RESUMO
ABSTRACT Early embryonic mortality is one of the main sources of reproductive wastages and major constraints for full exploitation of the production potential of livestock. The survivality of embryo during early embryonic life is mostly dependent on the efficiency with which the maternal recognition of pregnancy (MRP) is established. Maternal recognition of pregnancy involves molecular dialogue between the trophoblast of conceptus and uterine endometrium. Embryonic development to the blastocyst stage and uterine differentiation to the receptive environment are crucial for successful establishment of the embryo-uterine cross-talk that leads to the initiation and progression of successful implantation. Unravelling the complex intricate molecular and cellular dialogues between the conceptus and uterine environment will facilitate development of strategies to augment early embryo survivality.
RESUMO
O reconhecimento materno da gestação é o período em que o concepto sinaliza sua presença para a mãe. Em ruminantes, este período coincide com o alongamento do embrião e a máxima produção de interferon-tau (IFNT). O IFNT produzido pelo concepto age via parácrina no útero inibindo a expressão dos receptores de estrógenos (ESR1) e de ocitocina (OXTR) no epitélio luminal do endométrio, evitando, assim, a liberação de pulsos luteolíticos de prostaglandina F2 alfa (PGF2 ), hormonio responsável pelo início da luteólise. Além da sua ação durante o reconhecimento materno da gestação em ruminantes, o IFNT aumenta a expressão de vários genes estimulados por interferons (ISGs) no útero, no corpo lúteo (CL) e em células sanguíneas. Estudos recentes demonstraram que o IFNT possui ação endócrina no CL ovino e também estende o ciclo estral (pseudo gestação) além do dia 32 após a infusão de IFNT recombinante ovino (roIFNT) na veia uterina. A comprovação da saída de IFNT do útero pela veia uterina sugere que a ação endócrina do IFNT possa ser um mecanismo complementar ao mecanismo intrauterino de reconhecimento materno da gestação. A ação direta do IFNT em tecidos extrauterinos estimula a expressão de ISGs que, no CL, podem estar envolvidos com a resistência luteal à ação luteolítica da PGF2a.
Maternal recognition of pregnancy is the period when the conceptus signals its presence to the dam. In ruminants, it requires conceptus elongation, which coincides with maximum production of interferon-tau (IFNT). Conceptus IFNT acts in a paracrine manner silencing estrogen receptor alpha (ESR1) and oxytocin receptor (OXTR) in the luminal epithelium, thus preventing luteolytic prostaglandin F2 alpha (PGF2 ) pulses. Besides its role during maternal recognition of pregnancy, IFNT induces the expression of several interferon stimulated genes (ISGs) in the endometrium, corpus luteum (CL) and blood cells. Recently, it was suggested an endocrine role for IFNT during the period of maternal recognition of pregnancy in sheep. It was demonstrated that infusion of IFNT into the uterine vein can extend the estrous cycle beyond 32 days. This direct action of IFNT in extrauterine tissues induces ISGs expression, which might be involved in the rescue of the CL from the luteolytic effects of PGF2 pulses.