Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Pesqui. vet. bras ; 38(9): 1772-1780, set. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976508

RESUMO

Linfomas foliculares são uma rara forma de distúrbio linfoproliferativo descrita em medicina veterinária. Juntamente com a não reconhecida ocorrência dos linfomas de Hodgkin em cães, essa é a maior diferença acerca de linfoma entre humanos e cães. O objetivo deste artigo é descrever os achados epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos vistos em cinco cães com linfoma folicular. Destes, dois eram machos (40%) e três eram fêmeas (60%). A idade dos cães afetados variou de 11 a 13 anos. Quatro dos cinco (80%) cães eram de raça pura e um (20%) não tinha raça definida. Todos os cães apresentaram linfadenomegalia generalizada e esplenomegalia, o que incluiu os casos como linfoma multicêntrico. Na necropsia, os linfonodos e o baço demonstraram um padrão nodular à superfície de corte, caracterizado por dezenas a centenas de nódulos brancos, multifocais ou coalescentes e de tamanhos variáveis. Na superfície natural do baço, frequentemente (4/5, 80%), havia miríades de pontos brancos, multifocais ou coalescentes, de tamanhos variáveis. Na histopatologia, os tumores foram confirmados como linfomas foliculares. Todos os casos eram Grau III, sendo dois (40%) incluídos como IIIa e outros três (60%) como IIIb. Em um caso (1/5, 20%), o linfoma folicular foi considerado como IIIb variante de pequenos centroblastos semelhantes aos linfócitos neoplásicos vistos no linfoma de Burkitt. Os linfomas foram validados como tendo origem em células B através da imuno-histoquímica, utilizando anticorpos anti-CD20. Os casos de linfomas foliculares descritos comportaram-se de forma agressiva e levaram os pacientes à morte.(AU)


Follicular lymphomas are a rare form of lymphoproliferative disorder described in veterinary medicine. Together with the probable non-existence of Hodgkin's lymphomas in dogs, this is the biggest difference about lymphoma between humans and dogs. The aim of this article is to describe the epidemiological, clinical and anatomopathological findings observed in five dogs with follicular lymphoma. Of the five dogs with follicular lymphoma, two were male (40%) and three were female (60%). The age of affected dogs ranged from 11 to 13 years. Four of the five (80%) dogs were purebred and one (20%) had no defined breed. All dogs presented generalized lymphadenomegaly and splenomegaly, which included cases as multicentric lymphoma. At necropsy, the lymph nodes and the spleen demonstrated a nodular pattern at the cut surface, characterized by tens to hundreds of white nodules of variable size, multifocal or coalescing. On the natural surface of the spleen, often (4/5, 80%), there were myriads of white, multifocal or coalescing dots of varying sizes. In histopathology, the tumors were confirmed as follicular lymphomas. All cases were Grade III, two (40%) included as IIIa and three (60%) as IIIb. In one case (1/5, 20%), follicular lymphoma was considered as a IIIb variant of small centroblasts similar to the neoplastic lymphocytes seen in Burkitt's lymphoma. Lymphomas were validated as having origin in B cells through immunohistochemistry, using anti-CD20 antibody. The cases of follicular lymphomas described behaved aggressively and led the patients to death.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Estudos Epidemiológicos , Cães/anatomia & histologia , Linfoma Folicular
2.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 68(1): 1-9, jan.-fev. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-771895

RESUMO

Lymphoma is the most common hematopoietic malignancy in dogs and one of the most frequent among all neoplastic diseases in this species. It can occur in several anatomical locations with distinct histological and immunophenotypes. Depending on the host immune response towards the tumor, prognosis information could be collected. Because its well established immunosuppressant, antitumor activity, the function of regulatory T cells (Tregs) in canine neoplasias has been investigated. In this study, we sought to quantify, using flow cytometry, the Tregs subpopulation in peripheral blood of healthy dogs (10) and in those diagnosed with type-B (14) and type-T (8) multicentric lymphoma before (at diagnosis) and after the first cycle (5-week) of 19-week Madison-Wisconsin (MW) protocol of chemotherapy. Our results indicated that dogs with lymphoma showed higher percentage of Tregs (18,84±2,56) when compared to healthy dogs (4,70±0,50) (P<0,01). In addition, 5-week chemotherapy treatment reduced the Tregs subpopulation (7,54±1,08) to levels similar to control (4,70±0,50) (P>0,05). There was no difference in Tregs percentage between B-type (17,45±2,77) and T-type (21,27±5,27) lymphoma (P>0,05). With this, we conclude that canine lymphoma increases Tregs in the peripheral blood and the MW protocol of chemotherapy reduces this cell subpopulation to control values.


O linfoma é a neoplasia hematopoiética mais comum nos cães e uma das mais frequentes, dentre todas as neoplasias, nesta espécie. Apresenta-se em diversas localizações anatômicas e pode apresentar classificações histológicas e imunofenotipos distintos. Dependendo da resposta imune do paciente frente à instalação de um tumor, algumas informações sobre o prognóstico podem ser obtidas. Atualmente, as células T reguladoras (Tregs) vêm sendo estudadas em algumas neoplasias caninas, por seu comprovado potencial imunossupressor, principalmente por inibir a resposta antitumoral. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos quantificar, por citometria de fluxo, as células Tregs em sangue periférico de cães com linfoma multicêntrico de imunofenótipos B e T, respectivamente 14 e 8 cães, no momento do diagnóstico e após o primeiro ciclo de quimioterapia antineoplásica com o protocolo Madison-Wisconsin (MW) de 19 semanas adaptado, e comparar com cães saudáveis (n=10), buscando quantificá-las em cães com linfoma de diferentes imunofenótipos antes e após a 5ª semana do protocolo MW. Os resultados mostraram que cães com linfoma apresentaram uma porcentagem significativamente maior de Tregs (18,84±2,56) quando comparada aos cães sem neoplasia (4,70±0,50) (P<0,01). Além disso, após a quinta semana de tratamento houve uma significante redução da população de Tregs (7,54±1,08), atingindo valores semelhantes a dos cães controle (4,70±0,50) (P>0,05). Não houve diferença nas Tregs em relação aos imunofenotipos B (17,45±2,77) e T (21,27±5,27) (P>0,05). Concluiu-se que o linfoma em cães leva a um aumento de células Tregs e que o tratamento com o protocolo quimioterápico MW reduz significativamente as células Tregs em sangue periférico, atingindo valores próximos aos dos cães saudáveis.


Assuntos
Animais , Cães , Linfoma de Células T/veterinária , Neoplasias Hematológicas/veterinária , Prognóstico , Tratamento Farmacológico/veterinária , Técnicas Histológicas , Histologia , Imunossupressores , Imunofenotipagem/veterinária , Linfócitos T Reguladores
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA