Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Pensando fam ; 22(1): 3-17, jan.-jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-955228

RESUMO

Este artigo tem como objetivo refletir acerca do processo de produção de sentidos sobre a mudança em terapia familiar na perspectiva da responsabilidade relacional. Utilizando o método da poética social, buscou-se identificar momentos marcantes do processo terapêutico de uma família que enfrentava o grave adoecimento de um de seus membros. Esses momentos compreenderam: (a) O agir no adoecimento; (b) Coconstruindo o cuidado; e (c) O cuidado com a vida. A análise desses momentos permitiu identificar como foi possível a promoção de inteligibilidades relacionais relativas a: (i) Outros internos; (ii) Relações conjuntas; (iii) Relações entre os grupos; e (iv) Processo sistêmico. Esse estudo apontou, assim, a viabilidade do uso e a inovação promovida pela perspectiva da responsabilidade relacional na clínica, gerando novas posições para familiares e terapeuta.(AU)


This paper aims to reflect on the process of producing meanings about change in family therapy from the perspective of relational responsibility. Using the method of social poetics. We sought to identify striking moments in the therapeutic process of family that faced the serious illness of one of its members. These moments comprised; (a) The course of illness, (b) Coconstructing care, and (c) Life care. This analysis of these moments allowed us to identify how it was possible to promote relational intelligibilities related to: (i) Other interns; (ii) Joint elations; (iii) Relationship between groups, and (iv) Systemic process. This study thus pointed to be viability of the used and the perspective of relational responsibility in the clinic generating new positions for family members and therapist.(AU)


Assuntos
Humanos , Conflito Familiar/psicologia , Terapia Familiar/métodos , Empatia , Relações Familiares/psicologia
2.
Saúde Soc ; 18(1): 29-41, jan.-mar. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511431

RESUMO

A participação social tem sido considerada uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que visa operacionalizar seus princípios garantindo uma assistência integral e democrática, gerando um maior comprometimento e corresponsabilidade pelo projeto de saúde. A Atenção Primária em Saúde (APS) tem sido um espaço privilegiado para tais práticas por estar localizada mais próxima à comunidade a se intervir. O presente artigo é uma pesquisa de cunho qualitativo desenvolvida no período de 2004 a 2006. O grupo estudado pertence a uma Unidade de Saúde da Família do interior do Estado de São Paulo. Utilizando-se do conceito de Responsabilidade Relacional do construcionismo social, o objetivo é apresentar uma análise deste grupo, dando visibilidade para os processos conversacionais entre trabalhadores de saúde e usuários, mostrando como certas posturas favorecem a construção do engajamento, do vínculo e da corresponsabilidade, produzindo um espaço mais participativo. As conversações grupais foram gravadas, transcritas e analisadas. Os recortes selecionados para esta análise apontam o grupo exercendo um elo entre a unidade de saúde e a comunidade, tornando-se um espaço de articulação e escuta dos dois lados. Desta forma, finalizamos apontando a importância das intervenções coletivas na APS como canal importante de comunicação entre profissionais de saúde e comunidade, valorizando a interação, o engajamento e o vínculo. Estes espaços de encontro podem favorecer posturas de Responsabilidade Relacional gerando novas formas de relacionamento e contribuindo, assim, para a produção da corresponsabilidade e da participação social.


Social participation has been considered one of the guidelines of the National Health System (SUS - Sistema Único de Saúde). SUS aims to operationalize its principles by ensuring integral and democratic assistance, thus generating greater commitment and co-responsibility for the health project. As it is located within the community of intervention, the Primary Health Care (APS - Atenção Primária em Saúde) has been an excellent space for such practices. This article is a qualitative research developed from 2004 to 2006. The studied group is part of a Family Health Care Unit (Unidade de Saúde da Família) located in the interior of the State of São Paulo. By using the social constructionist concept of Relational Responsibility, the objective is to present an analysis of this group, giving visibility to the conversational processes between health professionals and users. The study shows how certain postures can favor the construction of engagement, of bonds and of co-responsibility, producing a more participative space. The group's conversations were recorded, transcribed and analyzed. The excerpts selected for the present analysis show the group building a link between the health care unit and the community. It becomes a space where both sides can meet and listen to each other. Finally, we emphasize the relevance of collective interventions within the APS as an important space for communication between health professionals and the community, valuing interaction, engagement and the bond. These meeting spaces can favor a posture of relational responsibility, generating new types of relationship, therefore contributing to the production of co-responsibility and social participation.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde , Saúde da Família , Pessoal de Saúde , Participação da Comunidade , Participação Social
3.
Gerais ; 1(1): [8-19], jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-879668

RESUMO

A organização da saúde e suas práticas vêm se transformando ao longo do tempo articuladas aos movimentos sociais e científicos, adquirindo diferentes significados conforme a época. Mais contemporaneamente, o conceito de autonomia, entendido como princípio da liberdade de escolha, tem sido privilegiado neste contexto. Trata-se de um artigo de revisão e estudo crítico da literatura, problematizando o caráter individualista deste conceito e sua repercussão nas práticas de saúde. A Responsabilidade Relacional (RR) é apresentada como recurso mais consonante com as premissas do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente da Atenção Primária à Saúde (APS). A RR versa sobre o processo de se relacionar, propondo uma definição mais dialógica das práticas de saúde. Assim, favorece a aproximação e vínculo entre os atores sociais envolvidos, gerando caminhos para o comprometimento e co-responsabilização. Há possibilidade de uma autonomia menos individualista e mais relacional e responsável.


Healthcare practices and their organization have changed along the years, in articulation with social and scientific movements, acquiring separate meanings throughout history. Nowadays, the concept of autonomy, understood as the principle of freedom of choice, has been privileged in this context. This study addresses the individualistic character and use of that concept in the healthcare context. Relational Responsibility (RR) is presented as a coherent resource to the premises of the Unified Health Care in Brazil, especially in Primary Health Care. RR concerns relational processes, taken within a dialogical approach toward healthcare practices, allowing practitioners to promote proximity and bonding among social actors involved, creating paths for compromise and co-responsibility. Hence the possibility of a less individualistic and more relational and responsible concept of autonomy.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA