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1.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230044, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230002, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431580

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze premature mortality due to noncommunicable chronic diseases (NCDs) in Brazilian capitals and the Federal District (DF) after redistribution of garbage causes and the temporal evolution according to social deprivation strata in the 2010 to 2012 and 2017 to 2019 triennia. Methods: Corrections were applied to the Mortality Information System (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) data such as the redistribution of garbage codes (GC). Premature mortality rates due to NCDs were calculated and standardized by age. The differences among NCDs mortality rates were analyzed according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP) categories and between the three-year periods. Results: In the capitals as a whole, rates increased between 8 and 12% after GC redistribution and the greatest increases occurred in areas of high deprivation: 11.9 and 11.4%, triennia 1 and 2, respectively. There was variability between the capitals. There was a reduction in rates in all strata of deprivation between the three-year periods, with the greatest decrease in the stratum of low deprivation (-18.2%) and the lowest in the stratum of high deprivation (-7.5%). Conclusion: The redistribution of GC represented an increase in mortality rates, being higher in the strata of greater social deprivation. As a rule, a positive gradient of mortality was observed with increasing social deprivation. The analysis of the temporal evolution showed a decrease in mortality from NCDs between the triennia, especially in areas of lower social deprivation.


RESUMO Objetivo: Analisar a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) nas capitais brasileiras e Distrito Federal (DF) após redistribuição das causas garbage, e a evolução temporal segundo estratos de privação social nos triênios 2010 a 2012 e 2017 a 2019. Métodos: Foram aplicadas correções ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sendo empregada metodologia para redistribuição das causas garbage (CG). As taxas de mortalidade prematura por DCNT padronizadas por idade foram estimadas. Foram analisadas as diferenças entre as taxas de mortalidade por DCNT segundo categorias do Índice Brasileiro de Privação (IBP) e entre os triênios. Resultados: No conjunto das capitais, as taxas aumentaram entre 8 e 12% após a redistribuição de CG, e os maiores acréscimos ocorreram em áreas de alta privação: 11,9 e 11,4%, triênios 1 e 2, respectivamente. Houve variabilidade entre as capitais. Observou-se redução das taxas em todos os estratos de privação entre os triênios, sendo maior decréscimo no estrato de baixa privação (-18,2%), e menor no estrato de alta privação (-7,5%). Conclusão: A redistribuição de CG representou aumento das taxas de mortalidade, sendo maior nos estratos de maior privação social. Via de regra, observou-se gradiente positivo de mortalidade com o aumento da privação social. A análise da evolução temporal evidenciou decréscimo da mortalidade por DCNT entre os triênios, sobretudo em áreas de menor privação social.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 287-298, jan. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1356034

RESUMO

Abstract Using five cause-specific mortality data sourced by the Brazilian Ministry of Health, and over 17 years period, we applied Bayesian spatio-temporal models on 644 municipalities of the state of São Paulo, using logistic model to the binary outcome that specifies whether or not the death was from a specific cause. We modeled the temporal mortality effects using B-splines, while the spatial components were considered through Gaussian and Markov random field, and inference was based on Markov chain Monte Carlo simulation. The results demonstrate consistent downward trend in mortality from infectious and parasitic diseases and external causes, while those from neoplasms and respiratory are rising. Cardiovascular is the only cause-specific death that is kept constant in time. All the causes of death considered show heterogeneous spatial and temporal variations among the municipalities, which sometimes change considerably within successive years. Mortality from infectious diseases clustered around the Northwestern municipalities in 2000, but changes to the Southeastern part in 2016, a similar development as external death causes. The study identifies areas with increased and decreased odds mortality and could be useful in disease monitoring, especially if we consider small spatial units.


Resumo Usando dados do Ministério da Saúde do Brasil para cinco causa de mortes, e num período de 17 anos, aplicamos modelos espaço-temporais Bayesianos em 644 municípios do estado de São Paulo, utilizando um modelo logístico binário que especifica se o óbito foi (ou não) de uma determinada causa. Modelamos os efeitos temporais da mortalidade com B-splines, e os componentes espaciais foram estimados através de campos aleatórios de Gaussiano e Markov. Simulamos a inferência estatística com Monte Carlo via cadeias de Markov. Os resultados demonstraram tendência consistente de queda nas mortes por doenças infecciosas e causas externas, enquanto mortes por neoplasias e doenças respiratórias aumentaram no tempo. Cardiovascular foi a única causa de morte constante no tempo. As causas de morte apresentaram variações espaciais e temporais entre os municípios, com consideráveis mudanças em anos sucessivos. A mortalidade por doenças infecciosas se concentrou nos municípios do noroeste do estado em 2000, mas mudou para a parte sudeste em 2016, um desenvolvimento semelhante as causas externas de morte. Este estudo identificou áreas com maior e menor chances de morte entre diferentes causas, e pode ser útil no monitoramento de doenças, especialmente se considerarmos pequenas unidades espaciais.


Assuntos
Humanos , Causas de Morte , Brasil/epidemiologia , Teorema de Bayes , Cidades , Análise Espaço-Temporal
4.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210005, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288487

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate premature mortality due to noncommunicable diseases (NCDs) in Brazilian municipalities. Methods: This ecological study estimated premature mortality rates due to cardiovascular diseases, chronic respiratory diseases, cancer and diabetes in Brazilian municipalities, for the three-year periods of 2010 to 2012 and 2015 to 2017, and it analyzed the spatial and temporal distribution of these rates. Data treatment combined proportional redistribution of the missing data and ill-defined causes, and the application of coefficients for under-registration correction. The local empirical Bayesian estimator was used to calculate municipal mortality rates. Results: Rates for the set of chronic diseases decreased in Brazil between the three-year periods. The mean rates for total NCDs declined in the South, Southeast and Central-West regions, remained stable in the North and increased in the Northeast. Mortality rates due to cardiovascular diseases were the highest in all regions but showed the greatest declines between the periods. Cancers were the second leading cause of death. The North and Northeast regions stood out as having increased mean rates of cancer between the periods analyzed and showing the highest mean premature mortality rates due to diabetes in the 2015 to 2017 period. Conclusion: Spatial and temporal distribution of premature mortality rates due to NCDs differed between Brazilian municipalities and regions in the three-year periods evaluated. The South and Southeast had decreased rates of deaths due to cardiovascular and chronic respiratory diseases, as well as diabetes. The North and Northeast had increased rates of deaths due to cancer. There was an increase in the rate of deaths due to diabetes in the Central-West.


RESUMO: Objetivo: Estimar a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis nos municípios brasileiros. Métodos: Estudo ecológico com estimativa das taxas de mortalidade prematura por doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, neoplasias e diabetes nos municípios brasileiros, nos triênios de 2010 a 2012 e 2015 a 2017, e análise da distribuição espacial e temporal dessas taxas. Realizou-se redistribuição proporcional dos dados faltantes e das causas mal definidas, e aplicaram-se coeficientes para correção de sub-registro. As taxas municipais de mortalidade foram calculadas pelo estimador bayesiano empírico local. Resultados: No Brasil, houve redução das médias das taxas municipais para o conjunto das doenças crônicas entre os triênios. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, houve declínio das médias das taxas para o total das DCNT; e no Nordeste, viu-se acréscimo. As médias das taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares foram as mais altas em todas as regiões, mas apresentaram os maiores declínios entre os períodos. As neoplasias representaram o segundo principal grupo de causas. Norte e Nordeste destacaram-se pelo aumento das taxas médias de neoplasias entre os períodos analisados, bem como pela concentração das taxas mais altas de mortalidade prematura por diabetes no triênio 2015 a 2017. Conclusão: Diferenças na distribuição espaçotemporal das taxas de mortalidade prematura por DCNT foram identificadas entre municípios e regiões brasileiras. Houve redução das taxas por doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e diabetes no Sul e no Sudeste; aumento das taxas por neoplasias no Norte e no Nordeste; e aumento por diabetes no Norte e no Centro-Oeste.


Assuntos
Humanos , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Teorema de Bayes , Causas de Morte , Cidades , Mortalidade Prematura
5.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210013, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288488

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of fruit and vegetable consumption, practice of leisure time physical activity (LTPA) and binge drinking for small areas of Belo Horizonte, Minas Gerais. Methods: Ecological study conducted with data from the Surveillance System for Risk and Protection Factors for Noncommunicable Diseases by Telephone Survey (Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel). The prevalence of risk and protection factors from 2006 to 2013 were estimated and the 95% confidence intervals calculated. "Small areas" corresponded to the municipality division into four strata of health risk classification given by the Health Vulnerability Index 2012 (Índice de Vulnerabilidade à Saúde - IVS). Results: The mean prevalences for the period were: about 42% of regular intake of fruit and vegetable, 34.7% of leisure time activity and 20.4% of binge drinking. The prevalence of fruit and vegetable consumption was higher in low-risk areas (58.5%; 95%CI 56.8 - 60.2) and lower in very high-risk areas (32.3%; 95%CI 27.7 - 36.9). The practice of LTPA was higher in low-risk areas (40.8%; 95%CI 38.9 - 42.8) and lower in very high risk (25.2%; 95%CI 20.6 - 29.9). Binge drinking was higher in low-risk areas (22.9%; 95%CI 21.7 - 24.2) compared to very high-risk areas (14.3%; 95%CI 11.4 - 17.3). Conclusion: It was identified a gradient in the distribution of risk and protection factors for noncommunicable diseases in Belo Horizonte according to the risk classification. This information can support programs aimed at reducing health inequalities, especially in the most vulnerable areas.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de consumo de frutas e hortaliças, prática de atividade física no tempo livre (AFTL) e consumo abusivo de bebida alcoólica para pequenas áreas de Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos: Estudo ecológico realizado com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Estimou-se a prevalência de fatores de risco e proteção para o período de 2006 a 2013 e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Considerou-se como "pequenas áreas" a divisão do município em estratos de classificação de risco à saúde dada pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS) 2012. Resultados: As prevalências médias para o período foram: cerca de 42% de consumo regular de frutas e hortaliças, 34,7% de AFTL e 20,4% de consumo abusivo de bebidas. A prevalência de consumo de frutas e hortaliças foi maior nas áreas de baixo risco (58,5%; IC95% 56,8 - 60,2) e menor nas de risco muito elevado (32,3%; IC95% 27,7 - 36,9). A prática de AFTL foi maior nas áreas de baixo risco (40,8%; IC95% 38,9 - 42,8) e menor nas de risco muito elevado (25,2%; IC95% 20,6 - 29,9). O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi maior nas áreas de baixo risco (22,9%; IC95% 21,7 - 24,2) em comparação com as de risco muito elevado (14,3%; IC95% 11,4 - 17,3). Conclusão: Evidenciou-se gradiente na distribuição de fatores de risco e proteção em Belo Horizonte segundo o IVS. Essas informações podem apoiar programas destinados a reduzir as desigualdades em saúde, especialmente em áreas mais vulneráveis.


Assuntos
Humanos , Verduras , Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Frutas , Atividades de Lazer
6.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210015, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288492

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalences of hypertension and diabetes for small areas in Belo Horizonte, according to the Health Vulnerability Index (HVI). Methods: Ecological study with data from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel) conducted in Belo Horizonte, from 2006 to 2013. The self-reported diagnosis of diabetes and hypertension were evaluated. The estimates of prevalence and the 95% confidence interval (95%CI) were calculated using the direct and indirect method by HVI grouped into four categories: low, medium, high and very high health risk. Results: During the period evaluated, 26% (95%CI 25.2 - 26.8) and 6.1% (95%CI 6.7 - 6.5) of the adult population from Belo Horizonte reported being hypertensive and diabetic, respectively. According to the indirect method to obtain estimates of hypertension and diabetes prevalences per HVI, it was found that areas of very high risk had a higher prevalence of adults with hypertension (38.6%; 95%CI 34.8 - 42.4) and diabetes (16.2%; 95%CI 13.1 - 19.3) when compared to the low risk (28.2%; 95%CI 27.0 - 29.4 and 6%; 95%CI 5.4 - 6.7, respectively). Conclusion: The adult population living in areas at high risk for health had a higher prevalence of hypertension and diabetes compared to those with a lower risk.


RESUMO: Objetivo: Estimar as prevalências de hipertensão e diabetes para pequenas áreas em Belo Horizonte, MG, segundo o índice de vulnerabilidade da saúde (IVS). Métodos: Estudo ecológico com dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico realizado em Belo Horizonte, nos anos de 2006 a 2013. Foi avaliado o diagnóstico autorreferido de diabetes e de hipertensão. As estimativas de prevalência e o intervalo de 95% de confiança (IC95%) foram calculados, segundo IVS, usando os métodos de estimação direto e indireto para pequenas áreas. Resultados: Durante o período avaliado, 26 (IC95% 25,2 - 26,8) e 6,1% (IC95% 6,7 - 6,5) da população adulta de Belo Horizonte reportaram ser hipertensos e diabéticos, respectivamente. Segundo o método indireto para obtenção das estimativas de hipertensão e diabetes por IVS, verificou-se que as áreas de risco muito elevado apresentaram maior prevalência de adultos com hipertensão (38,6%; IC95% 34,8 - 42,4) e diabetes (16,2%; IC95% 13,1 - 19,3) quando comparadas com as de baixo risco (28,2%; IC95% 27,0 - 29,4) e (6%; IC95% 5,4 - 6,7), respectivamente. Conclusão: A população de adultos residentes em áreas com risco elevado à saúde apresentou maiores prevalências de hipertensão e diabetes em comparação àquelas com menor risco.


Assuntos
Humanos , Adulto , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos
7.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210003, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288495

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To generate estimates of mortality rates due to garbage codes (GC) for Brazilian municipalities by comparing the direct and the Bayesian methods, based on deaths registered in the Mortality Information System (SIM) between 2015 and 2017. Methods: Data from the SIM were used. The analysis was performed in groups of GC levels 1 and 2, levels 3 and 4, and total GC. Mortality rates were estimated directly and also according to the Bayesian method by applying the Empirical Bayesian Estimator. Results: About 38% of GC were estimated and regional differences in mortality rates were observed, higher in the Northeast and Southeast and lower in the South and Midwest regions. The Southeast presented similar rates for the two analyzed groups of GC. The smallest differences between direct and Bayesian method estimates were observed in large cities with a population over 500 thousand inhabitants. Municipalities in the north of the state of Minas Gerais and those in the states of Rio de Janeiro, São Paulo, and Bahia presented high rates at levels 1 and 2. Conclusion: There are differences in the quality of the definition of the underlying causes of death, even with the use of Bayesian methodology, which assists in smoothing the rates. The quality of the definition of causes of death is important, as they are associated with the access to and quality of healthcare services and support health planning.


RESUMO: Objetivo: Gerar estimativas das taxas de mortalidade por causas garbage (CG) para os municípios do Brasil, fazendo a comparação entre o método direto e o Bayesiano, tendo como base os óbitos registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) entre 2015 e 2017. Métodos: Os dados do SIM foram utilizados. A análise foi realizada com grupos de CG níveis 1 e 2, 3 e 4 e total de CG. As taxas de mortalidade foram estimadas de forma direta e bayesiana, aplicando o estimador Bayesianos Empírico Local. Resultados: Observaram-se 38% de CG e diferenças regionais nas taxas de mortalidade, maiores no Nordeste e Sudeste e menores no Sul e Centro-Oeste. O Sudeste apresentou taxas semelhantes para os dois grupos de CG analisados. As menores diferenças entre as estimativas diretas e bayesianas foram verificadas nas grandes cidades, acima de 500 mil habitantes. O norte de Minas Gerais e os estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia apresentaram municípios com altas taxas nos níveis 1 e 2. Conclusão: Existem diferenças na qualidade da definição das causas básicas de morte, mesmo com o uso de metodologia bayesiana, que auxilia na suavização das taxas. A qualidade da definição das causas de morte é importante, uma vez que se mostra associada ao acesso e à qualidade dos serviços de saúde e oferecem subsídios para o planejamento em saúde.


