Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. soc. (Online) ; 32: e218518, 2020.
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135960

RESUMO

Resumo Para investigar o papel da mobilidade na constituição dos gêneros, realizamos uma pesquisa com mulheres trecheiras - mulheres sem residência fixa, transitando de cidade em cidade e que utilizam os serviços de assistência social. Participaram do estudo duas mulheres usuárias dos serviços da casa de acolhimento aos migrantes de uma cidade do Estado do Mato Grosso do Sul, situada na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná. Mediante a perspectiva cartográfica e utilizando entrevistas abertas, observamos trajetórias marcantes de ruptura com a vida sedentária e a passagem para uma vida em trânsito, desprendida de vínculos com a família, o trabalho e os papéis tradicionais atribuídos à mulher. Elas buscaram na errância uma alternativa de vida melhor, uma tentativa de fuga dos problemas e das violências de gênero vividas no ambiente doméstico e no relacionamento familiar e foram aprendendo, dia a dia, no trecho, a viverem como trecheiras.


Resumen Para investigar el papel de la movilidad en la constitución de los géneros, realizamos una encuesta a mujeres que trabajaban con mujeres trecheiras - mujeres sin residencia fija, transitando de una ciudad a otra, y que usan los servicios de asistencia social. Participaron del estudio dos mujeres usuarias de los servicios de refugio para migrantes de una ciudad en el estado de Mato Grosso do Sul, ubicado en la frontera de los estados de São Paulo y Paraná. A través de la perspectiva cartográfica y el uso de entrevistas abiertas, observamos trayectorias notables de ruptura con la vida sedentaria y el paso a una vida en tránsito, separada de los lazos con la familia, el trabajo y los roles tradicionales atribuidos a las mujeres. Buscaron en la errancia una mejor alternativa de vida, un intento de escapar de los problemas y la violencia de género experimentada en el entorno doméstico y las relaciones familiares, y aprendieron, día a día, a vivir como trecheiras.


Abstract In order to investigate the role of mobility in the constitution of genders, we conducted a survey of women wanderers - women without fixed residence, moving from city to city and using social assistance services. The study included two women who use migrant shelter services from a city in the state of Mato Grosso do Sul, located on the border of the states of São Paulo and Paraná, Brazil. Through the cartographic perspective and using open interviews, we observed remarkable trajectories of rupture with sedentary life and the passage to a life in transit, detached from ties with family, work and the traditional roles attributed to women. They sought, in their wanderings, a better life alternative, an attempt to escape the problems and gender-based violence experienced in the domestic environment and family relationships, and they learned, day by day, to live as wanderers.


Assuntos
Humanos , Feminino , Migrantes , Mulheres , Comportamento Errante , Serviço Social , Vida
2.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 12(2): 300-318, jul.2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1006228

RESUMO

O mundo atual produz mobilidades geográficas e psicossociais diversas. Dentre elas encontram-se aquelas realizadas por andarilhos e pessoas em situação de rua, que vivem em trânsito constante pelas rodovias ou habitam espaços abertos e públicos da cidade. O objetivo deste artigo é examinar e discutir políticas públicas e práticas na área da saúde mental coletiva e seus posicionamentos em relação às formas de vida nômades e errantes. Para tanto, foram analisados e comparados princípios e estratégias dos serviços públicos de saúde com o modo de vida de andarilhos e pessoas em situação de rua. Como principal conclusão, foi possível constatar que os serviços de atenção em saúde mental pública enfrentam dificuldades e obstáculos para acolher e contemplar as demandas dessas pessoas porque se orientam por estratégias e serviços calcados na perspectiva da territorialização e da vida sedentária situada em espaços geográficos e psicossociais fixos e estáveis.


The present world produces diverse geographic and psychosocial mobilities. Among them are those performed by wanderers and homeless people, who live in constant transit through highways or inhabit open and public spaces of the city. This article aims to examine and discuss public policies and practices in the field of collective mental health and their positioning in relation to nomadic and wandering life forms. For that, the principles and strategies of public health services were analyzed and compared with the way of life of wanderers and homeless people. As the main conclusion, it was possible to observe that public mental health services face difficulties and obstacles to accept and respond to the demands of these people because they are guided by strategies and services based on the perspective of territorialization and sedentary life in fixed and stable geographical and psychosocial spaces.


Assuntos
Migrantes , Saúde Mental , Política Pública , Pessoas Mal Alojadas
3.
Junguiana ; 37(1): 261-274, jan.-jun. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020040

RESUMO

Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2005) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento. ■


The archetypal theory of history (BYINGTON, 1983) follows the work of Bachofen and Neumann with the modification of the concept of the matriarchal archetype as the archetype of sensuality and of the patriarchal archetype as the archetype of organization, both present in the psyche of man and woman and in the cultural Self (BYINGTON, 2013). This theory describes matriarchal dominance during the nomad life of the first 140 thousand years of history (WATSON, 2005) followed by patriarchal dominance begun more than 12 thousand years ago, after the agropastoral revolution, when we became settled societies. Next, marked by the myth of Budha, about 2,500 years ago and by the myth of Christ, 2,000 years ago, this theory describes the beginning of the mythological civilizing implementation of the alterity (otherness) archetype, whose messianic hero preach for the elaboration of human conflicts through the dialectic of compassion. Finally, the article elaborates the difficulty of the transcendence of patriarchal dominance in the implementation of the archetype of alterity. In conclusion, the author tries to explain the reason Jesus did not avoid his crucifixion to implant the heroic mission of transforming the patriarchal God of the Old Testament into the Trinity of the New Testament. ■


Mi teoría arquetípica de la historia (BYINGTON, 1983) sigue los pasos de Bachofen y de Neumann con la modificación del concepto del arquetipo matriarcal para el arquetipo de la sensualidad, y del arquetipo patriarcal para el arquetipo de la organización, ambos presentes en la psique de la mujer, el hombre y el self cultural (BYINGTON, 2013). Esta teoría describe la dominancia matriarcal durante la vida nómada de los primeros 140 mil años de la historia (WATSON, 2005) y la dominación patriarcal iniciada tras la revolución agropastoril, hace más de 12 mil años, cuando nos convertimos en pueblos asentados. A continuación, marcada por los mitos de Buda, hace 2.500 años, y de Cristo, hace 2 mil años, esta teoría describe el inicio de la implantación mitológica y civilizatoria del arquetipo de la alteridad, cuyos héroes mesiánicos predican la elaboración de los enfrentamientos humanos por la dialéctica de la compasión. Finalizando, el artículo elabora la dificultad de la trascendencia de la dominación del arquetipo patriarcal para la implantación del arquetipo de la alteridad. Concluyendo, el autor intenta explicar la razón de que Jesús no haya evitado su crucifixión en la implantación de la misión heroica para transformar el dios patriarcal, del Antiguo Testamento, en la Trinidad, del Nuevo Testamento. ■

4.
Junguiana ; 34(2): 87-98, dez. 2016.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-834683

RESUMO

Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2003) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento.


The archetypal theory of history (BYINGTON, 1983) follows the work of Bachofen and of Neumann with the modification of the concept of the matriarchal archetype as the archetype of sensuality and of the patriarchal archetype as the archetype of organization, both present in the psyche of man and woman and in the cultural Self (BYINGTON, 2013). This theory describes matriarchal dominance during the nomad life 140 thousand years of prehistory (WATSON, 2003) followed by patriarchal dominance begun more than 12 thousand years ago, after the agropastoral revolution, when we became settled societies. Next, marked by the myth of Budha, about 2.500 years ago and by the myth of Christ, 2.000 years ago, this theory describes the beginning of the mythological civilizing implementation of the alterity (otherness) archetype, whose messianic hero preache for the elaboration of human conflicts through the dialectic of compassion. Finally, the article elaborates the difficulty of the transcendence of patriarchal dominance in the implementation of the archetype of alterity. In conclusion, the author tries to explain the reason Jesus did not avoid his crucifixion to implant the heroic mission of transforming the patriarchal God of the Old Testament into the Trinity of the New Testament.


Assuntos
Consciência , Homens , Mitologia , Migrantes , Mulheres
5.
Fractal rev. psicol ; 26(spe): 523-534, 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-727109

RESUMO

En el presente artículo, se comprueba cómo la adopción de ciertas categorías teórico-críticas impide la visibilidad de ciertos escritores que no se adecuan a ellas. Es el caso del poeta argentino Héctor Viel Temperley, invisible cuando se enfoca la literatura desde las categorías sociológico-estructurales de Pierre Bourdieu, que entienden el campo intelectual como un mercado de puestos fijos donde grupos de escritores ocupan espacios prefijados. Enfocado desde nociones deleuzianas como nomadismo, rizoma, desterritorialización y minoración y de las operaciones de visibilidad de Rancière, pasó a ser visible y a ocupar un lugar de privilegio para la crítica argentina de poesía.


This article shows that working with certain theoretical-critical categories makes invisible those writers who do not fit within them. We will concentrate on the Argentine poet Héctor Viel Temperley, who becomes invisible when you consider literature from sociological categories such as Pierre Bourdieu's "structure of the intellectual field", that understands it as a market with fix positions where groups of writers occupy pre-established places. Considering him from Deleuzian notions such as nomadism, rhizome, deterritorialization, and minoration, as well as from Rancière's idea of visibility operations, becomes not only visible but occupies a specially privileged place for Argentine poetry critics.


Assuntos
Humanos , Literatura , Poesia como Assunto
6.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740199

RESUMO

Este artigo tem como objetivo discutir a articulação entre território e nomadismo no campo da saúde. Para isso, toma-se o nomadismo como um conceito potente para problematizar as políticas públicas de saúde, a partir da perspectiva territorial que essas assumem. Não se trata, assim, de trazer a experiência dos nômades propriamente ditos, mas usar o nomadismo como ferramenta de problematização. Tendo em vista a relação entre território e segmentaridade na saúde, considera-se o território cotejado pelo nomadismo, indicando-o como linha de declive da política pública de saúde e como conceito potência para pensá-la. A discussão se fundamenta em conceitos pós-estruturalistas, tais como governamentalidade, subjetivação e territorialização...


This article aims to discuss the relationship between territory and nomadism in the field of health. To do so, nomadism is seen as a powerful concept to problematize public health policies from the territorial perspective that they take. Therefore, it is not to bring the experience of the nomads themselves, but use nomadism as a problematic tool. Taking into account the relationship between territory and segmentarity of health, it is considered the territory collated by nomadism, indicating it as the line slope of the public health policy and as a powered concept to think of it. The discussion is based on post-structuralists conceptual tooling such as governmentality, subjectivity and territorialization...


Este artículo pretende discutir la relación entre territorio y nomadismo en el campo de la salud. Para ello, se toma el nomadismo como un concepto potente para problematizar las políticas de salud pública, desde la perspectiva territorial que estas asumen. No se trata de traer la experiencia de los nómadas propiamente dichos, sino la de utilizar el nomadismo como una herramienta del cuestionamiento. Teniendo en cuenta la relación entre territorio y segmentación en salud, se considera el territorio cotejado al nomadismo, indicándolo como una línea de declive de la política de salud pública y como concepto para pensar. La discusión se basa en conceptos post-estructuralistas, tales como gubernamentalidad, subjetivación y territorialidad...


Assuntos
Humanos , Migrantes , Política de Saúde , Territorialidade
7.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 11(3): 933-947, dez. 2011.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-647101

RESUMO

O presente artigo pretende realizar uma análise da "circulação de crianças" a partir dos estudos antropológicos, discutindo-a como uma estratégia de problematização das naturalizações operadas em torno das idéias de infância e família e dando visibilidade aos regimes de verdade que as constituíram e aos efeitos produzidos por elas, especialmente na atuação de psicólogos e demais trabalhadores sociais. Apresenta-se uma discussão do conceito de risco dos trajetos e das práticas médicas e psicopedagógicas que sustentam relações de poder sobre os corpos de crianças ancoradas em uma lógica desenvolvimentista e com os lugares previstos para elas pelos especialistas. Finaliza-se o texto com uma analítica para desmontar o dispositivo de circulação em seus vínculos com a política de segurança em prol da constituição de um nomadismo como resistência às capturas que limitam a potência inventiva da criança.


The present article aims to make an analysis about the "circulation of children" based in anthropological studies, discussing it as a strategy of questioning the naturalization operated around the ideas of childhood and family, giving visibility to the regimes of truth that constituted them and the effects produced by them, especially in practices of psychologists and other social workers. It presents a discussion about the concept of risk paths and about the medical and psycho-pedagogical practices that sustain power relations over children's bodies anchored in a developmental logic and with places foreseen to them by specialists. The text ends with an analytical to disassemble the device of circulation in its links with the security policy, in favor of the constitution of a nomadic existence as resistance to catches that limit the inventive power of child's.


Assuntos
Humanos , Criança , Migrantes/psicologia , Criança , Serviços de Proteção Infantil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA