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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(7): 2673-2682, jul. 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278794

RESUMO

Resumo Iniciação sexual é um processo gradual de experimentação e aprendizado do repertório cultural sobre gênero, reprodução, contracepção, violência sexual, entre outros temas que circundam a sociabilidade juvenil. Ao contrário da perspectiva da abstinência sexual como panaceia para redução da "gravidez precoce" no Brasil, postula-se a abordagem da justiça reprodutiva como framework para enfrentar iniquidades em saúde no planejamento reprodutivo. Discutem-se desafios às políticas públicas de saúde para amparar adolescentes e jovens em suas trajetórias sexuais e reprodutivas, privilegiando a dimensão da interseccionalidade. O foco recai nas iniciativas institucionais públicas de oferta de métodos contraceptivos hormonais reversíveis de longa duração (LARC) no Sistema Único de Saúde, na última década. Do ponto de vista metodológico, tal reflexão se apoia em material empírico oriundo de pesquisa antropológica documental sobre tecnologias contraceptivas, no intuito de problematizar o que chamamos de "oferta seletiva" de tais dispositivos e seu viés discriminatório e estigmatizante. A defesa da ampliação da oferta contraceptiva no SUS, com acesso universal de todas as mulheres à LARC, distancia-se do que designamos como "coerção contraceptiva" em determinados grupos sociais.


Abstract Sexual initiation is a gradual process of experimentation and learning the cultural repertoire of gender, reproduction, contraception, sexual violence and other topics surrounding youth sociability. Unlike sexual abstinence-based approaches promoted as a panacea for reducing "early pregnancy" in Brazil, reproductive justice is posited as a framework for addressing health inequities in family planning. This article discusses the challenges faced by public health policies in supporting adolescents and young people in their sexual and reproductive trajectories, drawing on the concept of intersectionality. We focus on public institutional initiatives providing long-acting reversible contraceptives (LARC) on the Brazilian Unified Health System (SUS) implemented over the last decade. We conducted a documentary anthropological study drawing on empirical data on contraceptive technologies in order to problematize what we call the "selective provision" of these devices and discriminatory and stigmatizing practices. Advocating the expansion of the provision of contraception on the SUS, with universal access to LARC for all women, distances itself from what we call "contraceptive coercion" among specific social groups.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Justiça Social , Serviços de Planejamento Familiar , Reprodução , Brasil , Anticoncepção
2.
Artigo | IMSEAR | ID: sea-207715

RESUMO

The trends in the acceptability of contraceptives is globally shifting from permanent sterilisation to long acting reversible contraceptive (LARC). With the increasing use of IUCD, the knowledge of its common and rare complications has become pertinent. One of them is cervical perforation in which strings are mostly visible and hence it can be easily missed. Here we present a rare case of cervical perforation which was timely detected before it could have caused more damage. A patient complaining of IUCD associated pain should undergo thorough examination and a probability of perforation should be kept in differential diagnosis despite string visibility. A clinician has to be more vigilant about this rare complication to prevent damage to cervix and avoid unwanted pregnancy.

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(5): 210-217, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787656

RESUMO

Abstract Introduction Women require effective contraception until they reach menopause. The long acting reversible contraceptives (LARC) and the depot-medroxyprogesterone acetate (DMPA, Depo-Provera(r), Pfizer, Puurs, Belgium) are great options and can replace possible sterilizations. Purpose To assess the relationship between the use of LARCs and DMPA and terminations ascribed to menopause and sterilizations in a Brazilian clinic. Methods We reviewed the records of women between 12 and 50 years of age attending the clinic that chose to use a LARC method or DMPA. Cumulative termination rates due to sterilization or because the woman had reached menopause were computed using single decrement life-table analysis over 32 years. We also examined all records of surgical sterilization at our hospital between the years 1980-2012. Results Three hundred thirty-two women had continuously used the same contraceptive until menopause, and 555 women had discontinued the method because they or their partners underwent sterilization. From year 20 to year 30 of use, levonorgestrel intrauterine-releasing system (LNG-IUS - Mirena(r), Bayer Oy, Turku, Finland; available since 1980), copper intrauterine device (IUD - available since 1980) and DMPA users showed a trend of cumulative higher discontinuation rates due to menopause when compared with the discontinuation rates due to sterilization. Over the study period, a steep decline in the use of sterilization occurred. Conclusion Over the past 15 years of research we have observed a trend: women usually preferred to continue using LARC methods or DMPA until menopause rather than decide for sterilization, be it their own, or their partners'. The annual number of sterilizations dropped in the same period. The use of LARC methods and DMPA until menopause is an important option to avoid sterilization, which requires a surgical procedure with potential complications.


Resumo Introdução Mulheres necessitam de contracepção até atingirem a menopausa. Os contraceptivos reversíveis de longa duração e o acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) são ótimas opções para substituir possíveis esterilizações. Objetivo Avaliar a relação entre o uso de contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs) e AMPD com terminações atribuídas à menopausa e a esterilizações em uma clínica brasileira. Métodos Revisamos os registros de mulheres entre 12 e 50 anos de idade atendidas em clínica e que escolheram usar LARC ou AMPD. Índices de terminação acumulada devido à esterilização ou à menopausa foram computados usando análise de tabela de vida durante 32 anos. Também examinamos todos os registros de cirurgias de esterilização em nosso hospital no período de 1980 a 2012. Resultados Trezentas e trinta e duas mulheres usaram continuamente o mesmo contraceptivo até a menopausa, e 555 mulheres não deram continuidade ao método pelo fato de elas ou seus parceiros terem se submetido à esterilização. De 20 a 30 anos de uso, usuários de sistema intrauterino de levonorgestrel, dispositivo intrauterino de cobre e AMPD apresentaram tendência de maiores índices de descontinuidade devido à menopausa quando comparados a índices de descontinuidade devido à esterilização. No período de estudo, ocorreu um declínio acentuado no uso de esterilização. Conclusão Nos últimos 15 anos do estudo, foi observada uma tendência na qual mulheres optaram mais por continuar usando LARC ou AMPD até a menopausa do que pela esterilização própria ou de seus parceiros. O número anual de esterilizações caiu no mesmo período. O uso de LARC e AMPD até a menopausa é uma opção importante para evitar a esterilização, que exige um procedimento cirúrgico com potenciais complicações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anticoncepcionais Femininos , Contracepção Reversível de Longo Prazo/estatística & dados numéricos , Acetato de Medroxiprogesterona , Menopausa , Esterilização Reprodutiva , Brasil
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