RESUMO
O presente estudo é uma análise bibliográfica cujos objetivos foram: verificar a frequência de reutilização de seringas e agulhas descartáveis para aplicação de insulina pelos pacientes com diabetes; conhecer suas estratégias para reaproveitar esse material descartável; identificar as complicações nos locais de aplicação de insulina e as alterações físicas e biológicas dessas seringas e agulhas; conhecer as recomendações dos autores das pesquisas. Analisaram-se 14 pesquisas experimentais e 7 descritivas, nacionais e internacionais de 1978 até 2003. Em 42,9 por cento dos estudos, a frequência de reutilização foi de 4 a 7 vezes consecutivas; em 51,43 por cento e 76,9 por cento as agulhas e seringas respectivamente foram guardadas somente num recipiente dentro ou fora da geladeira; em 31, 81 por cento não houve complicações nos locais de aplicação, entretanto a hipertrofia e a dor apontaram 27,28 por cento; em 71,4 por cento das pesquisas revelaram agulhas rombudas e deformadas; 63,63 apontaram a presença de staphylococcus epidermidis e bacillus sp nas seringas e agulhas. A maioria dos autores recomenda reaproveitar o material descartável pelos usuários de insulina, embora muitos sugiram aprofundar os estudos.