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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00281121, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404019

RESUMO

Este estudo analisou o nascimento termo tardio e pós-termo, avaliando o perfil materno, suas características e as complicações maternas e neonatais. Foram selecionados 23.610 bebês do estudo Nascer no Brasil (2011), sendo realizada uma análise descritiva da população de estudo. A associação entre o nascimento termo tardio e pós-termo e seus desfechos foi efetuada pela utilização de regressões logísticas (valor de p < 0,05). A prevalência encontrada foi de 7,4% para o termo tardio e de 2,5% para o pós-termo, tendo ambos sido mais frequentes nas regiões Norte e Nordeste, em adolescentes, mulheres negras, de baixa escolaridade, multíparas, atendidas no setor público. As gestações termo tardio tiveram maior chance de indução do parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), de cesariana (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), de laceração grave (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) e de uso oxigenoterapia para os recém-nascidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). Nas gestações pós-termo, os recém-nascidos tiveram menor chance de amamentação ao nascer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) e durante a hospitalização (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97) e maior chance de nascerem pequenos para a idade gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Os resultados utilizando somente a ultrassonografia como medida da idade gestacional confirmaram os achados anteriores. Gestações termo tardio e pós-termo ocorrem com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres com maior vulnerabilidade social, associando-se a complicações maternas e neonatais.


This study analyzed late-term and post-term birth, evaluating the maternal profile, its characteristics, and maternal and neonatal complications. A total of 23,610 babies were selected from the Birth in Brazil study (2011), and a descriptive analysis of the study population was performed. The association between late-term and post-term birth and their outcomes was performed using logistic regressions (p-value < 0.05). The prevalence found was 7.4% for late-term and 2.5% for post-term birth, both of which were more frequent in the North and Northeast regions, in adolescents, black women, with low schooling, multiparous, cared for by the public sector. Late term pregnancies had a higher chance of induction of vaginal delivery (OR = 2.02; 95%CI: 1.67-2.45), of cesarean section (OR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.52), of severe laceration (OR = 3.75; 95%CI: 1.36-10.36), and of oxygen therapy for newborns (OR = 1.52; 95%CI: 1.02-2.26). In post-term pregnancies, newborns had a lower chance of breastfeeding at birth (OR = 0.74; 95%CI: 0.56-0.97) and during hospitalization (OR = 0.62; 95%CI: 0.40-0.97) and a higher chance of being born small for the gestational age (OR = 4.01; 95%CI: 2.83-5.70). The results using only ultrasound as a measure of gestational age confirmed the previous findings. Late-term and post-term pregnancies occur more frequently in the North and Northeast regions and in women with greater social vulnerability, being associated with maternal and neonatal complications.


Este estudio analizó los nacimientos a término tardío y postérmino, evaluando el perfil materno, sus características y las complicaciones maternas y neonatales. Se seleccionó a 23.610 bebés del estudio Nacer en Brasil (2011) para realizar un análisis descriptivo de la población de estudio. La asociación entre el nacimiento a término tardío y postérmino y sus desenlaces se realizó mediante regresiones logísticas (valor de p < 0,05). Se encontró una prevalencia del 7,4% para nacimientos a término tardío y del 2,5% para postérmino, ambas más frecuentes en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en adolescentes, mujeres negras, con bajo nivel de estudios, multíparas y atendidas en el sector público de salud. Los embarazos a término tardío tuvieron una mayor probabilidad de inducir el parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), cesárea (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), laceración severa (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) y uso de oxigenoterapia en los recién nacidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). En los embarazos postérmino, los recién nacidos tuvieron menos probabilidad de ser amamantados al nacer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) y durante la hospitalización (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97), y más probabilidad de nacer pequeños para la edad gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Los resultados que utilizaron solo la ecografía como medición para la edad gestacional confirmaron estos hallazgos. Los embarazos a término tardío y postérmino ocurren con mayor frecuencia en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en mujeres con mayor vulnerabilidad social y están asociados a complicaciones maternas y neonatales.

2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56: e20210328, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1365404

RESUMO

ABSTRACT Objective: to identify the cumulative prevalence of biological and social risk factors at birth. Method: a cross-sectional study, with retrospective data collection, carried out with live births in a medium-sized city, from January 2018 to July 2020. A database was used with information aimed at identifying social and biological risks after birth, assessed descriptively. Results: the sample consisted of 4,480 newborns, of which 78.9% were classified as at usual risk, and 21.1% as at risk. The cumulative prevalence showed that most newborns had more than one risk factor, with biological risks being the most prominent: need for admission to Intensive Care Unit, birth with less than 37 weeks of gestation and weight less than 2,500 g. Among the social risks, the following stand out: newborns who had a dead sibling aged less than 5 years old; head of family without income; mothers under 16 years old and who did not undergo prenatal care. The biological risk rate was 7.39 times higher than the social risk rate. Conclusion: the cumulative prevalence of the risks found was significant, with a considerable part of the sample presenting some biological risk.


RESUMEN Objetivo: identificar la prevalencia acumulada de factores de riesgo biológicos y sociales al nacer. Método: estudio transversal, con recolección de datos retrospectiva, realizado con nacidos vivos en un municipio de mediano porte, de enero de 2018 a julio de 2020. Se utilizó una base de datos con información destinada a identificar riesgos sociales y biológicos después del nacimiento, evaluados de forma descriptiva. Resultados: la muestra estuvo constituida por 4.480 recién nacidos, de los cuales el 78,9% fueron clasificados como de riesgo habitual y el 21,1% como de riesgo. La prevalencia acumulada mostró que la mayoría de los recién nacidos tenían más de un factor de riesgo, siendo los biológicos los más destacados: necesidad de hospitalización en Unidad de Cuidados Intensivos, nacimiento con menos de 37 semanas de gestación y peso inferior a 2.500 g. Entre los riesgos sociales se destacan: los recién nacidos que tuvieron un hermano menor de 5 años muerto; cabeza de familia sin ingresos; madres menores de 16 años y que no realizaron control prenatal. La tasa de riesgo biológico fue 7,39 veces superior a la tasa de riesgo social. Conclusión: la prevalencia acumulada de los riesgos encontrados fue significativa, presentando una parte considerable de la muestra algún riesgo biológico.


RESUMO Objetivo: identificar a prevalência cumulativa de fatores de riscos biológicos e sociais ao nascer. Método: estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, realizado com os nascidos vivos de um município de médio porte, no período de janeiro de 2018 a julho de 2020. Utilizou-se banco de dados com informações voltadas para a identificação de riscos sociais e biológicos após o nascimento, avaliados de forma descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 4.480 recém-nascidos, sendo 78,9% classificados como bebês de risco habitual, e 21,1%, como de risco. A prevalência cumulativa evidenciou que a maior parte dos recém-nascidos possuía mais de um fator de risco, sendo os riscos biológicos com maior destaque: a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva, nascimento com menos de 37 semanas de gestação e peso menor que 2.500 g. Dentre os riscos sociais, evidencia-se: recém-nascidos que tiveram irmão morto com idade menor que 5 anos de idade; chefe de família sem renda; mães com menos de 16 anos e que não realizaram o pré-natal. A taxa de risco biológico foi 7,39 vezes maior que a taxa de risco social. Conclusão: a prevalência cumulativa dos riscos encontrados foi significativa com considerável parte da amostra, apresentando algum risco biológico


Assuntos
Criança Pós-Termo , Fatores de Risco , Atenção Primária à Saúde
3.
An. acad. bras. ciênc ; 83(2): 619-625, June 2011. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-589900

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: We present an updated birth weight-for-gestational-age portrait, based on nearly 8 million observations of an ethnic-mixed population. It comprises the first comprehensive charts with Brazilian data. This contribution intends to assist clinicians in classifying fetal growth, to provide a reference for investigations of predictors and to show the consequences of small and large patterns for gestational age delivery. Most of the reference data for assessing birth weight for gestational age deal with insufficient sample size, especially at low gestational age. Population-based studies with considerably large sample size refer to data collected more than 15 years ago. METHODS: We accomplished a population-based study on births in all the Brazilian states from 2003 to 2005. Results were based on 7,993,166 singletons. We constructed the 3rd, 5th, 10th, 25th, 50th, 90th, 95th and 97th smoothed percentiles curves and gender-specific tables from 22 to 43 completed weeks. RESULTS: The resulting tables and graphical representation provide a gender-specific reference to access the birth weights distribution according to the gestational age in the Brazilian population. CONCLUSIONS: This is the first population-based reference constructed on a developing country data. These charts could provide an important tool to improve clinical assessment of growth in newborns.


BACKGROUND E OBJETIVOS: Apresentamos um retrato atualizado de peso-por-idade-gestacional, baseado em quase 8 milhões de observações em uma população etnicamente misturada. Estas constituem as primeiras tabelas com dados brasileiros. Esta contribuição pretende dar assistência aos clínicos na classificação do crescimento fetal, e prover uma referência para pesquisas de prognósticos e consequências em partos com padrões pequenos e grandes para a idade gestacional. A maior parte dos dados de referência para estimar peso-por-idade-gestacional sofre de tamanho de amostra insuficiente, especialmente em baixa idade gestacional. Os estudos populacionais com uma amostra de tamanho considerável se referem a dados coletados há mais de 15 anos. MÉTODOS: Nós realizamos um estudo populacional baseado em nascimentos em todos os estados brasileiros de 2003 a 2005. Os resultados foram baseados em 7.993.166 nascimentos de gravidez única. Nós construímos curvas suavizadas e tabelas gênero-específicas de 22 a 43 semanas completas para os percentiles 3°, 5°, 10°, 25°, 50°, 90°, 95° e 97°. RESULTADOS: As tabelas e representações gráficas resultantes proveem uma referência gênero-específica para acessar a distribuição de peso ao nascimento de acordo com a idade gestacional na população brasileira. CONCLUSÕES: Esta é a primeira referência populacional construída com dados de um país em desenvolvimento. Estas tabelas podem prover uma importante ferramenta para melhorara avaliação clínica do crescimento em recém-natos.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Peso ao Nascer , Idade Gestacional , Brasil , Sistemas de Informação , Valores de Referência
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