Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 33 f p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1050533

RESUMO

A mortalidade materna é uma das graves violações aos direitos humanos das mulheres. Os óbitos maternos são evitáveis em 92% dos casos. Este trabalho tem como objetivo discutir o processo de investigação de óbito materno e contribuir para a melhoria da qualidade da saúde das mulheres em idade fértil (de 10 a 49 anos). De forma específica, pretende-se descrever o modelo de Declaração de Óbito no Brasil e sua importância na Vigilância Epidemiológica dos óbitos. Demonstrando, também, como a qualidade dessas informações pode contribuir para a realização da vigilância e, por fim, descrever o processo de investigação dos óbitos maternos. O método utilizado foi a revisão bibliográfica de literatura. Finaliza-se o trabalho com um roteiro para o monitoramento das gestantes de alto risco que contribuirá na prevenção dos óbitos maternos


Maternal mortality is one of the serious violations of women's human rights. Maternal deaths are preventable in 92% of cases. This study aims to discuss the maternal death investigation process and contribute to the improvement of the health quality of women of childbearing age (from 10 to 49 years). Specifically, it is intended to describe the model of Death Certificate in Brazil and its importance in Epidemiological Surveillance of deaths. It also demonstrates how the quality of this information can contribute to surveillance and, finally, to describe the process of investigation of maternal deaths. The method used was the bibliographical review of the literature. The work ends with a roadmap for the monitoring of high-risk pregnant women, which will contribute to the prevention of maternal deaths


Assuntos
Humanos , Atestado de Óbito , Saúde da Mulher , Morte , Gestantes , Monitoramento Epidemiológico
2.
Belém; Editora Ximango; 2018. 142 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-999785

RESUMO

No início do século XXI mortalidade materna já era uma séria preocupação entre os especialistas em saúde pública e ainda hoje suas altas taxas representam um desafio à humanidade . A sub-priorização de serviços que apenas as mulheres necessitam e a falta de mecanismos de responsabilização para responder às mortes maternas representam o cerne dos demais fatores que contribuem para o grande número de óbitos evitáveis no mundo. Os comitês de mortalidade materna, por avaliarem a causa raiz e criar estratégias de combate ao óbito representam um importante instrumento para a redução da mortalidade materna. Os primeiros comitês conhecidos foram criados na Filadélfia, em 1931, e em Nova Iorque, no ano seguinte. Mas a experiência internacional mais conhecida acabou sendo a do Reino Unido. Preocupados em diminuir o número de mortes maternas, os ingleses iniciaram em 1952 a primeira Investigação Confidencial sobre Mortes Maternas. Os resultados serviram como base para o desenvolvimento de medidas capazes de prevenir os óbitos. E foi tão positivo que as investigações continuam se realizando até hoje, com publicação periódica de relatórios. No Brasil, a Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), delineada em 1984 pelo Ministério da Saúde, vem implantando os comitês estaduais de morte materna, mas foi a partir de 1987 que, de fato, se deu o desenvolvimento dos comitês de morte materna em todo o Brasil. Em 2005, estavam implantados os 27 comitês estaduais, 172 comitês regionais, 748 municipais e 206 hospitalares. Apesar de constituir estratégia bem aceita por todos os estados brasileiros, a implantação de comitês oscila entre avanços e retrocessos. Isso indica a necessidade de se fortalecer o controle social neste processo, de forma a garantir a sua continuidade.


At the beginning of the twenty-first century, maternal mortality was already a serious concern among public health experts, and even today its high rates pose a challenge to humanity. The sub-prioritization of services that only women need and the lack of accountability mechanisms to respond to maternal deaths represent the core of the other factors that contribute to the large number of preventable deaths worldwide. Maternal mortality committees, by assessing the root cause and devising strategies to combat death, are an important tool for reducing maternal mortality. The first known committees were created in Philadelphia in 1931 and in New York the following year. But the best-known international experience ended up being that of the United Kingdom. Concerned to reduce the number of maternal deaths, the British initiated the first Confidential Investigation on Maternal Deaths in 1952. The results served as a basis for the development of measures capable of preventing deaths. And it was so positive that the investigations continue to be carried out until now, with periodical publication of reports. In Brazil, the Policy for Comprehensive Assistance to Women's Health (PAISM), outlined in 1984 by the Ministry of Health, has been implementing state committees for maternal deaths, but since 1987, in fact, the development of committees of maternal death in Brazil. In 2005, the 27 state committees, 172 regional committees, 748 municipal committees and 206 hospitals were in place. Although it is a strategy well accepted by all Brazilian states, the implementation of committees oscillates between advances and setbacks. This indicates the need to strengthen social control in this process, in order to ensure its continuity.


En el inicio del siglo XXI la mortalidad materna ya era una seria preocupación entre los especialistas en salud pública y aún hoy sus altas tasas representan un desafío a la humanidad. La sub-priorización de servicios que sólo las mujeres necesitan y la falta de mecanismos de responsabilización para responder a las muertes maternas representan el núcleo de los demás factores que contribuyen al gran número de muertes evitables en el mundo. Los comités de mortalidad materna, por evaluar la causa raíz y crear estrategias de combate al óbito, representan un importante instrumento para la reducción de la mortalidad materna. Los primeros comités conocidos fueron creados en Filadelfia, en 1931, y en Nueva York, al año siguiente. Pero la experiencia internacional más conocida acabó siendo la del Reino Unido. Preocupados en disminuir el número de muertes maternas, los ingleses iniciaron en 1952 la primera Investigación Confidencial sobre Mortes Maternas. Los resultados sirvieron como base para el desarrollo de medidas capaces de prevenir las muertes. Y fue tan positivo que las investigaciones continúan realizándose hasta hoy, con publicación periódica de informes. En Brasil, la Política de Asistencia Integral a la Salud de la Mujer (PAISM), delineada en 1984 por el Ministerio de Salud, viene implantando los comités estaduales de muerte materna, pero fue a partir de 1987 que, de hecho, se dio el desarrollo de los comités de muerte materna en todo Brasil. En 2005, se implantaron los 27 comités estaduales, 172 comités regionales, 748 municipales y 206 hospitales. A pesar de constituir una estrategia bien aceptada por todos los estados brasileños, la implantación de comités oscila entre avances y retrocesos. Esto indica la necesidad de fortalecer el control social en este proceso, para garantizar su continuidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Segurança do Paciente/normas , Morte Materna/prevenção & controle , Morte Materna/estatística & dados numéricos , Manutenção da Gravidez , Brasil , Mortalidade
3.
Rev. bras. epidemiol ; 14(2): 310-322, jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-608236

RESUMO

OBJETIVO: Analisar perfil epidemiológico da morbidade materna grave/near miss em uma maternidade pública de referência regional, utilizando diferentes critérios identificadores. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal dos casos de morbidade materna grave/near miss realizado em Hospital de referência regional entre junho e outubro de 2009, identificados a partir dos livros de registro de internação da maternidade e análise dos prontuários clínicos. Foram estudadas mulheres que, durante a gestação, parto ou puerpério, apresentaram qualquer quadro clínico compatível com os critérios definidores de morbidade materna grave/near miss de Waterstone et al., Mantel et al. e Organização Mundial de Saúde. RESULTADOS: Entre as 1.544 internações foram identificadas 89 mulheres com morbidade materna grave, considerando os critérios adotados. As razões de morbidade materna grave/near miss variaram entre 81,4 a 9,4 por 1.000 NV, dependendo do critério utilizado. O índice de Mortalidade foi de 3,2 por cento, chegando a 23 por cento no critério da OMS. Das 89 mulheres, apenas 40 por cento fizeram mais de seis consultas de pré-natal e 10 por cento não realizaram qualquer consulta. Os marcadores mais encontrados foram a pré-eclâmpsia grave seguida de hemorragia grave, internação em UTI, Síndrome HELLP e eclâmpsia. Ocorreram três mortes maternas por causas obstétricas com RMM de 280/100.000 NV e uma morte tardia. O critério da OMS se mostrou mais específico, identificando os casos mais graves, enquanto o de Waterstone foi mais sensível. CONCLUSÃO: O estudo da morbidade materna grave/near miss em um hospital de referência regional pode contribuir para o conhecimento da magnitude deste evento, como também identificar suas características e condições clínicas mais frequentes, sendo extremamente importante para o enfrentamento da morbi-mortalidade materna.


OBJECTIVE: To investigate severe maternal morbidity/near misses in a tertiary public maternity in the state of Rio de Janeiro, using different identification criteria. METHODS: This is a cross-sectional study, performed in a regional reference hospital between June and October 2009, on severe maternal morbidity/near miss cases identified from the log books of the maternity hospital and review of medical records. This study focused on women who, during pregnancy, delivery, or the postpartum period, showed no clinical symptoms compatible with the defining criteria for severe maternal morbidity/near miss of Waterstone et al, Mantel et al. and the World Health Organization (WHO). RESULTS: Among the 1,544 admissions during the period studied, 89 women with severe maternal morbidity were identified, considering all criteria. The occurrence of severe maternal morbidity/near misses ranged from 81.4 to 9.4 per 1,000 live births (LB), depending on the criterion used. The mortality rate was 3.2 percent, reaching 23 percent in the WHO criteria. Only 40 percent of these women had more than six prenatal visits and 10 percent did not have any visit at all. The most common markers found were severe preeclampsia, followed by severe hemorrhage, ICU admissions, HELLP syndrome, and eclampsia. There were three maternal deaths with a MMR = 280/100.000 LB and one late death. The WHO criterion showed greater specificity, identifying more severe cases, while the Waterstone criterion was more sensitive. CONCLUSIONS: The study of severe maternal morbidity/near misses in a regional reference hospital can contribute to the knowledge of this event's magnitude, as well as to identify its most frequent characteristics and clinical conditions, being essential for dealing with maternal morbidity and mortality.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA