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1.
RECIIS (Online) ; 13(1): 7-12, jan.-mar. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-987692

RESUMO

A comunicação no campo da saúde é um imperativo ético e, no caso da comunicação sobre riscos, seguiu longa trajetória, que levou de modalidades unidirecionais de transmissão de informação de especialistas para a população à paulatina participação do público, de modo a incentivar a alfabetização nesse âmbito como precondição para modificar práticas visando à promoção da saúde. Na perspectiva das ciências sociais, em um primeiro momento, a contribuição maior veio da psicologia cognitiva, sobretudo das pesquisas baseadas na psicometria. A psicologia social entra nesse campo mais tardiamente, sendo objetivo desta nota de conjuntura pontuar as contribuições dos estudos sobre linguagens dos riscos, mais especificamente a respeito das distintas tradições discursivas, a fim de entender os processos de produção de sentido sobre riscos na vida cotidiana, propondo que a mediação psicossocial é relevante para romper com a dicotomia entre especialistas e leigos.


Communication in the field of health is an ethical imperative, and in the case of risk communication, it has followed a long path that has led from unidirectional modalities of transmitting information from specialists to the population to the gradual participation of the public to encourage health literacy as a precondition for modifying practices aiming at health promotion. From the perspective of the social sciences, the major contribution first came from cognitive psychology, especially from psychometry-based research. Social psychology enters this field much later, and the objective of this conjuncture note is to highlight the contributions of research on risk languages, more specifically in regard to the different discursive traditions, as a way of understanding the processes of production of meaning about risks in daily life, suggesting that psychosocial mediation is relevant to ending the dichotomy between experts and lay people.


La comunicación en el campo de la salud es un imperativo ético y, en el caso de la comunicación sobre riesgos, siguió una larga trayectoria que llevó de modalidades unidireccionales de transmisión de información de especialistas para la población a la paulatina participación del público para incentivar la alfabetización en salud como condición imprescindible de la modificación de prácticas para la promoción de la salud. En la perspectiva de las ciencias sociales, en un primer momento la contribución mayor ha venido de la psicología cognitiva, sobre todo de las investigaciones basadas en la psicometría. La psicología social entra en ese campo más tardíamente y el objetivo de esta nota de coyuntura es resaltar las contribuciones de los estudios sobre lenguajes de los riesgos, de una manera más específica sobre las distintas tradiciones discursivas, de forma que se pueda entender los procesos de producción de sentido sobre riesgos en la vida cotidiana, proponiendo que la mediación psicosocial es relevante para romper con la dicotomía entre especialistas y legos.


Assuntos
Humanos , Psicologia , Psicologia Social , Psicometria , Saúde , Risco , Comunicação em Saúde , Letramento em Saúde , Mídias Sociais , Promoção da Saúde
2.
Psicol. reflex. crit ; 21(1): 1-10, 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485289

RESUMO

Este artigo visa contribuir para a compreensão das maneiras de falar de risco na mídia, apoiando-se no referencial teórico da Psicologia Social discursiva. Duas estratégias complementares de investigação foram utilizadas: análise diacrônica de amostra de revista de interesse geral (210 exemplares da Veja) e sincrônica de revistas destinadas a públicos variados (101 revistas). A análise da Veja focalizou as temáticas das matérias e anos de sua publicação. Para a amostra sincrônica foram priorizadas as temáticas das revistas de modo a entender o endereçamento a públicos distintos. A análise "no tempo" sugere que os glossários do risco-perigo e risco-probabilidade já estão consolidados e seu uso traz ressonâncias dos contextos históricos em que essas tradições tomaram forma. No enquadre do risco-aventura, vimos surgir novos vocábulos para referir-se às emoções dos esportes radicais ou posicionar aqueles que optam por correr risco. Esses usos da linguagem do risco são mais bem apreendidos no fluxo da comunicação em que o público tem cara: as revistas segmentadas.


This paper is a contribution to the understanding of risk-talk in the media from a theoretical perspective of discursive Social Psychology. Two complementary strategies were used: diachronic analysis of a sample of a magazine of general interest (210 issues of Veja) and synchronic analysis of magazines directed to various types of people (101 magazines). For Veja, the analysis focused on article themes and date of publication. For the synchronic sample, priority was given to how risk is presented to different kinds of public. The analysis "over time" suggests that risk as danger and risk as probability glossaries are already well established and their use is a resonance of the historic contexts in which this tradition took shape. New repertoire emerges in the tradition of risk as adventure to refer to emotions associated with radical sports or to people who choose to take risks. This use of language is best seen in the flow of communication in which the public has a face, as in magazines directed to specific segments of the public.


Assuntos
Linguística , Publicação Periódica , Risco , Meios de Comunicação de Massa
3.
Estud. psicol. (Natal) ; 12(1): 13-21, jan.-abr. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-468051

RESUMO

Este artigo visa entender como a linguagem dos riscos, nas suas diferentes tradições (risco-perigo, risco-probabilidade e risco-aventura), é utilizada para vender produtos em anúncios veiculados em revistas vendidas em bancas. Com esse objetivo, tomamos os anúncios como gêneros de discurso que fazem circular materialidades (artefatos cotidianos) passíveis de comercialização (na forma de bens simbólicos) e que são necessariamente endereçados a públicos específicos. Foi definida uma amostra de 101 revistas com base nas categorias utilizadas pelo Anuário de Mídia - Revistas. A análise levou em consideração as palavras empregadas nos anúncios, a categoria de produtos e a temática da revista. Conclui-se que, embora os riscos vendam produtos, trata-se mais do controle de riscos potenciais do que de apologia do risco. Mesmo quando os produtos são associados ao risco-aventura, vendem-se, de fato, emoções associadas à experiência do risco que são sustentadas por uma diversidade de estratégias de segurança.


The aim of this research was to understand how the discursive traditions (risk as danger; risk as probability and risk as adventure) of the language of risk are used in magazine advertisements. Advertisements were defined as genres of discourse that put into circulation materiality (quotidian artifacts) that can be commercialized (as symbolic goods) and are necessarily addressed to a specific public. A sample of 101 magazines was defined using the categories of the Anuário de Mídia - Revistas. The analysis took into account the words used in the advertisements, the category of goods been advertised and the type of magazine in which they appeared. Although risk does sell products, the focus tends to be on risk control rather than on an apology of risk. Even when products are associated to risk as adventure, what is being sold is the sensation of risk counterbalanced by a diversity of safety strategies.


Assuntos
Linguística , Marketing , Meios de Comunicação de Massa , Publicação Periódica , Propaganda , Publicidade , Fatores de Risco
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