premature and low-birth-weight newborns often need to remain hospitalized in intensive care units and often enteral trophic diet is limited due to the immaturity of the digestive system or the newborn's clinical status. In this context, breastfeeding is important for the newborn's development and for the initial colonization of the gastrointestinal tract. Furthermore, the administration of colostrum as oral immunotherapy has been described as a safe, viable and well-tolerable therapy for newborns. Therefore, this project evaluated the effect of administering breast milk, either through diet or administration of colostrum, on the development of the oral and intestinal microbiota of preterm newborns. A longitudinal and observational study was carried out, where 20 premature neonates were recruited for the analysis of the oral microbiota and 56 for the analysis of the intestinal microbiota. Samples of saliva and feces were collected from the newborns, and breast milk from the mothers of these newborns, and 16S rRNA gene sequencing was performed from these samples, in addition to the dosage of immunoglobulin A (IgA) in the feces of the newborns. For statistical analysis, SPSS and R Studio software were used, adopting a significance of 5% for the tests. Breast milk from mothers of premature newborns has a composition that changes over time, with an increase in Staphylococcus and Streptococcus and a decrease in Corynebacterium 1. Administration of colostrum has a beneficial effect on the oral microbiota, with an increase in genera such as Staphylococcus, Bifidobacterium and Bacteroides. Additionally, there is a difference in the intestinal microbiota when different proportions of breast milk are offered during the first week of life, in addition to higher levels of total IgA in stool samples from newborns who received higher proportions of breast mil


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Colostro , Crescimento e Desenvolvimento , Microbiota , Leite Humano , Leite Humano/metabolismo , Bifidobacterium/classificação , Aleitamento Materno/efeitos adversos , Interpretação Estatística de Dados , Microbioma Gastrointestinal
13.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1180890

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the characteristics of women according to the reported number of benefits of breastfeeding and to verify its association with the duration of this practice until the sixth month of the child's life. Methods: This was a qualitative and prospective observational study performed with postpartum mothers in two stages (n=78, and after six months n=62). Generalized linear models were used to identify the profile of the mothers as well as to determine the factors associated with the duration of breastfeeding until the sixth month of the child's life. Results: The profile of women who reported fewer benefits (≤3) was: younger age (p=0.008), with lower schooling (p<0.001), single (p=0.02), unemployed (p=0.04) and who attended prenatal care at the public health service (p=0.01). The analysis of the interaction of these factors indicated that women who had only completed elementary school and who attended prenatal care at the public health service (p<0.001) or privately (p=0.01) reported fewer benefits. Factors such as: level of education, marital status, previous education/training about breastfeeding, place of prenatal care and the reported number of benefits were not associated with the duration of breastfeeding until the sixth month of the child's life. Conclusions: The lowest number of breastfeeding benefits was reported by women with elementary education and who undewent prenatal care in the public health system or privately. The number of reported benefits was not associated with the duration of this practice until the age of sixth months of the child.


RESUMO Objetivo: Descrever o perfil das mulheres de acordo com o número relatado de benefícios do aleitamento materno e verificar sua associação com a duração dessa prática até o 6º mês da criança. Métodos: Trata-se de um estudo observacional qualitativo e prospectivo realizado com puérperas em duas etapas (n=78 e, após seis meses, n=62). Modelos lineares generalizados foram usados para identificar o perfil das puérperas, assim como para determinar os fatores associados à duração do aleitamento materno até o 6º mês da criança. Resultados: O perfil das mulheres que relataram menos benefícios (≤3) foi: mulheres mais jovens (p=0,008), com menor nível de escolaridade (p<0,001), solteiras (p=0,02), desempregadas (p=0,04) e que fizeram o pré-natal na rede pública de saúde (p=0,01). A análise da interação desses fatores indicou que as mulheres que tinham somente o ensino fundamental que fizeram pré-natal na rede pública de saúde (p<0,001) ou de modo privado (p=0,01) relataram um número menor de benefícios. Fatores como nível de escolaridade, estado civil, recebimento de prévias orientações sobre o aleitamento materno, local de pré-natal e número de benefícios relatados não se associaram à duração do aleitamento materno até o 6º mês da criança. Conclusões: O menor número de benefícios do aleitamento materno foi relatado pelas mulheres com ensino fundamental e que fizeram o pré-natal na rede pública de saúde ou de modo privado. O número de benefícios relatados não se associou com a duração dessa prática até o 6º mês de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Fatores Socioeconômicos , Aleitamento Materno/psicologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Prospectivos , Período Pós-Parto , Mães/psicologia
14.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 24(1): 71-82, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1087534

RESUMO

Objetivo:Investigar a adesão de aleitamento materno (AM) em um Hospital Amigo da Criança em São Paulo. Metodologia:Estudo longitudinal, prospectivo de abordagem quali-quantitativa e observacional realizado com 40 mães de recém-nascidos e lactentes à termo, no período de fevereiro a agosto de 2018. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as mães entre o 7o e o 10o dia de vida do lactente, no 3o mês e no 6o mês de vida, respectivamente. As variáveis estudadas foram: características socioeconômicas e maternas, aleitamento materno exclusivo (AME), aleitamento materno (AM), substitutos do leite materno em caso de desmame, período e motivos do desmame, orientações recebidas durante a internação e após a alta hospitalar.Resultados: 67,5% das mães mantiveram o AM até o 6o mês de vida do lactente, destas, 12,5% mantiveram o AME, com significância estatística (p=0,009), 42% das mães tinham complementado a alimentação do lactente aos 3 meses de idade (p=0,000). Dentre os alimentos utilizados na introdução precoce, os que mais foram citados: papas, água, petit suisse e suco natural (p<0,05). 95% das puérperas declararam ter recebido orientação sobre AM no hospital durante o período de internação. Conclusão:Apesar da maioria das mulheres terem mantido o AM durante os 6 meses do estudo, somente 12,5% conseguiram manter a exclusividade até o 6o mês, mesmo depois de receberem orientações sobre os benefícios do AME. (AU)


Objective: To investigate the adherence of breastfeeding in a Baby-Friendly Hospital in São Paulo. Methodology: Prospective, quantitative and cross-sectional study approach with 40 mothers of newborns and full-term infants from February to August 2018. Data were collected through interviews with mothers between the 7th and 10th day of the infant's life, in the 3rd month and in the 6th month of life respectively. The variables studied were: socioeconomic and maternal characteristics, exclusive breastfeeding, partial breastfeeding, breast milk substitutes in case of weaning, weaning period and reasons, guidelines received during hospitalization and after hospital discharge. Results: 67.5% of the mothers maintained breastfeedinguntil the 6th month of life, of which 12% maintained the exclusive breastfeeding with statistical significance (p = 0.009), and 42% were supplementing the infant feeding at 3 months of age (p = 0.000). Among the food used in the early introduction, the most mentioned were: potatoes, water, petit suisse and natural juice (p<0.05). 95% of postpartum women reported having received counseling about breastfeeding at the hospital during the hospitalization period.Conclusion: Although the majority of women maintained breastfeeding during the 6 months of the study, only 12.5% were able to maintain it exclusively until the 6th month, even after receiving guidance on the benefits of exclusive breastfeeding. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno , Desmame , Aleitamento Materno Parcial , Alimentação com Mamadeira , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais
15.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(4): 486-493, Oct.-Dec. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041358

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the experience of the 25-year-old trajectory of the Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) in Brazil. The first unit was implemented in 1992. Methods: Information and data were collected from publications on the World Health Organization (WHO), the United Nations International Children's Emergency Fund (UNICEF) and the Ministry of Health websites and in national and international journals, about the period 1990-2017. The descriptors used were: "iniciativa hospital amigo da criança", "hospital amigo da criança", "baby friendly initiative hospital", "aleitamento materno" and "breastfeeding". The number of hospitals in the 25 years, the course of the BFHI and its repercussions on breastfeeding in Brazil were evaluated. Results: The BFHI is an intervention strategy in hospital care at birth focused on the implementation of practices that promote exclusive breastfeeding from the first hours of life and with the support, among other measures of positive impact on breastfeeding, of the International Code of Marketing of Breastmilk Substitutes. Currently, the initiative has been revised, updated and expanded to integrate care for newborns in neonatal units and care for women since prenatal care. It can be concluded that, during these 25 years, the quantity of hospitals varied greatly, with numbers still below the capacity of hospital beds. BFHI shows higher rates of breastfeeding than non-accredited hospitals. However, the number of hospitals are still few when compared to other countries. Conclusions: The BFHI has contributed to breastfeeding in Brazil in recent decades. Greater support for public policies is needed to expand the number of accredited institutions in the country.


RESUMO Objetivo: Descrever a experiência de 25 anos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) no Brasil, cuja primeira unidade foi implementada em 1992. Métodos: Informações e dados foram obtidos em publicações nos sites da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (UNICEF) e do Ministério da Saúde e em periódicos nacionais e internacionais, abrangendo o período de 1990 a 2017. Utilizaram-se os descritores: "iniciativa hospital amigo da criança", "hospital amigo da criança", "baby friendly initiative hospital", "aleitamento materno" e "breastfeeding". Foram avaliados o número de hospitais nos 25 anos, a trajetória da IHAC e suas repercussões sobre o aleitamento materno no Brasil. Resultados: A IHAC é uma estratégia de intervenção na assistência hospitalar ao nascimento com foco na implementação de práticas que promovem o aleitamento materno exclusivo desde as primeiras horas de vida e com o apoio, entre outras medidas de impacto positivo na amamentação, do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. Atualmente, a iniciativa foi revisada, atualizada e expandida para integrar o cuidado aos recém-nascidos nas unidades neonatais e na atenção à mulher desde o pré-natal. Pôde-se concluir que, ao longo desses 25 anos, a quantidade de hospitais variou muito, com números ainda aquém da capacidade de leitos hospitalares. Hospitais credenciados como o Hospital Amigo da Criança mostram índices de amamentação superiores ao de hospitais não credenciados, entretanto o número de hospitais credenciados no Brasil ainda é pouco se comparado com outros países. Conclusões: A IHAC contribuiu para o aleitamento materno no Brasil nessas últimas décadas. Mais apoio pelas políticas públicas é necessário para ampliar o número de instituições credenciadas no país.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Aleitamento Materno/métodos , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Promoção da Saúde/normas , Hospitais/normas , Cuidado do Lactente/normas , Brasil , Melhoria de Qualidade/estatística & dados numéricos , Promoção da Saúde/métodos , Promoção da Saúde/estatística & dados numéricos , Cuidado do Lactente/métodos , Cuidado do Lactente/estatística & dados numéricos
16.
Femina ; 47(8): 457-463, 31 ago. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046538

RESUMO

A oferta do seio materno às crianças é um direito inquestionável das mães e de seus filhos, e todos os esforços devem ser feitos no sentido de promover, acompanhar e manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até que a criança complete 2 anos de idade. A literatura apresenta incontáveis publicações acerca das qualidades do leite materno, seus benefícios e repercussões para a saúde, estimulando a prática do aleitamento materno e embasando campanhas. Porém, mesmo sendo de conhecimento geral que a amamentação é uma importante etapa no processo reprodutivo da mulher e que sua prática oferece benefícios para mãe e filho, a grande maioria das informações destaca os benefícios que o leite materno oferece às crianças, esquecendo-se de mencionar todas as repercussões que o aleitamento materno traz para a saúde da mãe. Assim, o objetivo deste artigo é destacar os inúmeros benefícios que o aleitamento materno proporciona à saúde física e emocional da lactante. Para tanto, os autores consultaram artigos publicados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science utilizando as palavras-chave aleitamento materno, leite materno, lactação e saúde materna.(AU)


The offer of the maternal breast to the baby is an unquestionable right of mothers and their children, and all efforts should be made to promote, follow and maintain exclusive breastfeeding for up to 6months and supplement it until the child completes 2 years of age. Many publications are available in the literature about the qualities of breast milk, its benefits and health repercussions, stimulating the practice of breastfeeding and supporting campaigns for its implementation. However, although it is widely known that breastfeeding is an important step in the reproductive process of women and its practice offers benefits to both mother and child, most of the available information highlights the benefits of breast milk for children, while mention of the effects of breastfeeding on the health of the mother is usually neglected. Thus, the objective of the present study is to highlight the multiple benefits of breastfeeding for the physical and emotional health of the nursing mother. The authors consulted articles published in the databases PubMed, Virtual Health Library and Web of Science using the keywords breastfeeding, breast milk, lactation and maternal health.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Saúde da Mulher , Saúde Materna , Lactação , Saúde da Criança , Bases de Dados Bibliográficas , Prevenção de Doenças , Leite Humano/fisiologia
17.
Braz. dent. sci ; 22(3): 408-412, 2019. ilus
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1009549

RESUMO

Objective: The present work aimed to correlate the levels of IgA antibodies reactive with Streptococcus mutans antigens in the saliva and/or in the breast milk and the oral health of lactating. Material and Methods: Breast milk and whole saliva samples were collected from 29 lactating. The oral health was verified using Decayed, Missing, Filled (DMF) scores and the volunteers were separated in three groups: 1) low DMF score; 2) high DMF score with active caries and 3) high DMF score without active caries. The IgA antibodies anti-Streptococcus mutans were analyzed in the samples using ELISA technique. Results: The results showed similar levels of IgA antibodies in all groups, both in milk and saliva. No correlation could be confirmed between the levels of IgA in the saliva and in the breast milk with the oral health of lactating studied. Conclusion: The results suggest that, independently of mother's oral health, the newborn receive the same amounts of anti-Streptococcus mutans IgA by breastfeeding. (AU)


Objetivo: O presente trabalho objetivou correlacionar os níveis de anticorpos IgA reativos com antígenos de Streptococcus mutans na saliva e / ou no leite materno com a saúde bucal de mulheres em lactação. Material e Métodos: Amostras de leite materno e saliva total foram coletadas de 29 lactantes. A saúde bucal foi analisada utilizando os índices de CPO e os voluntários foram separados em três grupos: 1) baixo escore de CPO; 2) alto escore de CPO com cárie ativa e 3) alto escore de CPO sem cárie ativa. Os anticorpos IgA anti-Streptococcus mutans foram analisados pela técnica de ELISA. Resultados: Os resultados mostraram níveis semelhantes de anticorpos IgA em todos os grupos, tanto no leite como na saliva. Nenhuma correlação pôde ser confirmada entre os níveis de IgA na saliva e no leite materno com a saúde bucal das mulheres estudadas. Conclusão: Os resultados sugerem que, independentemente da saúde bucal da mãe, o recém-nascido recebe as mesmas quantidades de IgA anti-Streptococcus mutans pela amamentação. (AU)


Assuntos
Saliva , Streptococcus mutans , Imunoglobulina A , Leite Humano
18.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;22: e190007, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990739

RESUMO

RESUMO: Introdução: O aleitamento materno exclusivo (AME), após o sexto mês de vida, como fonte alimentar única não é recomendado. Acredita-se que não é possível suprir às necessidades calórico proteicas, de ferro e vitaminas sem a devida complementação alimentar. Objetivo: Comparar a situação nutricional de crianças com AME por mais de seis mesesversuscrianças com outras práticas de amamentação. Método: Estudo transversal/exploratório com685 crianças (39 em AME > 6meses e 646com outras práticas de amamentação). Situações de déficit antropométrico foram consideradas por valores < - 2 no escore Z, anemia avaliada por hemoglobina (Hb) < 11 g/dL e níveis deficientes/baixos de vitamina A por retinol sérico < 1,05 µmol/L. Resultados: Nãoocorreram déficitsnas relações de peso/altura, peso/idade e índice de massa corporal (IMC) no grupo de crianças em AME > 6meses, enquanto no grupo de comparação esse índice foi de aproximadamente 0,5%. O déficit na relação altura/idade foi de aproximadamente 2,6% nos dois grupos. Na relação peso/altura e no IMC, os resultados variaram de 28,7 a 31,9% para excesso de peso no grupo de comparação. As médias de Hb, retinol sérico, peso e altura foram similares nos grupos. Discussão: A baixa prevalência (≤ 0,6%) de desnutrição energético proteica (DEP) nos dois grupos representa um achado, surpreendentemente, abaixo dos valores encontrados em população de referência de normalidade internacional, padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conclusão: As crianças que se mantiveram em AME após seis meses apresentaram situação nutricional equivalente àquelas com outras práticas de amamentação.


ABSTRACT: Introduction: Exclusive breastfeeding (BF), after the sixth month of life, as a single food source is not recommended. It is believed that it is not possible to supply the caloric needs of protein, iron and vitamin without adequate food supplementation. Objective: To comparethe nutritional statusof children withexclusive breastfeeding(BF)for more than 6monthsversuschildren with otherbreastfeeding practices. Method: Cross-sectionalexploratory studywith685children(39BF >6months and646with otherbreastfeeding practices).Situations ofanthropometricdeficit were considered by values< -2 in Z score, anemia evaluated by hemoglobin < 11 g/dL,and deficient/lowlevels ofvitamin A by serumretinol < 1.05 µmol/L. Results: There were nocases ofdeficitin the anthropometric ratios of weight/height, weight/age andbody mass index(BMI)among childrenBF > 6months,while the comparison group was approximately 0.5%. In theheight/ageratio,the deficitwasaround 2.6% in both groups.Inthe weight/height ratioand BMI,the resultsranged from28.7 to 31.9% foroverweight in group comparisson. TheaverageHb, serumretinol, weightand heightwere similarbetween thegroups. Discussion: The low prevalence (≤ 0.6%) of protein energy malnutrition in both groups represents a surprising finding, below the values found in reference to normal international reference, WHO standard. Conclusion: Children who maintained BF after six months exhibited equivalent nutritional status to those of children with other breastfeeding practices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Estado Nutricional , Suplementos Nutricionais/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Desenvolvimento Infantil , Antropometria , Saúde da Criança , Estudos Transversais , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;40(6): 354-359, June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958998

RESUMO

Abstract The offer of the maternal breast to the baby is an unquestionable right of mothers and their children, and all efforts should bemade to promote, follow and maintain exclusive breastfeeding for up to 6months and supplement it until the child completes 2 years of age. Many publications are available in the literature about the qualities of breast milk, its benefits and health repercussions, stimulating the practice of breastfeeding and supporting campaigns for its implementation. However, although it is widely known that breastfeeding is an important step in the reproductive process of women and its practice offers benefits to both mother and child, most of the available information highlights the benefits of breast milk for children, while mention of the effects of breastfeeding on the health of the mother is usually neglected. Thus, the objective of the present study is to highlight the multiple benefits of breastfeeding for the physical and emotional health of the nursing mother. The authors consulted articles published in the databases PubMed, Virtual Health Library andWeb of Science using the keywords breastfeeding, breast milk, lactation and maternal health.


Resumo A oferta do seio materno às crianças éumdireito inquestionável dasmães e de seus filhos, e todos os esforços devem ser feitos no sentido de promover, acompanhar e manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até que a criança complete 2 anos de idade. A literatura apresenta incontáveis publicações acerca das qualidades do leite materno, seus benefícios e repercussões para a saúde, estimulando a prática do aleitamento materno e embasando campanhas. Porém, mesmo sendo de conhecimento geral que a amamentação é uma importante etapa no processo reprodutivo da mulher e que sua prática oferece benefícios para mãe e filho, a grande maioria das informaçõesdestacamosbenefíciosque o leitematernooferece às crianças, esquecendo-se de mencionar todas as repercussões que o aleitamento materno traz para a saúde da mãe. Assim, o objetivo deste artigo édestacar os inúmeros benefícios que o aleitamentomaterno proporciona à saúde física e emocional da lactante. Para tanto, os autores consultaram artigos publicados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science utilizando as palavras-chave aleitamentomaterno, leitematerno, lactação e saúdematerna.


Assuntos
Humanos , Feminino , Aleitamento Materno , Lactação , Saúde da Mulher
20.
São Paulo; s.n; s.n; 2018. 148 p. graf, tab.
Tese em Inglês | LILACS | ID: biblio-883222

RESUMO

Human milk is recognized as the main component for growth, metabolism, and immune development in infants. Furthermore, during lactation, human milk is an important source of microorganisms for the intestinal colonization of newborns. Mother-related factors have been associated with the human milk microbiota composition. Nevertheless, apparently, there has not been any study in which the maternal diet was evaluated as a modulator of the human milk microbiota. Therefore, the aim of this study was to investigate the impact of the maternal diet on the human milk microbiota composition of healthy women, and subsequently, to evaluate the effect of fructooligosaccharides supplementation on the human milk microbiota. This study consisted of two parts; the first was a cross-sectional study, including 94 lactating women recruited at the University Hospital of the University of São Paulo (HU/USP), to investigate the association between the maternal nutrient intake during pregnancy and lactation over the first month and the human milk microbiota. The second part consisted of a randomized, placebo-controlled clinical trial with 53 lactating, classified as FOS group (n = 28), which received 4.5 g of fructooligosaccharides + 2 g of maltodextrin or placebo group (n = 25), which received 2 g of maltodextrin, over a period of 20 days. The DNA was isolated and used as template for amplification and sequencing by the Illumina MiSeq® System. Overall, the maternal diet during lactation ("short-term" food intake) influenced specific bacterial groups, including positive correlations between polyunsaturated fatty acids/linoleic fatty acids and Bifidobacterium. However, only the maternal diet during pregnancy ("long-term" food intake) was statistically significant (p = 0.02) for the clustering analyzes (community structure analyzes), in which higher levels of vitamin C intake during pregnancy was related to cluster 2, driven by the Staphylococcus genus. After the intervention period on the maternal diet, no differences were found for relative abundance of genera between the placebo and the FOS groups. However, the distances of the trajectories covered by the samples from the beginning to the end of the supplementation was higher for the FOS group (p = 0.0007). According to our results, the maternal age affects the response for FOS supplementation (p = 0.02), though no patterns in the differences of relative abundances were found between the groups. Our results suggest that the maternal diet may influence the human milk microbiota, and the diet during pregnancy is a stronger factor over the bacterial community structure. Minor changes were found by the maternal short-term food intake or the maternal intervention with the prebiotic, and the changes seem to be individual-dependent and influenced by the maternal age, particularly in the intervention study


O leite humano é, reconhecidamente, o principal componente para o crescimento e o desenvolvimento metabólico e imunológico de lactentes. Adicionalmente, durante a lactação, o leite humano consiste em uma importante fonte de micro-organismos para a formação da microbiota intestinal de neonatos. Fatores relacionados à mãe têm sido associados à composição da microbiota do leite humano. Entretanto, poucos estudos avaliaram a dieta materna como componente modulador da microbiota do leite humano. Os objetivos deste estudo foram investigar o impacto da dieta materna sobre a composição da microbiota do leite humano de mães saudáveis e, posteriormente, avaliar a influência da intervenção com fruto-oligossacarídeo na microbiota do leite humano, durante 20 dias de lactação. O estudo foi dividido em duas partes; a primeira parte consistiu de um estudo transversal, com 94 lactantes atendidas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU/USP), a fim de investigar a associação entre o consumo materno de nutrientes durante a gestação e durante o primeiro mês de lactação e a microbiota do leite humano. A segunda parte consistiu em um ensaio clínico, aleatorizado, placebo-controlado, com 53 lactantes, classificadas em grupo FOS, que recebeu 4.5 g de fruto-oligossacarídeo + 2 g de maltodextrina (n = 28) ou grupo placebo, que recebeu 2 g de maltodextrina (n = 25), suplementados por 20 dias. O DNA das amostras de leite foi isolado e utilizado como molde para amplificação e sequenciamento em Illumina MiSeq® System. Em geral, a dieta materna durante a lactação (consumo a curto prazo) apresentou influência pontual sobre diversos grupos de micro-organismos, incluindo correlações positivas entre ácidos graxos poli-insaturados/linoleico e o gênero Bifidobacterium. No entanto, somente a dieta materna durante a gestação (consumo a longo prazo) foi estatisticamente significante (p = 0.02) para as análises de agrupamento das amostras (análises de estrutura de comunidade), sendo o maior teor de vitamina C consumido durante a gestação relacionado ao agrupamento 2, direcionado por maiores populações do gênero Staphylococcus. Após o período de intervenção na dieta materna, não foram encontradas diferenças entre a abundância relativa de gêneros entre os grupos placebo e FOS. No entanto, as distâncias do percurso das amostras do início até o final da suplementação foram maiores para o grupo FOS (p = 0.0007). De acordo com os resultados, a idade materna influencia essa resposta à suplementação por FOS (p = 0.02), embora, não tenham sido encontrados padrões nítidos nas diferenças de abundância relativa entre os grupos. Os resultados obtidos sugerem que a dieta materna consiste em um fator de modulação da microbiota do leite humano, sendo a dieta durante a gestação um fator mais intenso sobre a estrutura da comunidade bacteriana do leite humano. No entanto, o consumo a curto prazo ou a intervenção alimentar com prebiótico sobre a dieta materna apresentou influência pontual sobre a dinâmica da microbiota do leite, ainda que mudanças observadas sejam indivíduo-dependentes e influenciadas pela idade materna, como no caso do estudo de intervenção


Assuntos
Humanos , Feminino , Nutrição Materna , Microbiota/fisiologia , Oligossacarídeos , Lactação , Ensaio Clínico , Leite Humano/metabolismo
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