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1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(2): 575-592, ago. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279563

RESUMO

Investigou-se a percepção de cinco terapeutas de família acerca da monoparentalidade feminina e o papel dos estudos de gênero em sua formação profissional. Para tanto, utilizou-se de entrevista individual semidirigida. A análise crítica de discurso com abordagem sistêmica foi empregada, enfatizando os micro e macroelementos presentes nos discursos. Os resultados indicaram uma defasagem de estudos de gênero na formação básica das profissionais, que foi em parte suprida pela formação em Terapia Familiar Sistêmica. Percepções contraditórias e complementares caracterizaram o processo de análise dos dados. Ao se referirem às mulheres chefes de família e às suas relações com o contexto socioambiental e familiar, as falas variaram entre vieses de patologia e de promoção de saúde. Tais variações foram divididas entre a visão clínica e psicossocial do fenômeno e exigiram um posicionamento crítico de análise dos dados.


We have investigated the perception of five family therapists about femaleheaded single parenting and the role of gender studies in their professional training. Both, an Individual semi-structured interview and the Critical Discourse Analysis together with a systemic approach emphasizing micro and macro elements present in the discourses were applied. The results indicated a lack of gender studies in the professionals’ basic training, which was partly compensated by the training in Systemic Family Therapy. Contradictory and complementary views were parts of the process of data analysis. When referring to female breadwinner and their relationships with environmental and family context, the discourses ranged from pathology biases and health promotion. Such variations were divided between clinical and psychosocial view of the phenomenon and required a critical positioning towards the data analysis.


Fue investigada la percepción de cinco terapeutas de familia acerca de la monoparentalidad femenina y el rol de los estudios de género en su formación profesional. Para tal fueron utilizadas entrevistas individuales semidirigidas. El análisis crítico del discurso siguiendo un enfoque sistémico fue utilizado, haciendo hincapié entre micro y macro elementos presentes en los discursos. Los resultados indicaron una insuficiencia de estudios de género en la formación básica de los profesionales, que fue compensada en parte por la formación en terapia familiar sistémica. Ideas contradictorias y complementarias caracterizan el proceso de análisis de datos. Cuando se hace referencia a mujeres jefas de familia y sus relaciones con el contexto ambiental y familiar, las intervenciones variaron entre sesgos de patología y promoción de la salud. Tales variaciones se dividieron entre el punto de vista clínico y psicosocial del fenómeno y exigieron un posicionamiento crítico del análisis de los datos.


Assuntos
Família Monoparental , Mulheres , Terapia Familiar , Terapeutas Ocupacionais
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