Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0250, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521753

RESUMO

Resumo Dentre os múltiplos avanços científicos na compreensão das relações entre mudanças climáticas e dinâmica populacional, uma das principais inovações ocorreu na atual geração de modelagem climática, com a inclusão de um conjunto de cenários em que as questões populacionais são centrais. Baseados em narrativas de trajetórias socioeconômicas, estes cenários traçam alternativas para os desenvolvimentos sociais futuros, que, por sua vez, consideram projeções populacionais multidimensionais, construídas a partir das variáveis sexo, idade e escolaridade. Tais projeções incorporam heterogeneidades populacionais relevantes para a adaptação, sendo, potencialmente, mais sensíveis às mudanças na dinâmica demográfica e à compreensão da relação população e ambiente. No Brasil, contudo, tanto os pressupostos como as implicações desta abordagem são quase inexistentes. O presente artigo aborda esta discussão para o país, considerando seus aspectos teóricos e metodológicos. Destacam-se algumas das inferências da abordagem das shared socioeconomic pathways (SSPs) - trajetórias socioeconômicas compartilhadas - para construir projeções populacionais no nível subnacional, enfatizando os ganhos potenciais desta agenda no campo de população e ambiente.


Abstract During the past decades, there were scientific advances to better comprehend climate change and population dynamics. One of the main ones was the inclusion of a set of scenarios in current generation of climate modelling, with population as its human core. These are the shared socioeconomic pathways that result in population projections constructed by multi-dimensional demography, with population disaggregated by, sex, age and educational attainment. Such projections incorporate relevant population heterogeneities to adaptation and are potentially more sensitive to capture changes in demographic dynamics. This paper addresses this discussion for Brazil, considering both theoretical and methodological aspects. We highlight some of the implications of SSPs approach to construct population projections at the subnational level, emphasizing the benefits this agenda could bring to the population and environment fields.


Resumen Los avances en la ciencia para una mejor comprensión de las relaciones entre el cambio climático y la dinámica de la población se han producido en varios campos durante las últimas tres décadas. Una de las principales innovaciones se observa en la generación actual de modelos climáticos, con la inclusión de un conjunto de escenarios en los que los temas de población son centrales. Estos escenarios, denominados trayectorias socioeconómicas compartidas, esbozan alternativas para futuros desarrollos sociales que, a su vez, consideran proyecciones poblacionales multidimensionales, construidas a partir de las variables sexo, edad y educación. Estas proyecciones incorporan heterogeneidades de población relevantes para la adaptación y son potencialmente más sensibles a los cambios en la dinámica demográfica. Este artículo aborda esta discusión para Brasil, considerando sus aspectos teóricos y metodológicos. Se destacan algunas de las implicaciones del enfoque para construir proyecciones de población en el ámbito subnacional, con énfasis los logros que esta agenda puede traer al campo de población y medio ambiente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mudança Climática , Previsões Demográficas , População , Urbanização , Demografia , Educação , Aquecimento Global , Migração Humana
2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1416011

RESUMO

Contrary to expectations that the first decades of the 21st century would experience an increase in lived time, the 2020s cast doubts on the future of old age. The Brazilian population is expected to increase until 2030, when it will reach its maximum, with a total of approximately 215 million inhabitants. A trend of population decline was already in progress and had already been documented, but the pandemic accelerated this process. This study describes a set of projections for the older Brazilian population. The projections were elaborated using the main components method, whose advantages are the possibility of separately projecting the behavior of the three demographic variables (fertility, mortality, and migrations) and obtaining results disaggregated by sex and age groups. Birth data for 2018, 2019, and 2020 suggest a 3.51 and 5.28% decrease in total births between 2018 and 2019 and 2019 and 2020, respectively. Preliminary data for 2021, which indicate the continuation of this trend between 2020­2021, show a 2.32% reduction in the number of births. The hypotheses raised for the mortality patterns, if proven to be accurate, suggest a life expectancy of 72.8 years for men and 76.2 years for women at the final period of the projection, resulting in gains of 4.6 and 2.0 years, respectively. Despite these gains, the levels obtained in 2019, pre-pandemic, would be reached by the male population only between 2035 and 2040.


Contrariando expectativas de que as primeiras décadas do século XXI seriam um tempo de expansão do tempo vivido, os anos 2020 apontam dúvidas com relação ao futuro da velhice. A população brasileira deverá crescer até 2030, quando se projeta que atingirá o seu máximo, com um total de aproximadamente 215 milhões de habitantes. Uma tendência de redução populacional já era documentada e estava em curso, mas a pandemia acelerou o seu movimento. Este artigo apresenta um conjunto de projeções para a população brasileira e idosa. Para a sua elaboração, utilizamos o método das componentes, cujas vantagens são: (a) projetar, isoladamente, o comportamento de cada uma das três variáveis demográficas ­ fecundidade, mortalidade e migrações ­ e (b) obter resultados desagregados por sexo e grupos de idade. Os dados de nascimentos para 2018, 2019 e 2020 apontam para uma diminuição deste total de 3,51% entre 2018 e 2019 e de 5,28% entre 2019 e 2020. Os dados preliminares de 2021, que apontam para uma continuação dessa tendência entre 2020 e 2021 demonstram redução de 2,32% no número de nascimentos. As hipóteses feitas para os padrões de mortalidade, se verificadas, apontam para uma expectativa de vida de 72,8 e 76,2 anos no final do período da projeção, o que resultaria em ganhos de 4,6 e 2,0 anos, para homens e mulheres, respectivamente. Apesar desses ganhos, os níveis obtidos em 2019, pré-pandemia, seriam alcançados pelos homens entre 2035 e 2040.


Assuntos
Humanos , Idoso , Envelhecimento , Dinâmica Populacional/tendências , Expectativa de Vida/tendências , COVID-19/epidemiologia , Brasil/epidemiologia
3.
Rev. bras. estud. popul ; 32(1): 139-163, Jan-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754011

RESUMO

A investigação do tamanho e distribuição futuros de uma população é de relevância central para estudiosos de população que se ocupam de questões relacionadas ao planejamento regional. O objetivo central deste artigo é discutir, de forma crítica e propositiva, algumas técnicas de extrapolação matemática frequentemente utilizadas para a projeção em pequenas áreas, no sentido de contribuir para os instrumentais analíticos de demógrafos e planejadores. Projeções populacionais para pequenas áreas são um desafio para os planejadores em função da instabilidade de suas predições e do conflito com a necessidade eminente para a construção de políticas públicas. Assim, este trabalho apresenta a aplicação de cinco técnicas de projeção para pequenas áreas, bem como algumas medidas de erro confrontando as projeções feitas para as microrregiões mineiras de 2010 com a realidade observada no Censo Demográfico do mesmo ano. Os resultados mostram que técnicas simples de projeção são aderentes à realidade no curto prazo. Aponta-se que as dissonâncias presentes entre as projeções e a realidade observada devem-se aos efeitos dimensionais, temporais e espaciais que as técnicas não conseguem mensurar com exatidão, mas que não invalidam seu uso a partir do conhecimento de suas limitações...


Understanding future scenarios of population size and distribution is a key aspect in regional analysis and planning. The main objective of this paper is to critically discuss some mathematical extrapolation techniques frequently used for projection in small areas, in order to contribute to the analytical instruments of demographers and planners. Population projections for small areas pose a challenge for planners due to the instability of the predictions and the conflict with the pressing need for formulating public policies. Thus, this paper presents the application of five projection techniques for small areas, as well as some error measures, comparing the projections made for the 2010 Minas Gerais micro-regions with the reality observed in the Demographic Census carried out in the same year. The results show the reliability of simple projection techniques in the short term. The discrepancies between projected and observed populations are due to dimensional, spatial, and temporal effects that cannot be measured exactly, but which do not invalidate their utilization since when the limitations are known and taken into account...


La investigación del tamaño y la distribución futuros de una población tiene una importancia fundamental para los estudiosos de la población que se ocupan de cuestiones relacionadas con la planificación regional. El objetivo central de este artículo es discutir, de forma crítica y propositiva, algunas técnicas de extrapolación matemática utilizadas frecuentemente para la proyección en áreas pequeñas, con el propósito de contribuir con los instrumentos de análisis de los demógrafos y los planificadores. Las proyecciones de población para áreas pequeñas son un desafío para los planificadores, en función de la inestabilidad de sus predicciones y del conflicto con su necesidad eminente para la construcción de políticas públicas. Este trabajo presenta la aplicación de cinco técnicas de proyección para áreas pequeñas y algunas medidas de error, confrontando las proyecciones realizadas para las microrregiones mineras en 2010 con la realidad observada en el censo demográfico del país ese mismo año. Los resultados muestran que las técnicas simples de proyección se ajustan a la realidad en el corto plazo. Se señala que las discordancias presentes entre las proyecciones y la realidad observada se deben a los efectos dimensionales, temporales y espaciales que las técnicas no logran medir con exactitud, pero que no invalidan su uso a partir del conocimiento de sus limitaciones...


Assuntos
Humanos , Censos , Cidades/análise , Crescimento Demográfico , Previsões Demográficas/métodos , Brasil , Dados Estatísticos , Demografia/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. estud. popul ; 27(1): 35-57, jan.-jun. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566280

RESUMO

As projeções populacionais vêm sendo utilizadas, com frequência cada vez maior, como subsídio para planejar o desenvolvimento econômico, social, político e ambiental de diversos países. Entretanto, quanto maiores os níveis de detalhamento geográfico, demográfico e temporal requeridos, menos precisas se tornam as projeções. Em pequenos domínios, como municípios, por exemplo, enfrentam-se dificuldades como tamanho reduzido da população, volatilidade dos dados nos seus padrões de crescimento, falta de informações de qualidade, entre outros. O objetivo deste trabalho é avaliar algumas metodologias de projeções populacionais para pequenos domínios, tomando como objeto de estudo os municípios do Estado do Rio de Janeiro. As técnicas estudadas são os métodos AiBi, relação de coortes de Duchesne e correlação de razões, usadas para comparação com os resultados do Censo 2000 e com a Contagem de 2007. Os resultados comparativos com o Censo 2000 indicam que, em média, as estimativas e projeções provenientes da aplicação dos três métodos apresentam um nível de precisão dentro de uma margem aceitável, mas os erros variam de -21,4 por cento a 24,1 por cento e as projeções tendem a ser subestimadas. Já a comparação dos resultados com a Contagem de 2007 revelou-se menos precisa. Pelos motivos descritos neste trabalho, o método de correlação de razões, que utiliza variáveis sintomáticas, mostrou melhores resultados do que os demais, entre o conjunto de métodos avaliados para os municípios do Rio de Janeiro.


Demographic projections have been used more and more frequently to generate information for planning economic, social, political and environmental development in many different countries. But the broader the levels of geographic, demographic and temporal details required, the less precise are the projections. In small domains, such as municipalities, difficulties come up that include small populations, volatility of the data on growth patterns, poor quality of information, and others. The objective of this article is to evaluate several different methodologies of demographic projections for small domains, taking the municipalities of the State of Rio de Janeiro (of which the City of Rio de Janeiro is the Capital), Brazil, as a set of examples. The techniques studied are the apportionment method (AiBi), Duchesne's relationship of cohorts and ratio correlations, used for comparisons with the results of the Federal Census of 2000 and with the Counting carried out in 2007. The comparative results with the Census of 2000 indicate that, on the average, the estimates and projections produced by applying the three methods show a precision level within acceptable margins, but the errors vary from -21.4 percent to 24.1 percent, and the projections tend to be underestimated. In contrast, the comparison of the results from the Counting of 2007 proved to be less precise. As described in this article, the method of ratio correlations, which uses symptomatic variables, was seen to be the best of the three methods used to evaluate the municipalities in the State of Rio de Janeiro.


Las proyecciones poblacionales se vienen utilizando, con una frecuencia cada vez mayor, como ayuda para planificar el desarrollo económico, social, político y ambiental de diverso países. Sin embargo, cuanto mayores son los niveles de detalle geográfico, demográfico y temporal requeridos, menos exactas son las proyecciones. En los pequeños dominios, como los municipios, por ejemplo, se enfrentan dificultades como el tamaño reducido de la población, la volatilidad de los datos en sus patrones de crecimiento, la falta de información de calidad, entre otros. El objetivo de este trabajo es evaluar algunas metodologías de proyecciones poblacionales para pequeños dominios, tomando como objeto de estudio a los municipios del Estado de Río de Janeiro. Las técnicas estudiadas son los métodos AiBi, relación de cohortes de Duchesne y correlación de razones, usadas para la comparación con los resultados del Censo 2000 y con el Recuento de 2007. Los resultados comparativos con el Censo 2000 indican que, en promedio, las estimaciones y proyecciones provenientes de la aplicación de los tres métodos presentan un nivel de precisión dentro de un margen aceptable, pero los errores varían de -21,4 por ciento a 24,1 por ciento y las proyecciones tienden a ser subestimadas. La comparación de los resultados con el Recuento de 2007 se mostró menos exacta. Por los motivos descritos en este trabajo, el método de correlación de razones, que utiliza variables sintomáticas, mostró mejores resultados que el resto, dentro del conjunto de métodos evaluados para los municipios de Río de Janeiro.


Assuntos
Censos , Previsões Demográficas , Previsões Demográficas/métodos , Brasil , Características de Residência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA