Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(6): 303-311, June 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449747

RESUMO

Abstract Objective The lack of data on the impact of hyperglycemia and obesity on the prevalence of pregnancy-specific urinary incontinence (PSUI) led us to conduct a cross-sectional study on the prevalence and characteristics of PSUI using validated questionnaires and clinical data. Methods This cross-sectional study included 539 women with a gestational age of 34 weeks who visited a tertiary university hospital between 2015 and 2018. The main outcome measures were the prevalence of PSUI, the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), and the Incontinence Severity Index (ISI) questionnaires. The women were classified into four groups: normoglycemic lean, normoglycemic obese, hyperglycemic lean, and hyperglycemic obese. The differences between groups were tested using descriptive statistics. Associations were estimated using logistic regression analysis and presented as unadjusted and adjusted odds ratios. Results Prevalence rates of PSUI were no different between groups. However, significant difference in hyperglycemic groups worse scores for severe and very severe PSUI. When adjusted data for confound factors was compared with normoglycemic lean group, the hyperglycemic obese group had significantly higher odds for severe and very severe forms of UI using ICIQ-SF (aOR 3.157; 95% CI 1.308 to 7.263) and ISI (aOR 20.324; 95% CI 2.265 to 182.329) questionnaires and highest perceived impact of PSUI (aOR 4.449; 95% CI 1.591 to 12.442). Conclusion Our data indicate that obesity and hyperglycemia during pregnancy significantly increase the odds of severe forms and perceived impact of PSUI. Therefore, further effective preventive and curative treatments are greatly needed.


Resumo Objetivo A falta de dados sobre o impacto da hiperglicemia e obesidade na prevalência de incontinência urinária específica da gravidez (IAPS) nos levou a realizar um estudo transversal sobre a prevalência e características da IAPS usando questionários validados e dados clínicos. Métodos Este estudo transversal incluiu 539 mulheres com idade gestacional de 34 semanas que visitaram um hospital universitário terciário entre 2015 e 2018. As principais medidas de desfecho foram a prevalência de PSUI, o formulário curto do International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) e os questionários do Incontinence Severity Index (ISI). As mulheres foram classificadas em quatro grupos: magras normoglicêmicas, obesas normoglicêmicas, magras hiperglicêmicas e obesas hiperglicêmicas. As diferenças entre os grupos foram testadas por meio de estatística descritiva. As associações foram estimadas usando análise de regressão logística e apresentadas como odds ratio não ajustadas e ajustadas. Resultados As taxas de prevalência de PSUI não foram diferentes entre os grupos. No entanto, houve diferença significativa nos grupos hiperglicêmicos com piores escores para PSUI grave e muito grave. Quando os dados ajustados para fatores de confusão foram comparados ao grupo magro normoglicêmico, o grupo obeso hiperglicêmico teve chances significativamente maiores de formas graves e muito graves de IU usando ICIQ-SF (aOR 3,157; IC 95% 1,308 a 7,263) e ISI (aOR 20,324; 95% CI 2,265 a 182,329) questionários e maior impacto percebido de PSUI (aOR 4,449; 95% CI 1,591 a 12,442). Conclusão Nossos dados indicam que a obesidade e a hiperglicemia durante a gravidez aumentam significativamente as chances de formas graves e o impacto percebido da PSUI. Portanto, tratamentos preventivos e curativos mais eficazes são extremamente necessários.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incontinência Urinária , Diabetes Mellitus , Obesidade Materna
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(10): 607-613, Oct. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144152

RESUMO

Abstract Objective The present study aims to analyze adverse fetal or neonatal outcomes in women with gestational diabetes, including fetal death, preterm deliveries, birthweight, neonatal morbidity and mortality, as well as the synergic effect of concomitant pregnancy risk factors and poor obstetric outcomes, as advanced maternal age, maternal obesity and pre-eclampsia in their worsening. Methods The present cohort retrospective study included all pregnant women with gestational diabetes, with surveillance and childbirth at the Hospital da Senhora da Oliveira during the years of 2017 and 2018. The data were collected from the medical electronic records registered in health informatic programs Sclinico and Obscare, and statistical simple and multivariate analysis was done using IBM SPSS Statistics. Results The study participants included 301 pregnant women that contributed to 7.36% of the total institution childbirths of the same years, in a total of 300 live births. It was analyzed the influence of pre-eclampsia coexistence in neonatal morbidity (p = 0.004), in the occurrence of newborns of low and very low birthweight (p < 0.01) and in preterm deliveries (p < 0.01). The influence of maternal obesity (p = 0.270; p = 0.992; p = 0.684) and of advanced maternal age in these 3 outcomes was also analyzed (p = 0,806; p = 0.879; p = 0.985).Using a multivariate analysis, the only models with statistic significance to predict the three neonatal outcomes included only pre-eclampsia (p = 0.04; p < 0.01; p < 0.01). Conclusion Only coexistence of pre-eclampsia showed an association with adverse neonatal outcomes (neonatal morbidity, newborns of low and very low birthweight and preterm deliveries) and can be used as a predictor of them in women with gestational diabetes.


Resumo Objetivo O presente estudo tem como objetivo analisar desfechos fetais ou neonatais adversos em mulheres com diabetes gestacional, incluindo morte fetal, partos prematuros, peso ao nascimento, morbilidade neonatal e mortalidade, bem como o efeito sinérgico de fatores de risco e maus desfechos concomitantes da gravidez, como idade materna avançada, obesidade materna e pré-eclâmpsia no seu agravamento. Métodos O presente estudo retrospetivo de coorte incluiu todas as gestantes com diabetes gestacional, com vigilância e parto no Hospital da Senhora da Oliveira durante 2017 e 2018. Os dados foram obtidos dos registos clínicos eletrônicos dos programas informáticos de saúde Sclinico e Obscare, e a análise estatística simples e multivariada foi feita utilizando o IBM SPSS Statistics. Resultados Os participantes do estudo incluíram 301 gestantes que contribuíram para 7,36% do total de partos da instituição, num total de 300 nados vivos. Foi analisada a influência da coexistência de pré-eclâmpsia na morbilidade neonatal (p = 0,004), na ocorrência de recém-nascidos de baixo e muito baixo peso ao nascimento (p < 0,01) e em partos prematuros (p < 0,01). Também foi analisada a influência da obesidade materna (p = 0,270; p = 0,992; p = 0,684) e da idade materna avançada nesses 3 desfechos (p = 0,806; p = 0,879; p = 0.985).Usando uma análise multivariada, os únicos modelos com significância estatística para predizer os três desfechos neonatais incluíram apenas a pré-eclâmpsia (p = 0,04; p < 0,01; p < 0,01). Conclusão Apenas a coexistência de pré-eclâmpsia mostrou associação com desfechos neonatais adversos (morbilidade neonatal, recém-nascidos de baixo e muito baixo peso e partos prematuros) e pode ser utilizada como preditor destes em mulheres com diabetes gestacional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Pré-Eclâmpsia/epidemiologia , Diabetes Gestacional , Brasil/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Idade Materna , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Registros Eletrônicos de Saúde , Morte Fetal , Obesidade Materna , Pessoa de Meia-Idade
3.
Demetra (Rio J.) ; 15(1): 48380, jan.- mar.2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1361816

RESUMO

Introdução: A gestação é uma etapa fisiológica que requer acompanhamento de saúde adequado, com vistas ao desfecho positivo para mãe e bebê. Dentre outros cuidados previstos no acompanhamento pré-natal, o ganho de peso é parâmetro a ser monitorado sistematicamente, diante de sua relevância para a saúde materno-infantil e da relação entre ganho de peso inadequado e intercorrências na saúde. Objetivo: Descrever o perfil de ganho de peso gestacional de puérperas assistidas em uma maternidade pública, segundo estado nutricional prévio e idade materna. Método: Estudo epidemiológico transversal descritivo, de base primária (prontuário hospitalar) e secundária (entrevista), realizado em 2014, com amostra de 113 mulheres de 20 a 40 anos com até 48h pós-parto. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC) e a avaliação da adequação do ganho de peso gestacional considerou as recomendações do Institute Of Medicine (IOM). Resultado: 73,5% tinham idade entre 20-29 anos; 69,9% realizaram seis ou mais consultas de pré-natal e 42,2% tinham excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) prévio à gestação. O estado nutricional pré-gestacional, segundo idade, revelou que 35,5%(n=79) daquelas entre 20-29 anos e 60%(n=30) das entre 30-40 anos apresentavam excesso de peso prévio. Houve associação significativa (p<0,01) entre as variáveis "ganho de peso gestacional" e "estado nutricional prévio". Dentre as que tiveram ganho de peso excessivo, 73,1% tinham excesso de peso prévio. Conclusão: Parte expressiva das puérperas já possuía excesso de peso e teve ganho ponderal excessivo na gestação, sobretudo as mais velhas. Sugerem-se a idade materna e o estado nutricional prévio como fatores determinantes do ganho de peso e recomendam-se maior capilaridade e cobertura do acompanhamento nutricional pré-natal no sistema público de saúde como possibilidade de enfrentamento do ganho de peso excessivo, que contribui para o agravamento da epidemia de obesidade no Brasil. (AU)


Introduction: Pregnancy is a physiological stage that requires adequate health monitoring, with a view to achieving a positive outcome for the mother and the baby. Among prenatal care activities, regular monitoring of weight gain is important because of the role such parameter plays in maternal and child health; moreover, inadequate weight gain may lead to health complications. Objective: To describe the pattern of gestational weight gain of postpartum women assisted at a public maternity hospital, according to their previous nutritional status and maternal age. Method: Descriptive cross-sectional epidemiological study, whose data were collected from primary (hospital record) and secondary (interview) sources, in 2014, with a sample of 113 women aged 20 to 40 years up to 48 hours after childbirth. Pregestational nutritional status was assessed using the Body Mass Index (BMI), and gestational weight gain adequacy was assessed on the basis of the recommendations of the Institute of Medicine (IOM). Result: 73.5% were aged 20-29 years; 69.9% made six or more prenatal visits, and 42.2% had excess weight (overweight or obese) prior to pregnancy. Agespecific data on pregestational nutritional status showed that 35.5% (n = 79) of the women between 20-29 years old and 60% (n = 30) of those between 30-40 years old had previous excess weight. There was a significant association (p <0.01) between the variables "gestational weight gain" and "previous nutritional status". Among those who had excess weight gain, 73.1% had previous excess weight. Conclusion: Most of the postpartum women had previous excess weight, and had excess weight gain during pregnancy - especially the older ones. Maternal age and previous nutritional status can be considered as determinants of weight gain. Also, widespread adoption and coverage of prenatal nutritional monitoring are needed in the public health system to help control excessive weight gain, which may aggravate the obesity epidemic in Brazil. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Estado Nutricional , Ganho de Peso na Gestação , Fatores Socioeconômicos , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Sobrepeso , Maternidades , Hospitais Públicos , Obesidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA