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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(12): 688-696, Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057888

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the association between early-onset fetal growth restriction (FGR), late-onset FGR, small for gestational age (SGA) and adequate for gestational age (AGA) fetuses and adverse perinatal outcomes. Methods This was a retrospective longitudinal study in which 4 groups were evaluated: 1 - early-onset FGR (before 32 weeks) (n=20), 2 - late-onset FGR (at or after 32 weeks) (n=113), 3 - SGA (n=59), 4 - AGA (n=476). The Kaplan-Meier curve was used to compare the time from the diagnosis of FGR to birth. Logistic regression was used to determine the best predictors of adverse perinatal outcomes in fetuses with FGR and SGA. Results A longer timebetween the diagnosis and birthwas observed forAGAthan for late FGR fetuses (p<0.001). The model including the type of FGR and the gestational age at birth was significant in predicting the risk of hospitalization in the neonatal intensive care unit (ICU) (p<0.001). The model including only the type of FGR predicted the risk of needing neonatal resuscitation (p<0.001), of respiratory distress (p<0.001), and of birth at<32, 34, and 37 weeks of gestation, respectively (p<0.001). Conclusion Fetal growth restriction and SGA were associated with adverse perinatal outcomes. The type of FGR at the moment of diagnosis was an independent variable to predict respiratory distress and the need for neonatal resuscitation. The model including both the type of FGR and the gestational age at birth predicted the risk of needing neonatal ICU hospitalization.


Resumo Objetivo Avaliar o efeito da restrição de crescimento fetal (RCF) precoce, RCF tardio, fetos pequenos constitucionais para idade gestacional (PIG) e fetos adequados para idade gestacional (AIG) sobre resultados adversos perinatais. Métodos Estudo longitudinal e retrospectivo, no qual foram avaliados quatro grupos: 1 - RCF precoce (< 32 semanas) (n=20), 2 - RCF tardio ( 32 semanas) (n=113), 3 - PIG (n=59), 4 - AIG (n=476). A curva de Kaplan-Meier foi utilizada para comparar o tempo entre o diagnóstico da RCF e o parto. Regressão logística foi utilizada para determinação dosmelhores previsores de resultados perinatais adversos entre os fetos com RCF e PIG. Resultados Os fetos AIGs apresentaram maior tempo entre o diagnóstico e parto, enquanto fetos RCF tardio apresentaram menor tempo (p<0,001). O modelo contendo tanto os tipos de RCF quanto a idade gestacional no momento do parto foi significativo em predizer o risco de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (p<0,001). O modelo incluindo apenas o tipo de FGR prediz o risco de ressuscitação neonatal (p<0,001), de desconforto respiratório (p<0,001) e de nascimento<32, 34 e 37 semanas de gestação, respectivamente (p<0,001). Conclusão Os desvios do crescimento, RCF e PIG, foram associados a resultados perinatais adversos. O tipo de RCF no momento do diagnóstico foi variável independente para predizer necessidade de reanimação neonatal e desconforto respiratório. O modelo que incluiu o tipo de FGR e idade gestacional no nascimento prediz o risco de necessitar de internação em UTI neonatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Idade Gestacional , Retardo do Crescimento Fetal , Prognóstico , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/diagnóstico , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/terapia , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Ultrassonografia Pré-Natal , Cuidados Críticos
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(7): 454-462, July 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020601

RESUMO

Abstract Fetal growth restriction (FGR) diagnosis is often made by fetal biometric ultrasound measurements orDoppler evaluation, but most babies are only diagnosed after birth, using the birth weight as a proxy for intrauterine development. The higher risks of neurodevelopmental delay, metabolic syndrome, and cardiovascular illness associated with FGR impose a shift on the focus during pregnancy. New methodological approaches, like metabolomics, can provide novel biomarkers for intrauterine fetal development. Recent evidence on metabolites involved with fetal growth and weight show a consistent role played by lipids (especially fatty acids), amino acids, vitamin D and folic acid. Fetal energy source andmetabolism, structural functions, and nervous system functioning need further evaluations in different populations. In the near future, the establishment of a core set of outcomes for FGR studies may improve the identification of the role of each metabolite in its development. Thus, we will concretely progress with the perspective of a translational capacity of metabolomics for this condition.


Resumo O diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF) é frequentemente feito por medidas biométricas ultrassonográficas ou por avaliação pela Dopplervelocimetria, mas, na maioria dos casos, o diagnóstico é apenas pós-natal, usando o peso ao nascimento como um marcador para o desenvolvimento intrauterino. Riscos maiores de atraso do neurodesenvolvimento, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares associadas com a RCF impõem uma mudança no foco durante a gestação. Novas abordagens metodológicas, como a metabolômica, podem fornecer novos biomarcadores para o desenvolvimento fetal intrauterino. As evidências recentes sobre os metabolitos envolvidos com o crescimento e peso fetalmostram um papel consistente desempenhado pelos lipídios (especialmente os ácidos graxos), aminoácidos, vitamina


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/crescimento & desenvolvimento , Ultrassonografia Pré-Natal , Metabolômica , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico por imagem
3.
Femina ; 46(6): 352-359, 20181231. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050691

RESUMO

A Restrição de Crescimento Fetal (RCF) é definida como uma incapacidade do feto em alcançar seu potencial de crescimento, afeta 5-10% das gestações e está associada à alta morbimortalidade fetal e neonatal, principalmente a danos neurológicos. O objetivo dessa revisão foi levantar os estudos sobre a alteração cerebral nos fetos com RCF que possam estar relacionados aos danos neurológicos pós-natais já estabelecidos. Nesses fetos, há um crescimento desigual das estruturas cerebrais e reconhece-se que, na dependência de hipoxemia crônica e privação de nutrientes provocados pela insuficiência placentária, o feto tende a preferenciar o fluxo sanguíneo para o cérebro em detrimento de outros órgãos. Os resultados dessa revisão sugerem que o efeito protetor do aumento da perfusão sanguínea cerebral é diferente em cada estágio de deterioração fetal, propondo uma ordem hierárquica na proteção das diferentes funções/áreas cerebrais, e quanto mais severo esse acometimento, maiores mudanças estruturais cerebrais o feto apresentará.(AU)


Fetal growth restriction is defined as an inability of the fetus to reach its growth potential, affects 5-10% of pregnancies and is associated with high fetal and neonatal morbidity and mortality, mainly neurological damage. The aim of this review was to investigate brain alterations in fetus with fetal growth restriction that may be related to the already established postnatal neurological damage. In these fetus there is an uneven growth of the brain structures and it is recognized that in dependence on chronic hypoxemia and nutrient deprivation caused by placental insufficiency, the fetus tends to prefer the blood flow to the brain in detriment of other organs. The results of this review suggest that the protective effect of increased cerebral blood perfusion is different at each stage of fetal deterioration, proposing a hierarchical order in the protection of the different brain functions / areas and more severe this involvement, bigger structural changes the fetus will present.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Circulação Cerebrovascular , Retardo do Crescimento Fetal , Insuficiência Placentária , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Bases de Dados Bibliográficas , Ultrassonografia Pré-Natal , Desenvolvimento Fetal , Cérebro/fisiologia
4.
Femina ; 45(3): 178-184, set. 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050720

RESUMO

Introdução: O uso da ultrassonografia tem sido importante no âmbito da obstetrícia e a introdução da Dopplervelocimetria angariou vantagens no auxílio da avaliação da vitalidade fetal. O uso do Doppler da artéria umbilical tem apresentado melhores resultados perinatais, especialmente em fetos com RCF (restrição de crescimento fetal). A vigilância fetal em casos de RCF é indispensável na determinação do momento ideal para a interrupção da gestação, a fim de se minimizar o risco tanto de uma interrupção excessivamente prematura quanto o de um óbito fetal potencialmente evitável. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura, a fim de avaliar o melhor momento da interrupção da gestação em fetos com RCF com Doppler da artéria umbilical alterado. Metodologia: Foi utilizada como fonte de pesquisa a base de dados eletrônica PubMed/Medline. Foram incluídos estudos randomizados que avaliaram especificamente o Doppler da artéria umbilical como método diagnóstico na decisão quanto ao momento da interrupção da gestação em situações de RCF. Foram localizados 89 resultados com a estratégia de busca, dentre os quais 22 foram considerados potencialmente elegíveis e revisados integralmente, e apenas 2 foram definitivamente elegíveis, ambos referentes a um único estudo. Resultados: Os dois artigos selecionados são estudos clínicos multicêntricos randomizados controlados, sendo que um revela os resultados a curto prazo, com 548 gestantes entre 24 e 36 semanas de gestação, e o outro, os resultados após 2 anos de acompanhamento, com 588 crianças que desenvolveram RCF durante a gestação. Os desfechos avaliados em ambos os estudos (óbito fetal ou neonatal e comprometimento neurológico no longo prazo) não foram significativamente diferentes entre grupos em que, após o diagnóstico de diástole umbilical comprometida, se realizou a interrupção precoce após corticoterapia versus vigilância com interrupção mais tardia, mediante piora no padrão do Doppler umbilical. Conclusão: Não é possível utilizar apenas o Doppler da artéria umbilical para indicar a interrupção da gestação em fetos com RCF, devendo-se associar outros métodos para a avaliação da vitalidade fetal. Mais ensaios clínicos randomizados são necessários para elucidar esta questão.(AU)


Introduction: The use of ultrassonography has been an important development in the field of obstetrics, and the introduction of Doppler assessment has gathered many advantages in the evaluation of fetal well-being. Umbilical artery Doppler has demonstrated the best perinatal results, especially in fetal growth restriction (FGR). Fetal surveillance, in these scenarios, is invaluable in determining the ideal moment for delivery, avoiding both an excessively and unnecessarily premature interruption, and a preventable intrauterine fetal demise due to an inappropriately delayed delivery. Objective: To perform a review of the literature, with the objective to evaluate the best moment of interruption of gestation in fetuses with FGR and an abnormal umbilical artery Doppler. Methodology: Electronic database PubMed/ MEDLINE was used to search and locate the studies. Randomized trials which specifically studied umbilical artery Doppler as a decision-making diagnostic study among fetuses with growth restriction were considered for inclusion in this review. There were 89 results retrieved with the search strategy, among which 22 were selected as potentially eligible, and only 2 were definitely included (both from a single study). Results: Both included papers are multicentric randomized controlled trials, the first reporting short term outcomes of 548 pregnancies between 24 and 36 weeks, and the second one reporting long-term outcomes of 588 children who had FGR, after two years of follow-up. Both short term outcomes (fetal or neonatal death) and long-term outcomes (death or disability) were not significantly different when, after diagnosing compromised umbilical end diastolic flow, immediate delivery was compared with expectant management and delayed delivery after worsening of the umbilical Doppler pattern. Conclusion: It is not possible to use only umbilical artery Doppler to decide whether to deliver a FGR or not, and that other fetal assessment methods should be associated. More randomized trials are needed to definitely answer this question.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem , Ultrassonografia Doppler , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico por imagem , Complicações na Gravidez/diagnóstico por imagem , Cuidado Pré-Natal/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Bases de Dados Bibliográficas , Aborto Legal , Sofrimento Fetal
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 687-690, Oct. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829523

RESUMO

Summary Introduction: Fetal thrombotic vasculopathy is a recently described placental alteration with varying degrees of involvement and often associated with adverse perinatal outcomes. The diagnosis is made histologically and therefore is postnatal, which makes it a challenge in clinical practice. Method: Case report and review of literature on the subject. Results: The present case refers to a pregnant woman presenting fetal growth restriction, with poor obstetrical past, and sent late to our service. Even with weekly assessments of fetal vitality (fetal biophysical profile and Doppler velocimetry) and prenatal care, the patient progressed with fetal death at 36 weeks and 1 day. There was no association with inherited and acquired thrombophilia. Pathological examination of the placenta revealed fetal thrombotic vasculopathy. Conclusion: The fetal thrombotic vasculopathy may be associated with adverse perinatal outcomes including fetal death, but much remains to be studied regarding its pathogenesis. Diagnosis during pregnancy is not possible and there is still no proven treatment for this condition. Future studies are needed so that strategies can be developed to minimize the impact of fetal thrombotic vasculopathy.


Resumo Introdução: a vasculopatia trombótica fetal é uma alteração placentária recentemente descrita, com espectro variado de acometimento e, muitas vezes, associada a resultado perinatal adverso. Trata-se de diagnóstico histopatológico e, portanto, pós-natal, o que a torna um desafio para a prática clínica. Método: apresentação de um relato de caso e revisão da literatura. Resultados: o caso apresentado é de uma gestante com restrição do crescimento fetal, encaminhada tardiamente ao serviço, com histórico obstétrico ruim. Apesar da avaliação semanal da vitalidade fetal (perfil biofísico fetal e dopplervelocimetria) e dos cuidados pré-natais, o caso evoluiu a óbito fetal com 36 semanas e 1 dia. Não houve associação com trombofilias hereditárias e adquiridas. O anatomopatológico da placenta revelou vasculopatia trombótica fetal. Conclusão: sabe-se que a vasculopatia trombótica fetal pode estar associada a resultado perinatal adverso, incluindo óbito fetal. Ainda há muito a ser estudado acerca de sua etiopatogenia. Não é possível o diagnóstico durante a gestação e não existe ainda qualquer tratamento comprovado para essa condição. Estudos futuros são necessários para que estratégias que minimizem o impacto da vasculopatia trombótica fetal sejam desenvolvidas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Doenças Placentárias/patologia , Trombose/patologia , Placenta/irrigação sanguínea , Placenta/patologia , Idade Gestacional , Retardo do Crescimento Fetal/patologia , Morte Perinatal
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(6): 291-296, 06/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752529

RESUMO

A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.


Beta thalassemia major is a rare hereditary blood disease in which impaired synthesis of beta globin chains causes severe anemia. Medical treatment consists of chronic blood transfusions and iron chelation. We describe two cases of adolescents with beta thalassemia major with unplanned pregnancies and late onset of prenatal care. One had worsening of anemia with increased transfusional requirement, fetal growth restriction, and placental senescence. The other was also diagnosed with hypothyroidism and low maternal weight, and was admitted twice during pregnancy due to dengue shock syndrome and influenza H1N1-associated respiratory infection. She also developed fetal growth restriction and underwent vaginal delivery at term complicated by uterine hypotonia. Both patients required blood transfusions after birth and chose medroxyprogesterone as a contraceptive method afterwards. This report highlights the importance of medical advice on contraceptive methods for these women and the role of a specialized prenatal follow-up in association with a hematologist.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Talassemia beta , Complicações Hematológicas na Gravidez , Talassemia beta/diagnóstico , Talassemia beta/terapia , Complicações Hematológicas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Hematológicas na Gravidez/terapia
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