Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Tempo psicanál ; 50(2): 143-161, jul.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1004775

RESUMO

A partir do conceito de lugar e não-lugar de Marc Augé, tomado emprestado da geografia e da antropologia, discutiremos o uso do espaço virtual como possibilidade de diferentes formas de subjetivação. A importância que os territórios físicos e virtuais adquirem na forma como nos constituímos, os usos que fazemos de ambos e como navegamos nesses espaços serão analisados à luz das contribuições de Pierre Lévy e de Donald Winnicott. Tomando Winnicott como interlocutor no campo psicanalítico, em suas postulações acerca do olhar e da localização da experiência cultural, vamos investigar o lugar da experiência virtual como possibilidade de um novo território de existência. Se, para Pierre Lévy, a virtualidade está estritamente vinculada à criatividade, para Winnicott, antes de olhar criativamente o mundo, o indivíduo deve te r internalizado a experiência de ter sido olhado. Trata-se, portanto, de discutir as múltiplas possibilidades que o mundo virtual pode oferecer como experiência de olhar ou de não ser visto. Em outras palavras, a leitura da internet como um lugar ou não-lugar dependerá dos usos que o sujeito faz de seus recursos, da relação que estabelece com os mesmos e consigo mesmo.


Based on Marc Augé's concept of places and non-places, and borrowing from Geography and Anthropology, we shall discuss the use of virtual space as a possibility of different forms of subjectivity. The importance that physical and virtual territories have acquired in the way we are made, the uses we make of both and how we navigate these spaces will be analyzed in the light of Pierre Lévy's and Donald Winnicott's contributions. Taking Winnicott as an interlocutor in the psychoanalytic field, in his postulations about the perspective and the location of cultural experiences, we will investigate the place of virtual experience as the possibility of a new territory of existence. To Pierre Lévy, virtuality is closely linked to creativity; Winnicott, on the other hand, tells us that, in order to look at the world in a creative way, an individual must, above all, have internalized the experience of being looked at. It is therefore the case of discussing the many opportunities that the virtual world can offer as an experience of looking or of not being seen. That is, reading the internet as a place or a non-place will depend on the uses which an individual makes of its resources, and on the relationship established with them and with him or herself.


Desde el concepto de lugar y no lugar citado por Marc Augé y que proviene de la geografía y de la antropología, discutiremos el uso del espacio virtual como una posibilidad de diferentes formas de subjetivación. La importancia que adquieren los territorios físicos y virtuales en la forma en que nos constituimos, los usos que les damos y cómo navegamos en estos espacios se analizarán a la luz de los aportes de Pierre Lévy y de Donald Winnicott. Considerando a Winnicott como interlocutor en el campo psicoanalítico, en sus postulados sobre la mirada y la ubicación de la experiencia cultural, vamos a investigar el lugar de la experiencia virtual como un nuevo territorio posible de existencia. Si para Pierre Lévy la virtualidad está íntimamente relacionada a la creatividad, Winicott nos dice que el individuo, para ver el mundo creativamente, antes que nada, debe haber internalizado la experiencia de haber sido observado. Se trata entonces de discutir las múltiples posibilidades que el mundo virtual puede ofrecer como experiencia de observar o de no ser visto. Es decir, la lectura del internet como un lugar o no lugar dependerá del uso de los recursos por parte del individuo, de la relación que establece con los mismos y consigo mismo.

2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603328

RESUMO

Esse trabalho analisa os modos de atualização da experiência dos espaços nas cidades, através do entendimento de Marc Auge sobre a produção de não-lugares no mundo contemporâneo e a discussão proposta por Virg¡nia Kastrup sobre as possibilidades de aprendizagem de uma cognição inventiva. Com esses conceitos, discute a urgência em produzir na vida urbana, outras possibilidades existenciais distintas do egoísmo consumista, comum à proliferação de não-lugares. Entende que a distração formulada por Kastrup‚ um dispositivo importante para a reflexão dessa crise no espaço urbano e propõe experiências de transfiguração como alternativa que se volta para a produção de espaços de convivência entre as diferenças que emergem na vida urbana.


This work analyzes the forms of contextualization of experiences of spaces in cities, using the understanding of Marc Aug‚ about the production of non-places in the contemporaneous world and the discussion proposed by Virg¡nia Kastrup about the possibilities of learning of an inventive cognition. With these concepts, this paper discusses the urgency in producing, in the urban life, other existential possibilities distinct from the consumerism selfishness, common of the proliferation of non-places. The article understands that the distraction formulated by Kastrup is an important device for the reflection of this crisis in the urban space and proposes transfiguration experiences as an alternative to the production of places of interaction among the differences that emerge in the urban life.


Assuntos
Cidades , Cognição , Psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA