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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 65(12): 1434-1437, Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057089

RESUMO

SUMMARY Autoimmune polyglandular syndrome type 2 (APS 2) is defined by the presence of Addison's disease (AD) associated with autoimmune thyroid disease and/or Type 1 diabetes mellitus (T1DM). It is a rare disease, affecting about 1.4-2 cases/100,000 inhabitants. Its less frequent clinical presentation is the combination of AD, Graves' disease, and T1DM. We present the case of a 42-year-old woman with a history of total thyroidectomy due to Graves' disease, type 2 diabetes mellitus, and hypertension, who sought the ED due to asthenia, dizziness, nausea, and vomiting. She reported having stopped antihypertensive therapy due to hypotension and presented a glycemic record with frequent hypoglycemia. On physical examination, she had cutaneous hyperpigmentation. She had no leukocytosis, anemia, hypoglycemia, hyponatremia or hyperkalemia, and a negative PCR. Serum cortisol <0.5 ug/dl (4,3-22,4), urine free cortisol 9 ug/24h (28-214), ACTH 1384 pg/mL (4,7-48,8), aldosterone and renin in erect position of 0 pg/ml (41-323) and 430.7 uUI/ml (4.4-46.1) respectively. Quantiferon TB was negative; computerized axial tomography of the adrenals showed no infiltrations, hemorrhage, or masses. The 21-hydroxylase antibody assay was positive. B12 vitamin was normal, anti-GAD antibodies were positive, anti-insulin, anti-IA2, and anti-transglutaminase antibodies were all negative. The patient started insulin therapy and treatment for AD with prednisolone and fludrocortisone with good clinical response. This case aims to alert to the need for high clinical suspicion in the diagnosis of AD. Since this is a rare autoimmune disease, it is important to screen for other autoimmune diseases in order to exclude APS.


RESUMO A síndrome poliglandular autoimune tipo 2 (SPGA2) é definida pela presença de doença de Addison (DA) associada à doença tiroideia autoimune e/ou diabetes mellitus tipo 1 (DMT1). Trata-se de uma doença rara, afetando cerca de 1,4-2 casos/100.000 habitantes. A apresentação clínica menos frequente é a combinação de DA, doença de Graves e DMT1. Apresenta-se mulher de 42 anos, com antecedentes de tiroidectomia total por doença de Graves, diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão, que recorre ao SU por quadro arrastado de astenia, emagrecimento, tonturas, náuseas e vômitos. Referia ter suspendido terapêutica anti-hipertensora por hipotensão e apresentava registro glicêmico com hipoglicemias frequentes. Ao exame físico, salientava hiperpigmentação cutânea. Analiticamente sem leucocitose, anemia, hipoglicemia, hiponatremia ou hipercaliemia, PCR negativa. Cortisol sérico matinal <0,5 ug/dl (4,3-22,4), cortisol livre na urina 9 ug/24h (28-214), ACTH 1.384 pg/mL (4,7-48,8), aldosterona e renina em posição ereta de 0 pg/mL (41-323) e 430,7 uUI/mL (4,4-46,1), respectivamente. Realizado estudo complementar para averiguar causa de insuficiência suprarrenal primária. Quantiferon TB negativo, tomografia axial computadorizada das suprarrenais sem infiltrações, hemorragia ou massas. Anticorpos anti-21-hidroxilase positivos. Foi aprofundada a investigação com vitamina B12 normal, anti-GAD positivo, anti-insulina, anti-IA2, antitransglutaminase, negativos. Nesse contexto, a doente iniciou insulinoterapia e tratamento dirigido para a DA com prednisolona e fludrocortisona, com boa resposta clínica. Este caso tem como objetivo alertar para a necessidade de elevada suspeição clínica no diagnóstico de DA. Sendo esta uma doença autoimune rara, é importante rastrear outras doenças autoimunes no sentido de excluir SPGA.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Poliendocrinopatias Autoimunes/diagnóstico , Doença de Addison/diagnóstico , Doença de Graves/diagnóstico , Resultado do Tratamento , Poliendocrinopatias Autoimunes/tratamento farmacológico , Doenças Raras , Diagnóstico Precoce , Diabetes Mellitus Tipo 1/diagnóstico
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(7): 425-429, July 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959014

RESUMO

Abstract Polyglandular autoimmune syndrome type II (PGA-II) is a rare immunoendocrinopathy syndrome characterized by the occurrence of autoimmune Addison disease along with diabetes mellitus type 1 and/or autoimmune thyroid disease. Here, we report the case of a 23-year-old female with PGA-II who was followed up at the dermatology and endocrinology clinics of the Universidade Federal do Triângulo Mineiro, located in the state of Minas Gerais, Brazil. First, the patient presented diffuse skin hyperpigmentation, vitiligo; and in sequence, due to vomiting, appetite and weight loss, hypoglycemia, amenorrhea, and galactorrhea, the patient was then diagnosed with PGA-II. The patient also presented intense hyperprolactinemia due to primary hypothyroidism. The late diagnosis of PGA-II is frequent because the disorder is uncommon and has non-specific clinical manifestations. This report emphasizes the significance of a timely diagnosis and appropriate treatment to reduce morbidity and mortality associated with these diseases, especially Addison disease. The present study reports a rare case of a patient with PGA-II with primary amenorrhea associated with hyperprolactinemia.


Resumo A síndrome poliglandular autoimune tipo 2 (SPGA-2) é uma síndrome de imunoendocrinopatia rara caracterizada por doença de Addison autoimune associada à diabetes mellitus tipo 1 e/ou doenças tireoidianas autoimunes. Relatamos aqui o caso de uma paciente de 23 anos de idade com SPGA-2 que foi acompanhada nos ambulatórios de dermatologia e endocrinologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, localizada no estado de Minas Gerais, Brasil. Primeiramente, a paciente apresentou hiperpigmentação cutânea difusa e vitiligo; posteriormente, por apresentar vômitos, hiporexia, perda ponderal, hipoglicemia, amenorreia e galactorreia, foi diagnosticada com SPGA-2. A paciente apresentou também intensa hiperprolactinemia secundária apenas ao hipotireoidismo primário. É comum o diagnóstico tardio da SPGA-2, pois a doença é rara e apresenta manifestações clínicas inespecíficas. Este relato de caso enfatiza a importância do diagnóstico e tratamento precoces como objetivo de reduzir a morbimortalidade associada a essas doenças, especialmente à doença de Addison. O presente estudo descreve um caso raro de uma paciente com SPGA-2 com amenorreia primária associada a hiperprolactinemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Hiperprolactinemia/etiologia , Poliendocrinopatias Autoimunes/complicações , Amenorreia/etiologia
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 1(3): 311-315, jul.set.2017. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380541

RESUMO

A síndrome de desregulação imune, poliendocrinopatia e enteropatia ligada ao X (IPEX) é uma síndrome de imunodeficiência primária rara, de herança recessiva, que afeta lactentes do sexo masculino. A doença cursa com enteropatia perdedora de proteínas, dermatite eczematosa e poliendocrinopatias, podendo ser fatal naqueles sem tratamento apropriado. O objetivo deste relato é descrever um caso de IPEX, enfatizando a importância da história familiar para o diagnóstico precoce. O caso descreve um lactente com tipo grave da síndrome, com apresentação clínica precoce e história familiar característica, com episódios de morte prematura em doze homens pertencentes à linhagem materna. O diagnóstico por mapeamento genético demostrando mutação no gene FOXP3 foi obtido após o óbito do paciente, decorrente de choque séptico. O transplante de células-tronco hematopoiéticas é o melhor tratamento disponível, e na sua ausência, a síndrome IPEX pode ser fatal nos primeiros dois anos de vida. Assim, assegurar um diagnóstico precoce é fundamental.


Immune dysregulation, polyendocrinopathy, enteropathy, X-linked (IPEX) syndrome is a rare recessive primary immunodeficiency syndrome that affects male infants. The disease course is characterized by protein-losing enteropathy, eczematous dermatitis, and polyendocrinopathies, and may be fatal if not appropriately treated. The aim of this report was to describe a case of IPEX, emphasizing the importance of family history for early diagnosis. The case describes an infant with a severe manifestation of the syndrome, with early clinical presentation and characteristic family history, with episodes of premature death affecting 12 men belonging to the mother's lineage. Diagnosis was established by genetic mapping after the patient's death due to septic shock; a mutation in the FOXP3 gene was found. Hematopoietic stem cell transplantation is the best treatment available; in its absence, the IPEX syndrome can be fatal in the first 2 years of life. Therefore, ensuring early diagnosis is critical.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Poliendocrinopatias Autoimunes , Doenças Genéticas Ligadas ao Cromossomo X , Diagnóstico Precoce , Doenças da Imunodeficiência Primária/mortalidade , Pacientes , Enteropatias Perdedoras de Proteínas , Mapeamento Cromossômico , Mortalidade Prematura , Mutação
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(9): 733-738, Dec. 2013. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696920

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar uma população de pacientes com diabetes melito tipo 1 (DMT1) relativamente à presença de outras entidades autoimunes que permitam estabelecer o diagnóstico de síndrome poliglandular autoimune (SPGA). SUJEITOS E MÉTODOS: Incluímos 151 pacientes com DMT1. Analisamos os seguintes parâmetros clínicos: gênero, idade atual, duração da doença, antecedentes pessoais de patologia autoimune e antecedentes familiares de diabetes melito. Submetemos cada doente a um estudo laboratorial com o objetivo de detectar a presença de marcadores imunológicos para a tireoidite, insuficiência adrenocortical, gastrite e doença celíaca, e eventual disfunção associada. RESULTADOS: Coorte com 51,7% homens, idade média atual de 33,4 ± 13 anos e duração da doença de 14,4 ± 9,6 anos. Antecedentes pessoais de autoimunidade presentes em 2% da amostra e história familiar de diabetes melito em 31,1%. A frequência de marcadores imunológicos foi de 24% para a tireoidite, 9,4% para a insuficiência adrenocortical, 17,2% para a gastrite e 2% para a doença celíaca. Foi diagnosticada SPGA em 25,2% dos pacientes. O risco de SPGA e tireoidite autoimune foi superior em mulheres. A duração da doença correlacionou-se diretamente com a presença de autoanticorpos gástricos e inversamente com a positividade dos anticorpos anti-ilhota, antiglutamato descarboxilase e antitirosina fosfatase. Constatou-se a existência de uma associação entre os marcadores imunológicos da tireoidite e gastrite, bem como entre a doença celíaca e insuficiência adrenocortical. CONCLUSÃO: Atendendo à frequência e ao prognóstico inerente à SPGA, a necessidade de realizar rastreio em pacientes com DMT1 é enfatizada. O diagnóstico atempado de outras doenças autoimunes permitirá individualizar o tratamento e seguimento do doente.


OBJECTIVE: To characterize a cohort of patients with type 1 diabetes mellitus (T1DM) on the presence of other autoimmune disorders that could establish the diagnosis of autoimmune polyglandular syndrome (APS). SUBJECTS AND METHODS: We included 151 patients with T1DM. The following clinical parameters were analyzed: gender, current age, disease duration, previous history of autoimmune disorders, and familial history for diabetes mellitus. Each patient was analyzed to detect autoimmune markers of thyroiditis, adrenocortical insufficiency, gastritis, and celiac disease, as well as possible associated dysfunctions. RESULTS: A cohort with 51.7% males, average current age of 33.4 ± 13 years and disease duration of 14.4 ± 9.6 years was analyzed. Previous history of autoimmunity was found in 2%, and familial history for diabetes mellitus in 31.1% of the cohort. Frequency of autoimmune markers was 24% for thyroiditis, 9.4% for adrenocortical insufficiency, 17.2% for gastritis, and 2% for celiac disease. APS was diagnosed on 25.2% of the patients. APS and autoimmune thyroiditis risk was higher in females. Disease duration correlated directly with gastric autoantibodies, and inversely with positive islet cell, glutamic acid decarboxylase, and tyrosine phosphatase antibodies. We noticed a correlation between autoimmune markers for thyroiditis and gastritis, as well as between celiac disease and adrenocortical insufficiency. CONCLUSION: Considering APS prevalence and prognosis, the need for APS screening in patients with T1DM is emphasized. Early diagnosis of other autoimmune disorders will enable us to adjust each patient treatment and follow-up.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus Tipo 1/imunologia , Poliendocrinopatias Autoimunes/diagnóstico , Doença de Addison/imunologia , Anemia/imunologia , Autoanticorpos/análise , Biomarcadores/análise , Doença Celíaca/imunologia , Diabetes Mellitus Tipo 1/complicações , Diagnóstico Precoce , Gastrite/imunologia , Ferro/deficiência , Programas de Rastreamento , Poliendocrinopatias Autoimunes/complicações , Poliendocrinopatias Autoimunes/imunologia , Tireoidite Autoimune/imunologia , Tireoidite/imunologia , /imunologia
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