Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Estud. av ; 31(90): 199-214, mai.-ago. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-891907

RESUMO

RESUMO O presente artigo dedica-se a uma leitura dos doze "Poemas da Negra" de Mário de Andrade, escritos em 1928 e publicados em 1930 na obra Remate de males. A análise e a interpretação do conjunto amoroso nascem dos estudos do manuscrito Preto no acervo do escritor (Grillo, 2010), salvaguardado no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP), e seguem indicações de Gilda de Melo e Souza (2005). A estudiosa aponta para que se faça uma leitura dos poemas a contrapelo do que ela denomina "poesia do senhor do engenho". De fato, em um dos mais belos versos amorosos de Mário de Andrade, o poeta desenvolve na poesia modernista uma nova dicção a respeito da negra, na medida em que o eu lírico a eleva a um plano cósmico, igualando o eu poético e a musa de azeviche.


ABSTRAR This article is dedicated to a reading of the twelve "Poemas da Negra" by Mário de Andrade, written in 1928 and published in 1930 in the book Remate de males. The analysis and interpretation of the love collection derive from studies of the manuscript Preto in the writer's collection (Grillo, 2010), safeguarded in the Institute of Brazilian Studies (IEB-USP), and follow indications of Gilda de Melo e Souza (2005). This scholar points out that the poems should be read against what she calls the "poetry of the plantation master". Indeed, in one of Mário de Andrade's most beautiful love verses, the poet develops a new Modernist diction about the black woman, insofar as the lyrical self elevates her to a cosmic plane, equating the poetic self and the black muse.


Assuntos
Mulheres , Poesia , Literatura , Literatura Moderna , Antropologia Cultural
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA