Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 27(3): 685-696, Dezembro 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252794

RESUMO

Estamos vivenciando na contemporaneidade a manifestação de uma vasta gama de apresentações da sexualidade, compondo metaforicamente as cores de um arco-íris, como o que é representado nas bandeiras e imagens do movimento LGBTQ+. Muitas dessas configurações sexuais atuais não são novas e estiveram sempre presentes na história da humanidade. Entretanto, tornaram-se novas em sua visibilidade e em suas reivindicações de respeito, compreensão e acolhimento. Por outro lado, as sexualidades, que se mostram tão fluidas e cambiantes, parecem ser de aparição mais contemporânea. O autor propõe-se a questionar porque ocorre uma resistência tão violenta contra as manifestações das diversidades de gênero e de orientação sexual na atualidade. Busca compreender essas resistências nas instituições psicanalíticas e também dentro de nós mesmos. Inicia com a nova visão biomédica e da saúde mental que despatologiza a diversidade sexual. Considera a diferença entre as gerações como um dos fatores envolvidos na resistência às novas apresentações da sexualidade. Salienta a nossa tendência a generalizar e a pensar de maneira binária e não complexa, levando a uma insistência na binaridade sexual. Finalmente, discute a resistência presente nas teorias psicanalíticas que tendem a normatizar a sexualidade, considerando que tanto os analistas como as instituições psicanalíticas persistem ambivalentes em relação a normatizar a sexualidade em oposição a uma visão mais singular e específica de cada pessoa (AU)


In our present-times we have been experiencing sexuality been manifested in a wide range of presentations, metaphorically representing the colors of a rainbow, as in the banners and images of the LGBTQ+ movement. Many of these current sexual configurations are not new and have always been present in human history. However, they have become new regarding visibility and in their urge for respect, understanding, and acceptance. On the other hand, sexualities, which present themselves so fluid and changeable, seem to be more contemporary in appearing. The author intended to question why there is such a violent resistance against the manifestations of gender and sexual orientation diversity in our days. He seeks to understand these resistances inside psychoanalytic institutions as well as inside ourselves. He begins with the new biomedical and mental health vision that depathologizes sexual diversity. The author considers the difference between generations as one of the factors involved in the resistance to the new presentations of sexuality. He highlights our trend towards generalization and thinking in a binary instead of complex way, leading to an insistence on sexual binarity. Finally, discusses the resistance present in psychoanalytic theories that tend to systematize sexuality, considering that both analysts and psychoanalytic institutions persist ambivalent in relation to systematizing sexuality as opposed to a more particular and specific sight over each person (AU)


Actualmente estamos viviendo la manifestación de una amplia gama de presentaciones de la sexualidad, componiendo metafóricamente los colores de un arco iris, como lo que se representa en las banderas e imágenes del movimiento LGBTQ+. Muchas de estas configuraciones sexuales actuales no son nuevas y siempre han estado presentes en la historia de la humanidad. Sin embargo, se han vuelto nuevas en su visibilidad y en sus reivindicaciones de respeto, comprensión y aceptación. Por otro lado, las sexualidades, que se muestran tan fluidas y cambiantes, parecen de emergencia más contemporánea. El autor se propone cuestionar por qué existe una resistencia tan violenta contra las manifestaciones de diversidad de género y orientación sexual en la actualidad. Busca comprender estas resistencias en las instituciones psicoanalíticas y también dentro de nosotros mismos. Empieza con la nueva visión biomédica y de salud mental que despatologiza la diversidad sexual. Considera la diferencia entre generaciones como uno de los factores involucrados en la resistencia a las nuevas presentaciones de la sexualidad. Destaca nuestra tendencia a generalizar y pensar de forma binaria y no compleja, lo que lleva a una insistencia en la binariedad sexual. Finalmente, discute la resistencia presente en las teorías psicoanalíticas que tienden a normalizar la sexualidad, considerando que tanto los analistas como las instituciones psicoanalíticas persisten ambivalentes en relación a normalizar la sexualidad en oposición a una visión más singular y específica de cada persona (AU)


Assuntos
Comportamento Sexual , Diversidade de Gênero , Identidade de Gênero , Teoria Psicanalítica , Saúde Mental , Sexualidade , Compreensão , Acolhimento
2.
Rev. bras. psicanál ; 54(4): 177-192, out.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288954

RESUMO

RESUMO O autor aborda o feminino como substantivo neutro, correspondendo ao estádio da vida mental do recém-nascido. Conceitua os termos feminino, feminina, feminilidade, mulher e mãe com especificidades diferenciadas, elaborando conceito próprio em torno do que denominou enigma da vagina. Segundo a observação, a aquisição cognitiva proporcionada pelo meio empático-cuidador moldaria a mente da menina em uma fonte imaginativa de crenças oriundas do enigma da vagina em teorias próprias. Também repensa o complexo de castração da menina.


ABSTRACT The author approaches the feminine as a neutral noun, corresponding to the stage of the newborn's mental life. He conceptualizes the terms feminine, femininity, woman and mother with different specificities. He elaborates his own concept around what he called the enigma of the vagina. Cognitive acquisition provided by the empathic-caregiver, would mold the girl's mind into an imaginative source of beliefs arising from the enigma of the vagina in her own theories. The girl's castration complex is rethought.


RESUMEN El autor desarrolla el femenino como un sustantivo neutral, correspondiente a la etapa de la vida mental del recién nacido. Conceptualiza los términos femenino, femenina, feminidad, mujer y madre con diferentes especificidades. Elabora su propio concepto en torno a lo que llamó el enigma de la vagina. La adquisición cognitiva proporcionada por el cuidador empático moldearía la mente de la niña en una fuente imaginativa de creencias que surgen del enigma de la vagina en sus propias teorías. El complejo de castración de la niña repensado.


RÉSUMÉ L'auteur aborde le féminin comme un nom neutre, correspondant au stade de la vie mentale du nouveau-né. Il conceptualise les mots : féminin, féminité, femme et mère, à partir de spécificités différentes, en élaborant son propre concept autour de ce qu'il a appelé l'énigme du vagin. L'acquisition cognitive, fournie par l'empathie du soignant, ferait de l'esprit de la jeune fille une source imaginative de croyances issue de l'énigme du vagin dans ses propres théories. Le complexe de castration de la jeune fille est aussi repensé.

3.
Rev. bras. psicanál ; 52(4): 141-152, out.-dez. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288778

RESUMO

Os autores consideram o caráter inovador dos complexos de Édipo e de castração, conceitos que romperam com a hegemonia da sexualidade genital, propondo a bissexualidade psíquica, a psicossexualidade. Lançam seu olhar sobre a atualidade, tempo de múltiplas sexualidades, que muitas vezes propõem uma ruptura com a história do sujeito e negam a castração. Questionam-se: uma história sem história? Um tempo sem tempo, em que o velho Édipo de Freud de profano passou a profanado? Vivemos uma época de um Édipo intimidado? Estamos, os psicanalistas, intimidados diante desse desafio cultural? À luz dessas ideias, os autores debatem uma reportagem sobre uma família que propõe criar os filhos com gênero neutro. Como sustentar as vicissitudes dos complexos de Édipo e de castração como estruturantes da sexualidade infantil e do anímico? Como relacionar a bissexualidade com vicissitudes dessa tragédia do destino na contemporaneidade?


The authors reflect on the innovative nature of both Oedipus and castration complexes. Concepts that broke with the hegemony of genital sexuality by proposing the psychic bisexuality, the psychosexuality. The authors look at the current time, a time of multiple sexualities which often propose a rupture with the subject's history and deny the castration. The authors ask: is it a history without history? Is it a time without time, when the old Freud's Oedipus has changed from profane to desecrated? Are we living in a time of an intimidated Oedipus? Do we, psychoanalysts, also feel intimidated when facing this cultural challenge? In the light of these ideas, the authors discuss a tv report about a family who proposes to raise their children gender neutral. How to support the vicissitudes of both Oedipus and castration complexes as what gives structure to infantile sexuality and the soul? What is happening to the identification process? How to relate bisexuality to the vicissitudes of this tragedy of fate in contemporaneity?


Los autores consideran el carácter innovador de los Complejos de Edipo y de Castración. Conceptos que rompieron con la hegemonía de la sexualidad genital, proponiendo la bisexualidad psíquica, la psicosexualidad. Lanzan una mirada sobre la actualidad, tiempo de sexualidades múltiples, que muchas veces proponen una ruptura con la histórica del sujeto, y niegan la castración. Cuestionan: ¿Una historia sin historia? ¿Un tiempo sin tiempo, en el que el viejo Edipo de Freud de profano pasó a profanado? ¿Vivimos una época de un Edipo intimidado? ¿Estamos, los psicoanalistas, intimidados ante ese desafío cultural? Debaten, con base en esas ideas, un reportaje sobre una familia que propone crear sus hijos con género neutro. ¿Cómo sostener las vicisitudes de los complejos de Edipo y de castración como estructurantes de la sexualidad infantil y del anímico? ¿Estaría declinando el proceso de identificación? ¿Cómo relacionar la bisexualidad con las vicisitudes de esa tragedia del destino en la contemporaneidad?


Les auteurs considèrent l'aspect innovant des complexes d'OEdipe et de castration. Des concepts qui ont rompu avec l'hégémonie de la sexualité génitale, en proposant la bisexualité psychique, la psychosexualité. Ils jettent son regard sur l'actualité, temps de sexualités multiples qui proposent très souvent une rupture avec l'histoire du sujet et qui nient la castration. Ils questionnent : une histoire sans histoire ? Un temps sans temps, dans lequel le vieil OEdipe de Freud est-il passé de profane à profané ? Vivons-nous une époque d'un OEdipe intimidé? Sommes-nous, les psychanalystes, intimidés en face de ce défi culturel ? Ils discutent, à la lumière de ces idées, un reportage à propos d'une famille qui a l'intention d'élever ses enfants au genre neutre. Comment soutenir les vicissitudes des complexes d'OEdipe et de castration en tant que structurants de la sexualité infantile et de la psyché? Comment rapporter la bissexualité aux vicissitudes de cette tragédie du destin dans la contemporanéité?

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA