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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(9): 878-883, Sept. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1423285

RESUMO

Abstract Objective It is a challenge to consider preeclampsia (PE) diagnosis and management in low and middle-income settings, where it represents a major public health concern. The placenta is the underlying cause of disease, and the plasma concentrations of proangiogenic and antiangiogenic factors released by the placenta can reflect the risks of disease progression. Antiangiogenic proteins, such as soluble fms-like tyrosine kinase 1 (sFlt-1), and proangiogenic, like placental growth factors (PlGF), are directly and inversely correlated with the disease onset, respectively. Methods Narrative review on the use of biomarkers (sFlt-1 to PlGF ratio) with a suggested guidance protocol. Results Key considerations on the use of biomarkers: the sFlt-1/PlGF ratio is mainly relevant to rule out PE between 20 and 36 6/7 weeks in cases of suspected PE; however, it should not replace the routine exams for the diagnosis of PE. The sFlt-1/PlGF ratio should not be performed after confirmed PE diagnosis (only in research settings). In women with suspected PE, sFlt-1/PlGF ratio < 38 can rule out the diagnosis of PE for 1 week (VPN = 99.3) and up to 4 weeks (VPN= 94.3); sFlt-1/PlGF ratio > 38 does not confirm the diagnosis of PE; however, it can assist clinical management. In cases of severe hypertension and/or symptoms (imminent eclampsia), hospitalization is imperative, regardless of the result of the sFlt-1/PlGF ratio. Conclusion The use of biomarkers can help support clinical decisions on the management of suspected PE cases, especially to rule out PE diagnosis, thus avoiding unnecessary interventions, especially hospitalizations and elective prematurity


Resumo Objetivo um desafio considerar o diagnóstico e o tratamento da pré-eclâmpsia (PE) em locais de baixa e média renda, onde a doença representa um grande problema de saúde pública. A placenta é a causa subjacente da doença, e as concentrações plasmáticas de fatores pró-angiogênicos e antiangiogênicos liberados pela placenta podem refletir os riscos de progressão da doença. Proteínas antiangiogênicas, como a tirosina quinase fms solúvel tipo 1 (sFlt-1), e pró-angiogênicas, como o fator de crescimento placentário (PlGF), estão direta e inversamente correlacionados com o início da doença, respectivamente. Métodos Revisão narrativa sobre o uso de biomarcadores (razão sFlt-1/PlGF) com sugestão de protocolo de orientação para uso clínico. Resultados Principais considerações sobre o uso de biomarcadores: a razão sFlt-1/PlGF é principalmente relevante para descartar PE entre 20 e 36 6/7 semanas em casos de suspeita de PE; entretanto, não deve substituir os exames de rotina para o diagnóstico de PE. A relação sFlt-1/PlGF não deve ser realizada após a confirmação do diagnóstico de PE (apenas em ambientes de pesquisa). Em mulheres com suspeita de PE, a razão sFlt-1/PlGF < 38 pode descartar o diagnóstico de PE por 1 semana (VPN = 99,3) e até 4 semanas (VPN = 94,3); A relação sFlt-1/PlGF > 38 pode auxiliar no manejo clínico. Em casos de hipertensão grave e/ou sintomas (eclâmpsia iminente), a hospitalização é imprescindível, independentemente do resultado da relação sFlt-1/PlGF. Conclusão O uso de biomarcadores pode auxiliar na tomada de decisões clínicas no manejo de casos suspeitos de PE, principalmente para afastar o diagnóstico da doença, evitando intervenções desnecessárias, tais como internações e prematuridade iatrogênica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Eclâmpsia , Hipertensão
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(9): 669-675, Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1351771

RESUMO

Abstract Objective Preeclampsia (PE) is a pregnancy-specific syndrome characterized by abnormal levels of cytokines and angiogenic factors, playing a role in the disease development. The present study evaluated whether immunological markers are associated with the gestational age and with the disease severity in preeclamptic women. Methods Ninety-five women who developed PE were stratified for gestational age as preterm PE (< 37 weeks) and term PE (≥ 37 weeks of gestation) and compared for disease severity as well as plasma concentration of angiogenic factors and cytokines. The concentrations of placental growth factor (PlGF), vascular endothelial growth factor (VEGF), Fms-like soluble tyrosine kinase (sFlt-1) and soluble endoglin (sEng), as well as the cytokines, tumor necrosis factor-α (TNF-α) and interleukin 10 (IL-10), were determined by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results The comparison between preeclamptic groups showed a higher percentage of severe cases in preterm PE (82.1%) than in term PE (35.9%). Similarly, the concentrations of TNF-α, sFlt-1, and sEng, as well as TNF-α/IL-10 and sFlt-1/PlGF ratios were significantly higher in the preterm PE group. In contrast, concentrations of PlGF, VEGF, and IL-10 were significantly lower in women with preterm PE. Negative correlations between TNF-α and IL-10 (r = 0.5232) and between PlGF and sFlt1 (r = 0.4158) were detected in the preterm PE. Conclusion In pregnant women with preterm PE, there is an imbalance between immunological markers, with the predominance of anti-angiogenic factors and TNF-α, associated with adverse maternal clinical outcomes.


Resumo Objetivo A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez caracterizada por níveis anormais de citocinas e fatores angiogênicos, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença. Este estudo avaliou se os marcadores imunológicos estão associados à idade gestacional e à gravidade da doença em mulheres com pré-eclâmpsia. Métodos Noventa e cinco mulheres que desenvolveram PE foram estratificadas pela idade gestacional em PE pré-termo (< 37 semanas) e PE a termo (≥ 37 semanas de gestação) e comparadas quanto à gravidade da doença, bem como à concentração plasmática de fatores angiogênicos e citocinas. As concentrações de fator de crescimento placentário (PlGF), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), tirosina quinase solúvel semelhante a Fms (sFlt-1) e endoglina solúvel (sEng), bem como as citocinas, fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucina 10 (IL-10), foram determinados porensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês). Resultados A comparação entre os grupos com pré-eclâmpsia mostrou maior porcentagem de casos graves em PE pré-termo (82,1%) do que em PE a termo (35,9%). Da mesma forma, as concentrações de TNF-α, sFlt-1 e sEng, bem como as razões TNF-α/IL-10 e sFlt-1/PlGF foram significativamente maiores no grupo de PE pré-termo. Em contraste, as concentrações de PlGF, VEGF e IL-10 foram significativamente menores em mulheres com PE pré-termo. Correlações negativas entre TNF-α e IL-10 (r = 0.5232) e entre PlGF e sFlt1 (r = 0.4158) foram detectadas no grupo de PE pré-termo. Conclusão Em gestantes com PE pré-termo, ocorre um desequilíbrio entre os marcadores imunológicos, com predomínio de fatores antiangiogênicos e TNF-α, associados a desfechos clínicos maternos adversos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Eclâmpsia , Biomarcadores , Antígenos CD , Citocinas , Receptores de Superfície Celular , Receptor 1 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular , Indutores da Angiogênese , Fator de Crescimento Placentário
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(11): 622-631, Nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898843

RESUMO

Abstract Introduction Preeclampsia, a multifactorial disease with pathophysiology not yet fully understood, is a major cause of maternal and perinatal morbidity and mortality, especially when preterm. The diagnosis is performed when there is an association between arterial hypertension and proteinuria or evidence of severity. There are unanswered questions in the literature considering the timing of delivery once preterm preeclampsia has been diagnosed, given the risk of developingmaternal complications versus the risk of adverse perinatal outcomes associated with prematurity. The objective of this systematic review is to determine the best timing of delivery for women diagnosed with preeclampsia before 37 weeks of gestation. Methods Systematic literature review, performed in the PubMed database, using the terms preeclampsia, parturition and timing of delivery to look for studies conducted between 2014 and 2017. Studies that compared the maternal and perinatal outcomes of women who underwent immediate delivery or delayed delivery, in the absence of evidence of severe preeclampsia, were selected. Results A total of 629 studies were initially retrieved. After reading the titles, 78 were selected, and their abstracts, evaluated; 16 were then evaluated in full and, in the end, 6 studies (2 randomized clinical trials and 4 observational studies) met the inclusion criteria. The results were presented according to gestational age range (< 34 weeks and between 34 and 37 weeks) and by maternal and perinatal outcomes, according to the timing of delivery, considering immediate delivery or expectant management. Before 34 weeks, thematernal outcomeswere similar, but the perinatal outcomes were significantly worse when immediate delivery occurred. Between 34 and 37 weeks, the progression to severe maternal disease was slightly higher among women undergoing expectant management, however, with better perinatal outcomes. Conclusions When there is no evidence of severe preeclampsia or impaired fetal wellbeing, especially before 34 weeks, the pregnancy should be carefully surveilled, and the delivery, postponed, aiming at improving the perinatal outcomes. Between 34 and 37 weeks, the decision on the timing of delivery should be shared with the pregnant woman and her family, after providing information regarding the risks of adverse outcomes associated with preeclampsia and prematurity.


Resumo Introdução A pré-eclâmpsia, doença multifatorial e com fisiopatologia ainda não totalmente estabelecida, é importante causa de morbimortalidade materna e perinatal, especialmente quando pré-termo. O diagnóstico é realizado quando há associação entre hipertensão arterial e proteinúria ou evidência de gravidade. Existem questionamentos na literatura se, frente ao diagnóstico de pré-eclâmpsia, a resolução da gravidez deve ser imediata ou postergada, considerando o risco de desenvolvimento de complicações maternas versus os resultados perinatais associados à prematuridade. O objetivo desta revisão sistemática é estabelecer o melhor momento de resolução da gestação em mulheres com pré-eclâmpsia antes das 37 semanas. Metodologia Revisão sistemática da literatura, realizada na base de dados PubMed, usando os termos preeclampsia parturition e timing of delivery, para encontrar estudos feitos entre 2014 a 2017. Foram selecionados estudos que comparassem os desfechos maternos e perinatais de mulheres submetidas a resolução imediata ou a postergação do parto, na ausência de evidência de pré-eclâmpsia grave. Resultados Foram localizados 629 artigos; após leitura dos títulos, 78 foram selecionados. Realizada avaliação dos seus resumos, 16 foram avaliados na integralmente e, finalmente, 6 estudos preencheram os requisitos de inclusão (2 ensaios clínicos randomizados e 4 estudos observacionais). Os resultados foram apresentados conforme a faixa de idade gestacional (± 34 semanas, e entre 34 e 37 semanas) e a avaliação dos desfechos maternos e perinatais. Antes das 34 semanas, os resultados maternos foram semelhantes; entretanto, os desfechos perinatais foram significativamente piores quando houve resolução imediata. Entre 34 e 37 semanas, a progressão para doença materna grave foi discretamente maior entre as mulheres submetidas a conduta expectante; entretanto, os desfechos perinatais forammelhores quando o parto foi postergado. Conclusões Na ausência de evidências de pré-eclâmpsia grave ou de prejuízo da vitalidade fetal, o parto deve ser postergado, principalmente antes das 34 semanas, com vigilância materna e fetal rigorosas. Entre 34 e 37 semanas, a decisão deve ser compartilhada com a gestante e sua família, após esclarecimento sobre os desfechos adversos associados à pré-eclâmpsia e prematuridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Eclâmpsia/terapia , Parto Obstétrico , Fatores de Tempo , Deficiência de Vitamina D/prevenção & controle
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