Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Rev. bras. queimaduras ; 22(2): 77-84, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1552894

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar dos pacientes queimados hospitalizados no processo de cicatrização. MÉTODO: Estudo transversal, quantitativo, com coleta de dados prospectivos. A coleta ocorreu no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), no período de março de 2022 a maio de 2022, com 113 dias alimentares de 24 pacientes hospitalizados. A coleta de dados foi realizada com ficha pré-estabelecida (número de prontuário, sexo, faixa etária, percentual de área queimada e tipo de queimadura). Para calcular as necessidades nutricionais, foi utilizada a equação de Toronto. A análise dos dados coletados aconteceu a partir do software Avanutri PC, sendo uma análise quantitativa dos macronutrientes (proteína, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (zinco, vitamina C, vitamina A, vitamina E e selênio). RESULTADOS: Os recordatórios alimentares foram calculados com e sem suplementação. Nos dias com suplementação a adequação calórica aumentou, sendo que a maioria, 39,8%, conseguiu atingir mais de100% das recomendações e 29,2% conseguiu permanecer dentro de 75-100% das necessidades energéticas diária e todas as vitaminas e minerais também aumentaram sua adequação, sendo vitamina A antes da suplementação 406,1mg e após a suplementação 531,4mg, vitamina C antes 462,2mg e 626,4mg após, vitamina E 8,3mg antes e 31,2mg após, zinco 11,8mcg antes e após 18,7mcg e selênio 54,4mg antes e 99,5mg após a suplementação. CONCLUSÕES: A nutrição desempenha um papel muito importante na recuperação de pacientes queimados, contribuindo para a cicatrização de feridas, prevenção de infecções, manutenção do peso corporal e minimização de complicações. É essencial que esses pacientes recebam suplementação adequada para auxiliar seu processo de cicatrização.


OBJECTIVE: To evaluate the food consumption of hospitalized burn patients in the healing process. METHODS: Cross-sectional, quantitative study, with prospective data collection. The collection took place at the Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), from March 2022 to May 2022, with 113 days of eating from 24 hospitalized patients. Data collection was carried out using a pre-established form (medical record number, sex, age group, percentage of burned area and type of burn). To calculate nutritional needs, the Toronto equation was used. The analysis of the collected data took place using the Avanutri PC Software, being a quantitative analysis of macronutrients (protein, lipids and carbohydrates) and micronutrients (zinc, vitamin C, vitamin A, vitamin E and selenium). RESULTS: Dietary recalls were calculated with and without supplementation, on days with supplementation caloric adequacy increased, with the majority, 39.8%, managing to achieve more than100% of recommendations and 29.2% managing to remain within 75-100% of daily energy needs and all vitamins and minerals also increased their adequacy, with vitamin A before supplementation 406.1mg and after supplementation 531.4mg, vitamin C before 462.2mg and 626.4mg after, vitamin E 8.3mg before and 31.2mg after, zinc 11.8mcg before and after 18.7mcg and selenium 54.4mg before and 99.5mg after supplementation. CONCLUSIONS: Nutrition plays a very important role in the recovery of burn patients, contributing to wound healing, preventing infections, maintaining body weight and minimizing complications. It is essential that these patients receive adequate supplementation to aid their healing process.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(1): 34-38, jan.-mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003619

RESUMO

RESUMO Objetivo: Correlacionar os desfechos clínicos, em curto (tempo em ventilação mecânica e tempo de unidade de terapia intensiva) e longo prazos (capacidade funcional), dos pacientes que atingiram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação na unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo piloto prospectivo observacional, realizado em unidade de terapia intensiva de 18 leitos. Foram incluídos cem pacientes mecanicamente ventilados, recebendo suporte nutricional enteral exclusivo e submetidos à terapia intensiva por mais de 72 horas. Foram excluídos pacientes que nunca receberam nutrição enteral, gestantes, com trauma raquimedular, doadores de órgãos e casos de recusa familiar. As variáveis estudadas foram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação, tempo de unidade de terapia intensiva, tempo em ventilação mecânica e, após 12 meses, via contato telefônico, a capacidade de realizar Atividades da Vida Diária por meio do instrumento Lawton-Atividades de Vida Diária. Resultados: O tempo médio em ventilação mecânica foi de 18 ± 9 dias, e de internação na unidade de terapia intensiva de 19 ± 8 dias. Somente 45% dos pacientes receberem mais de 70% do alvo nutricional em 72 horas. Não houve associação entre a adequação nutricional e os desfechos em curto prazo (tempo de permanência em ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva e mortalidade), nem com os desfechos clínicos em longo prazo (capacidade funcional e mortalidade). Conclusão: Pacientes criticamente enfermos que recebem aporte calórico ≥ 70%, nas primeiras 72 horas de internação não apresentaram melhores desfechos em curto prazo ou após 1 ano.


ABSTRACT Objective: To correlate short-term (duration of mechanical ventilation and length of intensive care unit stay) and long-term (functional capacity) clinical outcomes of patients who reached nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization in the intensive care unit. Methods: This was a prospective observational pilot study conducted in an 18-bed intensive care unit. A total of 100 mechanically ventilated patients receiving exclusive enteral nutritional support and receiving intensive care for more than 72 hours were included. Patients who never received enteral nutrition, those with spinal cord trauma, pregnant women, organ donors and cases of family refusal were excluded. The variables studied were nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization, length of intensive care unit stay, duration of mechanical ventilation and the ability to perform activities of daily living after 12 months, assessed via telephone contact using the Lawton Activities of Daily Living Scale. Results: The mean duration of mechanical ventilation was 18 ± 9 days, and the mean intensive care unit length of stay was 19 ± 8 days. Only 45% of the patients received more than 70% of the target nutrition in 72 hours. There was no association between nutritional adequacy and short-term (duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit and mortality) or long-term (functional capacity and mortality) clinical outcomes. Conclusion: Critically ill patients receiving caloric intake ≥ 70% in the first 72 hours of hospitalization did not present better outcomes in the short term or after 1 year.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Respiração Artificial , Ingestão de Energia , Nutrição Enteral/métodos , Cuidados Críticos/métodos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Atividades Cotidianas , Projetos Piloto , Estado Nutricional , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(5): 645-654, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830640

RESUMO

RESUMO Objetivo: Investigar a adequação calórico-proteica de pacientes em terapia nutricional enteral exclusiva internados nas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Métodos: Estudo longitudinal realizado entre abril e novembro de 2014 nas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Foram avaliados no período de 14 dias: percentual de adequação calórico-proteica, calculada pelas médias dos valores prescritos e administrados; condições clínicas (unidade e diagnóstico de internação, escore prognóstico Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II, estado nutricional, tempo de internação); complicações gastrointestinais; e motivo de interrupção da dieta. Valores inferiores a 80% de adequação calórica e proteica foram considerados inadequados. Realizou-se análise multivariada por Regressão de Poisson com nível de significância de 5%. Resultados: O estudo contou com uma amostra de 38 pacientes, sendo 52,63% desnutridos. As médias de adequação calórica e proteica foram de 76,47% e 69,11%, respectivamente. A prevalência de inadequação calórica foi de 55,26% e de proteica, 68,42%. O jejum para procedimentos foi a causa mais frequente de interrupção da dieta. O volume residual gástrico e a diarreia foram as complicações gastrointestinais mais comuns. A inadequação calórica associou-se ao tempo de permanência ≤14 dias e ao volume residual elevado. A inadequação proteica associou-se ao tempo de permanência ≤14 dias, ao volume residual gástrico elevado e à saída ou obstrução da sonda. Conclusão: A prevalência de inadequação calórica e proteica ocorreu em mais da metade dos pacientes avaliados. Estratégias como a elaboração de protocolos por equipe multiprofissional devem ser implantadas para minimizar interrupções da dieta administrada, estabelecer medidas de controle para complicações gastrointestinais e, assim, garantir um aporte nutricional adequado durante o período de internação.


ABSTRACT Objective: To investigate the energy and protein adequacies of intensive care unit of a university hospital patients in exclusive enteral nutrition. Methods: This longitudinal study was conducted between April and November 2014 in the adult intensive care unit of a university hospital. The following items were assessed during 14 days: percentage of protein energy adequacy, based on the mean prescribed and administered values; clinical conditions (unit and diagnosis on admission, Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II, nutritional status, and length of stay); gastrointestinal complications; and reason for diet interruption. Values below 80% of the caloric and protein adequacies were considered inadequate. Multivariate analysis was performed by Poisson Regression at a significance level of 5%. Results: The sample consisted of 38 patients, and 52.63% were undernourished. The mean caloric and protein adequacies were 76.47% and 69.11%, respectively. The prevalences of caloric and protein inadequacies were 55.26% and 68.42%, respectively. Fasting for procedures was the most frequent cause for diet interruption. Residual gastric volume and diarrhea were the most common gastrointestinal complications. Caloric inadequacy was associated with length of stay ≤14 days and high residual gastric volume. Protein inadequacy was associated with length of stay ≤14 days, high residual gastric volume, and catheter displacement or obstruction. Conclusion: More than half of the patients had caloric and protein inadequacies. Strategies, such as the development of protocols for multidisciplinary teams, should be created to minimize disruption of the administered diet, establish measures to control gastrointestinal complications, and thus ensure adequate nutritional intake during intensive care unit stay.


Assuntos
Humanos , Nutrição Enteral , Ingestão de Energia , Desnutrição Proteico-Calórica/terapia , Cuidados Críticos , Pacientes Internados , Unidades de Terapia Intensiva
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 672-679, Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829513

RESUMO

Summary Patients on intensive care present systemic, metabolic, and hormonal alterations that may adversely affect their nutritional condition and lead to fast and important depletion of lean mass and malnutrition. Several factors and medical conditions can influence the energy expenditure (EE) of critically ill patients, such as age, gender, surgery, serious infections, medications, ventilation modality, and organ dysfunction. Clinical conditions that can present with EE change include acute kidney injury, a complex disorder commonly seen in critically ill patients with manifestations that can range from minimum elevations in serum creatinine to renal failure requiring dialysis. The nutritional needs of this population are therefore complex, and determining the resting energy expenditure is essential to adjust the nutritional supply and to plan a proper diet, ensuring that energy requirements are met and avoiding complications associated with overfeeding and underfeeding. Several evaluation methods of EE in this population have been described, but all of them have limitations. Such methods include direct calorimetry, doubly labeled water, indirect calorimetry (IC), various predictive equations, and, more recently, the rule of thumb (kcal/kg of body weight). Currently, IC is considered the gold standard.


Resumo Os pacientes em cuidados intensivos apresentam alterações sistêmicas, metabólicas e hormonais, que podem afetar adversamente a condição nutricional e levar à rápida e importante depleção da massa magra e desnutrição. Vários fatores e situações clínicas podem exercer influência sobre o gasto energético (GE) de pacientes críticos, como idade, sexo, cirurgias, infecções graves, medicamentos, modalidade ventilatória e disfunção de órgãos. Dentre as condições clínicas que podem cursar com alteração do GE, encontra-se a lesão renal aguda (LRA), distúrbio complexo comumente observado em pacientes críticos, com manifestações que podem variar de mínimas elevações na creatinina sérica até insuficiência renal com necessidade dialítica. Dessa forma, essa população crítica apresenta necessidades nutricionais complexas e a determinação do gasto energético de repouso (GER) torna-se essencial para o ajuste da oferta nutricional e para o planejamento de uma nutrição adequada, assegurando que as necessidades energéticas sejam atingidas e evitando as complicações associadas à hiper ou hipoalimentação. Diversos métodos de avaliação do GE nessa população foram descritos, mas todos apresentam limitações. Dentre eles, destacam-se a calorimetria direta, a água duplamente marcada, a calorimetria indireta (CI), diversas equações preditivas e, mais atualmente, a regra de bolso (kcal/kg de peso). Atualmente, a CI é eleita o método padrão-ouro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Descanso/fisiologia , Calorimetria/métodos , Estado Terminal , Metabolismo Energético/fisiologia , Algoritmos , Valor Preditivo dos Testes , Injúria Renal Aguda/metabolismo , Necessidades Nutricionais
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(2): 155-162, Apr-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-714828

RESUMO

Objetivo: Determinar os fatores que influenciam na adequação da terapia nutricional enteral em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo prospectivo e observacional realizado em uma unidade de terapia intensiva entre 2010 e 2012. Foram incluídos pacientes >18 anos em terapia nutricional enteral exclusiva por ≥72 horas. As necessidades de energia e proteínas foram calculadas segundo protocolo da unidade. Foram coletados diariamente dados relacionados à nutrição enteral, causas de não conformidade e exames bioquímicos. Resultados: Dentre os pacientes internados na unidade, 93 foram avaliados, 82% iniciaram a terapia nutricional enteral precocemente e 80% atingiram a meta nutricional em <36 horas. Foram administrados 81,6% (±15,4) de volume de terapia nutricional enteral, com adequação de 82,2% (±16,0) de calorias, 82,2% (±15,9) de proteínas e balanço energético médio de -289,9 kcal/dia (±277,1). Houve correlação negativa da proteína C-reativa com o volume administrado e os balanços energético e proteico, e correlação positiva com o tempo para atingir a meta nutricional. A pausa para extubação foi a principal causa de interrupções (29,9% das horas de pausa) e os pacientes >60 anos apresentaram menor porcentagem de recuperação da via oral em relação aos mais jovens (p=0,014). Conclusão: O início precoce da terapia nutricional enteral, e a adequação do volume administrado, de energia e de proteínas estiveram de acordo com as diretrizes. A inadequação dos balanços energético e proteico parece estar associada à resposta inflamatória aguda (proteína C-reativa elevada). A principal causa de interrupção da oferta da terapia nutricional foi a pausa para extubação. .


Objective: To determine the factors that influence the adequacy of enteral nutritional therapy in an intensive care unit. Methods: This prospective observational study was conducted in an intensive care unit between 2010 and 2012. Patients >18 years of age underwent exclusive enteral nutritional therapy for ≥72 hours. The energy and protein requirements were calculated according to the ICU protocols. The data regarding enteral nutrition, the causes of non-compliance, and the biochemical test results were collected daily. Results: Ninety-three patients admitted to the intensive care unit were evaluated. Among these patients, 82% underwent early enteral nutritional therapy, and 80% reached the nutritional goal in <36 hours. In addition, 81.6%±15.4% of the enteral nutrition volume was infused, with an adequacy of 82.2%±16.0% for calories, 82.2%±15.9% for proteins, and a mean energy balance of -289.9±277.1kcal/day. A negative correlation of C-reactive protein with the volume infused and the energy and protein balance was observed. In contrast, a positive correlation was found between C-reactive protein and the time required to reach nutritional goals. Extubation was the main cause for interrupting the enteral nutritional therapy (29.9% of the interruption hours), and the patients >60 years of age exhibited a lower percentage of recovery of the oral route compared with the younger patients (p=0.014). Conclusion: Early enteral nutritional therapy and the adequacy for both energy and protein of the nutritional volume infused were in accordance with the established guidelines. Possible inadequacies of energy and protein balance appeared to be associated with an acute inflammatory response, which was characterized by elevated C-reactive protein levels. The main cause of interruption of the enteral nutritional therapy was the time spent in extubation. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ingestão de Energia , Nutrição Enteral/métodos , Necessidades Nutricionais , Cooperação do Paciente , Proteína C-Reativa/metabolismo , Cuidados Críticos/métodos , Proteínas Alimentares/administração & dosagem , Seguimentos , Unidades de Terapia Intensiva , Inflamação/etiologia , Inflamação/patologia , Guias de Prática Clínica como Assunto , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
6.
Rev. nutr ; 26(1): 97-107, Jan.-Feb. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668228

RESUMO

Estabelecer as necessidades energéticas de pacientes com doença renal crônica é importante para que se possam tratar os distúrbios nutricionais encontrados nessa população. Segundo os guias de condutas voltados ao cuidado nutricional de pacientes com essa doença, a recomendação energética pode variar entre 30 e 40kcal/kg/dia. Contudo, trabalhos que avaliaram os componentes do gasto energético nos pacientes com doença renal crônica sugerem que as necessidades energéticas dessa população podem diferir do valor recomendado acima, a depender da condição clínica (presença de comorbidades), da modalidade de tratamento empregado e do nível de atividade física. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão dos estudos sobre o gasto energético de pacientes com doença renal crônica, com o intuito de abordar as seguintes questões: (1) as atuais recomendações de energia para pacientes com doença renal crônica estão adequadas? (2) qual equação de predição poderia ser empregada para estimar as necessidades energéticas desse grupo de pacientes? Assim, esta revisão busca auxiliar o nutricionista ao estimar as necessidades energéticas de pacientes com doença renal crônica.


Estimating the energy requirement of patients with chronic kidney disease is highly important for treating the nutritional disorders often seen in this population. According to the specific guidelines for patients with chronic kidney disease, the currently recommended daily energy intake varies from 30 to 40kcal/kg/day. However, studies that investigated energy expenditure components of patients with chronic kidney disease suggested that the energy requirement may differ from the one proposed earlier, depending on overall clinical condition (i.e. presence of comorbidities), treatment modality and level of physical activity. With this perspective in mind, the present study aims to review the studies assessing energy expenditure focusing on two themes: (1) is the current energy recommendation for patients with chronic kidney disease adequate? (2) which predictive equation can be used when estimating the energy requirements of this population? Therefore, this review aims to help dietitians to estimate the energy needs of chronic kidney disease patients.


Assuntos
Metabolismo Energético , Necessidade Energética , Nefropatias
7.
Rev. nutr ; 25(6): 695-705, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659076

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a adequação energética dos pacientes politraumatizados em suporte ventilatório internados na unidade de terapia intensiva de um hospital público de Porto Alegre (RS), por meio da comparação entre as calorias prescritas e as efetivamente administradas, assim como entre as calorias estimadas pela equação de Harris-Benedict e a prescrição energética de cada paciente. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo de pacientes politraumatizados, simultaneamente sob ventilação mecânica e terapia nutricional enteral. Verificou-se o tempo de permanência sob ventilação mecânica e a oferta energética durante o período de terapia nutricional enteral. A associação entre as variáveis quantitativas foi avaliada através do teste de correlação de Spearman devido à assimetria das variáveis. RESULTADOS: Foram acompanhados 60 pacientes, na faixa etária de 18 a 78 anos, sendo 81,7% do sexo masculino. Os tempos medianos de internação hospitalar, permanência na unidade de terapia intensiva e ventilação mecânica foram de 29, 14 e 6 dias, respectivamente. A média do percentual de dieta administrada foi de 68,6% (DP=18,3%). Da amostra total, 16 (26,7%) pacientes receberam no mínimo 80% de suas necessidades diárias. Não houve associação estatisticamente significativa entre o valor energético total administrado e os tempos de ventilação mecânica (r s=0,130; p=0,321), de unidade de terapia intensiva (r s=-0,117; p=0,372) e de internação hospitalar (r s=-0,152; p=0,246). CONCLUSÃO: Os pacientes incluídos neste estudo não receberam com precisão o aporte energético prescrito, ficando expostos aos riscos da desnutrição e seus desfechos clínicos desfavoráveis.


OBJECTIVE: The objective of this study was to asssess the adequacy of energy intake of multiple trauma patients in the intensive care unit of a public hospital in the city of Porto Alegre, Southern Brazil, who require ventilatory support, by comparing prescribed energy intake with effectively administered energy, and energy requirement estimated by the Harris-Benedict equation with the energy prescription of each patient. METHODS: This is a prospective cohort study of patients with multiple trauma simultaneously on mechanical ventilation and enteral nutrition. Duration of mechanical ventilation and energy intake during enteral nutrition were verified. The association between quantitative variables was assessed by the Spearman correlation test due to variable asymmetry. RESULTS: Sixty patients aged 18 to 78 years were studied, 81.7% of them males. Median length of hospital stay, intensive care unit stay, and duration of mechanical ventilation was 29, 14, and 6 days, respectively. The mean percentage of administered calories was 68.6% (SD=18.3%). Of the entire sample, 16 (26.7%) patients received at least 80% of their daily energy requirement. There was no significant association between total energy administered and duration of mechanical ventilation (r s=0.130; p=0.321), length of intensive care unit stay (r s=-0.117; p=0.372) and length of hospital stay (r s=-0.152; p=0.246). CONCLUSION: The study patients did not receive the prescribed energy. Therefore, they were at risk of malnutrition and its adverse clinical outcomes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Ingestão de Energia , Necessidade Energética , Nutrição Enteral , Respiração Artificial , Cuidados Críticos
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(3): 263-269, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-655007

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a relação entre a oferta comparada às necessidades calóricas e proteicas no 7º dia de internação e desfechos de interesse em uma unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo, realizado na unidade de terapia intensiva, com 126 pacientes internados por >7 dias, que foram categorizados de acordo com a adequação da oferta energética e proteica administrada, em relação às necessidades. O Grupo Oferta Adequada >60% e o Grupo Suboferta <60% foram avaliados em relação ao tempo de internação, tempo livre de ventilação mecânica invasiva e mortalidade na unidade de terapia intensiva e hospitalar. RESULTADOS: Nutrição enteral foi utilizada em 95,6% dos 126 pacientes incluídos e iniciada 41 horas após a admissão na unidade de terapia intensiva. A adequação da oferta energética foi de 84% e, de proteínas, 72,5%. Não houve diferença entre os grupos oferta adequada e suboferta de energia em relação ao tempo de internação [16 (11-23) versus 15 (11-21) dias; p=0,862], tempo livre de ventilação mecânica invasiva [2 (0-7) versus 3 (0-6) dias; p=0,985], mortalidade na unidade de terapia intensiva [12 (41,4%) versus 38 (39,1%); p=0,831] e hospitalar [15 (51,7%) versus 44 (45,4%); p=0,348], respectivamente. Resultados semelhantes foram encontrados em relação à oferta proteica e ao tempo de internação [15 (12-21) versus 15 (11-21) dias; p=0,996], tempo livre de ventilação mecânica invasiva [2 (0-7) versus 3 (0-6) dias; p=0,846], mortalidade na unidade de terapia intensiva [15 (28,3%) versus 35 (47,9%); p=0,536)] e hospitalar [18 (52,9%) versus 41 (44,6%); p=0,262]. CONCLUSÃO: Não foi possível demonstrar que as ofertas energética e proteica, superior ou inferior a 60% das necessidades nutricionais, sejam divisores confiáveis, em termos de desfechos clínicos.


OBJECTIVE: This study evaluated the relationship between nutritional intake and protein and caloric requirements and observed clinical outcomes on the 7th day of intensive care unit stay. METHODS: This was a retrospective cohort study of 126 patients who were admitted to the intensive care unit for >7 days. The patients were categorized according to the adequacy of energy and protein intake in relation to requirements (a >60% Adequate Intake Group and a <60% Inadequate Intake Group). The length of stay, ventilator free time and mortality in the intensive care unit and hospital were evaluated. RESULTS: Enteral nutrition was used in 95.6% of the 126 included patients, and nutrition was initiated 41 hours after admission to the intensive care unit. The adequacy of intake was 84% for energy and 72.5% for protein. No differences in the length of stay [16 (11-23) versus 15 (11-21) days, p=0.862], ventilator free time [2 (0-7) versus 3 (0-6) days, p=0.985] or mortality in the intensive care unit [12 (41.4%) versus 38 (39.1%), p=0.831] and hospital [15 (51.7%) versus 44 (45.4%), p=0.348] were observed between the adequate and inadequate energy intake groups, respectively. Similar results in protein intake and the length of hospital stay [15 (12-21) versus 15 (11-21) days, p=0.996], ventilator free time [2 (0-7) versus 3 (0-6) days, p=0.846], and mortality in the intensive care unit [15 (28.3%) versus 35 (47.9%), p=0.536)] and hospital [18 (52.9%) versus 41 (44.6%), p=0.262] were observed between groups. CONCLUSION: The results did not establish that energy and protein intakes of greater or less than 60% of nutritional requirements were reliable dividers of clinical outcomes.

9.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-666368

RESUMO

Os objetivos deste estudo foram identificar as principais atividades comuns às rotinas ocupacional e de condicionamento físico dos militares do Centro de Educação Física da Marinha do Brasil e estimar a demanda metabólica (DM) destas atividades. Cento e sessenta e um militares (n = 149 M e 12 F) com idade entre 19 e 47 anos (30,6 ± 7,8 anos) foram divididos em três grupos diferentes: marinheiros, soldados e cabos (G1), sargentos e suboficiais (G2) e oficiais (G3). A estimativa da DM foi realizada através de uma lista de atividades adaptada do Compêndio de Atividades Físicas. O questionário foi formatado em uma plataforma na WEB (www.surveymonkey.com) para que os sujeitos respondessem digitalmente. As atividades de condicionamento foram classificadas como moderadas (5,8 e 5,9 MET), para G2 e G3, respectivamente, e vigorosas (6,1 MET), para G1. As atividades da rotina ocupacional também foram classificadas como moderadas (2,7 a 3,8 MET). Foram observadas diferenças significativas entre as médias de DM das atividades da rotina ocupacional dos três grupos. Observou-se uma relação inversa entre a DM das atividades da rotina ocupacional e o avançar da carreira militar. Nas atividades de condicionamento, a redução da DM foi relacionada à idade, mas não necessariamente aos círculos hierárquicos dos militares. Conclui-se que o avançar da carreira militar leva a uma rotina ocupacional mais sedentária, o que pode contribuir para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças induzidas pela hipocinesia.


The purposes of this study were to identify the main usual activities of the occupational and physical fitness routines of militaries from the Physical Education Center of the Brazilian Navy and to estimate their metabolic demand (MD). One hundred and sixty one militaries (n = 149 M and 12 F) aged 19 to 47 years (30.6 ± 7.8 years) were divided into three different groups: sailors, soldiers and corporals (G1), sergeant and petty o?cers (G2) and o?cers (G3). The MD estimate was performed through a list of activities adapted from the Compendium of Physical Activities. The questionnaire was available in a web platform (www.surveymonkey.com) so that individuals respond digitally. The conditioning activities were classified as moderate (5.8 and 5.9 METs), for G2 and G3, respectively, and vigorous (6.1 METs), for G1. The activities of the occupational routines were also classified as moderate (2.7 to 3.8 METs). Significant differences were observed among the means of the MD for the occupational routines of the three different groups. There was an inverse relationship between the MD of the activities of the occupational routine and the military career advancing. In conditioning activities, the reduction of MD was related to the age but not necessarily to the military ranks. It was concluded that advancing military career leads to a more sedentary occupational routine, which may contribute to increased risk of developing hypokinesia-induced diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Necessidade Energética , Equivalente Metabólico , Esforço Físico
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(2): 183-189, abr.-jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-596442

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a relação entre adequação da oferta energética e mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes sob terapia nutricional enteral exclusiva. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo conduzido em uma unidade de terapia intensiva em 2008 e 2009. Foram incluídos pacientes >18 anos que receberam terapia nutricional enteral por >72h. A adequação da oferta de energia foi estimada pela razão administrado/prescrito. Para a investigação da relação entre variáveis preditoras (adequação da oferta energética, escore APACHE II, sexo, idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e o desfecho mortalidade na unidade de terapia intensiva, utilizou-se o modelo de regressão logística não condicional. RESULTADOS: Foram incluídos 63 pacientes (média 58 anos, mortalidade 27 por cento), 47,6 por cento dos quais receberam mais de 90 por cento da energia prescrita (adequação média 88,2 por cento). O balanço energético médio foi de -190 kcal/dia. Observou-se associação significativa entre ocorrência de óbito e as variáveis idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, após a retirada das variáveis adequação da oferta energética, APACHE II e sexo durante o processo de modelagem. CONCLUSÃO: A adequação da oferta energética não influenciou a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Protocolos de infusão de nutrição enteral seguidos criteriosamente, com adequação administrado/prescrito acima de 70 por cento, parecem ser suficientes para não interferirem na mortalidade. Dessa forma, pode-se questionar a obrigatoriedade de atingir índices próximos a 100 por cento, considerando a elevada frequência com que ocorrem interrupções no fornecimento de dieta enteral devido a intolerância gastrointestinal e jejuns para exames e procedimentos. Pesquisas futuras poderão identificar a meta ideal de adequação da oferta energética que resulte em redução significativa de complicações, mortalidade e custos.


OBJECTIVE: To investigate the relationship between adequacy of energy intake and intensive care unit mortality in patients receiving exclusive enteral nutrition therapy. METHODS: Observational and prospective study conducted during 2008 and 2009. Patients above 18 years with exclusive enteral nutrition therapy for at least 72 hours were included. The adequacy of energy intake was estimated by the administered/prescribed ratio. Non-conditional logistic regression was used to assess the relationship between predictive variables (adequacy of energy intake, APACHE II, gender, age, and intensive care unit length of stay) and intensive care unit mortality. RESULTS: Sixty-three patients (mean 58 years, 27 percent mortality) were included, 47.6 percent of whom received more than 90 percent of the energy prescribed (mean adequacy 88.2 percent). Mean energy balance was -190 kcal/day. Significant associations between death in the intensive care unit and the variables age and intensive care unit length of stay were observed, after removing the variables adequacy of energy intake, APACHE II, gender and age during the modeling process. CONCLUSION: In our study, adequacy of energy intake did not affect intensive care unit mortality. Carefully followed enteral nutrition protocols, resulting in an administered/prescribed ratio above 70 percent, are apparently not sufficient to impact the mortality rates in the intensive care unit. Therefore, it may not be necessary to achieve 100 percent of the targeted energy, considering the high frequency of enteral feeding interruptions due to gastrointestinal intolerance and fasting for tests and procedures. Additional research is needed to identify the optimal energy intake for improved outcomes and reduced costs.

11.
Cad. saúde pública ; 26(11): 2188-2195, nov. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-569285

RESUMO

This study aims to estimate an adult-equivalent scale for calorie requirements and to determine the differences between adult-equivalent and per capita measurements of calorie availability in the Brazilian population. The study used data from the 2002-2003 Brazilian Household Budget Survey. The calorie requirement for a reference adult individual was based on the mean requirements for adult males and females (2,550kcal/day). The conversion factors were defined as the ratios between the calorie requirements for each age group and gender and that of the reference adult. The adult-equivalent calorie availability levels were higher than the per capita levels, with the largest differences in rural and low-income households. Differences in household calorie availability varied from 22kcal/day (households with adults and an adolescent) to 428kcal/day (households with elderly individuals), thus showing that per capital measurements can underestimate the real calorie availability, since they overlook differences in household composition.


Objetivou-se estimar uma escala adulto-equivalente de necessidade energética e determinar as diferenças entre medidas adulto-equivalente e per capita para disponibilidade energética da população brasileira. Utilizaram-se dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002/2003. A necessidade energética de um indivíduo adulto de referência baseou-se na média das necessidades de homens e mulheres adultos (2.550kcal/dia). Os fatores de conversão foram definidos como a razão entre a necessidade energética de cada grupo de idade e sexo e aquela do adulto de referência. Os valores de disponibilidade de energia adulto-equivalente foram superiores aos per capita, sendo as maiores diferenças nos domicílios da área rural e de menor renda. As diferenças na disponibilidade energética domiciliar variavam entre 22kcal/dia (domicílio contendo adultos e adolescente) e 428kcal/dia (domicílio onde residem idosos), demonstrando que medidas per capita podem subestimar a disponibilidade energética real, uma vez que ignoram diferenças na composição dos domicílios.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Orçamentos , Inquéritos sobre Dietas , Ingestão de Energia , Características da Família , Abastecimento de Alimentos , Necessidades Nutricionais , Brasil , Inquéritos sobre Dietas/estatística & dados numéricos , Renda/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , População Rural/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA