Fallo muscular en la hipertrofia con entrenamiento de contra resistencia: una revisión sistemática / Muscle failure in hypertrophy with resistance training: a systematic review

RESUMEN Objetivo: Determinar cuáles son los efectos que tiene el fallo muscular en el desarrollo de la hipertrofia en el entrenamiento de contra resistencia. Métodos: Estudio de tipo revisión sistemática, es decir, de enfoque cualitativo y de diseño no experimental. Se realizó una búsqueda sistemática en cinco bases de datos (Pubmed, Google Académico, ScienceDirect, Scopus, Sportdiscus). Después de analizar 405 estudios, fue preciso considerar su utilidad y relevancia con respecto a la revisión, así como también la credibilidad o experiencia del autor en la temática. Resultados: Después del cribado correspondiente y la evaluación metodológica 9 estudios cumplieron con los criterios de inclusión, según lo obtenido de esta revisión la utilización del Fallo Muscular (FM) no mostró beneficios adicionales en el aumento de la masa muscular. Además, se mostró que no existen diferencias significativas cuando se comparan cargas altas y bajas utilizando esta variable. Conclusión: Se determinó que la variable volumen es más importante en desarrollos hipertróficos independientemente de si un ejercicio se ejecuta o no hacia el fallo muscular, asimismo, es más beneficioso para la hipertrofia cuando las repeticiones no se llevan al fallo muscular si no se dejan cerca de este.

ABSTRACT Objective: To determine what are the effects of muscle failure on the development of hypertrophy in counter resistance training. Method: It is a systematic review type of study, that is, with a qualitative approach and a non-experimental design. A systematic search was carried out in 5 databases (Pubmed, Google Scholar, ScienceDirect, Scopus, Sportdiscus). After analyzing 405 studies, it was necessary to consider their usefulness and relevance in respect of the review, as well as the credibility or experience of the author on the subject. Results: After the corresponding screening and methodological evaluation, 9 studies met the inclusion criteria, as obtained from this review, the use of Muscle Failure (FM) did not show additional benefits in increasing muscle mass. In addition, it was shown that there are no significant differences when comparing high and low loads using this variable. Conclusion: It was determined that the volume variable is more important in hypertrophic developments regardless of whether or not an exercise is executed towards muscle failure, it is also more beneficial for hypertrophy when repetitions do not lead to muscle failure but are close to it.

Repetitions to failure increase pectoralis major activation with similar neuromuscular fatigue in trained men / Repetições até a falha aumentam a ativação do peitoral maior com similar fadiga neuromuscular em homens treinados

ABSTRACT Resistance training protocols performed to muscle failure (MF) have been employed in an attempt to maximize activation and neuromuscular fatigue. Therefore, the aim of this study was to compare the surface electromyography amplitude (EMGRMS) and frequency (EMGFREQ) of the pectoralis major between protocols performed to MF and non muscle failure (NMF). Seven trained men performed three sets at 60% of a repetition maximum, with a 3 min rest period and a 6s repetition duration. MF protocol was performing with maximum number of repetitions in all sets, while in NMF protocol subjects performed 6 repetitions in 3 sets. For data analysis two two-way repeated measures ANOVAs (Protocol x Repetition) were used and when necessary, Bonferroni post hoc was performed. The EMGRMS was higher in the protocol MF compare to NMF, but there was no difference in EMGFREQ between protocols. Although there were no significant differences in the frequency domain between protocols, perform repetitions to MF was a determining factor to generate higher amplitude of the electromyography signal. Thus, perform repetitions to MF could be considered an effective strategy to increase muscle activation in trained individuals, however, with similar neuromuscular fatigue.

RESUMO Protocolos de treinamento realizados até a falha muscular (FM) têm sido realizados na tentativa de maximizar a ativação e a fadiga neuromuscular. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a amplitude do sinal eletromiografico (EMGRMS) e a frequência (EMGFREQ) do peitoral maior entre os protocolos realizados até a FM e sem falha muscular (SFM). Sete homens treinados realizaram três séries com 60% de uma repetição máxima, com um período de descanso de 3 min e uma duração da repetição de 6s. O protocolo FM foi realizado com o número máximo de repetições em todas as séries, enquanto no protocolo SFM os indivíduos realizaram 6 repetições em 3 séries. Para análise dos dados, foram utilizadas duas ANOVAs two-way com medidas repetidas (Protocolo x Repetição) e, quando necessário, foi realizado o post hoc de Bonferroni. Como resultado, a EMGRMS foi maior no protocolo FM comparado ao SFM, mas não houve diferença na EMGFREQ entre os protocolos. Embora não houvesse diferenças significativas no domínio da frequência entre os protocolos, a realização de repetições até a FM foi um fator determinante para gerar maior amplitude do sinal eletromiográfico. Assim, a realização de repetições até a FM pode ser considerada uma estratégia eficaz para aumentar a ativação muscular em indivíduos treinados, porém com fadiga neuromuscular semelhante.