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1.
Rev. bras. anestesiol ; 70(5): 477-483, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1143958

RESUMO

Abstract Background: Postoperative nausea and vomiting is the second most common complaint in the postoperative period after pain. The incidence of postoperative nausea and vomiting was 60-80% in middle ear surgeries in the absence of antiemetic prophylaxis. Because of this high incidence of postoperative nausea and vomiting, we aimed to assess the effect of palonosetron-dexamethasone and ondansetron-dexamethasone combination for the prevention of postoperative nausea and vomiting in patients of middle ear surgery. Methods: Sixty-four patients, scheduled for middle ear surgery, were randomized into two groups to receive the palonosetron-dexamethasone and ondansetron-dexamethasone combination intravenously before induction of anesthesia. Anesthesia technique was standardized in all patients. Postoperatively, the incidences and severity of nausea and vomiting, the requirement of rescue antiemetic, side effects and patient satisfaction score were recorded. Results: Demographics were similar in the study groups. The incidence difference of nausea was statistically significant between groups O and P at a time interval of 2-6 hours only (p = 0.026). The incidence and severity of vomiting were not statistically significant between groups O and P during the whole study period. The overall incidence of postoperative nausea and vomiting (0-24 hours postoperatively) was 37.5% in group O and 9.4% in group P (p = 0.016). Absolute risk reduction with palonosetron-dexamethasone was 28%, the relative risk reduction was 75%, and the number-needed-to-treat was 4. The patient's satisfaction score was higher in group P than group O (p = 0.016). The frequency of rescue medication was more common in group O than in group P patients (p = 0.026). Conclusion: The combination of palonosetron-dexamethasone is superior to ondansetron-dexamethasone for the prevention of postoperative nausea and vomiting after middle ear surgeries.


Resumo Justificativa: Náusea e vômito no pós-operatório é a segunda queixa pós-operatória mais frequente após a dor. Sem profilaxia antiemética, a incidência de náusea e vômito no pós-operatório foi de 60−80% após cirurgia do ouvido médio. Dada a alta incidência relatada de náusea e vômito no pós-operatório, nosso objetivo foi avaliar o efeito da combinação de palonosetrona-dexametasona e ondansetrona-dexametasona na prevenção de náusea e vômito no pós-operatório em pacientes submetidos a cirurgia do ouvido médio. Método: Sessenta e quatro pacientes programados para cirurgia de ouvido médio foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Um recebeu a combinação de palonosetrona-dexametasona (grupo P) e o outro ondansetrona-dexametasona (grupo O) por via intravenosa antes da indução anestésica. A técnica anestésica foi padronizada em todos os pacientes. No pós-operatório, foram registradas incidência e gravidade das náuseas e vômitos, necessidade de antiemético de resgate, efeitos colaterais e índice de satisfação dos pacientes. Resultados: As características demográficas foram semelhantes nos grupos estudados. A diferença na incidência de náusea foi estatisticamente significante entre os grupos O e P apenas no intervalo de tempo entre 2 e 6 horas (p = 0,026). A incidência e gravidade de vômito não foram estatisticamente significantes entre os grupos O e P durante todo o período do estudo. A incidência geral de náusea e vômito no pós-operatório (0−24 horas de pós-operatório) foi de 37,5% no grupo O e de 9,4% no grupo P (p = 0,016). A combinação palonosetrona-dexametasona associou-se com redução do risco absoluto de 28%, redução do risco relativo de 75%, e o número necessário para tratar foi 4. O escore de satisfação do paciente foi maior no grupo P (p = 0,016). A frequência da medicação de resgate foi mais comum no grupo O (p = 0,026). Conclusão: A combinação de palonosetrona-dexametasona é superior à ondansetrona-dexametasona na prevenção da náusea e vômito no pós-operatório após cirurgia de ouvido médio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Dexametasona/administração & dosagem , Ondansetron/administração & dosagem , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/prevenção & controle , Palonossetrom/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Incidência , Estudos Prospectivos , Satisfação do Paciente , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/epidemiologia , Quimioterapia Combinada , Orelha Média/cirurgia , Pessoa de Meia-Idade , Antieméticos/administração & dosagem
2.
Rev. bras. anestesiol ; 70(5): 508-519, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1143968

RESUMO

Abstract Background: Postoperative Nausea and Vomiting (PONV) is a common complication of general anesthesia. Several kinds of antiemetics, including 5-Hydroxytryptamine3 (5-HT3) receptor antagonists, and Neurokinin-1 (NK-1) receptor antagonists have been used to treat PONV. Objectives: To compare the antiemetic effect of NK-1 receptor antagonists, including fosaprepitant. Data sources: Online databases (PubMed, MEDLINE, Scopus, The Cochrane Library databases) were used. Study eligibility criteria, participants, and interventions: Randomized Controlled Trials (RCTs) performed in patients over 18 years with ASA-PS of I‒III, aimed to assess the efficacy of antiemetics including NK-1 receptor antagonists and 5-HT3 receptor antagonists, and compared the incidence of PONV were included. Study appraisal and synthesis methods: All statistical assessments were conducted by a random effect approach, and odds ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. Results: Aprepitant 40 mg and 80 mg significantly reduced the incidence of vomiting 0‒24 hours postoperatively (Odds Ratio [OR = 0.40]; 95% Confidence Interval [95% CI 0.30‒0.54]; p < 0.001, and OR = 0.32; 95% CI 0.19‒0.56; p < 0.001). Fosaprepitant could also reduce the incidence of vomiting significantly both 0‒24 and 0‒48 hours postoperatively (OR = 0.07; 95% CI 0.02‒0.24; p < 0.001 and OR = 0.07; 95% CI 0.02‒0.23; p < 0.001). Limitations: Risk factors for PONV are not considered, RCTs using multiple antiemetics are included, RCTs for fosaprepitant is small, and some bias may be present. Conclusions and implications of key findings: Aprepitant and fosaprepitant can be effective prophylactic antiemetics for postoperative vomiting. However, more studies are required for higher-quality meta-analyses. Systematic review registration number: CRD42019120188.


Resumo Histórico: Náusea e Vômito no Pós-Operatório (NVPO) é um evento adverso frequente da anestesia geral. Várias classes de antieméticos, incluindo antagonistas do receptor 5-Hidroxitriptamina3 (5-HT3) e antagonistas do receptor da Neurocinina-1 (NK-1), têm sido utilizados para tratar a NVPO. Objetivo: Comparar o efeito antiemético dos antagonistas do receptor NK-1, incluindo o fosaprepitanto. Fontes de dados: Foram utilizadas bases de dados on-line (PubMed, MEDLINE, Scopus, The Cochrane Library). Critérios de elegibilidade do estudo, participantes e intervenções: Foram incluídos Estudos Clínicos Randomizados (ECR) realizados em pacientes acima de 18 anos classificação ASA I a III, com o objetivo de avaliar a eficácia de antieméticos que incluíssem antagonistas do receptor NK-1 e antagonistas do receptor 5-HT3, e que comparassem a incidência de NVPO. Métodos de avaliação e síntese do estudo: Todas as avaliações estatísticas foram realizadas por abordagem de efeito aleatório e foram calculadas razões de chances e Intervalos de Confiança de 95%. Resultados: As doses de 40 mg e 80 mg de aprepitanto reduziram significantemente a incidência de vômito no período de 0 a 24 horas pós-operatórias (razão de chances [OR = 0,40]; Intervalo de Confiança de 95% [95% IC] 0,30-0,54; p < 0,001 e OR = 0,32; 95% IC 0,19-0,56; p < 0,001). O fosaprepitanto pode também reduzir significantemente a incidência de vômito tanto de 0-24 horas como no período de 0-48 horas pós-operatórias (OR = 0,07; 95% IC 0,02-0,24; p < 0,001 e OR = 0,07; 95% IC 0,02-0,23; p < 0,001). Limitações: Os fatores de risco para NVPO não foram analisados, ECRs usando múltiplos antieméticos foram incluídos, ECRs para fosaprepitanto tinham amostras pequenas, podendo haver algum viés. Conclusões e implicações dos principais achados: Aprepitanto e fosaprepitanto podem ser drogas antieméticas profiláticas efetivas para vômito no pós-operatório. No entanto, são necessários mais estudos para elaboração de meta-análises de melhor qualidade. Número de registro da revisão sistemática: CRD42019120188.


Assuntos
Humanos , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/prevenção & controle , Antagonistas dos Receptores de Neurocinina-1/administração & dosagem , Antieméticos/administração & dosagem , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Morfolinas/administração & dosagem , Morfolinas/farmacologia , Incidência , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/epidemiologia , Antagonistas do Receptor 5-HT3 de Serotonina/administração & dosagem , Antagonistas do Receptor 5-HT3 de Serotonina/farmacologia , Antagonistas dos Receptores de Neurocinina-1/farmacologia , Anestesia Geral/efeitos adversos , Anestesia Geral/métodos , Antieméticos/farmacologia
3.
Rev. bras. anestesiol ; 69(4): 342-349, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042006

RESUMO

Abstract Background and objectives Predicting postoperative nausea and vomiting risk is the cornerstone for deciding prophylaxis. Apfel's score does not define how long a person must be abstinent from smoking to be considered a non-smoker, and the use of intraoperative spinal opioids as a risk factor for predicting postoperative nausea and vomiting is also not addressed. The aim of this study was to quantify predicting postoperative nausea and vomiting risk by an ordinal smoking status and the use of intraoperative opioids (systemic or neuraxial), and to develop a new predictive model. Methods Patients scheduled for cancer surgery were prospectively evaluated for predicting postoperative nausea and vomiting in the first 24 h after surgery. Results Of 2014 initially included patients, 185 participants were excluded. Smoking status classification was associated with predicting postoperative nausea and vomiting incidence rates of 14.1%, 18.1%, 24.7%, 29.4% and 33.9% for smokers, patients who stopped smoking up to 1 month prior to surgery, one to 6 months prior, more than 6 months prior or patients who never smoked, respectively, which was significant in the multiple comparisons analysis (adjusted p = 0.015). The multiple comparisons-adjusted hypothesis tests for association with predicting postoperative nausea and vomiting for sex, age, previous predicting postoperative nausea and vomiting, chemotherapy-induced nausea, and ordinal smoking status had p-values of <0.001. The type of surgery (p = 0.04), total fentanyl consumption (p = 0.04), both intraoperative and postoperative, were significant predictors. A new model was developed and showed higher discriminative power than Apfel's score (AUC 67.9% vs. 63.7%, p < 0.001). Conclusion Smoking status showed a significant and linear impact on predicting postoperative nausea and vomiting incidence, and we developed a new model that uses unambiguous smoking and opioid predictors.


Resumo Justificativa e objetivos A previsão do risco de náusea e vômito no pós-operatório é a base para a decisão da profilaxia. O escore de Apfel não define por quanto tempo uma pessoa deve se abster de fumar para ser considerada não fumante, e o uso de opioide espinhal intraoperatório como fator de risco para náusea e vômito também não é abordado. Nosso objetivo foi quantificar o risco de náusea e vômito no pós-operatório por um estado tabagístico ordinal e o uso de opioides intraoperatórios (sistêmicos ou neuraxiais) e desenvolver um novo modelo preditivo. Métodos Pacientes agendados para cirurgia oncológica foram prospectivamente avaliados para náusea e vômito nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Resultados De 2.014 pacientes inicialmente incluídos, 185 foram excluídos. A classificação de tabagismo foi associada a taxas de incidência de náusea e vômito no pós-operatório de 14,1%, 18,1%, 24,7%, 29,4% e 33,9% para fumantes, pacientes que pararam de fumar até um mês antes da cirurgia, de um a seis meses antes da cirurgia, mais de seis meses antes da cirurgia ou pacientes que nunca fumaram, respectivamente, o que foi significativo na análise de comparações múltiplas (p = 0,015 ajustado). Os testes de hipóteses foram ajustadas para múltiplas comparações para associação com náusea e vômito no pós-operatório para sexo, idade, náusea e vômito no pós-operatório anterior, náusea induzida por quimioterapia e estado tabagístico ordinal apresentaram valores de p < 0,001. Tipo de cirurgia (p = 0,04), consumo total de fentanil (p = 0,04) e períodos intraoperatório e pós-operatório foram preditivos significativos. Um novo modelo foi desenvolvido e apresentou um poder discriminativo maior do que o escore de Apfel (AUC 67,9% vs. 63,7%, p < 0,001). Conclusão O estado tabagístico mostrou um impacto significativo e linear sobre a incidência de náusea e vômito no pós-operatório e desenvolveu-se um novo modelo que usa preditores não ambíguos de tabagismo e opioides.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Náusea e Vômito Pós-Operatórios/epidemiologia , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Modelos Teóricos , Neoplasias/cirurgia , Fumar/epidemiologia , Fentanila/administração & dosagem , Fatores de Risco , Pessoa de Meia-Idade
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