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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 104 p. graf, ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1425472

RESUMO

A doença renal crônica (DRC) é uma condição clínica de alto risco cardiovascular e os pacientes nos estágios mais avançados da doença que dependem de terapia renal substitutiva frequentemente tem prejuízo cardiorespiratório, níveis elevados de pressão arterial (uso de múltiplas medicações para controle), modulação autonômica prejudicada e graus variados de inflamação. Deste modo este estudo tem como objetivo verificar se o exercício físico aeróbio intradialítico tem impacto em modificar estas alterações. Os pacientes foram selecionados em duas unidades de hemodiálise em São Luís do Maranhão, Brasil, entre junho de 2016 e outubro de 2019, e foram alocados conforme aceitação em grupo controle (GC) e grupo exercício (GE). O GE foi submetido a treinamento aeróbio com bicicleta por um período de 12 semanas. Avaliação física antropométrica, teste de caminhada de 6 minutos (TC6m), ecocardiograma, eletrocardiograma com análise da variabilidade da frequência cardíaca e medidas laboratoriais foram realizadas incluindo interleucina 6 (IL6) antes e após 12 semanas em ambos os grupos. Trinta e um pacientes foram avaliados 15 pacientes no grupo controle (GC) e 16 pacientes no grupo exercício (GE). Após 12 semanas de treinamento houve diminuição da pressão arterial sistólica do grupo exercício em relação ao basal (129,8 ± 9,41mmHg vs 112,00 ± 12,0 mmHg p = 0,03). Não houve alterações na composição corporal e na maioria dos exames laboratoriais, exceto pelo aumento do KTV (índice de adequação de diálise) e diminuição do LDL colesterol no grupo exercício em relação ao grupo controle. No entanto, os níveis de HDL colesterol aumentaram (39,92 ± 6,1 mg/dL vs 48,00 ± 7,85 mg/dL p = 0,02) e IL6 diminuíram (4,56 ± 1,2 pg / mL vs 2,14 ± 1,0 pg / mL p = 0,02). Houve aumento da distância percorrida no teste de caminhada no grupo exercício (473,80 ± 98,6 metros vs 573,50 ± 74,22 metros p = 0,01). Na avaliação ecocardiográfica, verificou-se que no GE houve diminuição da pressão da artéria pulmonar estimada (31,38 ± 2,9 mmhg vs 24,2 ± 1,7 mmhg p = 0,001). Houve melhora na modulação autonômica no GE (RMSSD 11,7 ± 4,2 vs 18,4 ± 5,7 p=0,02), LFnu (52,9 ± 17,2 vs 32,0 ± 18,2 p=0,02) e HFnu (48,1 ± 17,2 vs 68,0 ± 18,2 p=0,01). Não foram evidenciados efeitos adversos e não houve abandono do treinamento. Baseados nestes resultados, é possível concluir que o exercício aeróbio intradialítico por 12 semanas pode melhorar parâmetros cardiorrespiratórios, hemodinâmicos e autonômicos, com boa aderência e sem eventos adversos, podendo ser usado como medida coadjuvante para melhora clínica destes pacientes.


Chronic kidney disease (CKD) is a clinical condition of high cardiovascular risk and patients in the more advanced stages of the disease who depend on renal replacement therapy often experience cardiorespiratory impairment, high blood pressure levels (use of multiple medications for control), modulation impaired autonomy and varying degrees of inflammation. Thus, this study aims to verify whether intradialytic aerobic exercise has an impact on modifying these variables. The patients were selected in two hemodialysis units in São Luís do Maranhão, Brazil, between May 2016 and October 2019, and were allocated according to acceptance in the control group (CG) and exercise group (EG). The group exercise was submitted to aerobic exercise with bicycle for a period of 12 weeks. Anthropometric physical evaluation, 6-minute walk test (6MWT), echocardiogram, electrocardiogram with analysis of heart rate variability (VFC) and laboratory measurements were performed including interleukin 6 (IL6) before and after 12 weeks in both groups. Thirty-one patients were evaluated 15 patients in the control group (CG) and 16 patients in the exercise group (EG). After 12 weeks of training, there was a decrease in systolic blood pressure in the exercise group compared to baseline (129.8 ± 9.41 mmHg vs 112.00 ± 12.0 mmhg p = 0.03). There were no changes in body composition and in most laboratory tests, except for an increase in KTV (dialysis adequacy index) and a decrease in LDL cholesterol in the exercise group compared to the control group. However, HDL cholesterol levels increased (39.92 ± 6.1 mg / dL vs 48.00 ± 7.85 mg / dL p = 0.02) and IL6 decreased (4.56 ± 1.2 pg / mL vs 2.14 ± 1.0 pg / mL p = 0.02). There was an increase in the distance covered in the walking test in the exercise group (473.80 ± 98.6 m vs 573.50 ± 74.22 m p = 0,01). In the echocardiographic evaluation, it was found that in the EG there was a decrease in the estimated pulmonary artery pressure (31.38 ± 2.9 mmhg vs 24.2 ± 1.7 mmhg p = 0.001). There was an improvement in autonomic modulation in the EG (RMSSD 11.7 ± 4.2 vs 18.4 ± 5.7 p = 0.02), LFnu (52.9 ± 17.2 vs 32.0 ± 18.2 p = 0.02) and HFnu (48.1 ± 17.2 vs 68.0 ± 18.2 p = 0.01). There were no adverse effects and training was not abandoned. Based on these results, it is possible to conclude that intradialytic aerobic exercise for 12 weeks can improve cardiorespiratory, hemodynamic, and autonomic parameters, with good adherence and without adverse events, and can be used as a supporting measure for the clinical improvement of these patients.


Assuntos
Exercício Físico , Diálise Renal/efeitos adversos , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Artéria Pulmonar/fisiopatologia , Pressão Sanguínea , Ecocardiografia , Interleucina-6 , Terapia de Substituição Renal , Eletrocardiografia , Pressão Arterial , Teste de Caminhada/instrumentação , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , HDL-Colesterol/química , LDL-Colesterol/química
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;42(2): 81-89, Feb. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098853

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to analyze cardiac autonomic modulation via spectral and symbolic analysis of heart rate variability (HRV) in women with polycystic ovary syndrome (PCOS) who were subjected to two consecutive tilt tests. Methods A total of 64 women were selected and divided into 2 groups: control (without PCOS), and PCOS. Concentrations of follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, prolactin, estradiol, homocysteine, sex hormone-binding globulin, thyroid stimulating hormone, fasting insulin, testosterone, androstenedione, and 17-hydroxyprogesterone levels, triglycerides, free androgen index (FAI), and homeostasis assessment model (HOMA-IR) were assessed. Cardiac autonomic modulation was evaluated by spectral and symbolic analyses during two consecutive tilt tests (two moments) and supine moments before, between and after (three moments) the tilt tests. Results Women with PCOS had higher fasting insulin, HOMA-IR indexes, testosterone and FAI. Additionally, we observed that the PCOS group had greater sympathetic autonomic cardiac modulation in supine 2, tilt 1, and supine 3 moments compared with controls. Conclusion Women with PCOS had higher autonomic sympathetic cardiac modulation even after a second tilt test. No adaptation to this provocative test was observed. Spectral analysis was more sensitive for identifying differences between groups than the symbolic analysis.


Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo analisar a modulação autonômica cardíaca por análise espectral e simbólica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) que foram submetidas a dois testes consecutivos de inclinação. Métodos Um total de 64 mulheres foram selecionadas e divididas em 2 grupos: controle (sem SOP) e SOP. Concentrações de hormônio folículo-estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, estradiol, homocisteína, globulina de ligação a hormônios sexuais, hormônio estimulante da tireóide, insulina em jejum, testosterona e androstenediona e níveis de 17-hidroxiprogesterona, triglicerídeos, índice de andrógeno livre (FAI) e homeostase modelo de avaliação (HOMA-IR) foram avaliados. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada por análises espectrais e simbólicas durante dois testes de inclinação consecutivos (dois momentos) e momentos supinos antes, entre e após (três momentos) os testes de inclinação. Resultados Mulheres com SOP apresentaram insulina em jejuM, índices HOMA-IR, testosterona e FAI mais altos. Além disso, observamos que o grupo PCOS apresentou maior modulação cardíaca autonômica simpática nos momentos supino 2, inclinado 1 e supino 3 em comparação aos controles. Conclusão Mulheres com SOP apresentaram modulação cardíaca simpática autonômica mais alta mesmo após um segundo teste de inclinação. Nenhuma adaptação a esse teste provocativo foi observada. A análise espectral foi mais sensível para identificar diferenças entre os grupos do que a análise simbólica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Síndrome do Ovário Policístico/fisiopatologia , Arritmias Cardíacas/complicações , Síndrome do Ovário Policístico/complicações , Síndrome do Ovário Policístico/sangue , Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico por imagem , Hormônio Luteinizante/sangue , Estudos de Casos e Controles , Teste da Mesa Inclinada , Hormônio Foliculoestimulante/sangue
3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 27(2): 18-27, abr.-jun.2019. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1008565

RESUMO

This study aimed to analyze both influence of aerobic fitness and active recovery in heart rate (HR) reduction after maximum exercise (i.e. maximum incremental test) in untrained young women. Seventeen women were evaluated (23.88 ± 4.85 years), divided by the medium of peak of consumption of oxygen (30.80 mL. kg-1.min-1), in higher or lower aerobic fitness obtained during a maximum incremental test performed on a cycle ergometer. The post-exercise recovery was performed actively and passively, on two randomly non-consecutive days. It was noticed that HR at 6th and from the 6th to 10th min after the passive and active recovery, respectively, was lower in the higher aerobic fitness group, beyond that, the values of %HR reduction from the 6th to 10th min at 6th min after passive and active recovery, respectively, were higher in the higher aerobic fitness group. After active recovery, HR in 8th and 9th min and %HR reduction of the 8th to 10th min were lower and higher, respectively (p<0.05) than passive recovery in the lower aerobic fitness group. In short, the aerobic fitness influenced HR reduction after maximum exercise in untrained young women, mainly, after passive recovery. Besides that, the active recovery showed benefits in HR reduction in lower aerobic fitness group....(AU)


O presente estudo teve como objetivo analisar a influência da aptidão aeróbia e recuperação ativa na redução da frequência cardíaca (FC) após o exercício máximo (teste incremental máximo) em mulheres jovens não treinadas. Foram avaliadas dezessete mulheres jovens (23,88 ± 4,85 anos), divididas pela mediana do consumo pico de oxigênio (30,80 mL∙kg-1 ∙min-1 ), em maior ou menor aptidão aeróbia obtida durante um teste incremental máximo. A recuperação pós-exercício foi realizada de forma ativa e passiva, em dois dias experimentais randomizados e não consecutivos. Foi observado que, a FC foi menor no grupo de maior aptidão aeróbia no 6º min após a recuperação passiva e do 6º ao 10º min após a recuperação ativa, além disso, os valores do percentual de redução da FC foram maiores no grupo de maior aptidão aeróbia do 6º ao 10º min e no 6º min após a recuperação passiva e ativa, respectivamente. Após a recuperação ativa, a FC no 8º e 9º min e o percentual de redução da FC do 8º ao 10º min foram menores e maiores, respectivamente (p <0,05) do que após a recuperação passiva no grupo com menor aptidão aeróbia. Em suma, a aptidão aeróbia influenciou na redução da FC pós-exercício máximo em mulheres jovens não treinadas, principalmente após a recuperação passiva. Além disso, a recuperação ativa auxiliou na redução da FC no grupo com menor aptidão aeróbia....(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Aptidão , Aerobiose , Frequência Cardíaca , Educação Física e Treinamento
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