Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Tempo psicanál ; 54(2): 275-295, jul.-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450550

RESUMO

No presente artigo são articuladas ideias de pensadores como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt e Toni Negri em torno do problema da comunicação e dos dispositivos técnico-informacionais operantes na atualidade, para mostrar de forma suscinta como problematizam, criticam e respondem a alguns problemas levantados nesse domínio. No contexto das sociedades de controle e do Império, o capitalismo funciona, sobretudo, como um operador semiótico que transforma e condiciona profundamente os processos de subjetivação dos indivíduos a partir do trabalho, da linguagem, das relações e dos afetos. Diante disso, em um primeiro momento do texto, será mostrado como a filosofia de Deleuze se compõe em grande medida como uma resistência a esse poder de subjetivação, especialmente no que diz respeito às formas de comunicação mobilizadas por ele e, em um segundo momento, como Franco Berardi, dando continuidade a essa crítica, propõe uma insurreição da linguagem em relação aos efeitos do capitalismo financeiro e informatizado sobre a vida dos indivíduos, evocando uma recusa ou calote poético promovido contra esses dispositivos de poder.


In this article, ideas from thinkers such as Gilles Deleuze, Felix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt and Toni Negri are articulated around the problem of communication and the technical-informational devices operating today, to succinctly show how they problematize, criticize, and respond to some problems raised in this area. In the context of societies of control and the Empire, capitalism works as a semiotic operator that deeply transforms and conditions the processes of subjectivation of individuals based on work, language, relationships, and affections. Therefore, in a first moment of the text, it will be shown how Deleuze's philosophy is composed to a large extent as a resistance to this power of subjectivation, especially with regard to the forms of communication mobilized by it and, in a second moment, as Franco Berardi, continuing this criticism, proposes an insurrection of language in relation to the effects of financial and computerized capitalism on the lives of individuals, evoking a refusal or poetic default promoted against these devices of power.


Dans cet article, les idées de penseurs tels que Gilles Deleuze, Félix Guattari, Franco Berardi, Michel Hardt et Toni Negri sont articulées autour de la problématique de la communication et des dispositifs technico-informationnels en fonctionnement aujourd'hui, pour montrer succinctement comment ils problématisent, critiquent et répondent à certains problèmes soulevés dans ce domaine. Dans le contexte des sociétés de contrôle et de l'Empire, le capitalisme fonctionne avant tout comme un opérateur sémiotique qui transforme et conditionne en profondeur les processus de subjectivation des individus fondés sur le travail, le langage, les relations et les affections. Ainsi, dans un premier temps du texte, il sera montré comment la philosophie de Deleuze se compose en grande partie comme une résistance à ce pouvoir de subjectivation, notamment au regard des formes de communication mobilisées par celui-ci et, dans un second temps, comme Franco Berardi, poursuivant cette critique, propose une insurrection du langage par rapport aux effets du capitalisme financier et informatisé sur la vie des individus, évoquant un refus ou un défaut poétique promu contre ces dispositifs de pouvoir.

2.
Cuestiones infanc ; 23(2): 30-47, Oct. 19, 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1427040

RESUMO

En este trabajo comparto una experiencia clínica que me ha resultado conmovedora, difícil e inmensamente humanizante. La pandemia me llevó a replantearme tanto los encuadres como los marcos teóricos,entre otras cuestiones, para posibilitar la escucha sosteniendo la demora sin apresuramientos, dando tiempo al por decir de quien padece detrás de una pantalla. Asimismo,me situó de una manera impensada en una escena que puso a prueba los dispositivos que en otro tiempo hubiera considerado del terreno de la ciencia ficción. Despliego la idea de una clínica que demanda un entramado vincular en un espacio que fuimos construyendo "entre" paciente y analista en tiempos de perplejidad AU


In this work I share a clinical experience that has been moving, difficult and immensely humanizing for me. The pandemic led me to rethink both the framing and the theoretical frameworks, among other issues, to enable listening while maintaining the delay but without haste, giving time to the one who suffers behind a screen. Also placed me in an unexpected way in a scene that has put to test devices one would once have considered to be part of the realm of science fiction. I unfold the idea of a clinical practice that demands an interwined bond in a space that we've built "between" patient and analyst in times of perplexity AU


Dans ce travail, je partage une expérience clinique qui a été émouvante, difficile et immensément humanisant. La pandémie m'a amené à repenser à la fois les encadrementset les cadres théoriques, entre autres enjeux, pour rendre possible l'écoute tout en maintenant le retard sans hâte, en donnant le temps de dire à qui souffre derrière un écran. Aussim'a placé de manière inattendue dans une scène qui mettait des dispositifsà l'épreuve qu'il aurait autrefois considéré comme appartenant à la science-fiction. Je déploie l'idée d'une pratique clinique qui exige un réseau relationnel dans un espace que nous construisions "entre" patient et analyste en tempsde perplexité AU


Neste trabalho compartilho uma experiência clínica que tem sido comovente, difícil e imensamente humanizadora. A pandemia me levou a repensar tanto osenquadramentosassim como os referenciais teóricos, entre outras questões, para possibilitar a escuta mantendo oatraso sem pressa, dando tempo de dizer quem sofre atrás deuma telade computador. Da mesma maneira me colocou de forma inesperada em uma cena que chegou a por à prova os dispositivosque em outro tempo euteria considerado ficção cientifica. Desdobro a ideia de uma clínica que exige uma rede de vínculos em um espaço que estávamos construindo "entre" paciente e analista em tempo de perplexidade AU


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Cuidado da Criança/psicologia , Psicologia da Criança , Telerreabilitação , Trauma Psicológico , Relações Médico-Paciente , Ludoterapia , Consulta Remota , Medo/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA