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1.
Rev. AMRIGS ; 60(4): 377-380, out.-dez. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-847866

RESUMO

Introdução: A atresia de coana (AC) é a anomalia nasal congênita mais comum. Estima-se a incidência de 1 caso para cada 8000-10000 nascidos vivos. Relato do caso: Paciente feminina, 9 anos, com obstrução nasal em fossa nasal direita (FND) desde o nascimento. Apresentava roncos e apneia em vigência de infecção de via aérea superior. À rinoscopia anterior direita, secreção hialina abundante. À videonasoendoscopia flexível não foi possível visualizar cavum pela FND, observando-se estase de secreção em região posterior; à esquerda cavum livre, sem lesão expansiva. Tomografia de nariz e seios paranasais evidenciou atresia de coana mista à direita. Foi realizada cirurgia para correção da malformação. Após 30 dias, observou-se reestenose do cavum. Na reintervenção, a coana foi ampliada com remoção do osso palatino e do septo posterior, realizada dilatação com balão e posicionado molde de silicone. Realizada aplicação de Mitomicina. A remoção do molde foi feita em bloco cirúrgico após 42 dias, com permeabilidade coanal preservada. Nasofibroendoscopia após 6 meses mostrou fossas nasais pérvias. Discussão: Ainda há controvérsias na literatura quanto à efetividade das diferentes técnicas cirúrgicas e ao uso de stents e de agentes antineoplásicos no pós-operatório. Neste relato, a dilatação com balão pode ter contribuído para o sucesso da cirurgia, porém o molde foi fundamental para evitar a reestenose. Considerações finais: O uso do molde mostrou um excelente resultado nesta reintervenção de correção de atresia de coana. A baixa reação inflamatória e o sucesso do pós-operatório mostraram que esta é uma opção a ser utilizada para evitar a reestenose (AU)


Introduction: Choanal atresia (CA) is the most common congenital nasal anomaly. Its incidence is estimated as 1 case for every 8,000-10,000 live births. Case report: Female patient, 9 years old, with obstruction in the right nasal cavity (RNC) since birth. She presented snoring and apnea in the presence of upper airway infection. At right anterior rhinoscopy, abundant hyaline secretion. Flexible videonasoendoscopy failed to visualize cavum through RNC, with secretion stasis in posterior region; left cavum free, without expansive lesion. Tomography of the nose and paranasal sinuses revealed mixed choanal atresia on the right. Surgery was performed to correct the malformation. Thirty days later, restenosis of the cavum was observed. At reoperation the choana was enlarged with removal of the palatine bone and posterior septum, balloon dilatation was performed and a silicone cast was positioned. Mitomycin application was performed. Removal of the cast was done in surgical ward after 42 days, with preserved choanal permeability. Nasofibroscopy at 6 months postoperatively showed permeable nasal cavities. Discussion: There is still controversy in the literature regarding the effectiveness of different surgical techniques and the use of stents and anti-neoplastic agents in the postoperative period. In this report, balloon dilatation may have contributed to the success of the surgery, but the cast was crucial to avoid restenosis. Final considerations: The use of the cast had an excellent outcome in this re-intervention of choanal atresia correction. The low inflammatory reaction and postoperative success have shown that this is an effective option to be used to avoid restenosis (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Atresia das Cóanas/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/métodos , Atresia das Cóanas/diagnóstico , Constrição Patológica/cirurgia
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