Assuntos
Humanos , Sistemas de Informação , Mortalidade , Brasil/epidemiologia , Causalidade , Teorema de Bayes , Cidades
8.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210002, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288505

RESUMO

ABSTRACT: Objective: The study aimed to validate the estimates of adult smokers determined by Vigitel for small areas, defined by the Health Vulnerability Index (IVS). Methods: The database of the Health Survey of the Metropolitan Region of Belo Horizonte (RMBH) carried out in 2010 and the data from Vigitel in the period from 2010 to 2013 were used to obtain estimates of adult smokers by IVS. With Vigitel, the estimate of smokers by IVS was obtained by the indirect estimation method in small areas. The prevalence of adult smokers was compared, considering RMBH as the gold standard. The t test was used to evaluate the difference between the means and the Pearson correlation, with a significance level of 5%. Results: When stratifying by IVS in the household survey, the prevalence of adult smokers ranged from 13.39% (95%CI 11.88 - 14.91) for residents in a low-risk area to 22.9% (95%CI 12.33 - 33.48) among residents in a very high-risk area. With Vigitel, according to IVS, the prevalence of adult smokers ranged from 11.98% (95%CI 10.75 - 13.21) for residents in the low-risk area to 22.31% (95%CI 18.25 - 26.1) in very high-risk areas. The prevalence was similar between the two surveys, showing good Pearson correlation (r = 0.93). Conclusion: The study points out that the estimates of smokers were similar in both surveys, showing the external validity of Vigitel. There was a gradient in prevalence, with progressive increase, identifying a higher proportion of smokers in high-risk areas.


RESUMO: Objetivo: Validar as estimativas de adultos fumantes produzidas pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) para pequenas áreas, definidas pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Métodos: A base de dados do Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), realizado em 2010, e os dados do Vigitel Belo Horizonte, no período de 2010 a 2013, foram utilizados para obter as estimativas de adultos fumantes por IVS, mediante uso do método indireto de estimação em pequenas áreas. As prevalências de adultos fumantes foram comparadas, considerando-se o Inquérito de Saúde da RMBH como padrão-ouro. Foi utilizado o Teste de hipótese para diferença entre as médias e a correlação de Pearson, sendo considerado o nível de significância de 5%. Resultados: Ao estratificar por IVS no inquérito domiciliar, a prevalência de adultos fumantes variou de 13,39% (intervalo de confiança de 95% — IC95% 11,88 - 14,91), para residentes em área de baixo risco, a 22,9% (IC95% 12,33 - 33,48), entre residentes em área de muito alto risco. No Vigitel, segundo IVS, a prevalência de adultos fumantes variou de 11,98% (IC95% 10,75 - 13,21), para residentes em área de baixo risco, a 22,31% (IC95% 18,25 - 26,1), para residentes nas áreas de muito alto risco. As prevalências foram semelhantes entre os dois inquéritos, mostrando boa correlação de Pearson (r = 0,93). Conclusão: O estudo aponta que as estimativas de fumantes foram semelhantes em ambos os inquéritos, mostrando validade externa do Vigitel. Ocorreu gradiente nas prevalências, com aumento progressivo, identificando-se proporção mais elevada de fumantes em áreas de risco elevado.


Assuntos
Humanos , Adulto , Meio Ambiente , Fumantes , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos
9.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210004, 2021. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288506

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To propose a method for improving mortality estimates from noncommunicable diseases (NCD), including the redistribution of garbage codes in Brazilian municipalities. Methods: Brazilian Mortality Information System (MIS) was used as a data source to estimate age standardized mortality rates, before and after correction, for NCD (cardiovascular, chronic respiratory, diabetes, and neoplasms). The treatment for the correction of data addressed missing data, under-registration, and redistribution of garbage codes (GCs). Three-year periods 2010-2012 and 2015-2017, and the Bayesian method were used to estimate mortality rates, reducing the effect of fluctuation caused by small numbers at the municipal level. Results: GCs redistribution step showed greater weight in corrections, about 40% in 2000 and roughly 20% as from 2007, with stabilization starting in this year. Throughout the historical series, the quality of information on causes of death has improved in Brazil, with heterogeneous results being observed among municipalities. Conclusion: Methodological studies that propose correction and improvement of the MIS are essential for monitoring mortality rates due to NCD at regional levels. The methodological proposal applied, for the first time in real data from Brazilian municipalities, is challenging and deserves further improvements. Improving the quality of the data is essential in order to build more accurate estimates based on the raw data from the SIM.


RESUMO: Objetivo: Propor método para melhoria das estimativas de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, incluindo a redistribuição de causas garbage nos municípios brasileiros. Métodos: O Sistema de Informações sobre Mortalidade foi utilizado como fonte de dados para estimar as taxas padronizadas por idade, antes e depois da correção de dados, para as doenças crônicas não transmissíveis (cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e neoplasias). O tratamento para correção dos dados abordou dados faltantes, sub-registro e redistribuição de causas garbage. Foram utilizados os triênios 2010-2012 e 2015-2017 e o método bayesiano para estimar as taxas de mortalidade, diminuindo-se o efeito da flutuação provocada pelos pequenos números no nível municipal. Resultados: A etapa de redistribuição causas garbage mostrou maior peso nas correções: cerca de 40% em 2000 e aproximadamente 20% a partir de 2007, com estabilização neste ano. Ao longo da série histórica, a qualidade da informação sobre causas de morte melhorou no Brasil, sendo vistos resultados heterogêneos nos municípios. Observaram-se clusters com as maiores proporções de correção nas regiões Nordeste e Norte. O diabetes foi a causa com maior proporção de acréscimo (mais de 40%, em 2000). Conclusão: Estudos metodológicos que propõem correção e melhoria do Sistema de Informação sobre Mortalidade são essenciais para o monitoramento das taxas de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis em níveis regionais. A proposta metodológica aplicada, pela primeira vez em dados reais de municípios brasileiros, é desafiadora e merece aprimoramentos. Apesar da melhora nos dados, o método utilizado neste estudo para tratamento dos dados brutos mostrou grande impacto nas estimativas finais.


Assuntos
Humanos , Doenças não Transmissíveis , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Mortalidade , Teorema de Bayes , Causas de Morte , Cidades
10.
Rev. bras. estud. popul ; 36: e0100, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098836

RESUMO

The Brass-type indirect methods of early-age mortality estimation have been used for more than four decades, providing very robust estimates for countries without reliable vital registration systems. However, when estimation areas become smaller, the number of dead children could be very small, especially among those born to young women, who provide essential information to estimate recent mortality. In these cases, estimates could be affected by random errors and unexpected annual fluctuations. At the same time, although it is very unlikely that demographic trends in a small area would follow patterns very different from those prevailing in the broader environment they belong to, it is possible that some local events may become relevant to small areas, causing some deviations from the assumptions that may hold true to the larger area. The objective of this paper is to propose an adaptation of the indirect estimation approach, which would allow obtaining infant and child mortality estimates for small areas. As such, this proposal belongs to the realm of indirect estimation methods, sharing the limitations and advantages that characterize this type of estimation procedures. The method is illustrated with data from the 2014 Population and Housing Census of Myanmar. The results indicate that the method proposed here provides reliable and consistent infant mortality estimates, compared to the original Brass' method, even in very small areas.


Métodos indiretos do tipo Brass para estimar a mortalidade nas primeiras idades da vida têm sido usados por mais de quatro décadas, fornecendo estimativas muito robustas para países que não possuem sistemas confiáveis de estatísticas vitais. No entanto, quando as áreas de estimativa são pequenas, o número de crianças mortas pode ser muito baixo, especialmente entre os nascidos de mulheres jovens, que fornecem informações essenciais para estimar a mortalidade recente. Nestes casos, as estimativas podem ser afetadas por erros aleatórios e flutuações anuais inesperadas. Ao mesmo tempo, embora seja muito improvável que as tendências demográficas em uma área pequena sigam padrões muito diferentes daqueles prevalecentes no ambiente mais amplo ao qual pertencem, é possível que certos eventos locais se tornem relevantes em pequenas áreas, causando alguns desvios de padrões que na área maior são válidos. O objetivo deste trabalho é propor uma adaptação da abordagem de estimativa indireta, que permita obter estimativas de mortalidade infantil e das crianças em pequenas áreas. Dessa forma, tal proposta pertence ao escopo dos métodos de estimativa indireta, compartilhando as limitações e vantagens que caracterizam essa metodologia de estimativa. O método é ilustrado com dados do Censo de População e Habitação de Myanmar, 2014. Os resultados indicam que o método proposto aqui fornece estimativas confiáveis e consistentes de mortalidade infantil, em comparação com os resultados do método original de Brass, mesmo em áreas muito pequenas.


Los métodos indirectos del tipo Brass para estimar la mortalidad en las edades tempranas se han utilizado durante más de cuatro décadas y han proporcionado estimaciones muy robustas para países que no cuentan con sistemas de estadísticas vitales fiables. Sin embargo, cuando las áreas de estimación son pequeñas, el número de niños muertos podría ser muy reducido, especialmente entre los nacidos de mujeres jóvenes, quienes proporcionan información esencial para estimar la mortalidad reciente. En estos casos, las estimaciones podrían verse afectadas por errores aleatorios y fluctuaciones anuales inesperadas. Al mismo tiempo, aunque es muy poco probable que las tendencias demográficas en un área pequeña sigan patrones muy diferentes de los que prevalecen en el entorno más amplio al cual pertenecen, es posible que ciertos eventos locales se tornen relevantes en áreas pequeñas, causando algunas desviaciones de los supuestos que para el área más grande pueden ser válidos. El objetivo de este trabajo es proponer una adaptación del enfoque de estimación indirecta que permita obtener estimaciones de mortalidad infantil y en la niñez para áreas pequeñas. Como tal, esta propuesta pertenece al ámbito de los métodos de estimación indirecta, por lo que comparte las limitaciones y ventajas que caracterizan a esta metodología de estimación. El método se ilustra con datos del censo de población y vivienda de Myanmar de 2014. Los resultados obtenidos indican que el método aquí propuesto brinda estimaciones de mortalidad infantil confiables y consistentes, en comparación con los resultados del método original de Brass, incluso en áreas muy pequeñas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Estatísticas Vitais , Censos , Nascido Vivo , Natimorto , Gravidez , Cidades
11.
Rev. bras. estud. popul ; 33(3): 629-652, set.-dez. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843771

RESUMO

Abstract High variability in recorded vital events creates serious problems for small-area mortality estimation by age and sex. Many existing approaches to fitting local mortality schedules, including those most often used in Brazil, estimate rates by making rigid mathematical assumptions about local age patterns. Such methods assume that all areas within a larger area (for example, microregions within a mesoregion) have identically-shaped log mortality schedules by age. We propose a more flexible statistical estimation method that combines Poisson regression with the TOPALS relational model (DE BEER, 2012). We use the new method to estimate age-specific mortality rates in Brazilian small areas (states, mesoregions, microregions, and municipalities) in 2010. Results for Minas Gerais show notable differences in the age patterns of mortality between adjacent small areas, demonstrating the advantages of using a flexible functional form in regression models.


Resumo A alta variabilidade dos dados nos registros vitais, em razão do baixo número de pessoas expostas, impõe sérios problemas para estimação da mortalidade por idade e sexo em pequenas áreas. Muitas abordagens atuais, incluindo as mais utilizadas no Brasil, estimam as taxas específicas de mortalidade assumindo pressupostos matemáticos rígidos sobre o verdadeiro padrão etário da mortalidade. Padronização indireta, por exemplo, assume que todas as áreas dentro de uma área maior (microrregiões em uma mesorregião, por exemplo) possuem um padrão de mortalidade idêntico, com diferença constante no nível das taxas logarítmicas por idade. Propomos um método estatístico mais flexível que combina regressão Poisson com um modelo relacional denominado TOPALS (DE BEER, 2012). Usamos o novo método para estimar as taxas específicas de mortalidade em pequenas áreas no Brasil (estados, mesorregiões, microrregiões e municípios) em 2010. Resultados para o estado de Minas Gerais mostram diferenças notáveis no padrão de mortalidade por idade entre pequenas áreas adjacentes, demonstrando as vantagens do uso de um método de estimação mais flexível.


Resumen La alta variabilidad de los datos en los registros vitales, debida al bajo número de personas expuestas al riesgo de morir, plantea serios problemas para la estimación de la mortalidad por edad y sexo en pequeñas áreas. Muchos enfoques recientes, incluyendo los más utilizados en Brasil, estiman las tasas de mortalidad por edad con presupuestos matemáticos rígidos acerca del verdadero padrón etario de la mortalidad. La estandarización indirecta, por ejemplo, asume que todas las áreas dentro de una área mayor (microrregiones de una mesorregión) tengan una idéntica estructura de la mortalidad, con diferencia constante en los niveles de las tasas logarítmicas por edad. Proponemos un método estadístico más flexible que combina la regresión de Poisson con un modelo relacional llamado TOPALS. Utilizamos el nuevo método para estimar las tasas de mortalidad específicas en pequeñas áreas en Brasil (estados, mesorregiones, microrregiones y municipios) en 2010. Los resultados para el estado de Minas Gerais muestran diferencias notables en la estructura de mortalidad entre áreas pequeñas adyacentes, lo que demuestra las ventajas de usar un método de estimación más flexible.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Distribuição por Idade e Sexo , Expectativa de Vida , Mortalidade/tendências , Brasil , Distribuição de Poisson
12.
Rev. bras. estud. popul ; 32(1): 139-163, Jan-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754011

RESUMO

A investigação do tamanho e distribuição futuros de uma população é de relevância central para estudiosos de população que se ocupam de questões relacionadas ao planejamento regional. O objetivo central deste artigo é discutir, de forma crítica e propositiva, algumas técnicas de extrapolação matemática frequentemente utilizadas para a projeção em pequenas áreas, no sentido de contribuir para os instrumentais analíticos de demógrafos e planejadores. Projeções populacionais para pequenas áreas são um desafio para os planejadores em função da instabilidade de suas predições e do conflito com a necessidade eminente para a construção de políticas públicas. Assim, este trabalho apresenta a aplicação de cinco técnicas de projeção para pequenas áreas, bem como algumas medidas de erro confrontando as projeções feitas para as microrregiões mineiras de 2010 com a realidade observada no Censo Demográfico do mesmo ano. Os resultados mostram que técnicas simples de projeção são aderentes à realidade no curto prazo. Aponta-se que as dissonâncias presentes entre as projeções e a realidade observada devem-se aos efeitos dimensionais, temporais e espaciais que as técnicas não conseguem mensurar com exatidão, mas que não invalidam seu uso a partir do conhecimento de suas limitações...


Understanding future scenarios of population size and distribution is a key aspect in regional analysis and planning. The main objective of this paper is to critically discuss some mathematical extrapolation techniques frequently used for projection in small areas, in order to contribute to the analytical instruments of demographers and planners. Population projections for small areas pose a challenge for planners due to the instability of the predictions and the conflict with the pressing need for formulating public policies. Thus, this paper presents the application of five projection techniques for small areas, as well as some error measures, comparing the projections made for the 2010 Minas Gerais micro-regions with the reality observed in the Demographic Census carried out in the same year. The results show the reliability of simple projection techniques in the short term. The discrepancies between projected and observed populations are due to dimensional, spatial, and temporal effects that cannot be measured exactly, but which do not invalidate their utilization since when the limitations are known and taken into account...


La investigación del tamaño y la distribución futuros de una población tiene una importancia fundamental para los estudiosos de la población que se ocupan de cuestiones relacionadas con la planificación regional. El objetivo central de este artículo es discutir, de forma crítica y propositiva, algunas técnicas de extrapolación matemática utilizadas frecuentemente para la proyección en áreas pequeñas, con el propósito de contribuir con los instrumentos de análisis de los demógrafos y los planificadores. Las proyecciones de población para áreas pequeñas son un desafío para los planificadores, en función de la inestabilidad de sus predicciones y del conflicto con su necesidad eminente para la construcción de políticas públicas. Este trabajo presenta la aplicación de cinco técnicas de proyección para áreas pequeñas y algunas medidas de error, confrontando las proyecciones realizadas para las microrregiones mineras en 2010 con la realidad observada en el censo demográfico del país ese mismo año. Los resultados muestran que las técnicas simples de proyección se ajustan a la realidad en el corto plazo. Se señala que las discordancias presentes entre las proyecciones y la realidad observada se deben a los efectos dimensionales, temporales y espaciales que las técnicas no logran medir con exactitud, pero que no invalidan su uso a partir del conocimiento de sus limitaciones...


Assuntos
Humanos , Censos , Cidades/análise , Crescimento Demográfico , Previsões Demográficas/métodos , Brasil , Dados Estatísticos , Demografia/estatística & dados numéricos
13.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 14(4): 331-342, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-736218

RESUMO

Propor um método para estimação do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) por município, levando em consideração a subenumeração de óbitos e a estimação do CMI em áreas de pequeno porte populacional. Métodos: o método foi desenvolvido a partir da estimação de fatores de correção de óbitos e nascidos vivos por município, no triênio 2009-2011, através de indicadores construídos para caracterizar a cobertura das informações vitais. Foi proposto um procedimento para verificar se o número corrigido de óbitos infantis atingiu o valor mínimo esperado de acordo com o porte populacional do município. No caso de insuficiência do fator de correção, foram usados os valores preditos de uma regressão multivariada para estimar o CMI. Resultados: os modelos de estimação dos fatores de correção das estatísticas vitais mostraram correlações inversas e significativas com os indicadores que caracterizam a cobertura dos dados vitais. Os valores preditos dos fatores de correção foram aplicados para todos os municípios localizados nos estados que não têm informações vitais completas. Em apenas 230 municípios, a correção foi considerada insuficiente. Conclusões: os achados evidenciam que existem, ainda, grandes problemas a superar, como as persistentes desigualdades relacionadas ao desenvolvimento socioeconómico, o acesso à assistência de saúde e à omissão da informação de óbito, que compromete o dimensionamento da situação local...


To propose a method to estimate the Infant Mortality Rate (IMR) by municipality, taking into consideration the underreporting of deaths and the IMR estimation in small population areas Methods: the method was developed on the basis of estimating the correction factors of death and live births by municipality, in the triennium 2009-2011, through indicators that characterize the completeness of vital information. A procedure to test if the corrected number of infant death achieved the expected minimum value was proposed accordingly to the municipality population size. In the case the correction is insufficient the predicted values of a multivariate regression were used to estimate the IMR. Results: the estimation models of the vital information correction factors showed inverse and significant correlations with the completeness indicators. The predicted correction factors were applied to all municipalities located in the states with incomplete vital information. In only 230 municipalities, the correction factors were considered not sufficient. Conclusion: the findings evidence that there are still great problems to surpass, such as the persistent inequalities related to socioeconomic development, access to health care, and omission of death reporting, which compromises the comprehension of a local situation...


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Análise de Pequenas Áreas , Mortalidade , Mortalidade Infantil , Mortalidade da Criança , Sub-Registro/estatística & dados numéricos , Estatística como Assunto , Brasil , Governo Local
14.
Cad. saúde pública ; 29(8): 1522-1532, Ago. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-684639

RESUMO

This study aimed to analyze the spatial distribution of dengue risk and its association with socio-environmental conditions. This was an ecological study of the counts of autochthonous dengue cases in the municipality of Campinas, São Paulo State, Brazil, in the year 2007, aggregated according to 47 coverage areas of municipal health centers. Spatial models for mapping diseases were constructed with Bayesian hierarchical models, based on Integrated Nested Laplace Approximation (INLA). The analyses were stratified according to two age groups, 0 to 14 years and above 14 years. The results indicate that the spatial distribution of dengue risk is not associated with socio-environmental conditions in the 0 to 14 year age group. In the age group older than 14 years, the relative risk of dengue increases significantly as the level of socio-environmental deprivation increases. Mapping of socio-environmental deprivation and dengue cases proved to be a useful tool for data analysis in dengue surveillance systems.


O objetivo deste estudo foi analisar a distribuição espacial do risco de dengue e a sua relação com condições socioambientais. Trata-se de um estudo ecológico da contagem dos casos de dengue autóctone, no Município de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, no ano de 2007, agregados em 47 áreas de cobertura dos Centros de Saúde do município. Modelos espaciais de mapeamento de doenças foram construídos utilizando-se modelos hierárquicos bayesianos, por meio do método de Integração Aproximada Aninhada de Laplace (INLA). As análises foram estratificadas segundo os grupos etários até 14 anos e acima de 14 anos. Os resultados indicam que a distribuição espacial do risco de dengue não está associada a condições socioambientais para o grupo etário até 14 anos. No grupo etário acima de 14 anos, o risco relativo de dengue aumenta significativamente conforme aumenta o nível de carência socioambiental. O mapeamento dos estratos de carência socioambiental e dos casos de dengue mostrou-se uma ferramenta útil na análise dos dados dos sistemas de vigilância de dengue.


El objetivo de este estudio fue analizar la distribución espacial del riesgo de dengue y su relación con condiciones socioambientales. Se trata de un estudio ecológico del cómputo de los casos de dengue autóctono, en el Municipio de Campinas, estado de São Paulo, Brasil, año 2007, englobados en 47 áreas de cobertura de los centros de salud del municipio. Los modelos espaciales de mapeamiento de enfermedades se construyeron utilizándose modelos jerárquicos bayesianos, a través del método de Integración Aproximada Anidada de Laplace (INLA). Los análisis fueron estratificados según los grupos de edad de hasta 14 años y por encima de 14 años. Los resultados indican que la distribución espacial del riesgo de dengue no está asociada a condiciones socioambientales para el grupo de edad de hasta 14 años. En el grupo de edad por encima de 14 años, el riesgo relativo de dengue aumenta significativamente, conforme aumenta el nivel de escasez socioambiental. El mapeamiento de los estratos de escasez socioambiental y de los casos de dengue se mostró una herramienta útil en el análisis de los datos de los sistemas de vigilancia del dengue.


Assuntos
Humanos , Dengue/epidemiologia , Saúde Ambiental/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Incidência , Fatores Socioeconômicos , Análise Espacial
15.
Rev. saúde pública ; 45(1): 24-30, Feb. 2011. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-569456

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o uso dos sistemas de informação em saúde em cidades com menos de 10 mil habitantes. MÉTODOS: Estudo realizado no estado do Rio de Grande do Sul, entre 2003 e 2004. Foi enviado um questionário auto-aplicável a gestores dos municípios, contendo 11 questões de escolha simples, três de escolha múltipla e três abertas, sobre a estrutura disponível, utilização das informações, indicadores valorizados e satisfação com os sistemas. O questionário foi respondido por gestores de 127 (37,7 por cento) dos municípios gaúchos com menos de 10 mil habitantes. As respostas foram tabuladas em planilha eletrônica e a diferença entre municípios respondentes e não-respondentes foi avaliada pelo teste qui-quadrado, considerando-se significativo p < 0,05. RESULTADOS: Todos os municípios dispunham de computadores (média de três por município) e 94 por cento tinham acesso à Internet. Os responsáveis pela alimentação e análise dos sistemas de informação eram funcionários estatutários (59 por cento) que acumulavam outras tarefas. Os sistemas mais utilizados relacionavam-se a controle orçamentário e repasse de verbas. Em 59,1 por cento dos municípios havia análise dos dados e geração de informações utilizadas no planejamento local. Os indicadores citados como importantes para o planejamento local foram os mesmos utilizados na pactuação com o Estado, mas houve dificuldade de compreensão dos termos "indicadores" e "dados estatísticos". Apenas 4,7 por cento estavam plenamente satisfeitos com as informações obtidas dos sistemas de informação em saúde. CONCLUSÕES: Duas realidades coexistem: municípios que percebem a alimentação dos sistemas de informação em saúde como tarefa a ser cumprida por ordem dos níveis centrais, em contraposição a municípios que visualizam o potencial desses sistemas, mas têm dificuldades em sua utilização.


OBJETIVO: Describir el uso de los Sistemas de Información en Salud en ciudades con menos de 10 mil habitantes. MÉTODOS: Estudio realizado en estado de Rio Grande do Sul, Sur de Brasil, entre 2003 y 2004. Se envió un cuestionario auto-aplicable a gestores de los municipios, conteniendo 11 preguntas de selección simple, tres de selección múltiple y tres abiertas, sobre la estructura disponible, utilización de las informaciones, indicadores valorizados y satisfacción con los sistemas. El cuestionario fue respondido por gestores de 127 (37,7%) de los municipios gauchos con menos de 10 mil habitantes. Las respuestas fueron tabuladas en planilla electrónica y la diferencia entre municipios que respondieron y que no respondieron fue evaluada por la prueba chi-cuadrado, considerándose significativo p<0,05.RESULTADOS: Todos los municipios disponían de computadoras (promedio de tres por municipio) y 94% tenían acceso a la Internet. Los responsables por la alimentación y análisis de los sistemas de información eran funcionarios estatales (59%), y acumulaban otras tareas. Los sistemas más utilizados se relacionaban a control de presupuesto y reenvío de partidas. En 59,1% de los municipios había análisis de los datos y generación de informaciones utilizadas en la planificación local. Los indicadores citados como importantes para la planificación local fueron los mismos utilizados en acuerdo con el Estado, pero hubo dificultad en la comprensión de los términos "indicadores" y "datos estadísticos". Sólo 4,7% estaban plenamente satisfechos con las informaciones obtenidas de los sistemas de información de salud.CONCLUSIONES: Dos realidades coexisten: municipios que perciben la alimentación de los Sistemas de Información en Salud como tarea a ser cumplida por orden de los niveles centrales, en contraposición a municipios que visualizan el potencial de tales sistemas, pero tienen dificultades en su utilización.


Assuntos
Política , Gestão em Saúde , Sistemas Locais de Saúde , Sistemas de Informação
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 13(6): 1753-1766, nov.-dez. 2008.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-493870

RESUMO

This paper reviews some conceptual and practical issues regarding the application of georeferenced data in epidemiologic research. Starting with the disease mapping tradition of geographical medicine, topics such as types of georeferenced data, implications for data analysis, spatial autocorrelation and main analytical approaches are heuristically discussed, relying on examples from the epidemiologic literature, most of them concerning mapping disease distribution, detection of disease spatial clustering, evaluation of exposure in environmental health investigation and ecological correlation studies. As for concluding remarks, special topics that deserve further development, including the misuses of the concept of space in epidemiologic research, issues related to data quality and confidentiality, the role of epidemiologic designs for spatial research, sensitivity analysis and spatiotemporal modeling, are presented.


Neste artigo, faz-se uma revisão acerca de aspectos conceituais e práticos relacionados à aplicação de dados georreferenciados na pesquisa epidemiológica. Iniciando com a tradicional abordagem de mapeamento de doenças da geografia médica, discute-se heuristicamente com base em exemplos da literatura epidemiológica, tópicos como tipos de dados georreferenciados, implicações para a análise de dados, autocorrelação espacial e as principais estratégias analíticas, destacando-se os estudos de mapeamento da distribuição espacial de eventos de saúde, detecção de agregados espaciais de casos, avaliação de exposição em estudos de saúde ambiental e estudos ecológicos. Os comentários finais salientam tópicos especiais que merecem desenvolvimentos futuros, incluindo os dilemas relacionados à incorporação do conceito de espaço na pesquisa epidemiológica, aspectos relacionados à qualidade dos dados e confidencialidade, o papel dos estudos epidemiológicos na pesquisa com dados espaciais, análise de sensibilidade e modelos espaço-temporais.


Assuntos
Métodos Epidemiológicos , Topografia Médica , Topografia Médica/métodos
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