Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(supl.2): S48-S54, out. 2007. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-470466

RESUMO

OBJETIVOS E MÉTODO: Os transtornos de humor estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes. Apesar de novas descobertas e avanços no estudo das bases neurobiológicas e abordagens terapêuticas no transtorno bipolar e depressão recorrente, elevadas taxas de recorrência, sintomas subsindrômicos persistentes e refratariedade terapêutica são aspectos clínicos desafiadores e precisam ser abordados. O objetivo desta revisão da literatura é o de avaliar os conceitos e critérios de resistência e refratariedade ao tratamento, e evidenciar as principais alternativas terapêuticas para transtornos do humor resistentes aos tratamentos disponíveis. RESULTADOS: Fatores genéticos, erro diagnóstico e de tratamento, não-aderência, e estressores biológicos e psicossociais podem levar à perda de mecanismos regulatórios e ao aumento na prevalência de casos de refratariedade nos transtornos de humor. Com relação aos tratamentos disponíveis, o uso de doses apropriadas, seguido por associação com um segundo ou terceiro fármaco, e após, se indicado, a troca de medicação, são etapas necessárias na busca de melhor eficácia. Entretanto, no paradigma de refratariedade terapêutica, tratamentos atuando em sistemas já conhecidos, especialmente monoaminas, freqüentemente apresentam limitada eficácia. Assim, a busca por tratamentos mais eficazes para os transtornos de humor torna-se um aspecto chave para diminuir sua morbidade. CONCLUSÃO: Estratégias focadas na regulação de vias ativadoras de neuroplasticidade, incluindo agentes antiglutamatérgicos, antagonistas de receptor glucocorticóide e neuropeptídeos, podem representar opções terapêuticas promissoras.


OBJECTIVE AND METHOD: Mood disorders are the most prevalent psychiatric disorders. Despite new insights and advances on the neurobiological basis and therapeutic approaches for bipolar disorders and recurrent depression, elevated prevalence of recurrence, persistent sub-syndromal symptoms and treatment resistance are challenging aspects and need to be urgently addressed. The objective of this literature review is to evaluate the current concepts of treatment resistance and refractoriness in mood disorders. RESULTS: Genetic factors, misdiagnosis, use of inappropriate pharmacological approaches, non-compliance and biological/psychosocial stressors account for dysfunctions in mood regulation, thus increasing the prevalence of refractory mood disorders. Regarding available treatments, the use of effective doses during an adequate period followed by augmentation with a second and/or third agent, and finally switching to other agent are steps frequently necessary to optimize efficacy. However, in the treatment-resistant paradigm, drugs mimicking standard strategies, which target preferentially the monoaminergic system, can present reduced therapeutic effects. Thus, the search for new effective treatments for mood disorders is critical to decreasing the overall morbidity secondary to treatment resistance. CONCLUSION: Emerging strategies targeting brain plasticity pathways or 'plasticity enhancers', including antiglutamatergic drugs, glucocorticoid receptor antagonists and neuropeptides, have been considered promising therapeutic options for difficult-to-treat mood disorders.


Assuntos
Humanos , Antidepressivos/uso terapêutico , Antipsicóticos/uso terapêutico , Transtornos do Humor/tratamento farmacológico , Transtorno Bipolar/tratamento farmacológico , Transtorno Depressivo Maior/tratamento farmacológico , Resistência a Medicamentos , Quimioterapia Combinada , Transtornos do Humor/fisiopatologia , Transtornos do Humor/psicologia , Plasticidade Neuronal , Período Refratário Psicológico , Estresse Psicológico/complicações
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 228-232, set. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461521

RESUMO

OBJECTIVE: Approximately 30 percent of treatment-resistant schizophrenic patients do not fully respond to Clozapine and such patients are termed Clozapine non-responders or super-refractory schizophrenics. The aim of this study was to characterize patients with super-refractory schizophrenia according to demographic and psychopathological variables, as compared with patients with refractory schizophrenia or non-refractory subjects. METHOD: One hundred two outpatients meeting DSM-IV criteria for schizophrenia were followed-up for 6 months. Subjects were classified into 3 groups: non-refractory (n = 25), refractory (n = 43) and super-refractory (n = 34). Psychopathology was assessed by the Positive and Negative Syndrome Scale, the Schedule for Deficit Syndrome, the Calgary Depression Scale and the Quality of Life Scale. Patients were rated at 2-month intervals. RESULTS: Higher levels of severity at the disease onset as well as higher severity of positive symptoms were found to be predictive of super-refractoriness. CONCLUSIONS: The super-refractory schizophrenia patients have psychopathological predictive factors that need studies comparing brain images, genetical features and other clinical comparisons.


OBJETIVO: Cerca de 30 por cento dos pacientes de esquizofrenia resistentes ao tratamento não respondem completamente à clozapina. Esses pacientes são denominados não respondedores à clozapina ou portadores de esquizofrenia super-refratários. O objetivo deste estudo foi caracterizar pacientes com esquizofrenia super-refratária de acordo com as variáveis demográficas e psicopatológicas, em comparação com pacientes com esquizofrenia refratária e indivíduos não refratários. MÉTODO: Cento e dois pacientes ambulatoriais que preenchiam os critérios do DSM-IV para esquizofrenia foram acompanhados durante seis meses. Os indivíduos foram classificados em três grupos: não refratários (n = 25), refratários (n = 43) e super-refratários (n = 34). A psicopatologia foi avaliada pela Escalas de Síndrome Positiva e Negativa, pelo questionário para a Síndrome Deficitária, pela Escala de Depressão de Calgary e pela Escala de Qualidade de Vida. Os pacientes foram avaliados em intervalos de dois meses. RESULTADOS: Encontrou-se que índices mais elevados de gravidade no início da doença, bem como maior gravidade dos sintomas positivos foram preditivos de super refratariedade. CONCLUSÕES: Os pacientes com esquizofrenia super-refratária apresentam fatores preditivos psicopatológicos que necessitam maior investigação em estudos de imagens cerebrais, características genéticas e outras comparações clínicas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antipsicóticos/uso terapêutico , Clozapina/uso terapêutico , Resistência a Medicamentos , Esquizofrenia/tratamento farmacológico , Instituições de Assistência Ambulatorial , Métodos Epidemiológicos , Hospitalização , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Esquizofrenia/fisiopatologia , Psicologia do Esquizofrênico , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA