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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 41 f p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1435299

RESUMO

-A construção dos hábitos alimentares infantis pode ser influenciada pela disponibilidade dos alimentos presentes nos domicílios. Não se sabe o quanto os pais modificam seu padrão de compra de alimentos para mais saudáveis quando há crianças em casa. Esta informação é importante para avaliar a percepção dos pais sobre a influência do ambiente domiciliar na formação de hábitos alimentares saudáveis em seus filhos. A renda familiar é uma variável que pode ter efeito na modificação dos hábitos alimentares dos pais, uma vez que reflete os recursos financeiros disponíveis para compra de alimentos. Investigar a aquisição de alimentos no Brasil em dois períodos com dez anos de diferença possibilita avaliar o efeito macroeconômico do engajamento dos pais na alimentação de seus filhos, uma vez que o país experimentou momentos econômicos distintos na última década. A fim de comparar a aquisição de alimentos saudáveis e não saudáveis em domicílios com e sem crianças no Brasil este estudo utilizou os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) conduzidos pelo IBGE, no Brasil, em seus inquéritos de 2008-2009 e 2017-2018. Os domicílios foram classificados em: i) presença ou não de crianças de um a cinco anos de idade e ii) maiores de cinco anos até dez anos de idade. Foram considerados todos os domicílios que compunham as amostras: 55.970 (POF 2007-2008) e 69.660 (POF 2017-2018), sem distinção por macrorregião ou zona urbana e rural, assim representando todo o território brasileiro. Os grupos de alimentos utilizados foram constituídos a partir das adaptações de agregados estipulados pela POF nas duas edições do inquérito. Foram estimadas as médias per capita em quilogramas da aquisição (Kg) de frutas, vegetais, refrigerantes e biscoitos num período de 7 dias consecutivos (uma semana). As diferenças das médias per capita da aquisição (Kg) dos alimentos entre domicílios com e sem criança foram estimadas por modelos de regressão de duas partes, combinando um modelo de regressão logística e um modelo linear generalizado de distribuição gama para valores positivos de aquisição, em função da distribuição assimétrica e inflada de zeros para compra de alguns itens alimentares. As análises foram estratificadas por quartos de renda domiciliar per capita, com ajustes pelo sexo e idade do morador de referência do domicílio, número de bebês, adolescentes, adultos e idosos vivendo no domicílio, e gasto mensal com alimentação. A comparação entre as médias de aquisição de alimentos entre os domicílios com e sem crianças foi dada pela intersecção dos intervalos de confiança de 95% e levou-se em consideração o peso amostral e o desenho complexo das POF. A média de aquisição de frutas em 2008-2009 foi maior nos domicílios com crianças das duas faixas etárias nos domicílios mais pobres. Em 2017-2018, a média de aquisição de frutas foi maior entre os domicílios com crianças de cinco a dez anos de idade pertencentes aos estratos socioeconômicos mais ricos. A compra de vegetais diferiu para menos em domicílios com crianças de 5-10 anos nos dois períodos. Houve uma maior média de aquisição per capita de biscoitos nos domicílios com crianças de todas as classes de rendimentos, em ambos os períodos avaliados.


The construction of children's eating habits can be influenced by the availability of food at the home. It's not known how much parents change their pattern of food purchase when there are children at household. That information is important in order to assess parents' perception of the home environment influence in the construction of healthy eating habits at their children. It's possible that family income have an effect on parents' eating habits, once reflects the financial resources available to food purchase. Investigating the food purchase in Brazil in two periods with ten years of diference leads to assess the macroeconomic effect of parental engagement in children's eating habits, since the country has experienced different moments in the last decade. In order to compare the food disponibility in households with and without children, this study utilized data from the Household Budget Surveys (POF) conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in Brazil, surveys 2008-2009 and 2017- 2018. The households were categorized into: i) presence or not of children aged between one and five years old and ii) children aged five and ten years old. The sample considered was 55,970 (POF 2007-2008) and 69,660 (POF 2017-2018). The food groups used were constituted from the recommendations of aggregates previously stipulated by the POF in the two editions of the survey. The means per capita were calculated in kilograms of purchase (Kg) of fruits, vegetables, soft drinks and cookies, over a period of 7 consecutive days (one week). Diferences in of food means per capita purchase (Kg) between households with and without children were estimated by using two-part regression models, that combines a logistic regression model and a generalized linear model with gamma distribution for positive values ​​of purchase, in function of the asymmetric and zero-inflated distribution for purchase of some food items. The analyzes were stratified by income quartiles per capita. With adjustments for sex and age of the household's main resident, number of babies, adolescents, adults and elderlys living in the household, and monthly expenditure on food purchase. The comparison between the means of food purchase between households with and without children was given by the intersection of the 95% confidence intervals, considering the weight sample. The means per capita purchase (Kg) of fruit in 2008-2009 was higher in households with children of both age groups in the poorest households. In 2017-2018, the average purchase of fruit was higher among households with children between five and ten years of age belonging to the elevates socioeconomic stratas. The purchase of vegetables were less in households with children aged 5-10 years in both periods. There was a higher purchase of cookies in households with children of all income classes, in both periods.


Assuntos
Humanos , Criança , Poder Familiar , Comportamento Alimentar , Estilo de Vida Saudável , Acesso a Alimentos Saudáveis , Alimentos Infantis , Brasil , Ingestão de Alimentos , Renda
2.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 171 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1372699

RESUMO

Introdução: Sabe-se que o cenário global de preço dos alimentos contribui para a epidemia de obesidade por meio do incentivo ao consumo de alimentos não saudáveis. No entanto, a real magnitude da influência do preço de alimentos sobre o estado nutricional e o consumo alimentar no Brasil permanece incerta. Objetivos: Analisar a associação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e o estado nutricional da população brasileira. Métodos (Manuscrito 1): Estudo em painel envolvendo dados ecológicos de 10 capitais brasileiras e do Distrito Federal para o período entre 2007 e 2018. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9 foram usados para calcular o preço dos grupos de alimentos que, acrescidos de dados do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, resultaram em uma série de preços por cidade para cada um dos anos. A prevalência de indicadores de consumo de bebidas adoçadas em cada cidade, por ano, foi obtida no VIGITEL. A relação entre preço e consumo foi estudada a partir de modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel. (Manuscrito 2): Estudo transversal com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/9. Foram utilizadas informações aferidas de peso e altura de todos os indivíduos, assim como de preço dos alimentos adquiridos para consumo domiciliar. Modelos de regressão multivariada (log-log) foram utilizados para estimar a elasticidade-preço da prevalência de excesso de peso e obesidade para toda a população e para dois estratos de renda do país. (Manuscrito 3): A base de dados desenvolvida para o primeiro artigo foi utilizada, assumindo-se como desfecho o IMC médio nas localidades estudadas (com base nas informações autorreferidas de peso e altura disponíveis no VIGITEL). O preço relativo dos alimentos saudáveis (em relação aos ultraprocessados) foi estimado para cada localidade em cada ano. Modelos de regressão de efeito fixo para dados em painel foram estimados para analisar a relação entre o preço dos alimentos e o IMC médio da população. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (COEP/UFMG) (CAAE nº 88465018.1.0000.5149). Resultados: O preço das bebidas adoçadas esteve inversamente associado ao seu consumo. Estimamos que um aumento de 1,00% no preço das bebidas adoçadas diminuiria 1,25% a prevalência do seu consumo regular entre as mulheres e 1,57% entre os homens. Encontrou-se também uma associação inversa entre preço de alimentos ultraprocessados e prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil. Observamos que o aumento de 1,00% no preço dos alimentos ultraprocessados levaria a uma diminuição na prevalência de excesso de peso e obesidade de 0,33% e 0,59%, respectivamente. Para o grupo de menor renda, o efeito do preço dos alimentos ultraprocessados foi maior. Por fim, o preço relativo dos alimentos saudáveis associou-se positivamente ao IMC da população. Observamos que um aumento de 10,0% no preço relativo de alimentos saudáveis (não ultraprocessados) levaria a um aumento de 0,3% no IMC médio (0,4% para mulheres e 0,2% para homens). Conclusões: Concluímos que existe uma relação entre o preço dos alimentos, o consumo de bebidas adoçadas e a obesidade no Brasil. A adoção de medidas fiscais, como a tributação de alimentos ultraprocessados, desponta como ferramenta proeminente no controle de obesidade e outros resultados negativos para a saúde.


Introduction: It is known that the global food prices scenario contributes to the obesity epidemic by encouraging the consumption of unhealthy foods. However, the real magnitude of the influence of food prices on nutritional status and food consumption in Brazil remains uncertain. Objective: To analyze the association between food prices, consumption of sweetened beverages and nutritional status of the Brazilian population. Methods (Manuscript 1): Panel study involving ecological data from 10 Brazilian capitals and the Federal District for the period between 2007 and 2018. Data from the Household Budget Survey (HBS 2008/9) were used to calculate the price of food groups that, added data from the National Consumer Price Index System resulted in a series of prices per city for each year. The prevalence indicators of sweetened beverages consumption in each city per year were obtained from VIGITEL. The relationship between price and consumption was studied using fixed-effect regression models for panel data. (Manuscript 2): Cross-sectional study with data from the Household Budget Survey (HBS 2008/9). Information on the weight and height of all individuals was used, as well as the price of food purchased for household consumption. Multivariate regression models (log-log) were used to estimate the price elasticity of the prevalence of overweight and obesity for the entire population and for two income strata in the country. (Manuscript 3): The database developed for the first article was used, assuming the mean BMI in the studied locations as an outcome (based on self-reported weight and height information available at VIGITEL). The relative price of healthy foods (in relation to ultra-processed foods) was estimated for each location in each year. Fixed-effect regression models for panel data were estimated to analyze the relationship between the food prices and the mean BMI of the population. The study was approved by the Research Ethics Committee involving Human Beings at the Federal University of Minas Gerais (COEP / UFMG) (CAAE nº 88465018.1.0000.5149). Results: The sweetened beverages price was inversely associated with their consumption. We estimate that a 1.00% increase in the sweetened beverages price would decrease 1.25% the prevalence of sweetened beverages regular consumption among women and 1.57% among men. An inverse association was also found between the price of ultra-processed foods and the prevalence of overweight and obesity in Brazil. We observed that the 1.00% increase in the price of ultra-processed foods would lead to a decrease in the prevalence of overweight and obesity of 0.33% and 0.59%, respectively. For the lower income group, the effect of the price of ultra-processed foods was greater. Finally, the relative price of healthy foods (non-ultra-processed foods) was positively associated with the population's BMI. We observed that a 10.0% increase in the relative price of non-ultra-processed foods would lead to a 0.3% increase in the average BMI (0.4% for women and 0.2% for men). Conclusions: We conclude that there is an association between the food prices, sweetened beverages consumption and nutritional status in Brazil. The adoption of fiscal measures, such as the taxation of ultra-processed foods, emerges as a prominent tool in the control of obesity and other negative health outcomes


Assuntos
Alimentos/economia , Bebidas Adoçadas Artificialmente , Bebidas Adoçadas com Açúcar , Obesidade , Brasil , Saúde Pública , Dissertação Acadêmica , Ingestão de Alimentos , Economia , Sobrepeso
3.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 37(3): 227-244, dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670602

RESUMO

The objective of this study was to describe the availability of carotenoids in households located in rural and urban areas of Brazil and in major regions. For the analyzes, we used the results obtained by Morato and Silva (2008) based on microdata from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (?IBGE?) through the Consumer Expenditure Survey (CES) ? 2002/2003 data and the CES ? 2008/2009 data. The information in the table of the United States Department of Agriculture was adopted for calculation and analysis of carotenoids availability. The nutritional calculations were made possible through the use of the SAS software. The results showed that beta-carotene stood out among the carotenoids, with increased availability in recent years. With regard to alpha-carotene and beta-cryptoxanthin, the results indicated that Brazilian families had access to limited quantities of such substances. Regarding lycopene, it was possible to observe that this carotenoid showed higher average availability in households located in urban areas, with 64.2% availability increase between the two surveys. The highest available lutein and zeaxanthin were identified in households of the rural areas. Regarding pro-vitamin-A carotenoids (beta-carotene, alpha-carotene, beta-cryptoxanthin), average availability growth was noted in Brazilian households between the two studies. The average availability of carotenoids in Brazilian households was considered reduced despite the increase of 51.8% identified in the interval between the two surveys. The availability of carotenoids for the population, based on the data captured from the CES ? 2008/2009, showed significant increase; however, it is evident that it is not substantial in the Brazilian households.


El objetivo de este estudio fue describir la disponibilidad de carotenoides en los hogares ubicados en las zonas rurales y urbanas de las principales regiones de Brasil. Para el análisis se utilizaron los resultados obtenidos por Morato y Silva (2008) sobre la base de microdatos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística a través de la Encuesta de Presupuestos Familiares (POF) 2002-2003 y datos POF-2008-2009. Para el cálculo y análisis de la disponibilidad de carotenoides se usó la información de la tabla del Departamento de Agricultura de EE.UU. Los cálculos estadísticos se hicieron con el software SAS. Los resultados demostraron que el beta-caroteno se destacó entre los carotenoides, con mayor disponibilidad en los últimos años. Las familias brasileñas tuvieron poco acceso al alfa-caroteno y a la beta-criptoxantina. Se observó, en media, una mayor disponibilidad de licopeno (64,2% de aumento) en los hogares ubicados en zonas urbanas. La luteína y la zeaxantina estuvieron más disponibles en los hogares de las zonas rurales. La disponibilidad de la pro-vitamina A (beta-caroteno, alfa-caroteno, beta-criptoxantina) creció en los hogares brasileños entre los dos estudios. La disponibilidad media de los carotenoides en la población mostró un aumento significativo (51,8% de aumento) en base a los datos de la POF-2008-2009. Sin embargo, a pesar del incremento identificado en el intervalo entre las encuestas, esa disponibilidad no es significativa en los hogares brasileños y se muestra, aún, reducida.


O objetivo do trabalho foi descrever a disponibilidade de carotenoides nos domicílios localizados nas áreas rurais e urbanas do Brasil e nas grandes Regiões. Para as análises, foram utilizados os resultados obtidos por Morato e Silva (2008) baseados nos microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003 e os dados da POF- 2008-2009. As informações contidas na tabela do United States of Department Agriculture foram adotadas para os cálculos e análise da disponibilidade de carotenoides. Os cálculos nutricionais foram viabilizados por meio da utilização do software SAS. Os resultados mostraram que o betacaroteno se destacou entre os carotenoides, com aumento da disponibilidade nos anos mais recentes. No tocante ao alfacaroteno e a betacriptoxantina, as análises indicaram que as famílias brasileiras tiveram acesso a reduzidas quantidades das referidas substâncias. Em relação ao licopeno, verificou-se que esse carotenoide apresentou maior disponibilidade média nos domicílios localizados nas áreas urbanas, com aumento de 64,2% da disponibilidade entre as duas pesquisas. Os maiores conteúdos disponíveis de luteína e zeaxantina foram identificados nos domicílios das áreas rurais. No que se refere aos carotenoides provitamínicos A (betacaroteno, alfacaroteno, betacriptoxantina), notou-se crescimento da disponibilidade média nos domicílios brasileiros entre os dois estudos. A disponibilidade média de carotenoides totais nos domicílios brasileiros mostrou-se reduzida apesar do aumento de 51,8% identificado no intervalo entre as pesquisas. A disponibilidade de carotenoides para a população apresentou um importante aumento, captado com base nos dados da POF 2008-2009. No entanto, é evidente que se revela pouco expressiva nos domicílios brasileiros.


Assuntos
Antioxidantes/análise , Habitação , Carotenoides/análise , Ingestão de Alimentos
4.
Rev. bras. epidemiol ; 15(1): 3-12, mar. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618261

RESUMO

OBJETIVOS: Estimar o consumo de "açúcar de adição" pela população brasileira, nos estratos regionais e socioeconômicos, destacando suas principais fontes alimentares e verificar a tendência do seu consumo nas últimas décadas. MÉTODOS: Contou-se com informações das Pesquisas de Orçamentos Familiares a partir da década de 80 sobre o tipo e a quantidade de alimentos e bebidas adquiridos pelas famílias brasileiras. Os indicadores analisados foram: por cento das calorias de açúcar no total calórico da dieta e por cento calórico das frações de açúcar de mesa e de açúcar adicionado aos alimentos pela indústria/kcal açúcar da dieta. RESULTADOS: Em 2002/03, 16,7 por cento das calorias totais eram provenientes de "açúcar de adição" e sua participação mostrou-se elevada em todos os estratos regionais e de renda. A razão açúcar de mesa/açúcar adicionado pela indústria se inverte com o aumento da renda. A participação do açúcar de mesa nos últimos 15 anos foi reduzida, enquanto a contribuição do açúcar adicionado aos alimentos dobrou, especialmente por meio do consumo de refrigerantes e biscoitos. CONCLUSÕES: O consumo de açúcar no Brasil excede largamente a recomendação da OMS e verificou-se importante alteração nas fontes de consumo.


OBJECTIVE: To describe the regional and socio-economic distribution of consumption of added sugar in Brazil in 2002/03, particularly products, sources of sugar and trends in the past 15 years. METHODS: The study used data from Household Budget Surveys since the 1980s about the type and quantity of food and beverages bought by Brazilian families. Different indicators were analyzed: percent of sugar calories over the total diet energy and caloric percent of table sugar fractions and sugar added to processed food/ sugar calories of diet. RESULTS: In 2002/03, of the total energy available for consumption, 16.7 percent came from added sugar in all regional and socio-economic strata. The table sugar/ sugar added to processed food ratio was inversely proportional to increase in income. Although this proportion fell in the past 15 years, sugar added to processed food doubled, especially in terms of consumption of soft drinks and cookies. CONCLUSIONS: Brazilians consume more sugar than the recommended levels determined by the WHO and the sources of consumption of sugar have changed significantly.


Assuntos
Humanos , Sacarose Alimentar/provisão & distribuição , Brasil , Fatores de Tempo
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