Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 22(1): 44653, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1526260

RESUMO

O objetivo deste artigo é o de chamar atenção para uma série de questionamentos que podem e, a nosso ver, ainda devem ser feitos, acerca de uma suposta, exclusiva e definitiva doutrina política de Platão. Para tanto, inicialmente, é levantada a seguinte pergunta: A República, um dos mais célebres e comentados diálogos escritos por Platão, seria, de fato, o único momento de "sua" obra em que este autor expressaria a "sua" teoria política (comunista)? Amparados na leitura e interpretação imanentista de Hector Benoit a respeito dos diálogos platônicos, partimos da hipótese de que Platão, não sendo Sócrates, expôs ­ através de um personagem denominado Ateniense ­ em seu último diálogo na temporalidade da léxis, As Leis, um projeto de cidade radicalmente distinto daquele d'A República. Tal projeto se baseia na unidade dos contraditórios para a formação educacional dos habitantes de uma cidade composta por amigos que tivessem todas as coisas realmente em comum; cidade que deveria ser realizada na prática, e não apenas na metafísica alma do filósofo, como Sócrates haveria proposto idealisticamente n'A República. Assim, longe de ter abandonado os seus posicionamentos comunistas da juventude, como defendem alguns intérpretes, Platão, ao final da vida, teria, na realidade, os encontrado de modo mais rigorosamente determinado. No final do artigo, Marx e Lênin assumem o protagonismo, o que sugere ser a teoria política um dos fios condutores da milenar tradição dialética


This article aims at drawing attention to a series of inquiries that may and, in our view, still should be asked about a supposed, unique and definitive political doctrine of Plato. Then, initially, the following question is raised: The Re-public, one of the most famous and commented dialogues written by Plato, would be in fact the only moment of "his" work in which this author would express "his" political theory (communist)? Supported by Hector Benoit's immanentist reading and interpretation of the Platonic dialogues, we hypothetize that Plato, not being Socrates, exposed ­ through a character called Athenian ­ in his last dialogue, TheLaws, in the temporality of the lexis, a project of city radically different from that on The Republic. Such a project is based on the unity of contradictories for the educational formation of the inhabitants of a city composed of friends who really had all things in common; city that should be put into practice, and not just in the metaphysical soul of the philosopher, as Socrates idealistically proposed in The Republic. Thus, far from having abandoned, as some interpreters argue, his youthful communist positions, Plato would have in fact found them, at the end of his life, in a more rigorously determined way. At the end of our article, Marx and Lenin take on the leading role, which suggests that political theory is one of the guiding threads of the millennial dialectical tradition


Assuntos
Filosofia , Política , Comunismo
2.
Agora (Rio J.) ; 26: e264512, 2023. graf
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1519988

RESUMO

Resumo: No presente artigo, buscamos reconstruir o diálogo entre Lacan e Koyré, ocorrido no seminário de 1954-1955, sobre o texto Mênon, de Platão. Infelizmente, não existe gravação da aula, ficamos apenas com algumas discussões que foram retomadas durante os seminários abertos. Contudo, Koyré publicou o seu Introdução à leitura de Platão, no qual um dos capítulos é dedicado especificamente ao texto. Como sustentamos nesse artigo, sua interpretação do texto platônico explica porque Lacan abordava o tema da resistência em análise, comparando os analistas de sua geração com o personagem Mênon.


Abstract: In the present article, we seek to reconstruct the dialogue between Lacan and Koyré, which took place in the 1954-1955 seminar, over Plato's Meno. Unfortunately, there is no recording of the class, we are only left with some discussions that were taken up during the open seminars. Nonetheless, in his book Discovering Plato, Koyré devoted one of the chapters precisely to this text. As we have discussed in this work, his interpretation of the platonic text explains why Lacan approached the theme of resistance in analysis, comparing the analysts of his generation to the character Meno.


Assuntos
Psicanálise , Sujeitos da Pesquisa
3.
Rev. psicanal ; 27(3): 605-625, Dezembro 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252774

RESUMO

Objetivamos compreender o termo desejo do psicanalista enquanto direção ética da psicanálise. Para isso, o texto partirá de contribuições da conceituação do termo desejo em Freud como introdução ao termo desejo do psicanalista nomeado por Lacan, lugar esvaziado de intenções pessoais e de promessas de felicidade ao seu analisante. Ao longo do trabalho, serão revisitados alguns pontos essenciais da clássica obra literária O banquete de Platão de acordo com Lacan, destacando a relação de Sócrates e Alcibíades como possibilidade de contraponto da práxis psicanalítica. Em uma correlação com essa práxis, Sócrates foi colocado no lugar de objeto perdido, objeto agalmático para Alcibíades, ocupando um lugar de objeto na transferência do amor depositado por este último. Diante da sua sustentação e do desejo de não ceder ao discurso sedutor deste participante, Sócrates relança-o ao seu próprio desejo, tal como é recomendado a um psicanalista na condução de um tratamento. Finalmente, esse exemplo irá nos levar a uma reflexão quanto ao rigor ético da psicanálise como norteadora do desejo do psicanalista (AU)


We aim to understand the term psychoanalyst's desire as an ethical direction of psychoanalysis. For this, the text will start from contributions of the conceptualization of the term desire in Freud as an introduction to the term desire of the psychoanalyst named by Lacan, a place emptied of his personal intentions and promises of happiness to his analysand. Throughout the work, some essential points of the classic literary work Plato's The banquet will be revisited by Lacan, highlighting the relationship between Socrates and Alcibiades as a possibility for counterpointing psychoanalytic praxis. In a correlation with this praxis, Socrates may have been placed in the place of a lost object, an agalmatic object for Alcibiades, who occupied an object`s place in the transference and love deposited by the latter. Given the support and desire not to give in to this participant's seductive speech, Socrates relaunches it to his own desire as recommended by a psychoanalyst when conducting a treatment. Finally, this example will enlighten us for a reflection on the ethical rigor of psychoanalysis as guiding the psychoanalyst's desire (AU)


Nuestro objetivo es entender el término deseo del psicoanalista como una dirección ética del psicoanálisis. Para esto, el texto comenzará con contribuciones de la conceptualización del término deseo en Freud como una introducción al término deseo del psicoanalista nombrado por Lacan, un lugar vaciado de sus intenciones personales y promesas de felicidad para su analizante. Se explorarán algunos puntos esenciales de la obra literaria clásica El banquete de Platón por Lacan, destacando la relación entre Sócrates y Alcibíades como una posibilidad de contrapunto a la praxis psicoanalítica. En una correlación con esta praxis, Sócrates puede haber sido colocado en el lugar de objeto perdido, objeto agalmático para Alcibíades, quien ocupó un lugar de objeto en la transferencia y el amor depositado por este último. Delante su apoyo y deseo de no ceder ante el discurso seductor de este participante, Sócrates lo relanza a su propio deseo según lo recomendado por un psicoanalista cuando realiza el tratamiento. Finalmente, este ejemplo nos iluminará para reflexionar sobre el rigor ético del psicoanálisis como guía para el deseo del psicoanalista (AU)


Assuntos
Volição , Aspirações Psicológicas
4.
Ágora (Rio J. Online) ; 21(3): 397-405, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-963598

RESUMO

Resumo: Buscamos desenvolver a questão acerca da filiação platônica da psicanálise freudiana e lacaniana. Desta maneira, nossa primeira tarefa é questionar a imagem de Platão como filósofo dogmático, preocupado com a transcendência da Ideia e desprezando a singularidade sensível. Pelo contrário, veremos como é através de uma contradição imanente à filosofia platônica que podemos compreender como a psicanálise pode ser filiada ao projeto platônico, mas apenas se admitirmos que a verdade do discurso de Platão aparece em suas falhas inerentes. Procuraremos delinear o espaço da verdade na psicanálise como sendo causado pelo encontro com o que Lacan chamou de real, buscando compreender as relações do real com o platonismo.


Abstract: We seek to develop, in this paper, the question of the Platonic alliance of Freudian and Lacanian psychoanalysis. Thus, our first task is to question the image of Plato as a dogmatic philosopher, concerned about the transcendence of the Ideia and ignoring sensitive singularity. On the contrary, we'll look that is through an immanent contradiction in the Platonic philosophy that we can understand how psychoanalysis can be affiliated with the Platonic project, but only if we admit that the truth of Plato's discourse appears in its inherent flaws. We will seek to delineate the space of truth in psychoanalysis as being caused by the encounter with what Lacan called the real, trying to understand the relationship between the concept of real and platonic philosophy.


Assuntos
Humanos , Interpretação Psicanalítica , Revelação da Verdade
5.
Agora (Rio J.) ; 13(2): 159-163, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-567287

RESUMO

Partindo da formulação lacaniana segundo a qual "em todo psicanalisante, há um discípulo de Aristóteles", o artigo pretende abordar o impasse atual no governo de si e dos outros articulando-o à servidão voluntária ao ideal platônico do filósofo-rei. Propondo pensar a questão de como sair dessa servidão, o autor versa sobre as críticas de Aristóteles, Arendt e Leo Strauss a uma política elaborada com base no modelo da família.


Based on the Lacanian formulation that "in every psychoanalysand, there is a disciple of Aristotle", the article aims to address the current impasse in the government of self and others linking it to voluntary servitude to the platonic ideal of the philosopher-king. Proposing to consider the question of how to get out of this bondage, the author discusses the criticism of Aristotle, Arendt and Leo Strauss to a policy which is based on the family model.


Assuntos
Dependência Psicológica , Família , Libido , Psicanálise
6.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 12(3): 539-552, set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527349

RESUMO

Neste texto realiza-se uma introdução à leitura de O banquete, de Platão, em especial de seu último trecho, ao qual corresponde o encontro de Alcibíades e Sócrates. Procurou-se ainda, indicar algumas discussões despertadas por esse diálogo platônico; principalmente aquelas que fazem referência às relações entre a filosofia, a literatura e a psicanálise.


En este texto se realiza una introducción a la lectura de El Banquete, de Platón; especialmente del último trecho, que corresponde al encuentro de Alcibíades y Sócrates. Se procuró señalar algunas de las discusiones que este diálogo platónico suscita; principalmente aquellas que hacen referencia a las relaciones entre la filosofía, la literatura y el psicoanálisis.


Ce texte est une introduction à la lecture du Banquet de Platon mettant l'accent sur la dernière partie qui décrit la rencontre entre Alcibiade et Socrate. Nous y exposons quelques réflexions inspirées par ce dialogue de Platon, notamment au sujet des liens entre la philosophie, la littérature et la psychanalyse.


This essay is meant as an introduction to Plato's Banquet and, more specifically, to the last part, concerned with the encounter between Alcibiades and Socrates. The essay also explores a few thoughts brought up by this Platonic dialogue, especially those that point toward the relationships among philosophy, literature and psychoanalysis.


Assuntos
Medicina na Literatura , Filosofia , Psicanálise
7.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 14(2): 37-46, dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572783

RESUMO

Em 1972, o psicanalista Jacques Lacan interpreta Platão e, depois, Ernest Jones como débeis mentais. Tais interpretações são inusitadas e, até mesmo, paradoxais. Como falar em debilidade no caso do filósofo grego, conhecido exatamente por sua extensa e expressiva produção teórica e, pouco depois, no caso de um dos conhecidos teóricos da psicanálise, biógrafo de Freud? De que ôdebilidadeõ se trata nesses dois casos? Depois de retomar cada uma dessas interpretações, este artigo indica três momentos cruciais nas elaborações de Lacan sobre o tema da debilidade mental: como inibição intelectual, como incapacidade de colocar o desejo do Outro em questão e, finalmente, como incapacidade de instalar-se solidamente em um discurso. Com as suas formulações, Lacan se afasta de uma concepção da debilidade mental como um deficit cognitivo, concebendo-a como uma deficiência da linguagem em dar conta do gozo.


In 1972, the psychoanalyst Jacques Lacan interpreted Plato and, then, Ernest Jones as mentally weak. Such interpretations are unusual and even paradoxical. How can one speak about mental weakness in the case of the Greek philosopher, known exactly for his extensive and expressive theoretical production, and in the case of a well-known psychoanalyst, Freud's biographer? What does 'weakness' mean in those two cases? After resuming each interpretation, this paper summarizes three of Lacan's crucial formulations on the subject of mental weakness: as intellectual inhibition; as an incapacity to question the Other's desire and, finally, as an incapacity to install oneself steadily in a discourse. With his formulations, Lacan rejects the conception of mental weakness as a cognitive deficit and defines it as a deficiency of language in dealing with jouissance.


En 1972 el psicoanalista Jacques Lacan interpreta a Platón y, a continuación, a Ernest Jones como débiles mentales. Estas interpretaciones son inusuales e incluso paradójicas. ¿ Cómo se puede hablar de debilidad en el caso del filósofo griego conocido precisamente por su amplia y expresiva producción teórica y, poco después, en el caso de un conocido psicoanalista, biógrafo de Freud? ¿ De qué ôdebilidadõ se trata en estos dos casos? Este artículo indica tres formulaciones de Lacan sobre el tema de la debilidad mental: como inhibición intelectual, como una incapacidad de cuestionar el deseo del Otro y, por último, como una incapacidad de instalarse sólidamente en un discurso. Con sus formulaciones, Lacan se distancia del concepto de debilidad mental entendido como un déficit cognitivo y lo define como un déficit de la lengua para hacer frente a la jouissance.


Assuntos
Saúde Mental , Psicanálise
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA