Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Assunto principal
Intervalo de ano
1.
RECIIS (Online) ; 18(1)jan.-mar. 2024.
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1553215

RESUMO

Neste artigo, iremos apresentar como ocorreu a edição virtual da Maratona do Rio de Janeiro em 2020, ainda sem autorizações sanitárias para a realização de grandes eventos. Para isso, analisaremos o Guia do corredor, apresentado aos corredores na época. A competição é realizada por meio de uso de aplicativos, mas o atleta é estimulado a correr com o slogan "Não correr nunca foi uma opção". Abordamos os conceitos de necrodemografia e necropolítica. Entende-se que a Maratona do Rio pratica uma espécie de necropolíti-ca ao organizar a competição em pleno período pandêmico do Brasil, apesar de valorizar a paisagem da rua em suas plataformas comunicacionais.


In this article, we will present how the virtual edition of the Rio de Janeiro Marathon took place in 2020 in the middle of the pandemic, still without health permits to hold major events. For this, we will analyze the Runner's Guide presented to the runners at the time. The competition is carried out using applications, but the athlete is encouraged to run with the slogan "Not running was never an option". We approach the concepts of necrodemography and necropolitics. It is understood that the Rio Marathon practices a kind of necropolitics when organizing the competition in the middle of the pandemic period in Brazil, despite valuing the street landscape in its communication platforms.


Dans cet article, nous allons vous présenter comment s'est déroulée l'édition virtuelle du Marathon de Rio de Janeiro en 2020, toujours sans autorisations sanitaires pour les grands événements. Pour cela, nous analyserons le Guide du marathonien, présenté aux marathoniens à l'époque. La compétition se déroule à l'aide d'applications, mais l'athlète est encouragé à courir avec le slogan "Ne pas courir n'a jamais été une option". Nous abordons les concepts de nécrodémographie et de nécropolitique. Il est entendu que le Marathon de Rio pratique une sorte de nécropolitique en organisant la compétition en pleine pandémie au Brésil, malgré la valorisation du paysage de rue dans ses plateformes de communication.


Assuntos
Humanos , Corrida , Política , Fatores Socioeconômicos , Dinâmica Populacional , Quarentena , Demografia , COVID-19
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 23(3): 564-582, jul.-set. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1139256

RESUMO

O texto aborda a realidade social assolada pelo real que a pandemia de COVID-19 instaurou, considerando de modo mais específico o contexto brasileiro. Seu desenvolvimento reflete sobre os efeitos subjetivos deste contexto, ponderando laços sociais que contam com a circulação da morte, somadas às leis imperiosas e impiedosas do discurso da ciência aliado ao discurso do capitalista e o mercado. A gestão precária da saúde pública, fundamentada numa lógica necropolítica constitui imaginariamente um outro inimigo, que vigora como política de Estado e reduplica o desamparo inerente à condição humana. A conclusão indica que este momento, propício para a pulsão de morte se desvelar, abre portas para transformações na política e para o aparecimento da nobreza humana que vivifica os corpos diante de situações dramáticas, ainda que o real se mantenha no horizonte do mal-estar na civilização.


This article addresses the social reality plagued by the real created by the COVID-19 pandemic in the Brazilian context. We reflect on the subjective effects of this context by taking into account the social bonds that rely on the circulation of death, added to the imperious and merciless laws of the scientific discourse, combined with the capitalist and market discourse. Poor public health management based on a necropolitical logic constitutes, in an imaginary way, another enemy, which prevails as a State policy and replicates the abandonment inherent to the human condition. We conclude that this moment, propitious for the death drive to unveil itself, opens doors for changes in politics and for the emergence of the noble-mindedness that enlivens bodies in the face of dramatic situations, despite the fact that the real remains on the horizon of the malaise of civilization.


Cet article analyse la réalité sociale en proie au réel établi par la pandémie de COVID-19 dans le contexte brésilien. Nous développons une réflexion sur les effets subjectifs de ce contexte en prenant comptes des liens sociaux fondés sur la circulation de la mort, ajoutés aux lois impérieuses et impitoyables du discours scientifique, combiné au discours capitaliste et du marché. La gestion précaire de la santé publique, fondée sur une logique nécropolitique, constitue, de manière imaginaire, un autre ennemi, qui prévaut en tant que politique d'État et qui réplique le délaissement inhérent à la condition humaine. Notre conclusion indique que ce moment, propice au dévoilement de la pulsion de mort, ouvre les portes aux changements dans la politique et à l'émergence de la noblesse d'esprit qui anime les corps face à des situations dramatiques, malgré le fait que le réel reste à l'horizon du malaise de la civilisation.


Considerando de manera más específica el contexto brasileño, el texto aborda la situación social arrasada por la realidad establecida por la pandemia de COVID-19. Se desarrolla una reflexión sobre los efectos subjetivos de este contexto, considerando los lazos sociales que cuentan con la circulación de la muerte, sumados a las leyes imperiosas y despiadadas del discurso científico, asociados al discurso capitalista y del mercado. La precaria gestión de la salud pública, basada en una lógica necropolítica, constituye de manera imaginaria otro enemigo que prevalece como política de Estado y que reduplica el desamparo inherente a la condición humana. La conclusión indica que este momento, propicio para que la pulsión de muerte se desvele, abre las puertas para cambios en la política y para el surgimiento de la nobleza humana, que aviva los cuerpos ante situaciones dramáticas, aunque lo real permanezca en el horizonte del malestar de la civilización.

3.
Rev. psicol. polit ; 19(46): 422-434, set.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1058838

RESUMO

O presente artigo discute as possibilidades de construção de testemunhos de violência de Estado como uma ferramenta clínico-política no âmbito das práticas da formação em psicologia. A orientação metodológica da narratividade como política sustentou a análise de uma experiência coletiva, articulando o processo de testemunhar e narrar com escritas de cenas de situações de violação de direitos no contexto brasileiro. O campo problemático desta pesquisa encontra-se em diferentes experiências da formação psi envolvendo o testemunho, entre as quais destacamos um projeto de extensão universitária que trabalha com familiares de adolescentes em medida socioeducativa. Buscamos analisar quais elementos estão em jogo para a construção de um testemunho de violência de Estado e como sustentar nossa presença enquanto testemunhas. Por fim, destacamos o exercício ético da transmissão no reconhecimento público de uma memória coletiva como uma estratégia de compor uma psicologia de nosso tempo.


This article discusses the possibilities of construction of testimonies of state violence as a clinical-political tool within the practice of psychology graduation. The methodological orientation of narratives as politics supported the analysis of a collective experience, articulating the process of witnessing and narrating with writings scenes of situations of rights violation in the Brazilian context. The problematic field of this research is found in different experiences of psi formation involving testimony, amongst which we highlight a project of university extension that works with relatives of adolescents in socio-educational measure. We seek to analyze what elements are at stake for the construction of a testimony of state violence and how to sustain ourpresence as witnesses. Finally, we highlight the ethical exercise of transmission in the public recognition of a collective memory as a strategy to compose a psychology of our time.


Este artículo discute las posibilidades de construcción de testimonios de la violencia del Estado como una herramienta clínica-político en el contexto de prácticas de la formación en psicologia. La orientación metodológica de la narratividad como ejercicio político sostiene el análisis de una experiencia colectiva, articulando el proceso de testimoniar y narrar con escrituras de escenas de situaciones de violación de derechos en el contexto brasileno. El campo problemático de esta investigación abarca diferentes experiencias de la formación en psicologia envolviendo el testimonio, entre las cuales destacamos un proyecto de extensión universitaria que trabaja con familiares de jóvenes que cumplen medida socioeducativa. El estudio analiza qué elementos están en juego para la construcción de un testimonio de violencia de Estado y cómo sostener nuestra presencia como testigos. Para finalizar destacamos el ejercicio ético de la transmisión en el reconocimiento público de una memoria colectiva como una estrategia para construir una psicologia de nuestro tiempo.


Cet article examine les possibilités de construction des témoignages de la violence d'État en tant qu'instrument clinique-politique dans le cadre des pratiques de la formation en psychologie. L 'orientation méthodologique de la narrativité en tant que politique a soutenu l'analyse d'une expérience collective, articulant le processus de témoigner et narrer aux écrits des scènes de situations de violation des droits dans le contexte brésilien. Le domaine problématique de cette recherche se retrouve dans différentes expériences de formation psi impliquant le témoignage, parmi lesquelles nous mettons en évidence un projet de extension universitaire qui travaille avec des proches d>adolescents qui cumprent mesure socio-éducative. Nous cherchons à analyser quels éléments sont en jeu pour la construction d'un témoignage de la violence d'État et comment soutenir notre présence en tant que témoins. Enfin, nous soulignons l'exercice éthique de la transmission dans la reconnaissance publique d'une mémoire collective en tant que stratégie pour composer une psychologie de notre temps.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA