Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. baiana saúde pública ; 47(1): 210-226, 20230619.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1438358

RESUMO

A vacina constitui um dos principais métodos de prevenção contra doenças. Em 1973, o Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações a fim de promover a imunização gratuita para a população, o que mais tarde tornou o país em referência mundial em vacinação. No entanto, a recusa vacinal ainda é um grande problema de saúde pública, sendo o movimento antivacina um dos destaques dessa realidade. Dessa forma, o objetivo deste artigo é avaliar como o movimento antivacina impacta na saúde pública no Brasil através da diminuição da cobertura vacinal. Trata-se de uma pesquisa de metodologia mista, com uma primeira etapa qualitativa, composta de uma revisão integrativa nas plataformas PubMed, LILACS e SciELO, no período de 2010 a 2020, e uma pesquisa documental em portais de movimentos antivacina; e uma segunda etapa quantitativa, em que foi realizado um estudo epidemiológico do tipo ecológico, com consulta nas bases eletrônicas do Datasus e no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), no período de 2010 a 2022. No período investigado, apenas em 2015 o Brasil alcançou a meta preconizada de cobertura vacinal, diferentemente dos anos seguintes, que apresentaram oscilações preocupantes. As publicações apresentam argumentos utilizados pelos grupos antivacina, evidenciados entre 2015 e 2019, período em que os dados de cobertura vacinal oscilaram. Assim, conclui-se que a ascensão do movimento antivacina é um dos fatores que influenciaram na queda da vacinação no Brasil, a exemplo do sarampo e da febre amarela.


The vaccine is one of the main methods of preventing diseases. Since 1973, Brazil created the National Immunization Program to ensure free immunization to the population, which later made the country a world reference in vaccination. However, vaccine refusal is still a great public health issue, and the anti-vaccine movement stand out in this reality. Thus, the purpose of this article is to evaluate how the anti-vaccine movement affects public health in Brazil with vaccination coverage reduction. This is a mixed methodology study, with first a qualitative step, composed of an integrative review in the platforms PubMed, LILACS, and SciELO, in the period from 2010 to 2020,and a documental research in portals of anti-vaccination movements; and a second quantitative step, where an epidemiological study of the ecological type was carried out, with consultation in the electronic databases of DATASUS and in the Information System of the National Immunization Program (SI-PNI) in the period of 2010 to 2022. In the investigative period, only in 2015 Brazil managed to reach the recommended vaccination coverage goal, unlike in the following years, which showed worrying fluctuations. The publications summarize arguments used by the anti-vaccination groups, evidenced between 2015 and 2019, a period in which the vaccination coverage data fluctuated. Therefore, it is clear that the rise of the anti-vaccination movement is a factor that influenced the drop in vaccination numbers in Brazil, with yellow fever and measles as examples.


La vacuna es uno de los principales métodos de prevención de enfermedades. En 1973, Brasil creó el Programa Nacional de Inmunización con el fin de promover la inmunización gratuita para la población, lo que luego convirtió al país en un referente mundial en vacunación. Sin embargo, la negativa de la vacuna sigue siendo un problema importante en la salud pública, y el movimiento antivacunas es uno de los aspectos más destacados de esta realidad. Así, el objetivo de este artículo es evaluar cómo el movimiento antivacunas impacta en la salud pública en Brasil mediante la disminución de la cobertura de vacunación. Se trata de un estudio epidemiológico mixto, con una primera etapa cualitativa, consistente en una revisión integradora en las plataformas PubMed, Lilacs y SciELO, en el período de 2010 a 2020, y una investigación documental en portales de movimientos antivacunas; y una segunda etapa cuantitativa, en la que se realizó un estudio epidemiológico de tipo ecológico, con consulta en las bases de datos electrónicas de DATASUS y en el Sistema de Información del Programa Nacional de Inmunización (SI-PNI), en el período de 2010 a 2022. Entre eses años, solo el año 2015 logró alcanzar la meta recomendada, a diferencia de los años siguientes, que mostraron fluctuaciones preocupantes en la cobertura de vacunación. Las publicaciones mostraron los argumentos utilizados por los grupos antivacina, evidenciados entre 2015 y 2019, período en que los datos de cobertura de la vacuna fluctuaron. Así, se concluye que la asunción del movimiento antivacunación es uno de los factores que influye en la caída de la vacunación en Brasil, como en el sarampión y la fiebre amarilla.


Assuntos
Humanos , Cobertura Vacinal/estatística & dados numéricos
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(6): 574-581, Nov.-Dec. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976015

RESUMO

Abstract Objective: Opposition to vaccines is not a new event, and appeared soon after the introduction of the smallpox vaccine in the late 18th century. The purpose of this review is to educate healthcare professionals about vaccine hesitancy and refusal, its causes and consequences, and make suggestions to address this challenge. Source of data: A comprehensive and non-systematic search was carried out in the PubMed, LILACS, and ScieLo databases from 1980 to the present day, using the terms "vaccine refusal," "vaccine hesitancy," and "vaccine confidence." The publications considered as the most relevant by the author were critically selected. Synthesis of data: The beliefs and arguments of the anti-vaccine movements have remained unchanged in the past two centuries, but new social media has facilitated the dissemination of information against vaccines. Studies on the subject have intensified after 2010, but the author did not retrieve any published studies to quantify this behavior in Brazil. The nomenclature on the subject (vaccine hesitancy) was standardized by the World Health Organization in 2012. Discussions have been carried out on the possible causes of vaccine hesitancy and refusal, as well as on the behavior of families and health professionals. Proposals for interventions to decrease public doubts, clarify myths, and improve confidence in vaccines have been made. Guides for the health care professional to face the problem are emerging. Conclusions: The healthcare professional is a key element to transmit information, resolve doubts and increase confidence in vaccines. They must be prepared to face this new challenge.


Resumo Objetivo: Oposição às vacinas não é evento novo e surgiu logo após a introdução da vacina contra varíola no fim do século XVIII. O objetivo desta revisão é esclarecer os profissionais de saúde sobre hesitação e recusa vacinal, suas causas e consequências e fazer sugestões para enfrentar esse desafio. Fonte dos dados: Foi feita busca abrangente e não sistemática nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo desde 1980 até o presente, com os termos "recusa vacinal", "hesitação vacinal" e "confiança nas vacinas". Foram selecionadas de forma crítica as publicações avaliadas como mais relevantes pela autora. Síntese dos dados: As crenças e os argumentos dos movimentos antivacinas mantiveram-se inalterados nos dois últimos séculos, mas as novas mídias sociais facilitaram a disseminação das informações contra as vacinas. Os estudos sobre o assunto se intensificaram depois de 2010, mas não foram identificados estudos publicados que permitam quantificar esse comportamento no Brasil. A nomenclatura sobre o tema (hesitação vacinal) foi uniformizada pela Organização Mundial de Saúde em 2012. Pesquisas têm sido feitas sobre as possíveis causas da hesitação e recusa vacinal, e também sobre o comportamento das famílias e dos profissionais da saúde. Propostas de intervenções para diminuir as dúvidas da população, esclarecer mitos e melhorar a confiança nas vacinas têm sido feitas. Guias para o profissional de saúde enfrentar o problema estão surgindo. Conclusões: O profissional de saúde é elemento fundamental para transmitir informações, combater as dúvidas e fortalecer a confiança nas vacinas. Eles devem se preparar para enfrentar esse novo desafio.


Assuntos
Humanos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Recusa de Vacinação/tendências , Brasil , Vacinas/uso terapêutico , Vacinação/tendências , Pessoal de Saúde/educação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA