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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(2): 191-200, March-Apr. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132572

RESUMO

Abstract Introduction: Brainstem auditory evoked potentials in response to complex sounds, such as speech sounds, investigate the neural representation of these sounds at subcortical levels, and faithfully reflect the stimulus characteristics. However, there are few studies that utilize this type of stimulus; for it to be used in clinical practice it is necessary to establish standards of normality through studies performed in different populations. Objective: To analyze the latencies and amplitudes of the waves obtained from the tracings of brainstem auditory evoked potentials using speech stimuli in Brazilian neonates with normal hearing and without auditory risk factors. Methods: 21 neonates with a mean age of 9 days without risk of hearing loss and with normal results at the neonatal hearing screening were evaluated according to the Joint Committee on Infant Hearing protocols. Auditory evoked potentials were performed with speech stimuli (/da/ syllable) at the intensity of 80 dBNA and the latency and amplitude of the waves obtained were analyzed. Results: In the transient portion, we observed a 100% response rate for all analyzable waves (Wave I, Wave III, Wave V and Wave A), and these waves exhibited a latency <10 ms. In the sustained portion, Wave B was identified in 53.12% of subjects; Wave C in 75%; Wave D in 90.62%; Wave E in 96.87%; Wave F in 87.5% and Wave O was identified in 87.5% of subjects. The observed latency of these waves ranged from 11.51 ms to 52.16 ms. Greater similarity was observed for the response latencies, as well as greater amplitude variation in the studied group. Conclusions: Although the wave morphology obtained for brainstem evoked potentials with speech stimulation in neonates is quite similar to that of adults, a longer latency and greater variation in amplitude were observed in the waves analyzed.


Resumo Introdução: Os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico para sons complexos, como, por exemplo, sons de fala, investigam a representação neural desses sons em níveis subcorticais e refletem com fidelidade as características do estímulo. No entanto, existem ainda poucos estudos que usam esse tipo de estímulo e para que possa ser usado na prática clínica é necessário estabelecer padrões de normalidade por meio de estudos em diferentes populações. Objetivo: Analisar as latências e as amplitudes das ondas obtidas nos traçados dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico por estímulo de fala em neonatos brasileiros com audição normal e sem risco auditivo. Método: Foram avaliados 21 neonatos com média de 9 dias, sem risco auditivo segundo o Joint Committe on Infant Hearing e com resultado normal para triagem auditiva neonatal. Fizeram-se potenciais evocados auditivos por estímulo de fala (sílaba /da/) na intensidade de 80 dBNA e analisaram-se a latência e a amplitude das ondas obtidas. Resultados: Na porção transiente observaram-se 100% de ocorrência de resposta para todas as ondas analisáveis (Onda I, Onda III, Onda V e Onda A) e esse conjunto de ondas apresentou latência inferior a 10 ms. Na porção sustentada a frequência de ocorrência da Onda B foi de 53,12%; da Onda C 75%; da Onda D 90,62%; da Onda E 96,87%; da Onda F 87,5% e da Onda O 87,5% e a latência observada dessas ondas variou de 11,51 ms a 52,16 ms. Observou-se maior similaridade nas latências das respostas e maior variação da amplitude no grupo estudado. Conclusões: Embora a morfologia das ondas obtidas para os potenciais evocados de tronco encefálico para o estímulo de fala em neonatos seja bastante semelhante às dos adultos, observou-se maior latência e maior variação da amplitude das ondas analisáveis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Tempo de Reação/fisiologia , Fala/fisiologia , Estimulação Acústica/métodos , Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico/fisiologia , Triagem Neonatal
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(5): 574-582, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974363

RESUMO

Abstract Introduction: The Human Immunodeficiency Virus (HIV) and infections related to it can affect multiple sites in the hearing system. The use of High Activity Anti-Retroviral Therapy (HAART) can cause side effects such as ototoxicity. Thus, no consistent patterns of hearing impairment in adults with Human Immunodeficiency Virus / Acquired Immune Deficiency Syndrome have been established, and the problems that affect the hearing system of this population warrant further research. Objectives: This study aimed to compare the audiological and electrophysiological data of Human Immunodeficiency Virus-positive patients with and without Acquired Immune Deficiency Syndrome, who were receiving High Activity Anti-Retroviral Therapy, to healthy individuals. Methods: It was a cross-sectional study conducted with 71 subjects (30-48 years old), divided into groups: Research Group I: 16 Human Immunodeficiency Virus-positive individuals without Acquired Immunodeficiency Syndrome (not receiving antiretroviral treatment); Research Group II: 25 Human Immunodeficiency Virus-positive individuals with Acquired Immunodeficiency Syndrome (receiving antiretroviral treatment); Control Group: 30 healthy subjects. All individuals were tested by pure-tone air conduction thresholds at 0.25-8 kHz, extended high frequencies at 9-20 kHz, electrophysiological tests (Auditory Brainstem Response, Middle Latency Responses, Cognitive Potential). Results: Research Group I and Research Group II had higher hearing thresholds in both conventional and high frequency audiometry when compared to the control group, prolonged latency of waves I, III, V and interpeak I-V in Auditory Brainstem Response and prolonged latency of P300 Cognitive Potential. Regarding Middle Latency Responses, there was a decrease in the amplitude of the Pa wave of Research Group II compared to the Research Group I. Conclusions: Both groups with Human Immunodeficiency Virus had higher hearing thresholds when compared to healthy individuals (group exposed to antiretroviral treatment showed the worst hearing threshold) and seemed to have lower neuroelectric transmission speed along the auditory pathway in the brainstem, subcortical and cortical regions.


Resumo Introdução: O HIV e as infecções relacionadas a ele podem afetar vários locais do sistema auditivo. O uso de terapia antirretroviral altamente ativa pode causar efeitos colaterais, como ototoxicidade. Assim, não foram estabelecidos padrões consistentes de deficiência auditiva em adultos com HIV/Aids e os problemas que afetam o sistema auditivo dessa população justificam pesquisas futuras. Objetivos: Este estudo teve como objetivo comparar os dados audiológicos e eletrofisiológicos de pacientes HIV positivos com e sem Aids que recebiam terapia antirretroviral altamente ativa com os de indivíduos saudáveis. Método: Estudo transversal com 71 indivíduos (30-48 anos), divididos em grupos: Grupo de Pesquisa I: 16 indivíduos HIV-positivos sem Aids (não recebiam tratamento antirretroviral); Grupo de Pesquisa II: 25 indivíduos HIV-positivos com Aids (recebiam tratamento antirretroviral); Grupo Controle: 30 indivíduos saudáveis. Todos os indivíduos foram testados para limiares de condução aérea de tons puros a 0,25-8 kHz, altas frequências de 9-20 kHz, testes eletrofisiológicos (potencial evocado auditivo de tronco encefálico, potencial evocado auditivo de média latência, potencial cognitivo). Resultados: Os grupos de pesquisa I e II apresentaram limiares auditivos mais elevados em audiometria convencional e nas frequências altas quando comparados com o grupo controle, latência prolongada das ondas I, III, V e interpico I-V em resposta auditiva de tronco encefálico e latência prolongada de P300. Em relação às respostas de latência média, houve uma diminuição na amplitude da onda Pa do Grupo de pesquisa II em comparação com o grupo de pesquisa I. Conclusões: Ambos os grupos com HIV apresentaram limiares auditivos mais elevados quando comparados aos indivíduos saudáveis (o grupo exposto ao tratamento antirretroviral apresentou o pior limiar auditivo) e parecem ter menor velocidade de transmissão neuroelétrica ao longo da via auditiva nas regiões do tronco encefálico, subcortical e cortical.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/efeitos adversos , Potenciais Evocados Auditivos/efeitos dos fármacos , Perda Auditiva/induzido quimicamente , Audiometria de Tons Puros , Limiar Auditivo/fisiologia , Testes de Impedância Acústica , Estudos de Casos e Controles , Infecções por HIV/fisiopatologia , Estudos Transversais , Potenciais Evocados Auditivos/fisiologia , Perda Auditiva/fisiopatologia
3.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(4): 540-548, jul.-ago. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-463518

RESUMO

A presença das respostas auditivas evocadas de latência média permite-nos a avaliação da integridade do sistema auditivo periférico e central, incluindo os núcleos e vias auditivas existentes até ao nível da região subcortical. Desta forma, elas têm sido usadas para o estudo das alterações ocorridas em diferentes doenças neurológicas. OBJETIVOS: Verificar os valores dos períodos de latências destas respostas e detectar a presença das deflexões. CASUíSTICA E MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes portadores de doenças neurológicas existentes ao nível central, de diferentes etiologias, sendo analisadas as várias deflexões, positivas e negativas, geradas pelos potenciais auditivos evocados de latência média. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos por conveniência e os dados coletados foram avaliados levando-se em consideração a relação interindivíduos. FORMA DE ESTUDO: Foi adotado o estudo de Coorte, com avaliação contemporânea. RESULTADOS: Foram analisados estatisticamente e mostram alterações significativas da respostas evocadas de latência média em pacientes neurológicos. CONCLUSÃO: Nesses pacientes ou havia supressão das deflexões estudadas ou suas latências estavam aumentadas, quando comparadas com os padrões normais.


The presence of middle-latency evoked auditory potentials allows for integrity evaluation of both peripheral and the central auditory systems, and also, that of the nucleus and auditory pathways of sub-cortical region. They have also been used to study alterations of these structures in different neurological diseases. AIMS: the aim of this study is to verify the latency of the middle-latency evoked auditory potentials and detect the presence of any deflections in subjects with neurological diseases. MATERIALS AND METHODS: In a clinical and prospective trial, 20 patients having central neurological diseases of various etiologies were evaluated and, positive and negative deflections produced by the middle-latency evoked auditory potentials in these patients were analyzed. RESULTS: Data was statistically analyzed and showed significant modifications in middle-latency evoked auditory potentials. CONCLUSION: The authors concluded that patients with neurological disorders have either wave suppression or enlarged latency periods in relation to normal subjects.


Assuntos
Humanos , Potenciais Evocados Auditivos/fisiologia , Doenças do Sistema Nervoso/fisiopatologia , Tempo de Reação/fisiologia , Estimulação Acústica , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Padrões de Referência
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